SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object]
Não posso adiar o amor Não posso adiar o amor  para outro século não posso ainda que o grito sufoque na garganta ainda que o ódio estale e crepite e arda sol montanhas cinzentas e montanhas cinzentas Não, não posso adiar este abraço Que é uma arma de dois gumes Amor e ódio Não posso adiar Ainda que a noite pese  Séculos sobre as costas E a aurora indecisa demore, Não posso adiar para Outro século minha Vida Nem o meu amor Nem o meu grito de  Libertação Não posso adiar o coração António Ramos Rosa
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Pode ser que um dia deixemos de nos falar...  Mas, enquanto houver amizade,  Faremos as pazes de novo.  Pode ser que um dia o tempo passe...  Mas, se a amizade permanecer,  Um de outro se há-de lembrar.  Pode ser que um dia nos afastemos...  Mas, se formos amigos de verdade,  A amizade nos reaproximará.  Pode ser que um dia não mais existamos...  Mas, se ainda sobrar amizade,  Nasceremos de novo, um para o outro.  Pode ser que um dia tudo acabe...  Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,  Cada vez de forma diferente.  Sendo único e inesquecível cada momento  Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.  Há duas formas para viver a sua vida:  Uma é acreditar que não existe milagre.  A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre. Albert Einstein   Jéssica, 10º B
A força da nossa amizade vence todas as diferenças... Aliás... para que diferenças se somos amigos? Quando erramos... nos perdoamos e esquecemos Se temos defeitos... não nos importamos... Trocamos segredos...  e respeitamos as divergências... Nas horas incertas, sempre chegamos no momento certo... Nos amparamos...nos defendemos... sem pedir... fazemos porque nos sentimos felizes em fazer... Nos reverenciamos... adoramos... idolatramos... apreciamos... admiramos. Nos mostramos amigos de verdade, quando dizemos o que temos a dizer... Nos aceitamos , sem querer mudanças... Estamos sempre presente, não só nos momentos de alegria, compartilhando prazeres, mas principalmente nos momentos mais difíceis ... Anónimo Jéssica, 10ºB
Amizade   Muitas pessoas irão entrar e sair da sua vida  mas somente verdadeiros amigos deixarão pegadas no seu  cora ç ão.  Para lidar consigo mesmo, use a cabe ç a,  para lidar como os outros, use o cora ç ão,  raiva  é  a  ú nica palavra de perigo.  Se algu é m te traiu uma vez, a culpa  é  dele;  Se algu é m te trai duas vezes, a culpa  é  sua.  Quem perde dinheiro, perde muito,  Quem perde um amigo, perde mais.  Quem perde a f é , perde tudo.  Jovens bonitos são acidentes da natureza:  Velhos bonitos são obras de arte.  Aprenda tamb é m com o erro dos outros,  você não vive tempo suficiente para cometer  todos os erros.  Amigos você e eu...  Você trouxe outro amigo...  Agora somos três...  N ó s come ç amos um grupo...  Nosso c í rculo de amigos...  E como um c í rculo,  não tem come ç o nem fim...  Ontem  é  hist ó ria:  Amanhã  é  mist é rio,  Hoje uma d á diva,  É  por isso que  é  chamado presente...   Fabiano Lustosa   Jéssica,10º B
PEDRA FILOSOFAL ,[object Object],[object Object],Hugo, 10º B
Instrução primária ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Elodie, 10º A
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Carla Vaz, 12º A
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Rufino e Jorge G., 10º B
Regresso Regresso às fragas de onde me roubaram. Ah! minha serra, minha dura infância! Como os rijos carvalhos me acenaram, Mal eu surgi, cansado, na distância! Cantava cada fonte à sua porta: O poeta voltou! Atrás ia ficando a terra morta Dos versos que o desterro esfarelou. Depois o céu abriu-se num sorriso, E eu deitei-me no colo dos penedos A contar aventuras e segredos Aos deuses do meu velho paraíso. Miguel Torga
Há palavras que nos beijam Há palavras que nos beijam Como se tivessem boca. Palavras de amor, de esperança, De imenso amor, de esperança louca. Palavras nuas que beijas Quando a noite perde o rosto; Palavras que se recusam Aos muros do teu desgosto. De repente coloridas Entre palavras sem cor, Esperadas inesperadas Como a poesia ou o amor. (O nome de quem se ama Letra a letra revelado No mármore distraído No papel abandonado) Palavras que nos transportam Aonde a noite é mais forte, Ao silêncio dos amantes Abraçados contra a morte. Alexandre O´Neill
O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar p'ra  ela ,  Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há-de dizer. Fala: parece que mente Cala: parece esquecer... Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse P'ra saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala, Fica só inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar...                            Fernando Pessoa
Ser Poeta     Ser poeta é ser mais alto, é ser maior    Do que os homens! Morder como quem beija!  É ser mendigo e dar como quem seja    Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!  É ter de mil desejos o esplendor    E não saber sequer que se deseja!    É ter cá dentro um astro que flameja,    É ter garras e asas de condor!  É ter fome, é ter sede de Infinito!    Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...    É condensar o mundo num só grito!  E é amar-te, assim, perdidamente...    É seres alma, e sangue, e vida em mim    E dizê-lo cantando a toda  Florbela Espanca
A minha vida é o mar de Abril a rua  O meu interior é uma atenção voltada para fora  O meu viver escuta A frase que de coisa em coisa silabada Grava no espaço e no tempo a sua escrita  Não trago Deus em mim mas no mundo O procuro  Sabendo que o real o mostrará Não tenho explicações  Olho e confronto E por método é nu meu pensamento  A terra o sol o vento e o mar  São a minha biografia e são o meu rosto  Por isso não me peçam cartão de identidade  Pois nenhum outro senão o mundo tenho  Não me peçam opiniões nem entrevistas  Não me perguntem datas nem moradas  De tudo quanto me vejo me acrescento  E a hora da minha morte aflora lentamente  Cada dia preparada  Sophia de Mello Breyner Andressen
Súplica  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Solange, 10º B

