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Usabilidade
      &
Navegabilidade
Usabilidade
Usabilidade é um termo usado para definir a facilidade com
que as pessoas podem empregar uma ferramenta ou objeto a
fim de realizar uma tarefa específica e importante.

Na Interação Humano-computador e na Ciência da
Computação, usabilidade normalmente se refere à
simplicidade e facilidade com que uma interface, um
programa de computador ou um website pode ser utilizado.

O Termo também é utilizado em contexto de produtos como
aparelhos eletrônicos, em áreas da comunicação e produtos
de transferência de conhecimento, como
manuais, documentos e ajudas online.
Usabilidade
A usabilidade está relacionada aos estudos de Ergonomia
e de Interação Humano-computador.

A usabilidade está diretamente ligada ao diálogo na
interface e a capacidade do software em permitir que o
usuário alcance suas metas de interação com o sistema.
Ser de fácil aprendizagem, permitir uma utilização
eficiente e apresentar poucos erros, são os aspectos
fundamentais para a percepção da boa usabilidade por
parte do usuário. Mas a usabilidade pode ainda estar
relacionada com a facilidade de ser memorizada e ao
nível de satisfação do usuário.
9 Regras de Ouro
1. Consistência sempre!
A consistência das interfaces tem a ver com a repetição de certos padrões. Tipo
assim: o layout de cores, a tipologia, os menus e a diagramação básica devem ser os
mesmos em todas as páginas da interface (como no projeto visual de um livro, de
uma revista). Além disso, termos idênticos devem ser utilizados nos menus e nos
helps. Certas seqüências de ações devem ser repetidas, em situações de operação
semelhantes, para facilitar o seu aprendizado.
2. Atalhos para os mais experientes
Com a utilização freqüente dos sites e sistemas interativos, os usuários vão se
tornando experientes e querem diminuir o número de cliques para aumentar a sua
velocidade. As interfaces devem, nesse caso, fornecer atalhos e comandos para
diminuir o tempo de resposta para os mais experientes.
3. Retro–alimentação
É a velha questão da comunicação, lembra? Para cada ação realizada pelo usuário,
deve haver umfeedback (retro–alimentação) adequado vindo do computador. Ações
demoradas e raras demandam um feedback mais explícito do que ações freqüentes.
A representação visual incentiva o uso de metáforas de interface como, por exemplo,
as animações de ampulhetas no Windows e no Mac.
4. Diálogos com início, meio e fim
Parece um princípio óbvio de qualquer roteiro para novelas da Globo, mas funciona.
O fechamento “sinalizado com sucesso” de uma seqüência de cliques dá ao usuário
a sensação de alívio, além da indicação de que o caminho para o grupo de ações
subseqüentes estará correto. “Parabéns! Você completou a instalação com sucesso!”
5. Prevenção de erros
O sistema deve ser capaz de recusar os erros humanos. Ações erradas devem fazer
o sistema permanecer inalterado. Se o usuário cometer algum erro, o sistema deve
oferecer uma forma simples e construtiva de recuperá–lo. E, por favor, nada de
mensagens ameaçadoras do tipo “Seu programa realizou uma operação ilegal e será
fechado”. Ninguém merece!
6. Meia volta, volver!
É a possibilidade da reversão para o estado inicial. O sistema deve encorajar sempre
a exploração de áreas não conhecidas, mas as ações devem ser reversíveis – isto
previne a ansiedade do usuário. É o caso dos undos, do botão back e do histórico de
navegação, por exemplo. Mesmo que fique bonitinho, evite esconder a barra de
botões do Explorer.
7. Atenção: o controle é do usuário!
Esta é a essência da usabilidade. Os usuários precisam ter a sensação de que
controlam o sistema e de que o sistema responde às suas ações, e não o contrário,
como muitas vezes ocorre em nome das vendas e do marketing. Nada de aplicar
peças nem sustos no usuário! Os usuários devem ser os iniciadores das ações e não
responder às ações geradas pelo computador. “Surpresas” durante a interação com
uma máquina causam insatisfação e ansiedade. É por isso que existem tantos
bloqueadores de pop–ups hoje no mercado…
8. Na cabeça: sete mais ou menos dois
Os seres humanos têm a memória de curto–prazo muito ruim. A limitação da
capacidade de processamento da memória humana deve ser respeitada pelos
projetistas de sistemas.

Isso significa que – sempre que possível – menus expansíveis (pull–down) devem
ser evitados, pois é difícil para o operador memorizar todos os seus itens no curto
prazo.

Prefira colocar as opções de navegação visíveis na tela, até o limite de nove itens por
página.

O objetivo destas regrinhas simples é aumentar a sensação da competência humana
durante o uso da tecnologia e auxiliar o desenvolvimento de interfaces, gerando
satisfação, eficiência e conforto para o ser humano. Mas devem ser entendidas como
“obra aberta”, ou seja, elas precisam ser interpretadas para o uso específico nas
aplicações que você irá desenhar.
9. Conheça o usuário!
Lembre–se que o usuário não é uma abstração. Uma interface só é bem–sucedida
se ela der o suporte adequado aos objetivos e ao comportamento do usuário real.
Por isso, conhecê–lo é fundamental. Antes de botar a mão na massa, devemos
descobrir o que o público pensa, o que ele quer e como ele age, aplicando técnicas
de pesquisa como grupos de foco ou testes de usabilidade. A isso chamamos de
projeto centrado no usuário.
OBRIGADO!
        Luis Fernando Justus
luis.justus@agenciadeinternet.com
    www.agenciadeinternet.com
    Fone/ fax: 55.41.3023.9194

