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São Paulo: Minha Cidade!

09

O “CENTRO VELHO”
DE SÃO PAULO



“Um povo sem memória,
p/ avançar as fotos use as setas ou mouse

é um povo sem passado e sem
futuro”
O chamado “centro velho” da capital paulista, nada mais é,
que o núcleo da primitiva povoação de “São Paulo do Campo”,
fundada pelos padres jesuítas em 25 de janeiro de 1554. Essa
denominação, veio em oposição ao que se começou a chamar de
“centro novo” ou “cidade nova”, a partir da última década do século
XIX, quando, com a inauguração do viaduto do Chá, em 6 de
novembro de 1892, a colina além Anhangabaú começou a ser
loteada. No coração da parte antiga, durante cerca de 200 anos, a
povoação pouco ultrapassou o que se chamou de “triângulo”,
formado pelas ruas Direita, São Bento e Rosário (atual XV de
Novembro). Essa forma geométrica vem desde os primórdios,
quando três ordens religiosas aqui implantaram suas igrejas e
conventos, formando (talvez propositalmente), um triângulo mais
externo, com uma igreja em cada ângulo, simbolizando a
Santíssima Trindade, a proteger a incipiente povoação. Nessa
região, com seus vários largos, terreiros, ruas e vielas estreitas,
desenvolveu-se toda a vida social de São Paulo. Nas primeiras
décadas do século passado, ali estavam as principais igrejas, os
escritórios das grandes empresas, os maiores bancos, as melhores
lojas, os mais altos edifícios, e os principais cinemas e teatros.
São Paulo em 1840

Cemitério dos
Aflitos
Santa Casa de
Misericórdia

Largo do Carmo
Largo da Sé

Largo da Forca

Rio Tamanduateí

Largo do Palácio
Rua do Rosário
Rua da Boa Vista
Rua do Commercio
Largo de S. Gonçalo
Rua da Cruz Preta
Largo da Misericórdia
Rua Direita
Rua do Ouvidor
Largo de S.Bento
Largo do Rosário
Rua de São João

Largo de S.Francisco
Rua de S. Bento
Córrego
Anhangabaú

Plantações de Chá

Rua de S. José
OS “TRIÂNGULOS”
IGR. N.S. DO CARMO
1592

RUA DO ROSÁRIO
ATUAL XV DE NOVEMBRO

RUA DIREITA

IGR. SÃO BENTO
1598

IGR. S.FRANCISCO
1647

RUA DE SÃO BENTO
Vejam agora, as três igrejas citadas:
como eram no século XIX, e como
estão na atualidade.
IGREJA DE N.S. DO CARMO EM
1817

Aquarela: J.B. Debret
IGREJA DE N.S. DO CARMO EM
2007
IGREJAS DE S.FRANCISCO EM
1862

Foto: Militão de Azevedo
IGREJAS DE S.FRANCISCO EM
2008
MOSTEIRO DE S.BENTO EM
1862

Foto: Militão de Azevedo
MOSTEIRO DE S.BENTO EM
2007
Nas próximas fotos, vamos conhecer essa
região da cidade, começando pela Praça da
Sé, que durante muito tempo foi conhecida
como “Largo da Sé”, aberto na primeira
década do séc. XVII, com a inauguração da
igreja-matriz da vila de São Paulo, em 1612
O antigo Largo da Sé, visto
aqui em 1890. Ao fundo, a
antiga igreja de São Pedro,
no lugar onde atualmente
está o edifício Rolim,
pegado ao da Caixa
Econômica. A construção
vista em primeiro plano à
direita, é um canto da
catedral.

Foto: Marc Ferrez
O Largo da Sé e a antiga catedral, como eram em 1910.
A partir de 1912, ela começou a ser demolida e o largo
ampliado, para ser aberta a nova praça, com a igreja
sendo construída duas quadras atrás.

Foto: A. Becherini
A nova praça, foi inaugurada nos anos vinte, e a
catedral em 1954. Nos anos setenta, com a construção
da estação Sé do metrô, a praça foi totalmente
modificada, e unida com a vizinha praça Clóvis
Bevilaqua (à esquerda)
Vamos conhecer agora, o local
onde a grande metrópole veio à
luz: o Pátio do Colégio, antigo
largo do Palácio.

