O documento discute princípios gerais para o design de interfaces, incluindo compatibilidade, consistência, simplicidade, feedback e usabilidade. A interface deve ser fácil de usar e aprender, enquanto protege o usuário de erros.
3. INTRODUÇÃO Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces Professora: Marlene de Oliveira Peres INTERFACE A forma como a informação é organizada e como o utilizador interage com essa informação
4. INTRODUÇÃO Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces Professora: Marlene de Oliveira Peres INTERACTIVIDADE Possíbilidade de navegar e jogar com a informação disponível (Hipertexto; Zonas Sensíveis; Links)
5. INTRODUÇÃO Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces Marlene de Oliveira Peres USABILIDADE “ Facilidade de uso” de um interface quanto mais elevada for a facilidade de uso, tanto melhor, permitindo assim diminuir os tempos de aprendizagem associados a esse interface. ? ?
6. INTRODUÇÃO Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces Professora: Marlene de Oliveira Peres UTILIZADORES Pensar como o utilizador Todas as pessoas são diferentes Devemos perder todo o tempo procurando facilitar as coisas ao utilizador. Procurar a melhor, a mais simples e a mais fácil forma de entender e retirar a informação.
7. INTRODUÇÃO Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces Professora: Marlene de Oliveira Peres UTILIZADORES 2 Erros Comuns: - Todos os utilizadores são iguais - Todos os utilizadores agem como quem desenvolveu o programa Se um interface é fácil de utilizar para um programador não significa que o seja para o utilizador Se um interface resulta com meia dúzia de utilizadores não significa que resulta com os restantes
8. INTRODUÇÃO Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces Professora: Marlene de Oliveira Peres INTERACÇÃO HOMEM-COMPUTADOR O número de utilizadores sem conhecimentos especiais de informática tem vindo a aumentar Os computadores devem estar ao serviço do homem e não o homem ao serviço do computador Todo o sucesso da interacção está centrada no utilizador
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11. PRINCÍPIOS GERAIS PARA O DESENHO DE INTERFACES Professora: Marlene de Oliveira Peres Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces COMPATIBILIDADE DE TAREFAS - As tarefas devem estar organizadas em função das tarefas dos utilizadores - Linguagem deve ser a mesma das pessoas que a estão a utilizar Ex: As funções parecidas devem ocupar a mesma área
12. PRINCÍPIOS GERAIS PARA O DESENHO DE INTERFACES Professora: Marlene de Oliveira Peres Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces MULTITAREFA - Os sistema e as aplicações devem suportar o conceito de interromper, voltar atrás, depois continuar . (Gestão do Caos) - Tem que se deixar uma certa mobilidade às pessoas – não se pode obrigar o utilizador a ver tudo até ao fim . O utilizador não pode ficar sem alternativa. Ele tem que ter a liberdade de controlar a máquina e não a máquina controlá-lo a ele. Ex: Barras e menus de navegação
13. PRINCÍPIOS GERAIS PARA O DESENHO DE INTERFACES Professora: Marlene de Oliveira Peres Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces CONSISTÊNCIA - As pessoas pensam por analogia - Tarefas semelhantes devem ter procedimentos semelhantes - Consistência implica coerência e que o utilizador deve intuir o modo de funcionamento de certas funções, face ao que já experimentou - Cuidado com a consistência nas acções perigosas -> para não “baralhar” o utilizador Ex: utilizar a mesma estrura de menus, nas mesmas posições ao longo de toda a navegação
14. PRINCÍPIOS GERAIS PARA O DESENHO DE INTERFACES Professora: Marlene de Oliveira Peres Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces FAMILIARIDADE - Familiaridade com os temas, as imagens, as metáforas, a sinalética que consta no reportório cultural do utilizador - Ícones que as pessoas conhecem (cores, símbolos,... ) Ex: vermelho “parar” ou “perigo” verde “avançar” Ambiente windows - escritório
15. PRINCÍPIOS GERAIS PARA O DESENHO DE INTERFACES Professora: Marlene de Oliveira Peres Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces SIMPLICIDADE - Os sistemas devem ser simples e fáceis de usar - Só se deve dar ao utilizador o que ele precisa no momento Ex: Motores de busca
16. PRINCÍPIOS GERAIS PARA O DESENHO DE INTERFACES Professora: Marlene de Oliveira Peres Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces MANIPULAÇÃO DIRECTA - É mais do que uma metáfora, é o utilizador poder visualizar, modificar, alterar directamente os elementos . Ex: edição de palavras nos modernos processadores de texto ou editar linhas com posição nos antigos
17. PRINCÍPIOS GERAIS PARA O DESENHO DE INTERFACES Professora: Marlene de Oliveira Peres Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces CONTROLO - O utilizador gosta de tomar as rédeas das operações. É frustrante ser controlado por uma máquina - O utilizador gosta de definir por onde quer ir , quando quer , e quanto tempo lá vai ficar.
