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Arlindo Nascimento Rocha
Graduado em Filosofia pela UNICV
ANAXIMANDRO DE MILETO
•

Anaximandro foi discípulo de Tales, segundo filosofo da escola jônica, natural de Mileto.
Foi geógrafo, matemático, astrônomo e político.

•

Escreveu um livro, Sobre a natureza, que se perdeu. Autor do primeiro mapa da história e
iniciador da astronomia. Afirmou que a origem de todas as coisas seria o Ápeiron, o
infinito.

•

Ao contrário de Tales não deu à gênese um caráter material. O apeíron é eterno e
indivisível, infinito e indestrutível, é o fundamento da geração de todas as coisas, a
ordem do mundo evoluiu do caos em virtude deste princípio.

•

Anaximandro imaginava a terra como um disco suspenso no ar. Diz-se também, que
preveniu o povo de Esparta de um terremoto.
VIDA
•

Filho de Praxíades e discípulo de Tales, 14 ou 24 anos mais jovem que o mestre, mas
ambos morreram mais ou menos no mesmo ano.

•

Nasceu na Cidade de Mileto em 610 a.e.c.. Segundo Diógenes Laércio, Anaximandro
tinha 64 anos por ocasião da 58ª olimpíada (547 a.e.c.) e logo depois morreu, é possível
fixar, que faleceu cerca de 545 a.e.c.

•

Anaximandro foi político, professor, administrador e construtor de relógios solares, há
que diga que ele foi o inventor dos Gnômons (Relógios Solares), mas é uma teoria
bastante discutível uma vez que os gregos adotaram essa tecnologia além das dozes
horas do dia dos babilônicos.

•

Mas de qualquer forma, foi Anaximandro quem introduziu os Gnômons na Grécia.
PREVISÃO DE UM TERREMOTO
•

A previsão do terremoto de Anaximandro deve ter acontecido pela experiência a respeito
uma vez que Mileto estava dentro de uma zona sísmica.

•

Diógenes Laércio afirma que Anaximandro foi o primeiro a definir um perímetro da terra e
do mar. Além de construir um mapa da terra habitada, que foi aperfeiçoada
posteriormente por Hecateo de Mileto.

•

Seu mapa-múndi foi um desenho circular, em que as regiões conhecidas (Ásia e Europa)
formavam segmentos aproximadamente iguais e todo ele rodeado pelo oceano.

•

Os conhecimentos geográficos de Anaximandro se baseavam nas notícias de
navegantes que seriam abundantes e variadas em Mileto, centro comercial e de
colonização.

•

A Tradição considera Anaximandro, antes de tudo, um filósofo, sucessor e discípulo de
Tales, cuja filosofia devemos interpretar como um desenvolvimento interno do
racionalismo de seu mestre. :
IDEIAS FILOSÓFICAS
Anaximandro desenvolveu as seguintes ideias filosóficas:
• a) O ápeiron - Anaximandro afirma que o principio de todas as coisas existentes
não é nenhum de os denominados elementos (água, ar, terra, fogo), se não alguma
outra natureza ápeiron [indefinido o infinito]
• b) O cosmos - Do centro do ápeiron eterno se agrega espécies de elementos, sem
determinações, principalmente sem qualidades contrárias. Este cosmos é dinâmico
e temporal que tem sua origem e seu fim no ápeiron.

• c) A diversidade de mundos - Todas as fontes procedentes de Teofrasto (Simplício,
Hipólito e Ps. Plutarco) atribuem a Anaximandro ideia de mundos infinitos
(simultâneos e sucessivos).
•

Em Anaximandro encontramos um problema semelhante ao de Tales de Mileto, pois em
ambos pensadores as atividades científicas e filosóficas recaem na mesma pessoa
subjetiva.

•

Anaximandro poderia ser interpretado do ponto de vista científico como uma espécie de
cosmólogo, do mesmo modo que Tales poderia ser interpretado como um fisiólogo ou
biólogo.

•

Mas a cosmologia de Anaximandro, é igual a physis de Tales e está coberta por ideias
filosóficas.