Painel existente na
parede externa da igreja
Igreja de Anchieta
É uma réplica da igreja original dos
jesuítas, inaugurada em 1970. A
igreja antiga teve parte de sua
estrutura desabada em 1896, o que
ocasionou sua demolição completa.
Igreja de Anchieta
É uma réplica da igreja original dos
jesuítas, inaugurada em 1970. A
igreja antiga teve parte de sua
estrutura desabada em 1896, o que
ocasionou sua demolição completa.
Monumento aos Fundadores
Defronte à igreja, encontra-se o
monumento dedicado aos fundadores
de São Paulo. Obra do escultor italiano
Amadeo Zani, foi inagurado em 1930,
em frente ao então palácio do governo
que existia no local onde se encontra a
atual igreja.
Ao lado da igreja, encontram-se dois
prédios históricos, projetados por
Ramos de Azevedo na última década
do séc. XIX: à esquerda, onde
funcionou o Tesouro do Estado, e
abaixo, a sede da Secretaria da
Agricultura. Atualmente, ambos os
prédios, pertencem à Secretaria da
Justiça.
Não há quem passe pelo Pátio e
não repare nesta imponente
construção: trata-se do prédio
onde está instalado o Tribunal de
Alçada. Figura, sem dúvida, entre
os mais belos edifícios de todo o
centro histórico da capital
paulista. Sua construção é dos
anos 30.
Nas próximas fotos, alguns dos mais
significativos edifícios do centro velho,
na atualidade.
PALÁCIO DA JUSTIÇA
Projetado por Ramos de Azevedo, situa-se
na praça da Sé, antiga praça Clóvis
Bevilaqua. Sua construção foi iniciada em
1920, mas devido a inúmeros problemas,
foi entregue inacabado em 1933, e
inaugurado somente em 1944.
EDIFÍCIO “OURO PARA O BEM DE SÃO
PAULO”
Localizado na rua Álvares Penteado, foi
construído no final dos anos 40, e tem o
formato da bandeira paulista. Pertence à
Santa Casa de São Paulo, e foi
construído com o ouro doado pelos
paulistas, para o tesouro estadual,
durante a revolução de 32.
Edifício da antiga Secretaria de
Obras do Estado, na rua
Riachuelo, atualmente sediando o
Ministério Público.
FACULDADE DE DIREITO
A mais famosa escola de Direito do Brasil, a
“São Francisco”, foi criada por decreto
imperial em 1828. O atual edifício foi
inaugurado na década de 1930, e restaurado
recentemente.
Escola de Comércio Álvares Penteado
Fundada em 1902, funcionou durante alguns anos no prédio da
faculdade, ali ao lado, transferindo-se depois para esse prédio
próprio. O nome foi dado em homenagem ao conde Álvares
Penteado, doador do edifício.
Três dos mais conhecidos “arranhacéus” do centro de São Paulo: O
edifício-sede do Banco do Brasil em
São Paulo (à esquerda), erguido nos
anos 50; O edifício “Altino Arantes”
mais conhecido como “Banespa” ao
centro, inaugurado em 1947, como
sede do Banco do Estado de São
Paulo; e à direita, o edifício
Martinelli, que durante décadas, se
manteve como o mais alto da cidade,
com seus 28 andares. Foi erguido em
1928 e restaurado nos anos 70.
Esta fachada é do prédio do Centro
Cultural do Banco do Brasil, na rua
Álvares Penteado. Até os anos 50,
funcionou aí a sede do Banco do Brasil
em São Paulo.
Outro belo prédio, é este, situado
na rua Benjamim Constant, esquina
com a praça da Sé. Erguido nos
anos 20, foi sede da Repartição de
Águas, e atualmente funcionam aí,
órgãos ligados à UNESP –
Universidade do Estado de São
Paulo.
EDIFÍCIO MATARAZZO
Situado à direita do viaduto do Chá, foi
erguido em 1929 para ser a sede
daquele grupo industrial. Atualmente
abriga a prefeitura do município.
Edifício Sampaio Moreira
Situado na rua Líbero Badaró, foi o
primeiro “arranha-céu” construído
na cidade. Projetado pelo arquiteto
Christiano Stockler das Neves, foi
inaugurado em 1924.
Este edifício, localizado na rua XV
de Novembro, é dos poucos
exemplares da arquitetura néoclássica, da virada do século XIX
para o XX. Restaurado, abriga uma
conhecida churrascaria.
Espremido entre edifícios mais modernos,
encontramos na rua Direita, esquina com
José Bonifácio, este prédio, igualmente do
