2. APRESENTAÇÃO DA OBRA
FICHA TÉCNICA
ESTADO DE PRÉ-INTERVENÇÃO
INTERESSE DE INTERVENÇÃO
ANÁLISE E CRÍTICA
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
EDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍEDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ
3. EDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ – RJEDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ – RJ
EDIFÍCIO DUMONT ADAMS – SPEDIFÍCIO DUMONT ADAMS – SP
O edifício Visconde de Itaboraí, com as diferentes ocupações que
acolheu, é um reflexo da evolução do Rio de Janeiro e do Brasil.
4. EDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍEDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ
APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO
Localizado no coração cultural da
cidade do Rio de Janeiro, o
edifício Visconde de Itaboraí,
apresenta diversas similaridades
com o Edifício Dumont Adans,
localizado ao lado do Museu de
Arte de São Paulo.
Na esquina das Avenidas Rio
Branco e Presidente Vargas, está
inserido num importante conjunto
histórico, formado pela Igreja da
Candelária, e edifícios-sede de
importantes bancos, que após a
transferência da capital do Brasil
para Brasília em 1960, foram
transferidos para São Paulo.
5. EDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍEDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ
O edifício construído em 1938, por arquiteto desconhecido, é um
exemplo da arquitetura da época, concebido sob forte influência do
plano Urbanístico Agache, com térreo sobre pilotis e 21 andares, é um
sobrevivente da arquitetura protomoderna.
O Edifico Dumont Adams, construído em 1936, apresenta traços
iniciais de um movimento, que iria culminar na arquitetura moderna
brasileira.
Na Avenida Paulista, atual coração financeiro da cidade, é vizinho do
MASP, bem tombado e importante referência para a arquitetura
moderna brasileira.
6. EDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍEDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ
FICHA TÉCNICA (Antes do Restauro)FICHA TÉCNICA (Antes do Restauro)
Localização: Rio de Janeiro – RJ
Escola arquitetônica: Protomodernismo
Data da construção: 1938
Arquiteto: DESCONHECIDO
Principais informações: Foi construído para sediar um hotel para uso
dos parlamentares da época. O projeto foi encomendado pelo BANCO
INDUSTRIAL BRASILEIRO. Em 1953 foi vendido para o BANCO DO
BRASIL. Após um incêndio em 1980 permaneceu fechado até 1996.
7. EDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍEDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ
PROTOMODERNISMOPROTOMODERNISMO
O Protomodernismo foi um movimento que antecedeu ao
Modernismo e buscava o racionalismo nas concepções arquitetônicas
e a supressão de excessos ornamentais.
O Protomodernismo é catalogado no Brasil como um estilo
híbrido que usa formas modernas.
Victor Dubugras é um expoente do movimento protomoderno e
uma de suas obras que possuem características desde período é a
famosa Estação de Mairinque.
8. EDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍEDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ
FICHA TÉCNICA (Pós Restauro)FICHA TÉCNICA (Pós Restauro)
Área Construída: 22 mil m2
Data do projeto: 1996
Data da conclusão da obra: agosto de 2001
Arquiteto: Juan Carlos Di Filippo
Uso: Edifício de Escritórios
9. EDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍEDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ
ESTADO DE PRÉ-INTERVENÇÃOESTADO DE PRÉ-INTERVENÇÃO
A princípio sua finalidade era sediar um hotel que a serviria de
hospedagem a parlamentares, na época, o Senado Federal funcionava
no Rio de Janeiro.
A idéia inicial não vingou e o edifício foi vendido para o Banco do Brasil
em 1953.
Após um incêndio no fim dos anos 1980, permaneceu fechado por longo
período.
Só em 1997 o edifício foi adquirido pela BrasilSeguridade, que decidiu
restaurá-lo.
Em 2002, sua primeira metade foi ocupada pela Transpetro e a segunda,
pela Agência Nacional do Petróleo.
10. EDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍEDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ
INTERESSE DE INTERVENÇÃOINTERESSE DE INTERVENÇÃO
Com projeto do arquiteto argentino Juan Carlos Di Filippo, no Brasil
desde 1976, que pesquisou o entorno das avenidas e as características
marcantes da fachada, manteve a identidade estética, reformulou os
ambientes internos e as instalações prediais tornando um edifício
inteligente, dando uma nova vida a esse sobrevivente do
protomodernismo.
Embasamento com pé direito duplo, na entrada;
Corpo do prédio com a marcação de cheios e vazios com aberturas das
janelas quadradas, sem adornos, como molduras;
Coroamento marcado pelas varandas e arremate discreto na cobertura;
11. Outras características marcantes foram preservadas em
função da riqueza histórica:
Portões de ferro batido;
Piso de mármore marrom e creme no hall de entrada das duas portarias;
O cofre do Banco do Brasil, no subsolo, ainda conserva o mecanismo de
abertura original, em estilo inglês.
