14. Na metade inferior da p. 22, lê o trecho de
Miguel Torga sobre Pessoa («Fernando
Pessoa»). É texto com linguagem bastante
figurada e rebuscada. Troca as
expressões que destaquei por
correspondentes mais denotativos. Além
de procurares que o teu segmento tenha o
exato sentido da expressão original
conotativa, deves verificar sempre se, uma
vezes inserido no texto, o segmento era
viável em termos de sintaxe.
15.
16. [é um caso à parte,] que o presente aceita
já como grandeza sem par, e o futuro há de
avolumar ainda
[é um caso à parte,] já todos o reconhecen-
do como o melhor, o que será cada vez
mais evidente
17. Rosa dos ventos com antenas em todas
as direções,
Capaz de percecionar/perceber bem tudo
o que o rodeia ou está mesmo mais
distante,
18. a sua pena é uma agulha de sismógrafo,
sensível e científica
a sua escrita revela simultaneamente uma
aguda sensibilidade poética e a
capacidade de racionalizar o que interpreta
19. Entrou a disciplina no Parnaso
Trata-se de textos que aliam transparência
poética e sofisticação formal
20. [através de uma poesia] que se recusa a
ensinar
[através de uma poesia] que não procura
impor uma mensagem clara ou unívoca
21. que diz para dentro,
que é reflexiva, hesitante[, egotista mas
reservada]
22. que se abstém o mais que pode dos
ruídos da rima
que recorre sobretudo ao verso livre
23. e do hipnotismo da eloquência
e não procura seduzir através da riqueza
verbal
24. [é] uma presença que baliza uma época
[é] a figura mais importante da sua geração
25. A inteligência vibra nos seus versos com a
intensidade da emoção. E as duas forças
controlam-se e revigoram-se mutuamente
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33. 1.1.1. A entrevista de Artur Carvalho é
determinada pela celebração
a. do centenário da morte de Fernando
Pessoa.
b. dos setenta e cinco anos do
nascimento de Fernando Pessoa.
c. dos setenta e cinco anos da morte de
Fernando Pessoa.
34. 1.1.1. A entrevista de Artur Carvalho é
determinada pela celebração
a. do centenário da morte de Fernando
Pessoa.
b. dos setenta e cinco anos do
nascimento de Fernando Pessoa.
c. dos setenta e cinco anos da morte de
Fernando Pessoa.
35. 1.1.2. Inês Pedrosa é entrevistada por ser
a. fundadora da Casa Fernando Pessoa.
b. diretora da Casa Fernando Pessoa.
c. familiar de Fernando Pessoa.
36. 1.1.2. Inês Pedrosa é entrevistada por ser
a. fundadora da Casa Fernando Pessoa.
b. diretora da Casa Fernando Pessoa.
c. familiar de Fernando Pessoa.
37. 1.1.3. Segundo Inês Pedrosa, Fernando
Pessoa «continua vivo entre nós» e a
atualidade da sua obra deve-se
a. à facilidade de tradução para outras
línguas.
b. à intranquilidade perturbadora que
transmite.
c. aos temas típicos de quem «nunca
viveu em paz».
38. 1.1.3. Segundo Inês Pedrosa, Fernando
Pessoa «continua vivo entre nós» e a
atualidade da sua obra deve-se
a. à facilidade de tradução para outras
línguas.
b. à intranquilidade perturbadora que
transmite.
c. aos temas típicos de quem «nunca
viveu em paz».
39. 1.1.4. Em termos de visão atual do
mundo, Pessoa deixou como legado
a. a noção de fragmentação.
b. a ideia de coerência.
c. os conceitos de unidade e harmonia.
40. 1.1.4. Em termos de visão atual do
mundo, Pessoa deixou como legado
a. a noção de fragmentação.
b. a ideia de coerência.
c. os conceitos de unidade e harmonia.
41. 1.1.5. O verso «Tudo vale a pena se a alma
não é pequena» é destacado pela
entrevistada
a. por funcionar, na cultura portuguesa,
como adágio popular.
b. por pertencer à Mensagem, de Fernando
Pessoa.
c. pela carga metafórica que apresenta.
42. 1.1.5. O verso «Tudo vale a pena se a alma
não é pequena» é destacado pela
entrevistada
a. por funcionar, na cultura portuguesa,
como adágio popular.
b. por pertencer à Mensagem, de Fernando
Pessoa.
c. pela carga metafórica que apresenta.
43.
44. a. À data da sua morte, Pessoa deixou
uma vasta obra poética publicada.
não: apenas três obras em inglês e uma em
português (Mensagem).
45. b. De acordo com Inês Pedrosa, uma das
características marcantes da personali-
dade de Fernando Pessoa era a constân-
cia.
«uma das características dele, que mais o
eternizarão, digo eu, é saber traduzir a
inconstância nele próprio».
46. c. Segundo a entrevistada, se fosse vivo,
Pessoa seria participativo na atual vida
política portuguesa, apresentando
propostas de superação da crise.
47. d. Na opinião de Inês Pedrosa, Portugal
não explora as virtualidades turísti-cas
do nome de Fernando Pessoa.
48.
49. A morte é a curva da estrada,
Morrer é só não ser visto.
Se escuto, eu te oiço a passada
Existir como eu existo.
50. A morte é a curva da estrada,
Morrer é só não ser visto.
Se escuto, eu te oiço a passada
Existir como eu existo.
A terra é feita de céu.
A mentira não tem ninho.
Nunca ninguém se perdeu.
Tudo é verdade e caminho.
Fernando Pessoa
51.
52. Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
Ricardo Reis
53. Mar Português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
54. Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa
55.
56.
57.
58.
59.
60.
61.
62.
63.
64.
65.
66.
67.
68.
69.
70.
71.
72.
73.
74.
75.
76.
77. Alguns poetas modernistas e
futuristas foram atraídos pela poesia
visual, caligramática ou não.
Por aproximação à representação de
um referente ou por alusão menos direta,
escreve tu um texto em que os efeitos
visuais tenham alguma relevância.
78.
79.
80. TPC — Em Gaveta de Nuvens,
relanceia a matéria sobre ‘hiperónimos e
hipónimos; holónimos e merónimos’ (na
secção 6.3.2, pp. 208-209, das folhas de
gramática reproduzidas sob o título
‘Conotação, denotação; polissemia;
homonímia; relações semânticas entre
palavras’).