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Comunidade Escolar Cultura e Tradição Ambiente
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Projeto Comunidade Escolar
Educativo Cultura e Tradição
2012 – 2015 Ambiente
O Projeto Educativo do Externato Secundário do Soito para o
triénio 2012-2015 define princípios e linhas orientadoras gerais, assentes
nas características da comunidade educativa local, mas em acordo com
as orientações nacionais. O Projeto Educativo é um compromisso que
vincula todos os membros da comunidade escolar numa finalidade
comum, numa permanente inter-relação com a sociedade civil e em
harmonia com o ambiente, assente na filosofia “Pensar Global e Agir
Local”.
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Projeto Educativo
“Documento pedagógico que, elaborado com a participação da
comunidade educativa, estabelece a identidade própria de cada escola
através da adequação do quadro legal em vigor à sua situação concreta,
apresenta o modelo geral de organização e os objetivos pretendidos pela
instituição e, enquanto instrumento de gestão, é ponto de referência
orientador na coerência e unidade da ação educativa.”
Costa, Jorge – (1991) – Gestão escolar – participação, autonomia, projeto
educativo de escola – Texto Editora – Lisboa
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Introdução
O ponto de partida de elaboração deste projeto, enquadra três
vertentes principais:
– Comunidade Escolar
– Cultura e Tradição
– Ambiente
São estes os pilares da nossa Escola que regem a qualidade e
importância do ensino e a integração das aprendizagens. Este Projeto
Educativo pretende refletir uma forma de educação, adequada às
características próprias do enquadramento social, cultural e territorial do
Externato Secundário do Soito.
Apesar das vicissitudes do despovoamento e do envelhecimento da
população que afeta o interior, na nossa Escola reunimos um conjunto de
pessoas que formam uma verdadeira Comunidade Escolar, com um corpo
docente que se apresenta inovador e flexível, constituído na sua essência
por jovens licenciados nas mais variadas áreas, motivados para a docência.
O corpo discente é constituído por alunos que convivem no seu
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quotidiano, que demonstram grande empenho nos projetos propostos
pela Escola o que lhes permite aprofundar os conhecimentos e ampliar a
vivência de experiências numa perspetiva de constante
interdisciplinaridade. Importa referir também o acompanhamento
realizado aos alunos com necessidades educativas especiais, de que são
exemplo os percursos alternativos implementados em cooperação e
colaboração com instituições, associações e empresas locais. Um corpo de
colaboradores não docentes profundamente conhecedores da realidade
local e dos contextos familiares dos alunos.
Deste modo a Escola constitui uma verdadeira comunidade
educativa empenhada no sucesso educativo de todos.
Se por um lado a nossa Escola se encontra integrada numa área com
frágil desenvolvimento económico, por outro lado, é extremamente fértil
em termos histórico-culturais. Acreditamos convictamente que devemos
utilizar os aspetos culturais como meio de desenvolvimento e valorização
pessoal dos Alunos. Pretendemos que a Escola desenvolva continuamente
projetos que possam envolver o rico património humano numa perspetiva
de enriquecimento da nossa Cultura e Tradição.
O meio natural envolvente da nossa Escola é um constante apelo a
uma escola virada para a ecologia, portanto o Ambiente tornou-se
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logicamente um dos pilares do Projeto Educativo. Enveredámos
firmemente por uma valorização ambiental na nossa Escola, num mundo
em que atualmente assistimos a profundas mudanças do funcionamento
do sistema Terra, portanto pareceu-nos absolutamente adequado
adotarmos a máxima “pensar global, agir local” numa Escola que tem o
privilégio de estar geograficamente situada numa região ambientalmente
pouco degradada, o que lhe permite preservar um património natural de
extraordinária importância. A Vila do Soito encontra-se localizada numa
região com um amplo património paisagístico e biológico, com uma
grande variedade de ecossistemas naturais, ricos de fauna e flora de
grande valor e raridade. Para além da Reserva Natural da Serra da Malcata
se localizar a poucos quilómetros de distância, este território integra-se na
Zona classificada da Rede Natura 2000, zona de proteção do carvalho
negral. Salientar ainda a profusa presença do castanheiro (Castanea
sativa), que deu o nome à localidade do Soito.
De forma sintética estes são, entre outros, alguns aspetos que se
destacam da biodiversidade da nossa região, que devemos preservar pelo
seu valor ambiental, pois as gerações futuras não nos perdoarão se não o
soubermos proteger e preservar.
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Em suma, pelas razões acima expostas, os princípios referidos são
com persistência os polos estruturantes da realidade dinâmica da nossa
Escola: Comunidade Escolar, Cultura e Tradição e o Ambiente.
Caracterização
O Externato Secundário do Soito, administrativamente, localiza-se
na Freguesia do Soito, Concelho do Sabugal, Distrito da Guarda.
