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GEOPROCESSAMENTO
                        e fotointerpretação



                    Aula 5:
  Processamento de imagens


                    Prof. Maigon Pontuschka
Prof. Paulo de Tarso da Fonseca Albuquerque
                                       2012
Resumo
•   Introdução
•   Pré-Processamento
•   Realce de imagens
•   Segmentação e classificação
•   Pós-Processamento
•   Exatidão da classificação
Introdução
Uma imagem digital
obtida por
sensoriamento remoto
é uma representação
matricial dos valores
que correspondem à
intensidade de energia
refletida ou emitida
pelos objetos da
superfície terrestre.
Introdução
• Por meio de softwares especializados aplicamos
  técnicas de processamento (operações ou
  transformações numéricas) nas imagens.

• Cuidado para evitar perda de informação e erros
  de interpretação
Introdução
• Técnicas de processamento:
 ▫ Pré-processamento
 ▫ Realce
 ▫ Classificação
Pré-Processamento
• Tratamento preliminar de
  dados brutos para calibrar a
  radiometria da imagem.
• Atenuar efeitos da atmosfera
• Remover ruídos
• Corrigir distorções
  geométricas por meio de
  georreferenciamento.
Pré-Processamento
• Ajustar o posicionamento da
  cena representada na
  imagem à sua localização no
  terreno.
• Cada pixel da imagem é
  ajustado com um ponto da
  superfície da Terra.
Pré-Processamento
• Datum: marco determinado por meios geodésicos
  de alta precisão que serve como ponto de
  referência para todo o levantamento da
  superfície.
 ▫ No Brasil até o início de 2005 – Datum sul-
   americano de 1969
 ▫ A partir de 2005 – SIRGAS – Sistema Geodésico de
   Referência para as Américas – Datum utilizado
   pelo GPS (Global Positioning System) é o WGS 84
Pré-Processamento
• Georreferenciamento
  de imagens:

 Uso de base cartográfica ou
 pontos de controle obtidos com
 equipamento GPS.
 ▫ Ou uso de mosaicos de imagens
   Landsat da Nasa
Pré-Processamento
• Ortorretificação de imagens de satélite de
  alta resolução espacial

• Spring – Permite refinar imagens com
  resolução de 30m para resolução de 20 ou
  15m permitindo analisar imagens em escalas
  maiores e de até 1:25.000 e permite integrar
  e sobrepor imagens de diferentes resoluções
  espaciais.
Realce de imagens
• Melhorar a qualidade visual e
  facilitar interpretação.

• Técnicas:
 ▫ Ampliação linear de contraste
Consiste em expandir
a distribuição dos
dados originais
concentrados em um
pequeno intervalo
para todo o intervalo
possível, por exemplo
para 255 níveis.
Consiste em expandir
a distribuição dos
dados originais
concentrados em um
pequeno intervalo
para todo o intervalo
possível, por exemplo
para 255 níveis.
Consiste em expandir
a distribuição dos
dados originais
concentrados em um
pequeno intervalo
para todo o intervalo
possível, por exemplo
para 255 níveis.
Realce de imagens
• Técnica
 ▫ Operações aritméticas:
    adição, subtração ,
     multiplicação e divisão
     de cores em imagens.
    Servem para destacar
     unidades de relevo e
     drenagem ou destacar
     cobertura e uso da
     terra.
Realce de imagens
• Técnica
 ▫ Transformação por componentes principais:
    Realce de componentes principais
 ▫ Filtragem espacial
    Transformação da imagem filtrada depende dos
     níveis de cinza dos pixels vizinhos. Serve para
     limpar ruídos de imagem
Realce de imagens
• Técnica
 ▫ Geração de composições coloridas
    Uso de duas ou três imagens em tons de cinza às
     cores primárias azul, verde e vermelho.
Realce de imagens
• Técnica
 ▫ Integração de dados
    Dados de sensoriamento remoto podem ser
     integrados gerando imagens coloridas
     multiespectrais, multisensores ou multitemporais.
     Reunir em uma mesma imagem a informação .
Segmentação e classificação
• Segmentação de imagens é um procedimento
  computacional aplicado antes de um algoritmo
  de classificação automática

• A segmentação permite dividir a imagem em
  regiões homogêneas.
 ▫ Por similaridade
 ▫ Por área
Segmentação e classificação
• Técnicas de classificação visam o
  reconhecimento automático de objetos em
  função de determinado critério de decisão
  agrupando em classes os objetos que
  apresentam similaridade em suas respostas
  espectrais.