•

As ideias de Anaximandro (o ápeiron, o cosmos, a dinâmica e temporalidade do mundo)
só adquirem uma escala adequada ao compará-las como um desenvolvimento interno
dos problemas presentes no racionalismo de Tales, de tal modo que se poderia afirmar
que muitos de suas ideias científicas estão cumprindo funções ontológicas, só podem ser
entendidas por meio de suas ideias filosóficas.
OBRAS
•

É atribuído a Anaximandro a autoria de quatro livros:
• Sobre a natureza, Perímetro da terra, Sobre as estrelas filhas e uma Esfera celeste.
• A denominação Sobre a natureza era o título clássico que tendia a conferir-se
os escritos de todos aqueles que Aristóteles denominou fusikoí.
• Possivelmente o livro de Anaximandro não tinha título e os títulos de Suídas
seriam simplesmente capítulos de um livro fundamental. O que se parece certo,
a partir dos fragmentos subsistentes e dos testemunhos, que Anaximandro foi o
primeiro de que se tem noticia que escreveu um livro em prosa.
• A importância do escrito em prosa reside em que Anaximandro, como filósofo
que continua a tradição de Tales, inaugura um gênero literário novo, distinto do
verso utilizado pela tradição dos poetas e educadores.
DOUTRINAS
O Ápeiron
•

O Ápeiron é o conteúdo da arché (origem de toda a matéria). O termo ápeiron é composto da
partícula privativa a e o término péra (limite, borda). Etimologicamente ápeiron significa sem
limites.

•

A ideia de ápeiron pode adquirir diferentes sentidos segundo os diferentes parâmetros que
fizermos para o limitado:
•
•

•

Assim, se tomamos como parâmetros o limitado dos objetos concretos do mundo das
formas (uma lâmina metálica, uma cinta), ápeiron será o que não tem bordas ou
extremos, porque se uniu a um anel.
Aristóteles e Aristófanes apontaram a associação do ápeiron com algo circular ou
esférico, circulo pode ser tomado, por sua vez, como referencia do limitado (cosmos
esférico limitado por uma superfície imersa em um espaço vazio), e, então o ápeiron seria
uma esfera de raio infinito, sem limites. o ápeiron seria, pois, o circulo, o infinito em
extensão espacial.

Se tomarmos como modelo de limitado a água de Tales em quanto determinação do arché,
então o ápeiron de Anaximandro será a negação que, em seu uso filosófico, se exerce sobre a
metafísica de Tales. A água de Tales sim é algo determinado não pode ser arché. O ápeiron
aparece assim como uma alternativa ao monismo da substância e, por onde, não pode ser nem
água nem nenhum dos denominados elementos (ar, terra, fogo).
DOUTRINAS
O Ápeiron
•

O ápeiron nos apresenta assim como a fonte inesgotável de energia que garante a
transformação da unidade do cosmos.

•

São duas as características do ápeiron de Anaximandro:

•

Infinito e Indeterminado. Emquanto infinito o ápeiron é fonte de energia e movimento para
que no mundo não cesse a geração e declínio;

•

O ápeiron não é nenhum dos denominados elementos (água, ar, fogo, terra), porém algo
indeterminado. Esta indeterminação é relativa ao mundo gerado em seu ventre como um
embrião na placenta.
•

Ver mais: http://www.youtube.com/watch?v=REK6qdxnAuE
O COSMOS
•

A segunda ideia de Anaximandro, que chega aos nossos dias é a ideia de cosmos. o
termo kósmo se traduz geralmente por “mundo” e por ”natureza” (“mundo natural”).

•

O cosmos de Anaximandro é a unidade metafísica do mundo das formas, mas esta
unidade se realiza de um modo diferente como ocorria no mundo de Tales.

•

O monismo da substancia de Tales unidade do mundo é a unidade própria da forma que
desaparecem umas em outras. Contudo, o monismo da ordem de Anaximandro, a
unidade do cosmos é a unidade das formas que aparecem: não de outras, mas do
ápeiron. O cosmos é, pois, a unidade que as formas devem manter para subsistir como
tais formas.

•

O cosmos de Anaximandro é um sistema de relação temporal, pois a partir de onde há
geração para as coisas, há ali também a destruição, segundo a necessidade de acordo
com a disposição do tempo.
O COSMOS
•

A dinâmica do cosmos se desenvolve conforme duas fases:

• A primeira é a formação do cosmos a partir do ápeiron,
• A segunda fase é a do retorno de todas as coisas ao ápeiron.
•

Anaximandro explica a formação do cosmos a partir do ápeiron em duas etapas:
•

Na primeira etapa se explica a formação da Terra.