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  • 1. Usabilidade & Navegabilidade
  • 2. Usabilidade Usabilidade é um termo usado para definir a facilidade com que as pessoas podem empregar uma ferramenta ou objeto a fim de realizar uma tarefa específica e importante. Na Interação Humano-computador e na Ciência da Computação, usabilidade normalmente se refere à simplicidade e facilidade com que uma interface, um programa de computador ou um website pode ser utilizado. O Termo também é utilizado em contexto de produtos como aparelhos eletrônicos, em áreas da comunicação e produtos de transferência de conhecimento, como manuais, documentos e ajudas online.
  • 3. Usabilidade A usabilidade está relacionada aos estudos de Ergonomia e de Interação Humano-computador. A usabilidade está diretamente ligada ao diálogo na interface e a capacidade do software em permitir que o usuário alcance suas metas de interação com o sistema. Ser de fácil aprendizagem, permitir uma utilização eficiente e apresentar poucos erros, são os aspectos fundamentais para a percepção da boa usabilidade por parte do usuário. Mas a usabilidade pode ainda estar relacionada com a facilidade de ser memorizada e ao nível de satisfação do usuário.
  • 4.
  • 5. 9 Regras de Ouro
  • 6. 1. Consistência sempre! A consistência das interfaces tem a ver com a repetição de certos padrões. Tipo assim: o layout de cores, a tipologia, os menus e a diagramação básica devem ser os mesmos em todas as páginas da interface (como no projeto visual de um livro, de uma revista). Além disso, termos idênticos devem ser utilizados nos menus e nos helps. Certas seqüências de ações devem ser repetidas, em situações de operação semelhantes, para facilitar o seu aprendizado.
  • 7.
  • 8. 2. Atalhos para os mais experientes Com a utilização freqüente dos sites e sistemas interativos, os usuários vão se tornando experientes e querem diminuir o número de cliques para aumentar a sua velocidade. As interfaces devem, nesse caso, fornecer atalhos e comandos para diminuir o tempo de resposta para os mais experientes.
  • 9.
  • 10. 3. Retro–alimentação É a velha questão da comunicação, lembra? Para cada ação realizada pelo usuário, deve haver umfeedback (retro–alimentação) adequado vindo do computador. Ações demoradas e raras demandam um feedback mais explícito do que ações freqüentes. A representação visual incentiva o uso de metáforas de interface como, por exemplo, as animações de ampulhetas no Windows e no Mac.
  • 11.
  • 12. 4. Diálogos com início, meio e fim Parece um princípio óbvio de qualquer roteiro para novelas da Globo, mas funciona. O fechamento “sinalizado com sucesso” de uma seqüência de cliques dá ao usuário a sensação de alívio, além da indicação de que o caminho para o grupo de ações subseqüentes estará correto. “Parabéns! Você completou a instalação com sucesso!”
  • 13.
  • 14. 5. Prevenção de erros O sistema deve ser capaz de recusar os erros humanos. Ações erradas devem fazer o sistema permanecer inalterado. Se o usuário cometer algum erro, o sistema deve oferecer uma forma simples e construtiva de recuperá–lo. E, por favor, nada de mensagens ameaçadoras do tipo “Seu programa realizou uma operação ilegal e será fechado”. Ninguém merece!
  • 15.
  • 16. 6. Meia volta, volver! É a possibilidade da reversão para o estado inicial. O sistema deve encorajar sempre a exploração de áreas não conhecidas, mas as ações devem ser reversíveis – isto previne a ansiedade do usuário. É o caso dos undos, do botão back e do histórico de navegação, por exemplo. Mesmo que fique bonitinho, evite esconder a barra de botões do Explorer.
  • 17.
  • 18. 7. Atenção: o controle é do usuário! Esta é a essência da usabilidade. Os usuários precisam ter a sensação de que controlam o sistema e de que o sistema responde às suas ações, e não o contrário, como muitas vezes ocorre em nome das vendas e do marketing. Nada de aplicar peças nem sustos no usuário! Os usuários devem ser os iniciadores das ações e não responder às ações geradas pelo computador. “Surpresas” durante a interação com uma máquina causam insatisfação e ansiedade. É por isso que existem tantos bloqueadores de pop–ups hoje no mercado…
  • 19. 8. Na cabeça: sete mais ou menos dois Os seres humanos têm a memória de curto–prazo muito ruim. A limitação da capacidade de processamento da memória humana deve ser respeitada pelos projetistas de sistemas. Isso significa que – sempre que possível – menus expansíveis (pull–down) devem ser evitados, pois é difícil para o operador memorizar todos os seus itens no curto prazo. Prefira colocar as opções de navegação visíveis na tela, até o limite de nove itens por página. O objetivo destas regrinhas simples é aumentar a sensação da competência humana durante o uso da tecnologia e auxiliar o desenvolvimento de interfaces, gerando satisfação, eficiência e conforto para o ser humano. Mas devem ser entendidas como “obra aberta”, ou seja, elas precisam ser interpretadas para o uso específico nas aplicações que você irá desenhar.
  • 20. 9. Conheça o usuário! Lembre–se que o usuário não é uma abstração. Uma interface só é bem–sucedida se ela der o suporte adequado aos objetivos e ao comportamento do usuário real. Por isso, conhecê–lo é fundamental. Antes de botar a mão na massa, devemos descobrir o que o público pensa, o que ele quer e como ele age, aplicando técnicas de pesquisa como grupos de foco ou testes de usabilidade. A isso chamamos de projeto centrado no usuário.
  • 21. OBRIGADO! Luis Fernando Justus luis.justus@agenciadeinternet.com www.agenciadeinternet.com Fone/ fax: 55.41.3023.9194