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3
Nasceu em 1901, no Estado da
Paraíba, e morreu em 1957 na cidade
do Rio de Janeiro.
   Viveu a maior parte de sua vida em
Recife, cidade onde se formou em
Direito.

                                   4
Exerceu, como funcionário do
Ministério da Fazenda, o cargo de fiscal
de bancos, em Maceió, onde conviveu
com Graciliano Ramos, Raquel de
Queirós e Jorge de Lima.

   Em 1935, fixou residência no Rio de
Janeiro e, em 1953, foi eleito membro
da Academia Brasileira de Letras.
                                      5
Características Estilistas do Autor

    O dia a dia e os costumes tanto de
Pernambuco quanto do Rio de Janeiro
eram evidentes em suas obras
literárias. Suas narrativas são, na
maioria, resultado de suas lembranças.
Sendo o MEMORIALISMO o aspecto
essencial de suas obras.
                                       6
- Menino de engenho (1932)
- Doidinho (1933)
- O Moleque Ricardo (1935)
- Usina (1936)
- Pureza (1937)
- Pedra bonita (1938)
- Riacho doce (1939)
- Fogo morto (1943)
                             7
Ele deu início ao conhecido
Ciclo da Cana-de-Açúcar com a
obra: Menino de Engenho.
Seguido pelas obras: Doidinho,
Banguê e Usina.

                                 8
“Meu avô me levava sempre em suas visitas de
corregedor às terras de seu engenho. Ia ver de
perto os seus moradores, dar uma visita de senhor
nos seus campos. O velho José Paulino gostava de
percorrer a sua propriedade, de andá-la canto por
canto, entrar pelas suas matas, olhar as suas
nascentes, saber das precisões de seu povo, dar os
seus gritos de chefe, ouvir queixas e implantar a
ordem. Andávamos muito nessas suas visitas de
patriarca.”

                                                9
No ano de 1943
publicou o livro Fogo
Morto, considerado a
sua obra-prima.
                        10
“Chegou a abolição e os negros do Santa Fé
se foram para os outros engenhos. Ficara
somente com seu Lula, o boleeiro Macário, que
tinha paixão pelo ofício. Até as negras da cozinha
ganharam o mundo. E o Santa Fé ficou com os
partidos no mato, com o negro Deodato sem
gosto para o eito, para a moagem que se
aproximava. Só a muito custo apareceram
trabalhadores para os serviços do campo.”
                                              11
Este notável escritor teve suas
obras traduzidas para diferentes
idiomas, entre eles, o russo.
    Antes de morrer, escreveu um
livro de memórias chamado:
Meus Verdes Anos, no qual narra
as mais variadas recordações
durante seu tempo de infância.

                                  12
"Não gosto de trabalhar, não fumo, durmo
com muitos sonos e já escrevi 11 romances.
Se chove, tenho saudades do sol; se faz
calor, tenho saudades da chuva. Temo os
poderes de Deus, e fui devoto de Nossa
Senhora da Conceição. Enfim, literato da
cabeça aos pés, amigo dos meus amigos e
capaz de tudo se me pisarem nos calos.
Perco então a cabeça e fico ridículo. Afinal
de contas, sou um homem como os outros e
Deus permita que assim continue."

                                         13
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  • 4. Nasceu em 1901, no Estado da Paraíba, e morreu em 1957 na cidade do Rio de Janeiro. Viveu a maior parte de sua vida em Recife, cidade onde se formou em Direito. 4
  • 5. Exerceu, como funcionário do Ministério da Fazenda, o cargo de fiscal de bancos, em Maceió, onde conviveu com Graciliano Ramos, Raquel de Queirós e Jorge de Lima. Em 1935, fixou residência no Rio de Janeiro e, em 1953, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. 5
  • 6. Características Estilistas do Autor O dia a dia e os costumes tanto de Pernambuco quanto do Rio de Janeiro eram evidentes em suas obras literárias. Suas narrativas são, na maioria, resultado de suas lembranças. Sendo o MEMORIALISMO o aspecto essencial de suas obras. 6
  • 7. - Menino de engenho (1932) - Doidinho (1933) - O Moleque Ricardo (1935) - Usina (1936) - Pureza (1937) - Pedra bonita (1938) - Riacho doce (1939) - Fogo morto (1943) 7
  • 8. Ele deu início ao conhecido Ciclo da Cana-de-Açúcar com a obra: Menino de Engenho. Seguido pelas obras: Doidinho, Banguê e Usina. 8
  • 9. “Meu avô me levava sempre em suas visitas de corregedor às terras de seu engenho. Ia ver de perto os seus moradores, dar uma visita de senhor nos seus campos. O velho José Paulino gostava de percorrer a sua propriedade, de andá-la canto por canto, entrar pelas suas matas, olhar as suas nascentes, saber das precisões de seu povo, dar os seus gritos de chefe, ouvir queixas e implantar a ordem. Andávamos muito nessas suas visitas de patriarca.” 9
  • 10. No ano de 1943 publicou o livro Fogo Morto, considerado a sua obra-prima. 10
  • 11. “Chegou a abolição e os negros do Santa Fé se foram para os outros engenhos. Ficara somente com seu Lula, o boleeiro Macário, que tinha paixão pelo ofício. Até as negras da cozinha ganharam o mundo. E o Santa Fé ficou com os partidos no mato, com o negro Deodato sem gosto para o eito, para a moagem que se aproximava. Só a muito custo apareceram trabalhadores para os serviços do campo.” 11
  • 12. Este notável escritor teve suas obras traduzidas para diferentes idiomas, entre eles, o russo. Antes de morrer, escreveu um livro de memórias chamado: Meus Verdes Anos, no qual narra as mais variadas recordações durante seu tempo de infância. 12
  • 13. "Não gosto de trabalhar, não fumo, durmo com muitos sonos e já escrevi 11 romances. Se chove, tenho saudades do sol; se faz calor, tenho saudades da chuva. Temo os poderes de Deus, e fui devoto de Nossa Senhora da Conceição. Enfim, literato da cabeça aos pés, amigo dos meus amigos e capaz de tudo se me pisarem nos calos. Perco então a cabeça e fico ridículo. Afinal de contas, sou um homem como os outros e Deus permita que assim continue." 13
  • 14. 14