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13. EDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍEDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ
No piso térreo, o salão
nobre, que era usado por
caixas de banco, será
ocupada pela sala de
monitoramento de todas
as tubulações de gás e
óleo da Transpetro;
Com a restauração, foi
criado um mezanino,
com uma laje
intermediária onde fica a
sala de reuniões;
14. EDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍEDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ
No primeiro e segundo
andar, atual mezanino,
haviam restaurante e
salão de festas, o tipo de
freqüência foi mantida,
instalando um novo
restaurante com vista
para Avenida Rio
Branco, como no tempo
do hotel;
15. EDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍEDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ
Nos pavimentos tipos
foram distribuídos as
áreas operacionais, de
gerência e salas de
reuniões;
O topo do edifício, abriga
as áreas para diretoria e
presidência da Agencia
Nacional do Petróleo.
16. EDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍEDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ
Da edificação original sobraram apenas a estrutura e a alvenaria
externa, para atender o novo lay-out dos escritórios, baseado no
conforto do usuário.
As tubulações e cabeamentos foram embutidas no piso elevado e nas
colunas;
O sistema de ar condicionado teve as redes hidráulicas instaladas nas
prumadas verticais aproveitando os shafts;
17. EDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍEDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ
As evaporadores foram instaladas no caixão delimitados pelas vigas
originais, evitando o uso de forro de gesso, o que permitiu obter pé
direito de 2,50m;
Apesar das grossas paredes de vedação, foram instaladas esquadrias
fixas com proteção acústica, e vidros levemente esverdeados e
refletivos que reduzem o calor;
Os ambientes internos foram separados por paredes de drywall
recheadas com lã de vidro, permitindo o conforto acústico;
18. EDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍEDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ
Nos pavimentos tipos, os grupos de sanitários com janelas
basculantes, ficaram nas extremidades do edifício, eliminando a
tradicional exaustão mecânica;
Uma das prumadas do sistema de transporte vertical foi eliminada,
resultando em dois blocos independentes com quatro elevadores cada;
Duas escadas pressurizadas, conectadas aos halls dos elevadores,
ligam os pavimentos e servem como fuga em caso de incêndio;
19. EDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍEDIFÍCIO VISCONDE DE ITABORAÍ
A restauração contemplou a automação de toda infra-estrutura do
edifício.
Foram instalados conjuntos de procedimentos de controle de
segurança, a partir de sistemas eletrônicos, que detectam vazamentos
e curto-circuitos, controla a iluminação e monitora a movimentação de
pessoas e a temperatura do ar-condicionado.
20. ANÁLISE E CRÍTICAANÁLISE E CRÍTICA
O edifício Visconde de Itaboraí, após a restauração, pode ter sua
história resgatada, pois manteve a identidade estética, reformulou
todos os usos, adaptando os espaços conforme as necessidades de
um ambiente de trabalho atual.
Os acabamentos internos remetem a cores e texturas dos materiais
utilizados na época da construção, mantendo uma unidade nos
interiores.
Não deixando de lado a funcionalidade e tecnologia empregados nos
projetos atuais para edifícios corporativos.
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21. CONCLUSÃOCONCLUSÃO
A maneira de intervenção que acompanhamos é marcada pela
preocupação com as características estéticas do edifício, sem desviar a
preocupação em torná-lo um edifício moderno.
Essa é nossa preocupação na proposta de intervenção no ed. Dumont
Adams, seu interior deverá ser reformulado, para ser utilizado como
anexo do Museu de Arte de São Paulo com espaços voltados para cursos
e pequenas exposições de arte, incluindo café e livraria de arte.
A fachada, que apresenta características estéticas da época e serve como
cartão postal, atualmente apresenta o descaso e abandono, pelo atos de
vandalismo como pichações e falta de manutenção em geral, será
restauradas dando novo folego ao edifício, mostrando que sua
proximidade com o MASP, não limita a distancia entre as esquinas, mas
como sobrevivente do protomodernismo, que antecipou movimento
moderno.
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22. BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
Revista Arquitetura & Urbanismo – Ano 22 nº. 162 – pags. 40-45
BRUAN, Y.
Arquitetura Comtemporânea no Brasil
São Paulo : Perspectiva, 2005.
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23. Estudo de Caso desenvolvido para análise e proposta de intervenção
ao Edifício Dumont Adams.
Realizado por :
Eliana Santos n. 06
Fernando Matos n. 09
Flávia Basiloni n. 10
Luciana Alessandra n. 20
Arquitetura e Urbanismo – UNIBAN – 4º. Ano
Patrimônio Histórico – Profa. Sueli de Bem
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