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Uma Análise Literárias das Figuras de Linguagem nos Poemas de Flor Bela Espanca
Uma Análise Literárias das Figuras de Linguagem nos Poemas de Flor Bela EspancaUma Análise Literárias das Figuras de Linguagem nos Poemas de Flor Bela Espanca
Uma Análise Literárias das Figuras de Linguagem nos Poemas de Flor Bela EspancaAdilson P Motta Motta
 
Literatura de cordel
Literatura de cordelLiteratura de cordel
Literatura de cordelGracita Fraga
 
Exercícios literatura escolas literárias (3)
Exercícios literatura   escolas literárias (3)Exercícios literatura   escolas literárias (3)
Exercícios literatura escolas literárias (3)Edcléia Xavier
 
Introdução texto poético
Introdução texto poéticoIntrodução texto poético
Introdução texto poéticoarmindaalmeida
 
Exercício de Orações Subordinadas Adverbiais
Exercício de  Orações Subordinadas AdverbiaisExercício de  Orações Subordinadas Adverbiais
Exercício de Orações Subordinadas AdverbiaisKeilla Ramos
 
Atividades não presenciais 5º ano - 25-05 a 12-06.pdf
Atividades não presenciais 5º ano - 25-05 a 12-06.pdfAtividades não presenciais 5º ano - 25-05 a 12-06.pdf
Atividades não presenciais 5º ano - 25-05 a 12-06.pdfLedaMariadaSilva1
 
Navios Negreiros - Castro Alves
Navios Negreiros - Castro AlvesNavios Negreiros - Castro Alves
Navios Negreiros - Castro AlvesIsabella Ruas
 
Antônio gonçalves dias power point para apresentar
Antônio gonçalves dias power point para apresentarAntônio gonçalves dias power point para apresentar
Antônio gonçalves dias power point para apresentarMari Abreu
 
Literatura de cordel
Literatura de cordelLiteratura de cordel
Literatura de cordelEdson Alves
 
Artigo de opinião [sequência didática]
Artigo de opinião [sequência didática]Artigo de opinião [sequência didática]
Artigo de opinião [sequência didática]Elis Lima Escapacherri
 
Portugues 9º ano 1º teste.pdf fidalgo
Portugues 9º ano 1º teste.pdf fidalgoPortugues 9º ano 1º teste.pdf fidalgo
Portugues 9º ano 1º teste.pdf fidalgoRúben Henriques
 
Exer analise sintatica gabarito
Exer analise sintatica gabaritoExer analise sintatica gabarito
Exer analise sintatica gabaritoRafael Henning
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagemAmelia Barros
 
