O documento discute a história e o desenvolvimento da multifuncionalidade nos edifícios e cidades. Ele descreve como a ágora grega e os banhos romanos já eram estruturas multifuncionais e como as cidades medievais tinham mistura de usos. A revolução industrial levou à separação de funções, mas projetos como o Rockefeller Center em Nova York e o Edifício Jarvis/Wilson em Toronto misturaram usos com sucesso.

1. Multifuncionalidade:
• Antecedentes históricos
• Experiências

2. O edifício plurifuncional NÂO é
uma novidade de nosso tempo.
Ágora grega e os banhos romanos
constituem-se como estruturas
multifuncionais.
Espaço de debates públicos
englobavam uma série de funções
e atividades: bibliotecas, teatros,
auditórios, ginásios e restaurantes.
A importância que se outorgava à
vida pública simbolizava-se física
e espiritualmente nos edifícios
multifuncionais.

3. A impossibilidade de acolher os números
da revolução industrial leva os
urbanistas a repensarem a cidade,
surgem as cidades jardim e as utopias
modernas.
Espaço exíguo da cidade amuralhada.
Desenvolvimento do comércio.
Desenvolvimento da indústria.
Aumento demográfico.
Concentração de população urbana.
Salubridade.

4. Mesmo antes da Revolução industrial:
Lugar de trabalho = lugar de moradia
Planta da habitação parisiense de 1800
era composta por cafés, restaurantes e
teatros no térreo e habitações nos
pavimentos superiores.
“Modelo Haussman”: arcadas para
definição do piso térreo, proteção do
pedestre-consumidor e elemento de
unificação das fachadas.
Passagens cobertas ou galerias:
enlaçam-se ao tecido urbano e
incorporam os edifícios existentes do
conjunto formando nova rede de vias
para pedestres.

5. Rue du Rivoli, Paris, 2007.

6. Rue du Rivoli, Paris, 2007.

7. Paris, 2007.

8. La Ville Radieuse – Le Corbusier
Representação de uma sociedade
imaginada: o “homem novo” e a tábula
rasa (requisitos que não se cumpriram).
Sonho de uma sociedade comunal.
CIAM e o predomínio da cidade
funcional.
Carta de Atenas: habitação, trabalho,
lazer e circulação.
Condenação das cidades: negação da
sobreposição de funções.
Crença exagerada no conceito FORMA
SEGUE A FUNÇÃO.

9. Rockefeller Center de Nova York, 1934
Contemporâneo da carta de Atenas.
Se opõe à doutrina do Movimento
Moderno: NEGA a segregação de
funções.
Põe em evidência os vínculos que unem
a vida citadina: a interdependência de
funções e as melhorias do tecido urbano
que desencadeiam o reconhecimento da
mesma.

10. Google maps, 2008.
Conjunto de aprox. 19 edifícios
entremeados por praças e
jardins e com acessos e
passagens diversas.

11. Rockefeller Center de Nova York, 1934
Desenho respeita o modelo de rua
tradicional.
Praça criada ao centro como espaço
público heterogêneo e animado.
Posicionamento do Radio City alinhado
à rua faz das filas também um
espetáculo.
Previsão e incorporação de estruturas
de apoio à geração de tráfego:
estacionamentos.
Mostrou novas possibilidades para a
construção de edifícios plurifuncionais
em grande escala.

14. Irving Grossman: Edifício
Jarvis/Wilson, St. Lawrence,
Fase A
Toronto, Canadá, 1977-1979.
Desenvolvimento de habitação
social em larga escala.
Pontos de partida:
As ruas como base de formação
do bairro.
Edifícios com entradas pelas
ruas.
Conjunto de edifícios mistos:
habitação, escola fundamental,
lojas, estacionamentos e
equipamentos.

15. Google maps, 2008.
Estação de trens e metrô. Linha férrea.
Centro de Toronto. Lower Jarvis Street.

16. Google maps, 2008.
St. Lawrance
centre for arts.
Área de lazer local..
Sony Centre for St. Lawrence
Esplanada Complexo St. Lawrence..
Market.
Performing arts.
Vias trafegáveis.
Vias locais ou de pedestres.

17. Google maps, 2008.

18. Irving Grossman: Edifício Jarvis/Wilson, St.
Lawrence, Fase A, 1979

19. Irving Grossman: Edifício
Jarvis/Wilson, St. Lawrence, Fase
A, 1979.

20. R: escola
B: lojas
C: habitações
D: estacionamento
Irving Grossman: Edifício Jarvis/Wilson, St. Lawrence, Fase A, 1979.

21. 2º. pavimento
N
Pavimento habitações.

27. Todas as imagens de terra foram capturadas pelo Google Maps em Fev| 2010.

28. Diamond & Barton Myers
Housing Union Building (HUB) Habitação
para estudantes da Universidade de
Alberta, Edmonton, Canadá, 1972.
Faz parte do plano de
desenvolvimento urbanístico da
Universidade de Alberta.
Constitui-se como uma longa e
climatizada rua coberta servida por
uma série de serviços acadêmicos e
comerciais.
Abriga 518 estudantes em 3
tipologias habitacionais. Para 4, 2 e 1
pessoa.

29. Diamond & Barton Myers
Housing Union Building (HUB)
Habitação para estudantes da Universidade de
Alberta, Edmonton, Canadá, 1972.

30. Diamond & Barton Myers, Canadá, 1972.

31. Diamond & Barton Myers, Canadá, 1972.
Edmonton, Canada, 2006.
Croqui ilustrativo do projeto.

32. Diamond & Barton Myers, Canadá, 1972.
B: lojas
C: unidades habitacionais

33. Diamond & Barton Myers, Canadá, 1972.

34. Diamond & Barton Myers, Canadá, 1972.

35. Diamond & Barton Myers, Canadá, 1972.

36. Diamond & Barton Myers, Canadá, 1972.

37. Diamond & Barton Myers, Canadá, 1972.

38. Diamond & Barton Myers, Canadá, 1972.

39. Diamond & Barton Myers, Canadá, 1972.

40. BIBLIOGRAFIA:
ZEIDLER, E H. Arquitectura plurifuncional en el contexto urbano. Barcelona: Ed. GG, 1985.
GA Document Special Issue – 1970 | 1980. Tokyo: A.D.A Edita, 1980.
www.maps.google.com – acessado em 2008.