início do século XX.
Este conjunto de prédios, foi inaugurado no início dos anos 30, quando
da abertura da praça do Patriarca, e da construção do novo viaduto do
Chá. No térreo, localizou-se durante décadas, a conhecida Casa São
Nicolau. Em primeiro plano, a estátua de José Bonifácio, cognominado
o “Patriarca” da nossa independência.
Este prédio, impar em todo o centro,
está situado na rua XV de Novembro.
Já funcionou aqui a filial de um banco
estrangeiro, e hoje sedia uma das
secretarias do governo estadual.
Nesta foto, outro prédio com belos elementos
decorativos em sua fachada. Sua construção
também é do início do século passado, e situase na rua Quintino Bocaiuva.
Edifício situado na rua XV, esquina
com 3 de Dezembro, construído no
início do século passado, como sede
de um banco alemão. Atualmente
funciona aí, a Secretaria dos
Transportes da prefeitura – SPTrans.
Ainda na praça João Mendes, na
esquina com o largo 7 de Setembro,
encontramos este imponente edifício,
digno de nota. Funciona aí o Fórum
João Mendes Jr., o forum central do
Poder Judiciário na capital.
Liberdade – o bairro japonês
Na praça da Liberdade (fotos) e
adjacências, a partir de 1950
começou a se formar o bairro
oriental de São Paulo, com
restaurantes e comercio típicos.
Vejamos agora aspectos do centro
velho, em fotos das primeiras décadas
do século passado
Neste cartão postal, do início dos anos 30, o palacete Santa Helena, na praça da Sé, um
luxuoso edifício construído nos anos 20, onde funcionou o “Cine-theatro Santa Helena”, que
foi, ao seu tempo, o mais luxuoso cinema da capital. Essa sala de exibições, por não
acompanhar as novas tecnologias, em 1960 estava em completa decadência. Em 1975, o
prédio, assim como todo o quarteirão, foi demolido para a construção da estação Sé do metrô.
Aqui vemos a praça do Patriarca em foto de 1934. Como o novo viaduto do Chá ainda não
havia sido aberto, não existia ainda a Galeria Prestes Maia, com sua escadaria no meio da
praça. Ao fundo, a loja “Mappin Stores”, que na década seguinte se instalaria na praça Ramos,
em frente ao Teatro Municipal.
Foto do antigo largo do Rosário em 1902. Em diagonal, a rua de São Bento, vista em direção ao
largo homônimo. Na década seguinte, com o alargamento da então rua de São João, o largo foi
renomeado como praça Antônio Prado
Nesta foto de 1912, uma vista contrária à da foto anterior. A rua, ou ladeira de São João, vista
da rua Líbero (em processo de alargamento) para o largo do Rosário (no alto). Notem a
carroça de entregas da Cia. Antárctica
.
Nesta foto de 1902, o final da rua Direita, e em primeiro plano o antigo viaduto do Chá, com
seu passeio em tábuas. Por essa época, a rua terminava bem no início do viaduto, pois a praça
do Patriarca ainda não havia sido aberta. Ao centro avista-se a torre da igreja de Santo
Antônio, existente até hoje no local.
As Luminárias do Centro
Logo após o término da concessão que a cidade tinha com
a cia. de gás, para a iluminação das ruas, a prefeitura, no
final dos anos 20, começou a instalar esses postes de
iluminação elétrica, por toda a zona central da cidade. Em
1968 eles foram restaurados e as lâmpadas
incandescentes substituídas pelas de vapor de mercúrio.
MARCO ZERO
Depois desse passeio pela zona central
da capital paulista, retornamos agora
ao seu centro absoluto: o marco zero
No estado de São Paulo, é o marco inicial das distâncias e quilometragens, que
têm a cidade de São Paulo como ponto de partida. Foi implantado no centro da
praça da Sé, em frente à catedral, no ano de 1934. É uma coluneta em formato
hexagonal, com cerca de um metro de altura, tendo na parte superior uma placa
de bronze, mostrando as principais saídas para as estradas (na época), que
conduziam ao litoral e estados limítrofes, ali indicados. Em cada face da coluna,
existem figuras representativas de cada um dos estados mostrados, além do porto
de Santos.
F I M

