O documento apresenta informações sobre a cultura Tupi-Guarani, incluindo detalhes sobre sua culinária baseada em peixe, carne e mandioca; seus mitos de criação liderados pelo deus Tupã; e suas danças e festividades tradicionais para celebrar colheitas e rituais de passagem.
3. CULINÁRIA
O peixe, carne, milho cozido, mandioca,o cauim (um tipo de
bebida) faz parte da alimentação dos índios guaranis .Tudo o
que é caçado ou pescado é repartido entre todos. Por os
antigos guaranis viverem perto dos rios e do mar, acabaram
introduzindo a canoa de tronco e a jangada para a caçada
nos rios.
A erva-mate é o elemento básico da alimentação dos
guaranis, cuja tribo se espalhava pelo vasto território banhado
sobretudo pelos Rios Paraná, Uruguai e Paraguai.
4. FOLCLORE
Mito guarani da criação
A figura primária na maioria das lendas guaranis da
criação é Lamandu (Nhanderu ou Tupã), o deus Sol
e realizador de toda a criação. Com a ajuda da
deusa lua Araci, Tupã desceu à Terra num lugar
descrito como um monte na região do Aregúa,
Paraguai, e deste local criou tudo sobre a face da
Terra, incluindo o oceano, florestas e animais.
Também as estrelas foram colocadas no céu nesse
momento.
Tupã então criou a humanidade (de acordo com a
maioria dos mitos Guaranis, eles foram,
naturalmente, a primeira raça criada, com todas as
outras civilizações nascidas deles) em uma
cerimônia elaborada, formando estátuas de argila
do homem e da mulher com uma mistura de vários
elementos da natureza. Depois de soprar vida nas
formas humanas, deixou-os com os espíritos do
bem e do mal e partiu.
5. GEOGRAFIA
Segundo a teoria mais aceita pelos estudiosos, os povos
indígenas da América são procedentes de migrações de
povos asiáticos, que alcançaram a América através do
Alasca. De lá, eles provavelmente desceram ao longo do
continente americano, até atingir o extremo sul da América do
Sul.
Um destes povos diferenciou-se dos demais e desenvolveu
uma língua do tronco linguístico macrotupi, no sul da
Amazônia. De lá, ele se expandiu no início da era cristã em
duas direções. Para o leste, atravessando o interior do Brasil
e alcançando o litoral, desalojando as tribos locais que
pertenciam linguisticamente ao tronco macrojê. E para o sul,
alcançando os pampas argentinos.O grupo que migrou para o
leste ficou conhecido como "tupi" e o grupo que migrou para o
sul, como "guarani".
6. FESTAS
A festa do milho chama-se Ipuã e outra festa bastante
conhecida é o Yreruá. Nesta, os homens tocam taboca,
carregando suas flechas, onde os arcos são retesados como
se fossem fazer o lançamento das mesmas. As mulheres, em
certo momento da festa, dançam agarradas em seus braços.
Em certos momentos são dados gritos que tradicionalmente
têm uma conotação guerreira.
Para celebrar a primeira menstruação, é realizada a festa da
menina moça.
A menina fica presa na maloca durante um mês e meio no
período de colheita da castanha. Ela fica sem tomar banho e
um óleo é esfregado em todo o seu corpo. Ao menstruar
novamente, ela avisa a mãe, que repassa ao pai, que espalha
para toda a aldeia. Ela sai da rede e é banhada pela tia, que
tira todo o óleo do corpo.
7. DANÇAS TÍPICAS
Nos seus rituais e crenças, a dança e a música têm um papel
fundamental e uma grande influência na sua vida social.
O índio dança para celebrar atos, fatos e feitos relativos à
vida e aos costumes. Dançam enquanto preparam a guerra;
quando voltam dela; para celebrar um cacique, safras, o
amadurecimento de frutas, uma boa pescaria; para assinalar
a puberdade de adolescentes ou homenagear os mortos em
rituais fúnebres; espantar doenças, epidemias e outros
flagelos.
As mulheres não participam de danças sagradas, executadas
pelos pajés ou grupos de homens. São utilizados, ainda,
símbolos mágicos, totens, amuletos, imagens e diversos
instrumentos musicais e guerreiros em danças religiosas,
dependendo do objetivo da cerimônia.
8. CURIOSIDADE
A educação indígena é bem interessante. Os pequenos
índios, conhecidos como curumins, aprendem desde
pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os
adultos fazem e vão treinando. Quando o pai vai caçar,
costuma levar o indiozinho junto para ele aprender. Portanto,
a educação indígena é bem prática e vinculada à realidade da
vida da tribo indígena. Quando a jovem atinge 13 ou 14 anos,
passa por uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
9. REVELANDO SÃO PAULO
Com a proposta de difundir a diversidade da cultura tradicional do
Estado, o Revelando São Paulo, há 16 anos, estimula paulistas
do interior e da capital a conhecer sua própria história, contada
por meio de suas tradições. Nesta grande festa popular, a
pluralidade da mesa paulista, assim como o artesanato, a música,
o folclore e as danças tradicionais de várias regiões reúnem-se no
mesmo espaço, em uma grande celebração multicultural que
envolve 200 municípios.
10.
11. OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
Realizado por: Barbara Campos Vono – Nº 02
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Julia Soares Mota – Nº 21
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