2. Atenção!
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4. Ócio
Ócio,
Negócio
Estranho.
É menor,
Que o trabalho,
É maior que a força,
Pega no moço
Ou na moça,
Desde construir
Um avião,
Ou, de um lavar,
De louça.
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5. Destreza
Exige destreza,
Cuidar de amor,
Pavor de muitos,
Ânsia de outros,
Todo cuidado é pouco,
Um pouco de amor,
É muito,
Pra poeta,
Palhaço,
E louco.
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6. Ventilador
No ventilador,
Jogo ideias,
Refresca o corpo
Inteiro.
Tem cheiro de
Renovo,
Gosto de inovação,
Mas, no fim.
Toda ideia,
No ventilador,
Não é minha,
Nem vem a mim.
É pra todos,
E no calor que faz a mesmice,
Idiotice,
Querer
Segurar.
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8. Fala
Fala!
Ao som de tua voz,
A minha cala.
Ainda que não veja,
Os brilham,
Agora fala,
Já faltam versos nessa sala,
Peço-lhe:
Fala.
Nesta tua ação,
Coração dispara,
Cansei deste silêncio que me cerca,
Cercado de pessoas tão falantes,
Suplico em verso bem gritante,
Perdoe se estou sendo redundante,
Só mais nesse instante peço-lhe:
Fala.
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9. Sugestivo
Toda manhã,
Cai bem,
Não convém querer,
Tua queda.
Mas, sempre
Que ela vem,
Tornou-se,
Sugestivo;
Desejar toda manhã,
Um verso intuitivo.
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10. Devedores
Li na manhã passada,
Que a poesia,
É o trabalhar do belo.
Concordo plenamente,
Com o belo da poesia,
O trabalho fica com a gente.
Sem mérito,
Ou, pretérito,
O que fica é o perfeito,
No peito dos inventores.
Trabalho, trabalho
E trabalho...
E da poesia:
Somos devedores.
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11. Partículas
Um telescópio me disse:
Tenho inveja do microscópio,
Cada sentimento estranho.
Você vê planetas de tão longe, (respondi).
Já ele me disse:
O problema não é ver,
Planetas de tão longe,
O problema é saber,
Que não posso ficar tão perto.
Microscópio sim tem vida boa!
Vê o que está perto,
Mais, perto ainda.
Pensei comigo;
Se os poetas descobrissem,
As partículas das palavras,
Sim, falaríamos menos,
Mas, falaríamos mais.
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12. Ser simples
Fazer-se pequeno,
Na teimosia de mundo grande,
No adulto centrismo devorador.
Quem diria,
Que um dia,
Ser simples,
Não fosse tão simples,
Assim.
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13. Ventos
Dos lugares remotos,
Dos controles remotos,
Dos ventos do litoral,
Som de silêncio sem igual.
Poética de lugares,
De coisas,
De ventos,
Que o silêncio explica.
Sem que muito entenda,
Coisas passeiam pela sala,
Vento passeia por lugares,
E os olhos passeiam,
No silêncio.
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14. Amanheceu
Amanheceu,
Seu riso abriu o sol,
Sorriso multicultural,
Que dá sua luz entre os povos.
Provando,
Sua grandeza,
Presente nas coisas simples.
Provando,
Que não só amanheceu,
Mas, que tudo,
A manhã,
O dia,
O Sol,
É Seu!
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15. Fagulhas
Fagulhas,
Espalhadas no quintal,
Prova de uma fogueira recente.
Sinto,
Que sejam fagulhas,
De esperança,
Por melhoras.
Se oras,
Tal como eu,
No breu de existir,
Cabe acreditar,
Que o melhor virá,
Sim,
Há de vir!
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16. Ué web?!
Ué?
Quem inventou,
Essa tal de web?
Não sabia,
Que risos,
Compartilhados na sala,
Bate em qualquer bite!
Por melhor que seja,
O Site...
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17. Batida
Essa vida,
Internamente,
Agita-se tanto,
Que tanto tenho,
Tentado:
Internar a mente,
Que mistura,
Versos com contas a pagar,
E batidas assim,
Custam muito caro.
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18. “Indefecável”
É difícil digerir,
Certas coisas,
Como a avareza humana.
Seguram tudo,
Que o nada tem,
Atitude difícil de digerir,
Por ser “indefecável”.