SLIDES – POESIA E POEMA.
SLIDES – POESIA E POEMA.SLIDES – POESIA E POEMA.
SLIDES – POESIA E POEMA.Tissiane Gomes
 
Heterónimos de Fernando Pessoa
Heterónimos de Fernando PessoaHeterónimos de Fernando Pessoa
Heterónimos de Fernando PessoaAlexandra Almeida
 
Figuras de linguagem exercícios
Figuras de linguagem   exercíciosFiguras de linguagem   exercícios
Figuras de linguagem exercíciosNAPNE
 

Mais procurados (20)

Uma Análise Literárias das Figuras de Linguagem nos Poemas de Flor Bela Espanca
Uma Análise Literárias das Figuras de Linguagem nos Poemas de Flor Bela EspancaUma Análise Literárias das Figuras de Linguagem nos Poemas de Flor Bela Espanca
Uma Análise Literárias das Figuras de Linguagem nos Poemas de Flor Bela Espanca
 
Literatura de cordel
Literatura de cordelLiteratura de cordel
Literatura de cordel
 
Exercícios literatura escolas literárias (3)
Exercícios literatura   escolas literárias (3)Exercícios literatura   escolas literárias (3)
Exercícios literatura escolas literárias (3)
 
Barca bela
Barca belaBarca bela
Barca bela
 
Introdução texto poético
Introdução texto poéticoIntrodução texto poético
Introdução texto poético
 
Romantismo.
Romantismo.Romantismo.
Romantismo.
 
Exercício de Orações Subordinadas Adverbiais
Exercício de  Orações Subordinadas AdverbiaisExercício de  Orações Subordinadas Adverbiais
Exercício de Orações Subordinadas Adverbiais
 
Atividades não presenciais 5º ano - 25-05 a 12-06.pdf
Atividades não presenciais 5º ano - 25-05 a 12-06.pdfAtividades não presenciais 5º ano - 25-05 a 12-06.pdf
Atividades não presenciais 5º ano - 25-05 a 12-06.pdf
 
Navios Negreiros - Castro Alves
Navios Negreiros - Castro AlvesNavios Negreiros - Castro Alves
Navios Negreiros - Castro Alves
 
Antônio gonçalves dias power point para apresentar
Antônio gonçalves dias power point para apresentarAntônio gonçalves dias power point para apresentar
Antônio gonçalves dias power point para apresentar
 
Literatura de cordel
Literatura de cordelLiteratura de cordel
Literatura de cordel
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
Artigo de opinião [sequência didática]
Artigo de opinião [sequência didática]Artigo de opinião [sequência didática]
Artigo de opinião [sequência didática]
 
Portugues 9º ano 1º teste.pdf fidalgo
Portugues 9º ano 1º teste.pdf fidalgoPortugues 9º ano 1º teste.pdf fidalgo
Portugues 9º ano 1º teste.pdf fidalgo
 
Exer analise sintatica gabarito
Exer analise sintatica gabaritoExer analise sintatica gabarito
Exer analise sintatica gabarito
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
SLIDES – POESIA E POEMA.
SLIDES – POESIA E POEMA.SLIDES – POESIA E POEMA.
SLIDES – POESIA E POEMA.
 
Hiperonímia e hiponímia
Hiperonímia e hiponímiaHiperonímia e hiponímia
Hiperonímia e hiponímia
 
Heterónimos de Fernando Pessoa
Heterónimos de Fernando PessoaHeterónimos de Fernando Pessoa
Heterónimos de Fernando Pessoa
 
Figuras de linguagem exercícios
Figuras de linguagem   exercíciosFiguras de linguagem   exercícios
Figuras de linguagem exercícios
 

Destaque

ITINERANDO com Sebastião da Gama USAZ Literatura, 05/2014
ITINERANDO com Sebastião da Gama USAZ Literatura, 05/2014ITINERANDO com Sebastião da Gama USAZ Literatura, 05/2014
ITINERANDO com Sebastião da Gama USAZ Literatura, 05/2014mluisa56
 
Ana paula de barcellos neoconstitucionalismo, direitos fundamentais e contr...
Ana paula de barcellos   neoconstitucionalismo, direitos fundamentais e contr...Ana paula de barcellos   neoconstitucionalismo, direitos fundamentais e contr...
Ana paula de barcellos neoconstitucionalismo, direitos fundamentais e contr...Informa Jurídico
 