• Resultado: mapa temático
Segmentação e classificação
• Técnicas de classificação :

  ▫ Supervisionada: classes definidas a priori
     Uso de amostras ou áreas de treinamento.

  ▫ Não supervisionada: classes definidas a
    posteriori como resultado da análise.
     Algoritmo do sistema decide com base em regras
      estatísticas o que deve ser separado e os pixels que
      pertencem a cada grupo
Segmentação e classificação
• Técnicas de classificação :

  ▫ Híbridas entre Supervisionada e não
    supervisionada:
    Primeiro aplica-se a não supervisionada como base
     para a seleção de amostras de treinamento e depois
     a supervisionada.
Segmentação e classificação
• Técnicas de classificação :

  ▫ Classificação orientada a objeto
  ▫ Conceito de objeto. Não se considera o valor de
    cada pixel mas o de cada conjunto de pixels da
    imagem e as relações entre os objetos.
  ▫ Na classificação orientada a objeto é fundamental
    o conhecimento temático (litologia, relevo, solos,
    cobertura vegetal e uso da terra) e de
    sensoriamento remoto do intérprete.
Segmentação e classificação
• Técnicas de classificação :

  ▫ Classificação orientada a objeto

  ▫ SPRING permite aplicar nas imagens digitais técnicas
    de correção, realce, segmentação e classificação
    automatizada.
  ▫ Permite a geração de um plano de informações e de
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  ▫ Permite acessar, sobrepor e integrar à imagem
    analisada uma grande variedade de dados
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Pós-Processamento
 ▫ Corrigir erros resultantes da classificação
   automática

 ▫ Spring -> Edição matricial´: um recurso
   computacional disponível no sistema.
 ▫ Serve para classificar áreas que não foram
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Exatidão da classificação
 ▫ Confronto entre os mapas gerados com dados
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 ▫ Procedimento necessário para verificar o quanto
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 ▫ Sorteio aleatório de determinado número de
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   de uma matriz de erros para fazer a verificação da
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Aula 5 Processamento de imagens

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Aula 5 Processamento de imagens