O Externato Secundário do Soito é uma Instituição de Ensino
Particular com Paralelismo Pedagógico e Contrato de Associação com o
Ministério da Educação, pertencente à Cooperativa “Externato Secundário
do Soito, CRL” matriculada na Conservatória de Registo Comercial de
Sabugal, sob o nº1, titular do cartão de Pessoa Coletiva nº 506929159.
Funciona com o alvará 1815.
Esta Escola foi criada por iniciativa privada em 1965, por João Viegas
Nabais, natural e residente no Soito, tendo como seu primeiro Diretor o
Dr. José Diamantino dos Santos.
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Constituintes
Fazem parte do Externato Secundário do Soito:
A Entidade Proprietária e os Órgãos Sociais da Cooperativa
Externato Secundário do Soito, CRL, a quem cabe a sua gestão e
administração financeira.
Uma Direção Pedagógica designada ao abrigo do Estatuto do Ensino
Particular e Cooperativo.
Um corpo docente com contrato com a Cooperativa Externato
Secundário do Soito, CRL.
Um corpo discente formado por todos os alunos matriculados neste
Estabelecimento de Ensino.
Um corpo de pessoal não docente, composto pelos funcionários da
secretaria, da cozinha, do pessoal auxiliar de educação, vigilantes e
contínuos, de acordo com o contrato celebrado com a Cooperativa
Externato Secundário do Soito, CRL.
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O Serviço de Psicologia e Orientação.
Os Pais e Encarregados de Educação cuja colaboração com a Escola
é um fator essencial de sucesso da ação educativa que deverão reunir-se
em Associação de Pais e Encarregados de Educação e fazer parte
integrante do Conselho Consultivo da Escola sendo interlocutores
privilegiados dos Diretores de Turma.
Órgãos
Assembleia Geral, Direção e Conselho Fiscal da Cooperativa
Externato Secundário do Soito, CRL com total autonomia em relação aos
órgãos pedagógicos em matéria de gestão financeira e orçamental.
Direção Pedagógica - com poder deliberativo, devendo, nas
questões pedagógicas ouvir o parecer do Conselho Pedagógico.
Conselho de Docentes - O Conselho de Docentes é o órgão de
coordenação e orientação educativa, da escola nomeadamente nos
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domínios pedagógico-didáticos, da orientação e acompanhamento dos
alunos.
Conselho Consultivo – Órgão de consulta na implementação de
ações de melhoria e qualidade que estabelece a ponte entre o ESS e a
comunidade envolvente, refletindo as preocupações, interesses e imagem
da própria escola, assumindo esta o compromisso de ter em conta os seus
pareceres, sugestões e propostas.
Uma Escola com projetos
O Externato Secundário do Soito é uma escola pública de gestão
privada, aberta a todos os alunos que a queiram frequentar fornecendo
desta forma um serviço público à comunidade envolvente. Os princípios
organizadores que a distinguem das escolas do estado têm que ser
analisados no âmbito da sua especificidade organizativa. Estes princípios
devem assegurar uma gestão eficaz e eficiente dos seus recursos, optando
por estratégias adequadas para alcançar objetivos, que visem sobretudo a
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formação e preparação dos alunos e ainda o prestígio social e a
valorização dos seus agentes educativos.
A gestão financeira é efetuada em concordância com o orçamento
proposto aos serviços do Ministério da Educação e Ciência (Direção-Geral
da Educação) e expresso na assinatura anual de um Contrato de
Associação e de acordo com o Despacho que atribui o apoio financeiro ao
EPC não superior. A organização financeira da cooperativa está de acordo
com o Plano Oficial de Contabilidade e de acordo com o Plano de Contas
dos procedimentos contabilísticos e fiscais. Anualmente as contas são
encerradas num Balanço e Demonstração de Resultados onde se revela o
Ativo e o Passivo bem como a situação financeira e patrimonial,
balancetes sintéticos, mapas de imobilizado, mapas de análise financeira,
balancetes gerais.
Para potenciar e concretizar o seu Projeto Educativo e proporcionar
a todos os intervenientes níveis de satisfação crescente, o Externato
Secundário do Soito tem uma estrutura organizacional adaptada à
especificidade da Vila do Soito e ao fluxo e caraterísticas de alunos que
procuram a Escola, à contínua diminuição da população geral no Interior
do país refletindo-se na baixa frequência da Escola, mas que tem
estabilizado ao longo da última década.
