1. Centro
Cultural
Fiesp
Analise de Obra Moderna
Local: Av Paulista, SP
1º Construção: 1979
Intervenções: 1990 e 1998
Área: Cerca de 3.000 m²
Vencedor Premio Pritzker 2006
2. Arquitetos
Escritório
Rino Levi -
Roberto
Cerqueira
A obra original é da década de 70 ganhador do
concurso de 69. Em 90 e 98 Paulo Mendes da
Rocha foi chamado para fazer as intervenções
na edificação.
Considerado inusitado e ousado para a época.
Paulo
Mendes da
Rocha
3. Prorrogativa do Concurso
Deveria ter o status de uma
“landmark”, ou seja, um edifício com
características expressivas capazes de
transformá-lo em um marco
referencial na Av. Paulista.
Que se tornasse uma referencia.
Tornou-se mais compreensível, a
adoção de forma tão inusitada,
ainda hoje capaz de se sobressair
na paisagem e de fácil
identificação.
4. O entorno e Perspectivas Dominantes
Ed. Centro Cultural - 2016
Fonte: Google Earth
Esta localizado em uma das avenidas mais importante de São Paulo.
Há um contraste com o entorno pela integração de seus elementos construtivos
e formas, um conjunto isolado, com destaque em seu contexto.
Implantado em lote de meio de quadra, o edifício possuía desde o projeto
original características marcantes, no que tange a utilização do nível térreo e nas
relações entre os espaços público e privado.
Perspectiva dominante é a sua fachada na entrada, que cobre parte do calçadão
da Paulista.
Ed. Centro Cultural – Perspectiva Dominante
Fonte: worksdifferent.com
5. Obra Complexa, formada por dois blocos superpostos separados por um
andar em “pilotis”.
Configuração Formal
Ed. Centro Cultural – Perspectiva
Fonte: worksdifferent.com
PartidoArquitetônico
um discurso para o bloco inferior e térreo, com gramática e códigos
estéticos pertencentes ao chamado Movimento Moderno
e outro discurso para o bloco superior, a torre, mais próximo do que
poderíamos entender como uma condição pós-moderna em
arquitetura, justificada, talvez, pelo bloco de forma singular, um troco
de pirâmide de base retangular, massivo e fechado.
6. Existe simetria na fachada e no seu corte transversal.
Gerando um visual harmônico com equilíbrio.
Ed. Centro CulturalVista
Fonte: worksdifferent.com
Equilíbrio e Simetria
CORTETRANSVERSAL
7. Ed. Centro Cultural Plantas
Fonte: worksdifferent.com
PlantaTérrea
O maior andar do edifício é o térreo superior,
com 2.769 m².
E o menor é o 15º, com 969 m².
Configuração do Espaço
PlantaTérreo Superior
Corte Nível Inferior
Planta assimétrica, bloco linear com suas
disposições flexíveis conforme o utilizador.
8. Ed. Centro Cultural - Interior
Fonte: worksdifferent.com
Com a mudança no térreo, foi feita a recuperação da distância
original entre o asfalto automotivo e a entrada principal do
prédio na Paulista. Para conseguir esse efeito, Paulo Mendes
da Rocha fez um “corte” da laje do pavimento superior ao
passeio público e recuou a laje inferior onde hoje funciona o
Centro Cultural Fiesp
Intervenção
1990
Obra de Roberto Burle Marx (1909-1994)
de 515,68 m². Localizado na fachada para a
Alameda Santos.
9. Parque Modernista
Fonte: worksdifferent.com
A estrutura é embutidas e dissimuladas, são aparentes apenas na
entrada principal.
A obra original:Concreto / Na intervenção: Aço.
A cobertura metálica que reveste o prédio é chamada de “brize-
soleil”, sendo feita de alumínio. Detalhe da grelha quebra-sol
contínua "sem janelas". e foram denominados ralador de queijo.
Estruturas e Materiais
Sala Comercial
10. Galeria Digital
Uma das principais atrações do edifício, que
consiste em uma plataforma de transmissão
de obras interativas em movimento e
estáticas na fachada da construção, foi
inaugurada em dezembro de 2012.
o sistema é acionado por meio de um
computador que transmite as imagens para a
Galeria formada por lâmpadas de led.
11. Hierarquia, Ritmo e Cheio eVazios
O ritmo é obtido pela disposição das
grelhas (brises) e pela forma em
volumetria ascendente
O cheio predomina sobre o vazio
A hierarquia se traduz na magnânima e
ousada estética piramidal
12. Outro mérito apontado na elaboração da sede da
indústria paulista está no fato de que a inclinação em
direção ao topo pudesse garantir mais luz à construção.
Uma preocupação pouco comum nos anos 1970
Ed. Centro Cultural Interior
Fonte: worksdifferent.com
Luz e Sombra
Ed. Centro Cultural Noturno
Fonte: worksdifferent.com
Todo o lixo orgânico gerado
pelo restaurante do 16º andar,
está sendo processado para o
uso, nos jardins das escolas do
Sesi-SP, como adubo.
29,5% de todo o lixo produzido
no edifício é reciclado.
Em comparativo a média de
reciclagem na cidade de São
Paulo é de menos de 10%.
Sustentabilidade