  • 1. GEOPROCESSAMENTO e fotointerpretação Aula 5: Processamento de imagens Prof. Maigon Pontuschka Prof. Paulo de Tarso da Fonseca Albuquerque 2012
  • 2. Resumo • Introdução • Pré-Processamento • Realce de imagens • Segmentação e classificação • Pós-Processamento • Exatidão da classificação
  • 3. Introdução Uma imagem digital obtida por sensoriamento remoto é uma representação matricial dos valores que correspondem à intensidade de energia refletida ou emitida pelos objetos da superfície terrestre.
  • 4. Introdução • Por meio de softwares especializados aplicamos técnicas de processamento (operações ou transformações numéricas) nas imagens. • Cuidado para evitar perda de informação e erros de interpretação
  • 5. Introdução • Técnicas de processamento: ▫ Pré-processamento ▫ Realce ▫ Classificação
  • 6. Pré-Processamento • Tratamento preliminar de dados brutos para calibrar a radiometria da imagem. • Atenuar efeitos da atmosfera • Remover ruídos • Corrigir distorções geométricas por meio de georreferenciamento.
  • 7. Pré-Processamento • Ajustar o posicionamento da cena representada na imagem à sua localização no terreno. • Cada pixel da imagem é ajustado com um ponto da superfície da Terra.
  • 8. Pré-Processamento • Datum: marco determinado por meios geodésicos de alta precisão que serve como ponto de referência para todo o levantamento da superfície. ▫ No Brasil até o início de 2005 – Datum sul- americano de 1969 ▫ A partir de 2005 – SIRGAS – Sistema Geodésico de Referência para as Américas – Datum utilizado pelo GPS (Global Positioning System) é o WGS 84
  • 9. Pré-Processamento • Georreferenciamento de imagens: Uso de base cartográfica ou pontos de controle obtidos com equipamento GPS. ▫ Ou uso de mosaicos de imagens Landsat da Nasa
  • 10. Pré-Processamento • Ortorretificação de imagens de satélite de alta resolução espacial • Spring – Permite refinar imagens com resolução de 30m para resolução de 20 ou 15m permitindo analisar imagens em escalas maiores e de até 1:25.000 e permite integrar e sobrepor imagens de diferentes resoluções espaciais.
  • 11.
  • 12. Realce de imagens • Melhorar a qualidade visual e facilitar interpretação. • Técnicas: ▫ Ampliação linear de contraste
  • 13. Consiste em expandir a distribuição dos dados originais concentrados em um pequeno intervalo para todo o intervalo possível, por exemplo para 255 níveis.
  • 14. Consiste em expandir a distribuição dos dados originais concentrados em um pequeno intervalo para todo o intervalo possível, por exemplo para 255 níveis.
  • 15. Consiste em expandir a distribuição dos dados originais concentrados em um pequeno intervalo para todo o intervalo possível, por exemplo para 255 níveis.
  • 16. Realce de imagens • Técnica ▫ Operações aritméticas:  adição, subtração , multiplicação e divisão de cores em imagens.  Servem para destacar unidades de relevo e drenagem ou destacar cobertura e uso da terra.
  • 17. Realce de imagens • Técnica ▫ Transformação por componentes principais:  Realce de componentes principais ▫ Filtragem espacial  Transformação da imagem filtrada depende dos níveis de cinza dos pixels vizinhos. Serve para limpar ruídos de imagem
  • 18. Realce de imagens • Técnica ▫ Geração de composições coloridas  Uso de duas ou três imagens em tons de cinza às cores primárias azul, verde e vermelho.
  • 19. Realce de imagens • Técnica ▫ Integração de dados  Dados de sensoriamento remoto podem ser integrados gerando imagens coloridas multiespectrais, multisensores ou multitemporais. Reunir em uma mesma imagem a informação .
  • 20.
  • 21. Segmentação e classificação • Segmentação de imagens é um procedimento computacional aplicado antes de um algoritmo de classificação automática • A segmentação permite dividir a imagem em regiões homogêneas. ▫ Por similaridade ▫ Por área
  • 22. Segmentação e classificação • Técnicas de classificação visam o reconhecimento automático de objetos em função de determinado critério de decisão agrupando em classes os objetos que apresentam similaridade em suas respostas espectrais. • Resultado: mapa temático
  • 23. Segmentação e classificação • Técnicas de classificação : ▫ Supervisionada: classes definidas a priori  Uso de amostras ou áreas de treinamento. ▫ Não supervisionada: classes definidas a posteriori como resultado da análise.  Algoritmo do sistema decide com base em regras estatísticas o que deve ser separado e os pixels que pertencem a cada grupo
  • 24.
  • 25.
  • 26. Segmentação e classificação • Técnicas de classificação : ▫ Híbridas entre Supervisionada e não supervisionada:  Primeiro aplica-se a não supervisionada como base para a seleção de amostras de treinamento e depois a supervisionada.
  • 27. Segmentação e classificação • Técnicas de classificação : ▫ Classificação orientada a objeto ▫ Conceito de objeto. Não se considera o valor de cada pixel mas o de cada conjunto de pixels da imagem e as relações entre os objetos. ▫ Na classificação orientada a objeto é fundamental o conhecimento temático (litologia, relevo, solos, cobertura vegetal e uso da terra) e de sensoriamento remoto do intérprete.
  • 28. Segmentação e classificação • Técnicas de classificação : ▫ Classificação orientada a objeto ▫ SPRING permite aplicar nas imagens digitais técnicas de correção, realce, segmentação e classificação automatizada. ▫ Permite a geração de um plano de informações e de cartas temáticas ▫ Permite acessar, sobrepor e integrar à imagem analisada uma grande variedade de dados armazenados no sistema como curvas de nível, drenagem, mapas temáticos, etc.
  • 29. Pós-Processamento ▫ Corrigir erros resultantes da classificação automática ▫ Spring -> Edição matricial´: um recurso computacional disponível no sistema. ▫ Serve para classificar áreas que não foram classificadas e agrupar classes.
  • 30. Exatidão da classificação ▫ Confronto entre os mapas gerados com dados provenientes de pesquisa de campo são fundamentais para validar estes mapas. ▫ Procedimento necessário para verificar o quanto o resultado de uma classificação é confiável ▫ Sorteio aleatório de determinado número de pontos para coleta de dados no campo. Geração de uma matriz de erros para fazer a verificação da exatidão da classificação por meio de uma matriz de erros.