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O centro velho de sp

  • 1. São Paulo: Minha Cidade! 09 O “CENTRO VELHO” DE SÃO PAULO  “Um povo sem memória, p/ avançar as fotos use as setas ou mouse é um povo sem passado e sem futuro”
  • 2. O chamado “centro velho” da capital paulista, nada mais é, que o núcleo da primitiva povoação de “São Paulo do Campo”, fundada pelos padres jesuítas em 25 de janeiro de 1554. Essa denominação, veio em oposição ao que se começou a chamar de “centro novo” ou “cidade nova”, a partir da última década do século XIX, quando, com a inauguração do viaduto do Chá, em 6 de novembro de 1892, a colina além Anhangabaú começou a ser loteada. No coração da parte antiga, durante cerca de 200 anos, a povoação pouco ultrapassou o que se chamou de “triângulo”, formado pelas ruas Direita, São Bento e Rosário (atual XV de Novembro). Essa forma geométrica vem desde os primórdios, quando três ordens religiosas aqui implantaram suas igrejas e conventos, formando (talvez propositalmente), um triângulo mais externo, com uma igreja em cada ângulo, simbolizando a Santíssima Trindade, a proteger a incipiente povoação. Nessa região, com seus vários largos, terreiros, ruas e vielas estreitas, desenvolveu-se toda a vida social de São Paulo. Nas primeiras décadas do século passado, ali estavam as principais igrejas, os escritórios das grandes empresas, os maiores bancos, as melhores lojas, os mais altos edifícios, e os principais cinemas e teatros.
  • 3. São Paulo em 1840 Cemitério dos Aflitos Santa Casa de Misericórdia Largo do Carmo Largo da Sé Largo da Forca Rio Tamanduateí Largo do Palácio Rua do Rosário Rua da Boa Vista Rua do Commercio Largo de S. Gonçalo Rua da Cruz Preta Largo da Misericórdia Rua Direita Rua do Ouvidor Largo de S.Bento Largo do Rosário Rua de São João Largo de S.Francisco Rua de S. Bento Córrego Anhangabaú Plantações de Chá Rua de S. José
  • 4. OS “TRIÂNGULOS” IGR. N.S. DO CARMO 1592 RUA DO ROSÁRIO ATUAL XV DE NOVEMBRO RUA DIREITA IGR. SÃO BENTO 1598 IGR. S.FRANCISCO 1647 RUA DE SÃO BENTO
  • 5. Vejam agora, as três igrejas citadas: como eram no século XIX, e como estão na atualidade.
  • 6. IGREJA DE N.S. DO CARMO EM 1817 Aquarela: J.B. Debret
  • 7. IGREJA DE N.S. DO CARMO EM 2007
  • 8. IGREJAS DE S.FRANCISCO EM 1862 Foto: Militão de Azevedo
  • 10. MOSTEIRO DE S.BENTO EM 1862 Foto: Militão de Azevedo
  • 12. Nas próximas fotos, vamos conhecer essa região da cidade, começando pela Praça da Sé, que durante muito tempo foi conhecida como “Largo da Sé”, aberto na primeira década do séc. XVII, com a inauguração da igreja-matriz da vila de São Paulo, em 1612
  • 13. O antigo Largo da Sé, visto aqui em 1890. Ao fundo, a antiga igreja de São Pedro, no lugar onde atualmente está o edifício Rolim, pegado ao da Caixa Econômica. A construção vista em primeiro plano à direita, é um canto da catedral. Foto: Marc Ferrez
  • 14. O Largo da Sé e a antiga catedral, como eram em 1910. A partir de 1912, ela começou a ser demolida e o largo ampliado, para ser aberta a nova praça, com a igreja sendo construída duas quadras atrás. Foto: A. Becherini
  • 15. A nova praça, foi inaugurada nos anos vinte, e a catedral em 1954. Nos anos setenta, com a construção da estação Sé do metrô, a praça foi totalmente modificada, e unida com a vizinha praça Clóvis Bevilaqua (à esquerda)
  • 16. Vamos conhecer agora, o local onde a grande metrópole veio à luz: o Pátio do Colégio, antigo largo do Palácio. Painel existente na parede externa da igreja
  • 17. Igreja de Anchieta É uma réplica da igreja original dos jesuítas, inaugurada em 1970. A igreja antiga teve parte de sua estrutura desabada em 1896, o que ocasionou sua demolição completa.
  • 18. Igreja de Anchieta É uma réplica da igreja original dos jesuítas, inaugurada em 1970. A igreja antiga teve parte de sua estrutura desabada em 1896, o que ocasionou sua demolição completa.