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A estrutura organizacional visa aproximar o Externato Secundário
do Soito progressivamente da nova conceção de escola e do papel que lhe
vem sendo conferido. A análise da realidade tem mostrado que as
reformas e as medidas que as procuram levar à prática, são filtradas e
reinterpretadas de maneira diferente a nível de cada escola, em virtude
dos diferentes contextos externos e internos, resultando daí níveis
diferenciados de qualidade da oferta educativa. A estrutura organizacional
que orienta a ação da nossa Escola, constitui o referencial para as práticas
de todos os elementos da comunidade educativa, assente em valores de
solidariedade, honestidade, cumprimento do dever, qualidade e exigência.
Objetivos
Esta Escola, parte integrante do sistema educativo nacional, tem
como grandes objetivos os que estão consignados na Lei de Bases do
Sistema Educativo, legislação que rege o Ensino Particular e Cooperativo
com realce para as Escolas com Contrato de Associação, nomeadamente:
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Assegurar a todos os alunos uma formação que garanta a
descoberta e o desenvolvimento dos seus interesses e aptidões,
capacidade de raciocínio, memória, espírito crítico, criatividade, sentido
moral e sensibilidade estética, promovendo a realização individual em
harmonia com os valores da solidariedade social.
Assegurar o efetivo cumprimento da escolaridade obrigatória,
prevenindo situações de abandono escolar.
Proporcionar a aquisição de saberes quer no domínio cognitivo,
quer no afetivo e psicomotor, indispensáveis à realização pessoal de cada
indivíduo.
Desenvolver valores, atitudes e práticas que contribuam para a
formação de cidadãos conscientes e participativos numa sociedade aberta
e globalizante.
Proporcionar a aquisição de um espírito crítico tendo em conta as
exigências da sociedade atual.
De acordo com o que está consignado no Projeto Educativo, o
Externato Secundário do Soito tem ainda como grandes objetivos:
Empenhar-se ativamente na vida da comunidade local a que
pertence contribuindo para fortalecer os laços da Comunidade Escolar,
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para o desenvolvimento e enriquecimento cultural, para fomentar as
preocupações com a qualidade ambiental, numa perspetiva de valorização
da Comunidade Escolar, da Cultura e do Ambiente.
Estratégias
Para atingir estes objetivos o Externato Secundário do Soito procura
utilizar as metodologias e técnicas pedagógicas mais adequadas às
caraterísticas de cada turma em geral e de cada aluno em particular. Pôr
ao serviço da aprendizagem as novas tecnologias de informação e
comunicação, utilizando-as da forma mais adequada a cada situação.
Promover a formação contínua do corpo docente e de todos os que
trabalham na Escola para tornar mais eficaz a sua ação. Solicitar a
intervenção dos Serviços de Ação Social, de Saúde e Serviços de Psicologia
e Orientação de modo a assegurar o sucesso dos alunos. Criar um
ambiente familiar na Escola que favoreça a integração e participação de
todos na vida escolar. Participar em projetos internacionais, nacionais ou
regionais que visem o alargamento dos horizontes dos alunos quer a nível
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social quer a nível do processo ensino/aprendizagem. Planificar atividades
que se integrem neste processo de ensino/aprendizagem, abrindo a Escola
ao meio, realizando visitas de estudo, fazendo o levantamento da situação
cultural, económica e social, colaborando com Instituições existentes quer
no âmbito disciplinar, quer na concretização da interdisciplinaridade
através da Clubes, Atividades de Enriquecimento Curricular, Jornal Escolar,
Desporto Escolar, etc.
Assumimos como pressuposto uma Escola capaz de proporcionar a
cada aluno os saberes que permitam ao aluno integrar-se e enfrentar os
problemas da sociedade contemporânea, diminuindo drasticamente as
possibilidades de exclusão social.
Entenda-se por saberes básicos conhecimentos, capacidades,
atitudes e estratégias.
Os saberes tornam-se prioridade numa sociedade democrática que
é subsidiária de comportamentos cívicos que devem envolver na sua
construção os professores, os pais, e a comunidade em geral, numa
perspetiva de valorização do indivíduo nas suas múltiplas vertentes
científica, prática, artística e social, para assumir de uma forma crítica e
responsável os direitos e deveres numa sociedade livre e democrática.
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A escola é um espaço, entre outros, de primordial importância para
o desenvolvimento cognitivo e social.
Sabemos hoje que a escola não poderá assumir na totalidade a
responsabilidade da formação do aluno, porque a sua ação tem de ser
complementada pela família, num espírito de diálogo e cooperação
permanente. O diálogo deverá ter em atenção as diferentes
sensibilidades, interesses, dificuldades, mudanças (inerentes ao
crescimento); contextualizada, pois, deverá estar atenta às diferenças
culturais, sociais e económicas.
Estes são os pressupostos que, modelados num projeto educativo,
permitirão construir progressivamente uma democracia cognitiva que
transforme o indivíduo em cidadão moderno que traga consigo um novo
olhar sobre a forma como lidamos com os direitos, os deveres, a liberdade
e a responsabilidade e confira uma identidade à escola.
