4. Tradição
O povo da região galaico-portuguesa
sempre demonstrou um profundo
sentimentalismo;
Os temas mostram que as donzelas
cantavam no campo, na fonte, junto ao mar,
nos bailes, no caminho para as romarias;
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5. Tradição
As tradições das festas primaveris,
as danças, as peregrinações ou as
romarias estavam enraizadas na
alma popular;
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6. Tradição
• A demora na faina marítima, a
ausência dos namorados ao serviço
do Rei ou na guerra contra
muçulmanos, provocavam
saudades nas donzelas;
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7. Tradição
O amor puro ou a paixão
arrebatadora, as traições ou os
ciúmes, deram origem a uma
poesia marcadamente afectiva.
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8. Por deus, amigo, quem cuidaria
que vós nunca ouvéssedes poder
de tan longo tempo sem mi viver!
E dês oimais, par Santa Maria,
nunca molher deve, bem vos digo,
muit’a creer per juras d’amigo.
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9. Dissestes-mi, u vos de min quitastes:
«Log’aqui serei con vosco, senhor»,
e juraste-mi pólo meu amor,
e dês oimais, pois vos perjurastes,
nunca molher deve, bem vos digo,
muit’a creer per juras d’amigo.
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10. Jurastes-m’ enton muit’aficado
que logo logo, sem outro tardar,
vos queríades pêra mi tornar,
e dês oimais, ai meu perjurado,
nunca molher deve, bem vos digo,
muit’a creer per juras d’amigo.
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11. E assim farei eu, bem vos digo,
por quanto vós passastes comigo.
- D. Dinis –
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13. (...) Naquele momento os jograis aproximavam-se do
trono saudando os reis com uma vénia profunda. ... A
exibição ia começar. Os músicos recuaram para
deixar espaços para as bailarinas. ... Duas flautas,
uma viola de arco, uma harpa e vários pandeiros
encheram a sala de sons melodiosos. ... um rapaz
loiro dedilhava as cordas do saltério. ...
O sarau foi interrompido porque ia seguir-se o
banquete. O rei pôs-se de pé... ninguém se mexeu,
enquanto ele atravessou o aposento, seguido pela
rainha e pelos príncipes. (...)
in ‘Uma visita à corte do rei D. Dinis’
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16. A partir das iluminuras e miniaturas presentes nos
diversos documentos medievais conseguimos retirar
alguns dos instrumentos mais utilizados pelos
representantes da música durante o movimento
trovadoresco, são eles os jograis e os trovadores, este
último onde se integra D. Dinis.
O jogral era o poeta-cantor popular, homem ou mulher
que ganhava a vida precariamente a cantar e a tocar
enquanto que o trovador era o fidalgo artista da palavra e
dos sons.
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in ‘D. Dinis: actas dos encontros
2011/2012 sobre D. Dinis em Odivelas’ 16
20. Alçada, Isabel; Magalhães, Ana Maria – Uma viagem à Corte do rei D. Dinis – Lisboa:
Caminho
Camões, Luís Vaz de – 7ª ed. - Os Lusíadas – Porto: Porto Editora, [s.d.]
Correia, Raul – Quadros da História de Portugal: os Lusitanos ... Batalha do Salado.
[S.L.] : [s.n.], [1985]
‘D.Dinis’ in Jornal de Letras, Artes e Ideias, nº 1067, p.7-10
D. Dinis: Actas dos encontros sobre D.Dinis em Odivelas – Edições Colibri / Câmara
Municipal de Odivelas: Outubro 2011
Oliveira, Correa de; Machado, Saavedra – 2ªed. – Textos Portugueses Medievais: 3º ciclo
dos liceus – Coimbra: Coimbra Editora, 1967
Pereira, Nuno Moniz – A assistência em Portugal na Idade Média – [S.L.]: CTT, 2005
Programa oficial das festas da Rainha Santa 1958 [Tipografia Atlântida – Coimbra]
Revista ‘Pública’, 16 de Outubro 2011, p. 20-29
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