  • 19. Monumento aos Fundadores Defronte à igreja, encontra-se o monumento dedicado aos fundadores de São Paulo. Obra do escultor italiano Amadeo Zani, foi inagurado em 1930, em frente ao então palácio do governo que existia no local onde se encontra a atual igreja.
  • 20. Ao lado da igreja, encontram-se dois prédios históricos, projetados por Ramos de Azevedo na última década do séc. XIX: à esquerda, onde funcionou o Tesouro do Estado, e abaixo, a sede da Secretaria da Agricultura. Atualmente, ambos os prédios, pertencem à Secretaria da Justiça.
  • 21. Não há quem passe pelo Pátio e não repare nesta imponente construção: trata-se do prédio onde está instalado o Tribunal de Alçada. Figura, sem dúvida, entre os mais belos edifícios de todo o centro histórico da capital paulista. Sua construção é dos anos 30.
  • 22. Nas próximas fotos, alguns dos mais significativos edifícios do centro velho, na atualidade.
  • 23. PALÁCIO DA JUSTIÇA Projetado por Ramos de Azevedo, situa-se na praça da Sé, antiga praça Clóvis Bevilaqua. Sua construção foi iniciada em 1920, mas devido a inúmeros problemas, foi entregue inacabado em 1933, e inaugurado somente em 1944.
  • 24. EDIFÍCIO “OURO PARA O BEM DE SÃO PAULO” Localizado na rua Álvares Penteado, foi construído no final dos anos 40, e tem o formato da bandeira paulista. Pertence à Santa Casa de São Paulo, e foi construído com o ouro doado pelos paulistas, para o tesouro estadual, durante a revolução de 32.
  • 25. Edifício da antiga Secretaria de Obras do Estado, na rua Riachuelo, atualmente sediando o Ministério Público.
  • 26. FACULDADE DE DIREITO A mais famosa escola de Direito do Brasil, a “São Francisco”, foi criada por decreto imperial em 1828. O atual edifício foi inaugurado na década de 1930, e restaurado recentemente.
  • 27. Escola de Comércio Álvares Penteado Fundada em 1902, funcionou durante alguns anos no prédio da faculdade, ali ao lado, transferindo-se depois para esse prédio próprio. O nome foi dado em homenagem ao conde Álvares Penteado, doador do edifício.
  • 28. Três dos mais conhecidos “arranhacéus” do centro de São Paulo: O edifício-sede do Banco do Brasil em São Paulo (à esquerda), erguido nos anos 50; O edifício “Altino Arantes” mais conhecido como “Banespa” ao centro, inaugurado em 1947, como sede do Banco do Estado de São Paulo; e à direita, o edifício Martinelli, que durante décadas, se manteve como o mais alto da cidade, com seus 28 andares. Foi erguido em 1928 e restaurado nos anos 70.
  • 29. Esta fachada é do prédio do Centro Cultural do Banco do Brasil, na rua Álvares Penteado. Até os anos 50, funcionou aí a sede do Banco do Brasil em São Paulo.
  • 30. Outro belo prédio, é este, situado na rua Benjamim Constant, esquina com a praça da Sé. Erguido nos anos 20, foi sede da Repartição de Águas, e atualmente funcionam aí, órgãos ligados à UNESP – Universidade do Estado de São Paulo.
  • 31. EDIFÍCIO MATARAZZO Situado à direita do viaduto do Chá, foi erguido em 1929 para ser a sede daquele grupo industrial. Atualmente abriga a prefeitura do município.
  • 32. Edifício Sampaio Moreira Situado na rua Líbero Badaró, foi o primeiro “arranha-céu” construído na cidade. Projetado pelo arquiteto Christiano Stockler das Neves, foi inaugurado em 1924.
  • 33. Este edifício, localizado na rua XV de Novembro, é dos poucos exemplares da arquitetura néoclássica, da virada do século XIX para o XX. Restaurado, abriga uma conhecida churrascaria.
  • 34. Espremido entre edifícios mais modernos, encontramos na rua Direita, esquina com José Bonifácio, este prédio, igualmente do início do século XX.