Objetivos Gerais
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Se a complexidade dos problemas nos preocupa, uma vez
identificadas áreas problemáticas, urge empreender uma construção
positiva tendente à valorização da Escola como organismo em
permanente construção, contextualizada, mas aberta à projeção e
afirmação dos valores fundamentais da nossa comunidade, da nossa
identidade nacional, europeia e planetária.
A afirmação de valores afigura-se realização questionável, tanto
mais que a cultura se afirma pela valorização do passado como postura
dignificante do ser e pelas perspetivas que abre, uma dialética que tenha
em conta a valorização pessoal numa postura interpessoal.
No entanto, só com um conjunto de valores, designados
fundamentais, suficientemente abrangentes para abrirem caminhos de
realização do ser humano e claramente orientadores para delimitarem
caminhos, valorizadores da dimensão verdadeiramente humana,
poderemos fazer da escola meio de possibilidades de realização dos
alunos numa perspetiva de compreensão e abertura à complexidade do
mundo contemporâneo.
Assim, há três dimensões fundamentais a ter em conta,
possibilidades de afirmação dos valores fundamentais: a realidade
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nacional, a realidade interpessoal e a realidade pessoal. E, desta
perspetivação, surgem três grandes orientações determinantes de valores,
considerados fundamentais:
1 – Contribuir para a construção da identidade nacional através da
valorização da língua e cultura, compreensão dos símbolos nacionais e da
estrutura organizativa do estado.
2 – Fomentar a identificação de valores agregadores dos cidadãos,
valorizando a liberdade/responsabilidade, a democracia participada, a
tolerância, o respeito pelos valores cívicos, patrimoniais públicos e
ambientais, a igualdade de direitos, o domínio da língua materna, o
desenvolvimento da capacidade de trabalho como valor que permita ao
indivíduo prestar o seu contributo ao progresso da sociedade, o
desenvolvimento do espírito de solidariedade e cooperação, a promoção
do universalismo para que o indivíduo se assuma como cidadão do
mundo, a promoção da educação para a paz, a valorização de uma
entidade regional que seja reflexo e contribua, com as suas diferenças,
para uma identidade nacional.
3 – Promover a formação integral do indivíduo, passando pela
valorização das aprendizagens realizadas no seio da família e da
comunidade em que o aluno se encontra inserido como meio de aceder a
um universo cultural mais alargado; pela possibilidade de construção de
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uma opinião própria, pela promoção de aprendizagens que favoreçam a
construção de projetos pessoais, pelo incentivo à utilização criativa dos
tempos livres, pela promoção da prática desportiva tendente ao
desenvolvimento harmonioso do indivíduo, pela criação de sensibilidades
para diferentes linguagens artísticas, pela informação e formação do
indivíduo no âmbito da sexualidade, pela transmissão de informação
incentivadora e determinante de uma vida sadia, pela contribuição para a
prevenção da doença, do alcoolismo, do tabagismo e da
toxicodependência.
Avaliação
Consideramos a avaliação como um processo contínuo que nos indica
se estamos a avançar na direção correta e se o estamos a fazer ao ritmo
previsto. Um processo de avaliação adaptado à realidade da nossa Escola
permite-nos verificar o grau de qualidade da ação educativa e a
adequação da nossa pedagogia aos interesses e necessidades dos alunos.
Este processo é aplicável aos diversos campos da vida da Escola e aos
diversos momentos do processo educativo, e inclui os seguintes aspetos
ou fases:
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- A exploração inicial (avaliação de diagnóstico), que nos indica a
realidade da qual partimos e nos leva a conhecer as necessidades dos
alunos e da Escola na área em que se está a processar a revisão;
- A realização dos objetivos que nos propomos em cada momento
determinado;
- A identificação das diversas alternativas que nos podem ajudar a
alcançar o objetivo desejado;
- A seleção dos meios, métodos, estratégias e atividades que nos podem
fazer avançar de maneira mais segura e mais rápida de acordo com as
necessidades;
- A verificação experimental do caminho escolhido e das dificuldades que
vão surgindo.
Todos os aspetos e dimensões da Escola e do processo educativo
são, num momento ou noutro, objeto de avaliação: o plano de estudos, o
trabalho docente, o programa educativo, a organização Escolar, os órgãos
participativos, assim como os diversos âmbitos do crescimento e
maturidade dos alunos, isto é, os aspetos cognitivos, afetivos, sociais, etc.
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A aplicação do processo de avaliação deve ser um estímulo e uma
orientação constante, com o objetivo primordial de nos conduzir ao
melhoramento da ação educativa da nossa Escola.
Soito, Setembro de 2012.
O Diretor
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