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19. Enfermeira
Nasci apanhando,
Acho que por isso,
Urinei na enfermeira.
Uma das coisas,
Engraçadas que minha mãe me conta,
Só nasci mal criado,
Fui no fim criado bem,
Modéstia parte,
Até mijar na enfermeira,
Virou arte.
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20. Espera de gringo
Pouco sei dessas palavras gringas...
Disseram que seria bom,
Me brasilizei de mais,
Gosto do verde, amarelo e azul,
Mas, tudo bem Brasil,
I wait for you.
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21. Angustia
Quase um nó,
Na garganta,
No pescoço,
Não adianta,
É nó cego.
Angustia,
História triste,
Contada por gerações,
Cada nação prova.
Tanta canção reprova,
Poucos escapes,
Tem-se,
Quanto no riso de alguém,
Que apesar da dor:
Vivência esperança,
No riso de criança.
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22. Pistas
Pra ser feliz,
Deus deixa pistas,
Vista por todos,
Os cegos do centro,
Entro na cidade,
Frenética,
Estética imperfeita,
Vejo tal como os cegos,
Despeço-me,
Dispenso-me,
Se intenso,
Pistas vistas por;
Cegos.
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24. “tenho a impressão que os homens estão perdendo o dom de rir” (Charles
Chaplin).
Amor,
Com humor,
Melhor,
Na flor,
Seu odor,
Refaz,
A paz,
Aos homens,
Em busca,
Do dom de rir.
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25. Falta
Tinha
Um cara calvo,
Alvo de gozação,
De tanto ser “zuado”,
Sempre lhe faltou,
Cabelo,
Nunca lhe faltou palavrão.
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26. Ter escrito
Se escrever,
Desse dinheiro,
Seria rico,
Mas, não dá.
Já foi dito,
O que dá dinheiro,
É ter escrito.
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27. Qual rua
Em qual rua mora,
Agora já não sei,
Busquei em cada beco,
Nem eco me fez.
Não tem endereço,
Reconheço a pretensão,
De achar em milhões de ruas,
A casa do teu coração.
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28. Pulsação
É Feriado,
Segunda-feira,
Não sei o que ocorre em São Paulo,
Que tanto corre,
Tanto agita,
E é feriado,
Quero a pulsação,
Dessa cidade,
Para correr atrás de versos,
Diversidades,
De versos cidade:
Encher-se-á.
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29. Rascunhar de mim
Rascunho versos,
Descubro-me,
Cubro-me de novo,
E me acho,
Perdido em poesia,
Caçando letras,
Feliz,
No fim,
Penso ser isso:
O rascunhar de mim.
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30. Peixes
No fundo,
Do mar,
Há o céu dos peixes,
Onde eles,
Voam distante,
Da besteira humana.
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31. Pela janela dela
Entre muitos montes,
Vestidos de flores,
Vi a janela dela,
E ela vinha,
Amor à primeira vista,
Já há nela,
A melhor,
Janela.
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32. Sensação
A sensação
De ser ouvido,
Veste-me de alegria,
Não sei se outra,
Sensação assim havia,
Ouvidos
Atentos
Enquanto falo,
Revelam partículas
De ser feliz.
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33. Perca
Onde deixei
As palavras,
Que tanto amo?
Há pranto enquanto procuro,
Juro não me lembrar.
Talvez as deixassem no chão,
Em algum canto,
Do teu olhar distante.
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34. É Vera
Veste de azul,
Diz-se celeste,
Veste poesias,
Diz-se poetiza,
Apaixona-se,
Por brisa,
De fresca pele e lisa,
Não é mona,
Nem é lisa,
É bela,
É ela,
É Vera.
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35. Também
Também convém dizer,
Que no fim,
Não escrevo por escrever,
Escrevo,
Por assim,
Ser:
Aquele caçador de mim.
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36. Conjugar amar
Ama-me,
Como obra conjunta,
Junta dons, talentos,
Eu lento para entender,
A ciência luta para explicar,
E Deus que vê,
Partículas do meu ser,
Melhor sabe conjugar,
Essa tal verbo que vivo,
Ouço e não sei,
Mas, quero, busco e anseio,
Por simples fato: o saber,
Que tantos verbos cabem,
No único verbo:
Amar.
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