  • 35. Este conjunto de prédios, foi inaugurado no início dos anos 30, quando da abertura da praça do Patriarca, e da construção do novo viaduto do Chá. No térreo, localizou-se durante décadas, a conhecida Casa São Nicolau. Em primeiro plano, a estátua de José Bonifácio, cognominado o “Patriarca” da nossa independência.
  • 36. Este prédio, impar em todo o centro, está situado na rua XV de Novembro. Já funcionou aqui a filial de um banco estrangeiro, e hoje sedia uma das secretarias do governo estadual.
  • 37. Nesta foto, outro prédio com belos elementos decorativos em sua fachada. Sua construção também é do início do século passado, e situase na rua Quintino Bocaiuva.
  • 38. Edifício situado na rua XV, esquina com 3 de Dezembro, construído no início do século passado, como sede de um banco alemão. Atualmente funciona aí, a Secretaria dos Transportes da prefeitura – SPTrans.
  • 39. Ainda na praça João Mendes, na esquina com o largo 7 de Setembro, encontramos este imponente edifício, digno de nota. Funciona aí o Fórum João Mendes Jr., o forum central do Poder Judiciário na capital.
  • 40. Liberdade – o bairro japonês Na praça da Liberdade (fotos) e adjacências, a partir de 1950 começou a se formar o bairro oriental de São Paulo, com restaurantes e comercio típicos.
  • 41. Vejamos agora aspectos do centro velho, em fotos das primeiras décadas do século passado
  • 42. Neste cartão postal, do início dos anos 30, o palacete Santa Helena, na praça da Sé, um luxuoso edifício construído nos anos 20, onde funcionou o “Cine-theatro Santa Helena”, que foi, ao seu tempo, o mais luxuoso cinema da capital. Essa sala de exibições, por não acompanhar as novas tecnologias, em 1960 estava em completa decadência. Em 1975, o prédio, assim como todo o quarteirão, foi demolido para a construção da estação Sé do metrô.
  • 43. Aqui vemos a praça do Patriarca em foto de 1934. Como o novo viaduto do Chá ainda não havia sido aberto, não existia ainda a Galeria Prestes Maia, com sua escadaria no meio da praça. Ao fundo, a loja “Mappin Stores”, que na década seguinte se instalaria na praça Ramos, em frente ao Teatro Municipal.
  • 44. Foto do antigo largo do Rosário em 1902. Em diagonal, a rua de São Bento, vista em direção ao largo homônimo. Na década seguinte, com o alargamento da então rua de São João, o largo foi renomeado como praça Antônio Prado
  • 45. Nesta foto de 1912, uma vista contrária à da foto anterior. A rua, ou ladeira de São João, vista da rua Líbero (em processo de alargamento) para o largo do Rosário (no alto). Notem a carroça de entregas da Cia. Antárctica
  • 46. . Nesta foto de 1902, o final da rua Direita, e em primeiro plano o antigo viaduto do Chá, com seu passeio em tábuas. Por essa época, a rua terminava bem no início do viaduto, pois a praça do Patriarca ainda não havia sido aberta. Ao centro avista-se a torre da igreja de Santo Antônio, existente até hoje no local.
  • 47. As Luminárias do Centro Logo após o término da concessão que a cidade tinha com a cia. de gás, para a iluminação das ruas, a prefeitura, no final dos anos 20, começou a instalar esses postes de iluminação elétrica, por toda a zona central da cidade. Em 1968 eles foram restaurados e as lâmpadas incandescentes substituídas pelas de vapor de mercúrio.
  • 48. MARCO ZERO Depois desse passeio pela zona central da capital paulista, retornamos agora ao seu centro absoluto: o marco zero
  • 49. No estado de São Paulo, é o marco inicial das distâncias e quilometragens, que têm a cidade de São Paulo como ponto de partida. Foi implantado no centro da praça da Sé, em frente à catedral, no ano de 1934. É uma coluneta em formato hexagonal, com cerca de um metro de altura, tendo na parte superior uma placa de bronze, mostrando as principais saídas para as estradas (na época), que conduziam ao litoral e estados limítrofes, ali indicados. Em cada face da coluna, existem figuras representativas de cada um dos estados mostrados, além do porto de Santos.
  • 50. F I M