Caderno ilustrado silmara_com tutoriais
Caderno ilustrado silmara_com tutoriaisCaderno ilustrado silmara_com tutoriais
Caderno ilustrado silmara_com tutoriaiscarmezini
 
Pictogramas
PictogramasPictogramas
Pictogramasmateresl
 
Poema Ilustrado De Antonio Machado
Poema Ilustrado De Antonio MachadoPoema Ilustrado De Antonio Machado
Poema Ilustrado De Antonio Machadomateresl
 
Espírito santo colonial
Espírito  santo colonialEspírito  santo colonial
Espírito santo colonialYara Ribeiro
 
Poesias 4º Ano B - Ciclo I
Poesias 4º Ano B - Ciclo IPoesias 4º Ano B - Ciclo I
Poesias 4º Ano B - Ciclo ISueli
 
Poesia ilustrada
Poesia ilustrada   Poesia ilustrada
Poesia ilustrada anatss
 
Intertextualidade na poesia de Carlos Drummond de Andrade e Adélia Prado
Intertextualidade na poesia de Carlos Drummond de Andrade e Adélia Prado Intertextualidade na poesia de Carlos Drummond de Andrade e Adélia Prado
Intertextualidade na poesia de Carlos Drummond de Andrade e Adélia Prado Joyce de Oliveira
 
Florbela espanca fanatismo
Florbela espanca fanatismoFlorbela espanca fanatismo
Florbela espanca fanatismoLuzia Gabriele
 
Poesias e ilustrações
Poesias e ilustraçõesPoesias e ilustrações
Poesias e ilustraçõesDanielle Souza
 
Fernando pessoa
Fernando pessoaFernando pessoa
Fernando pessoaSeduc/AM
 
Poesía Romántica
Poesía RománticaPoesía Romántica
Poesía RománticaFirst second
 
Pelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamosPelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamosBibliotecAtiva
 
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino MédioFernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino MédioFelipe De Souza Costa
 
FREIRE _ Cuidado, escola!
FREIRE _ Cuidado, escola!FREIRE _ Cuidado, escola!
FREIRE _ Cuidado, escola!Kogen Gouveia
 

Destaque (20)

Lágrima
LágrimaLágrima
Lágrima
 
Caderno poemas
Caderno poemasCaderno poemas
Caderno poemas
 
ITINERANDO com Sebastião da Gama USAZ Literatura, 05/2014
ITINERANDO com Sebastião da Gama USAZ Literatura, 05/2014ITINERANDO com Sebastião da Gama USAZ Literatura, 05/2014
ITINERANDO com Sebastião da Gama USAZ Literatura, 05/2014
 
Ana paula de barcellos neoconstitucionalismo, direitos fundamentais e contr...
Ana paula de barcellos   neoconstitucionalismo, direitos fundamentais e contr...Ana paula de barcellos   neoconstitucionalismo, direitos fundamentais e contr...
Ana paula de barcellos neoconstitucionalismo, direitos fundamentais e contr...
 
Caderno ilustrado silmara_com tutoriais
Caderno ilustrado silmara_com tutoriaisCaderno ilustrado silmara_com tutoriais
Caderno ilustrado silmara_com tutoriais
 
Pictogramas
PictogramasPictogramas
Pictogramas
 
Cordel 2011
Cordel 2011Cordel 2011
Cordel 2011
 
Poema Ilustrado De Antonio Machado
Poema Ilustrado De Antonio MachadoPoema Ilustrado De Antonio Machado
Poema Ilustrado De Antonio Machado
 
Espírito santo colonial
Espírito  santo colonialEspírito  santo colonial
Espírito santo colonial
 
Poesias 4º Ano B - Ciclo I
Poesias 4º Ano B - Ciclo IPoesias 4º Ano B - Ciclo I
Poesias 4º Ano B - Ciclo I
 
Poesia ilustrada
Poesia ilustrada   Poesia ilustrada
Poesia ilustrada
 
Intertextualidade na poesia de Carlos Drummond de Andrade e Adélia Prado
Intertextualidade na poesia de Carlos Drummond de Andrade e Adélia Prado Intertextualidade na poesia de Carlos Drummond de Andrade e Adélia Prado
Intertextualidade na poesia de Carlos Drummond de Andrade e Adélia Prado
 