18. PRINCÍPIOS GERAIS PARA O DESENHO DE INTERFACES Professora: Marlene de Oliveira Peres Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces WYSIWYG (What You See Is What You Get) - Geralmente refere-se a uma relação directa entre o que se vê representado num ecrã e um impressora. Ex: Os displays antigos não tinham essa capacidade e não permitiam visualizar os bolds, itálicos, etc. que depois saiam na impressora
19. PRINCÍPIOS GERAIS PARA O DESENHO DE INTERFACES Professora: Marlene de Oliveira Peres Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces FEEDBACK - Dar ao utilizador sinais claros de resposta da máquina , informar o utilizador do que é que está a acontecer (botões, mensagens;…) - O tempo de resposta deve ser o mais curto possível Ex: Barras de tempo dão ao utilizador uma melhor ideia do que apenas uma ampulheta do tempo que vai demorar uma tarefa A expressão “Está a carregar” ou “faltam…”
20. PRINCÍPIOS GERAIS PARA O DESENHO DE INTERFACES Professora: Marlene de Oliveira Peres Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces FLEXIBILIDADE - Permitir ao utilizador definir uma série de parâmetros relativos à interface: estilos de diálogo, cores, background , etc. - Também ao nível do tipo de inputs deve haver flexibilidade: Ex: rato e teclado; ambiente windows msn messenger
21. PRINCÍPIOS GERAIS PARA O DESENHO DE INTERFACES Professora: Marlene de Oliveira Peres Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces TECNOLOGIA INVISÍVEL - O utilizador deve saber o mínimo possível de detalhes técnicos , de como o sistema está tecnicamente implementado - o utilizador não deve confrontado com técnicas ou palavras que desconhece em absoluto e que lhe dão uma sensação de desconforto. Ex: quando se estala um programa, o tipo de linguagem tem que ser acessível para o utilizador compreender
22. PRINCÍPIOS GERAIS PARA O DESENHO DE INTERFACES Professora: Marlene de Oliveira Peres Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces ROBUSTEZ - O sistema deve tolerar o erro do utilizador e saber lidar com ele - O utilizador não deve ter a sensação de que aquilo que ele fizer pode destruir ou danificar qualquer coisa. Isso irá inibi-lo fortemente. Ex:Os craches do sistema devem ser mínimos
23. PRINCÍPIOS GERAIS PARA O DESENHO DE INTERFACES Professora: Marlene de Oliveira Peres Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces PROTECÇÃO - Os sistemas devem estar protegidos contra as possíveis más acções do utilizador Ex: Devem aparecer uma série de confirmações antes de o utilizador puder apagar todos os ficheiros
24. PRINCÍPIOS GERAIS PARA O DESENHO DE INTERFACES Professora: Marlene de Oliveira Peres Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces FÁCIL DE USAR E FÁCIL DE APRENDER - Os sistemas devem ser simples para quem os utiliza pela primeira vez e ao mesmo tempo para os utilizadores avançados Ex: Internet Explorer Sistema Operativo Windows Multibancos
25. CONCLUSÃO Professora: Marlene de Oliveira Peres Princípios Gerais para o Desenho de Interfaces Este conjunto de princípios entram às vezes em conflito. Em cada situação há que ter bom senso para poder escolher qual o peso que deve ser dado a cada princípio. A Interface é um dos factores críticos para o sucesso de um sistema. A Interface deve ser fácil de usar - não existem métodos universalmente aceites para realizar tal propósito.