Florbela espanca fanatismo
Florbela espanca fanatismoFlorbela espanca fanatismo
Florbela espanca fanatismo
 
Poesias e ilustrações
Poesias e ilustraçõesPoesias e ilustrações
Poesias e ilustrações
 
Fernando pessoa
Fernando pessoaFernando pessoa
Fernando pessoa
 
Poesía Romántica
Poesía RománticaPoesía Romántica
Poesía Romántica
 
Pelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamosPelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamos
 
Poemas de amor
Poemas de amorPoemas de amor
Poemas de amor
 
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino MédioFernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
 
FREIRE _ Cuidado, escola!
FREIRE _ Cuidado, escola!FREIRE _ Cuidado, escola!
FREIRE _ Cuidado, escola!
 

Semelhante a Poemas Ilustrados (20)

Poemas de vários autores
Poemas de vários autoresPoemas de vários autores
Poemas de vários autores
 
Calendário Mensal: Julho 2010
Calendário Mensal: Julho 2010Calendário Mensal: Julho 2010
Calendário Mensal: Julho 2010
 
Leituras
LeiturasLeituras
Leituras
 
Filipa Duarte
Filipa Duarte Filipa Duarte
Filipa Duarte
 
Escolhendo Poesias
Escolhendo Poesias Escolhendo Poesias
Escolhendo Poesias
 
Poemas
PoemasPoemas
Poemas
 
Escolhendo Poesias
Escolhendo Poesias Escolhendo Poesias
Escolhendo Poesias
 
20120803 caderno poemas_ciclo_3
20120803 caderno poemas_ciclo_320120803 caderno poemas_ciclo_3
20120803 caderno poemas_ciclo_3
 
Calendário julho 2010_rosely
Calendário julho 2010_roselyCalendário julho 2010_rosely
Calendário julho 2010_rosely
 
Escolhendo Poesias
Escolhendo Poesias Escolhendo Poesias
Escolhendo Poesias
 
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_anoCaderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
 
20120803 caderno poemas ciclo 3
20120803 caderno poemas ciclo 320120803 caderno poemas ciclo 3
20120803 caderno poemas ciclo 3
 
Caderno poemas português
Caderno poemas portuguêsCaderno poemas português
Caderno poemas português
 
IEL- Caderno de Poemas 7º, 8º e 9º anos
IEL- Caderno de Poemas 7º, 8º e 9º anosIEL- Caderno de Poemas 7º, 8º e 9º anos
IEL- Caderno de Poemas 7º, 8º e 9º anos
 
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_anoCaderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
 
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_anoCaderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
 
Poesias mostra cultural
Poesias mostra culturalPoesias mostra cultural
Poesias mostra cultural
 
Poesias 7
Poesias 7Poesias 7
Poesias 7
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
Chuva de Poemas 1.pdf
Chuva de Poemas 1.pdfChuva de Poemas 1.pdf
Chuva de Poemas 1.pdf
 

Poemas Ilustrados

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4. Não posso adiar o amor Não posso adiar o amor para outro século não posso ainda que o grito sufoque na garganta ainda que o ódio estale e crepite e arda sol montanhas cinzentas e montanhas cinzentas Não, não posso adiar este abraço Que é uma arma de dois gumes Amor e ódio Não posso adiar Ainda que a noite pese Séculos sobre as costas E a aurora indecisa demore, Não posso adiar para Outro século minha Vida Nem o meu amor Nem o meu grito de Libertação Não posso adiar o coração António Ramos Rosa
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Pode ser que um dia deixemos de nos falar... Mas, enquanto houver amizade, Faremos as pazes de novo. Pode ser que um dia o tempo passe... Mas, se a amizade permanecer, Um de outro se há-de lembrar. Pode ser que um dia nos afastemos... Mas, se formos amigos de verdade, A amizade nos reaproximará. Pode ser que um dia não mais existamos... Mas, se ainda sobrar amizade, Nasceremos de novo, um para o outro. Pode ser que um dia tudo acabe... Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, Cada vez de forma diferente. Sendo único e inesquecível cada momento Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre. Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre. Albert Einstein Jéssica, 10º B
  • 13. A força da nossa amizade vence todas as diferenças... Aliás... para que diferenças se somos amigos? Quando erramos... nos perdoamos e esquecemos Se temos defeitos... não nos importamos... Trocamos segredos... e respeitamos as divergências... Nas horas incertas, sempre chegamos no momento certo... Nos amparamos...nos defendemos... sem pedir... fazemos porque nos sentimos felizes em fazer... Nos reverenciamos... adoramos... idolatramos... apreciamos... admiramos. Nos mostramos amigos de verdade, quando dizemos o que temos a dizer... Nos aceitamos , sem querer mudanças... Estamos sempre presente, não só nos momentos de alegria, compartilhando prazeres, mas principalmente nos momentos mais difíceis ... Anónimo Jéssica, 10ºB
  • 14. Amizade Muitas pessoas irão entrar e sair da sua vida mas somente verdadeiros amigos deixarão pegadas no seu cora ç ão. Para lidar consigo mesmo, use a cabe ç a, para lidar como os outros, use o cora ç ão, raiva é a ú nica palavra de perigo. Se algu é m te traiu uma vez, a culpa é dele; Se algu é m te trai duas vezes, a culpa é sua. Quem perde dinheiro, perde muito, Quem perde um amigo, perde mais. Quem perde a f é , perde tudo. Jovens bonitos são acidentes da natureza: Velhos bonitos são obras de arte. Aprenda tamb é m com o erro dos outros, você não vive tempo suficiente para cometer todos os erros. Amigos você e eu... Você trouxe outro amigo... Agora somos três... N ó s come ç amos um grupo... Nosso c í rculo de amigos... E como um c í rculo, não tem come ç o nem fim... Ontem é hist ó ria: Amanhã é mist é rio, Hoje uma d á diva, É por isso que é chamado presente... Fabiano Lustosa Jéssica,10º B
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. Regresso Regresso às fragas de onde me roubaram. Ah! minha serra, minha dura infância! Como os rijos carvalhos me acenaram, Mal eu surgi, cansado, na distância! Cantava cada fonte à sua porta: O poeta voltou! Atrás ia ficando a terra morta Dos versos que o desterro esfarelou. Depois o céu abriu-se num sorriso, E eu deitei-me no colo dos penedos A contar aventuras e segredos Aos deuses do meu velho paraíso. Miguel Torga
  • 20. Há palavras que nos beijam Há palavras que nos beijam Como se tivessem boca. Palavras de amor, de esperança, De imenso amor, de esperança louca. Palavras nuas que beijas Quando a noite perde o rosto; Palavras que se recusam Aos muros do teu desgosto. De repente coloridas Entre palavras sem cor, Esperadas inesperadas Como a poesia ou o amor. (O nome de quem se ama Letra a letra revelado No mármore distraído No papel abandonado) Palavras que nos transportam Aonde a noite é mais forte, Ao silêncio dos amantes Abraçados contra a morte. Alexandre O´Neill
  • 21. O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar p'ra ela , Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há-de dizer. Fala: parece que mente Cala: parece esquecer... Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse P'ra saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala, Fica só inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar...                            Fernando Pessoa
  • 22. Ser Poeta   Ser poeta é ser mais alto, é ser maior   Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja   Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! É ter de mil desejos o esplendor   E não saber sequer que se deseja!   É ter cá dentro um astro que flameja,   É ter garras e asas de condor! É ter fome, é ter sede de Infinito!   Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...   É condensar o mundo num só grito! E é amar-te, assim, perdidamente...   É seres alma, e sangue, e vida em mim   E dizê-lo cantando a toda Florbela Espanca
  • 23. A minha vida é o mar de Abril a rua O meu interior é uma atenção voltada para fora O meu viver escuta A frase que de coisa em coisa silabada Grava no espaço e no tempo a sua escrita Não trago Deus em mim mas no mundo O procuro Sabendo que o real o mostrará Não tenho explicações Olho e confronto E por método é nu meu pensamento A terra o sol o vento e o mar São a minha biografia e são o meu rosto Por isso não me peçam cartão de identidade Pois nenhum outro senão o mundo tenho Não me peçam opiniões nem entrevistas Não me perguntem datas nem moradas De tudo quanto me vejo me acrescento E a hora da minha morte aflora lentamente Cada dia preparada Sophia de Mello Breyner Andressen
  • 24.