• Na segunda serão a da formação das Esferas os anéis.
•

Do ventre do ápeiron se segrega um gerador do calor e do frio, primeiro par de opostos.
O calor dá lugar ao fogo a massa ígnea que rodeia totalmente o frio como casca e fruta.
Esta esfera ígnea tem um movimento circular. O frio por sua vez se determina em outro
par de opostos: o sólido e o úmido. O sólido forma a Terra. O úmido se determina em
líquido (água) e gasoso (ar). Os quatro elementos (fogo, terra, água e ar) que formam
nosso cosmos foram gerados a partir das qualidade opostas.
FORMAÇÃO DA TERRA
•

O movimento circular da esfera ígnea dá lugar a um redemoinho que origina a Terra a
partir do frio. A terra tem forma cilíndrica, como uma coluna de pedra, e o homem habita
uma de suas superfícies planas.

•

A altura da Terra é um terço de seu diâmetro. No princípio, a Terra era rodeada de água
por todas as partes, mas o calor do fogo transforma parte da água em ar, e o resto se
converte em mar, caindo livre parte da terra.

•

O mar é um resíduo da umidade primitiva. Depois uma parte da umidade se evaporou por
causa do sol e se converteu em ventos; enquanto a parte que cai nos lugares ocos da
terra, é mar.

•

A Terra está no centro do universo, suspendida livremente, sem estar sustentada por
nada, movimentando-se em um espaço infinito, este movimento acaba neutralizado, pois,
por estar no centro, as forças de atração que atuam desde os distintos lugares da
abóbada se compensam entre si. Assim, a Terra tem que permanecer em seu lugar.
Anaximandro parte da ideia de movimento e deduz dela o repouso da Terra.
FORMAÇÃO DAS ESFERAS
•

A cobertura ígnea rodeia e tudo mais se desgarra para formar anéis separados. Este
rompimento se produz por causa do movimento da própria esfera ígnea ou, também,
porque a massa gasosa ao aquecer penetra na esfera ígnea.

•

Estes anéis estão envoltos por uma massa atmosférica opaca e obscura; mas
apresentam orifícios ou aberturas a través dos quais brilha o fogo que aprisionam. O que
nós denominamos corpos celestes não são outra coisa que o fogo que nós percebemos a
través destes orifícios.

•

A obstrução destes orifícios produziria segundo Anaximandro, os eclipses e as fases da
lua.

•

Existem três classes de anéis:
•

o do sol, o da lua, e dos planetas e estrelas fixas.
• O sol é o maior (distante da Terra 27 raios), depois o da lua (18 raios) seguidos
das estrelas fixas e dos planetas (9 raios)
ORIGEM DOS ANIMAIS E DO HOMEM
•

Anaximandro enuncia uma tese evolucionista, mediante generatio aequivoca, sobre a origem
dos animais.

•

Os primeiros animais surgem da lama que se vai secando mediante o calor do sol e estavam
recobertos de uma pele ouriçada e espinhosa para proteger-se do mundo circundante.

•

As mudanças das condições de vida ocasionam o desaparecimento da casca que rodeava
estes seres. Por outra parte, os homens e mulheres primitivos nasceram já adultos.

•

Na lama esquentada pelo sol se originaram uns poucos peixes ou animais semelhantes aos
peixes em cujo interior se haviam desenvolvido os homens que permaneceram ali até o
amadurecimento.

•

Anaximandro fundamenta esta tese no seguinte:

•

se o homem houvesse chegado ao mundo na forma que chega atualmente, não haveria
sobrevivido. A argumentação de Anaximandro deveria ser a seguinte:
•

1) Todos os seres podem valer-se por si mesmos ao nascerem, exceto o homem que necessita, ao
crescimento, de um grande período de cuidados maternos.

•

2) Os primeiros homens necessitariam de uma proteção especial (biológica) que substituiria os cuidados
maternos atuais.

•

3) Se houvessem tido essa proteção, a espécie humana não teria resistido.

•

4) mas a espécie humana resistiu.

•

5) Logo os homens primitivos não chegaram ao mundo na forma que chegam atualmente.
ORIGEM DOS ANIMAIS E DO HOMEM
•

A dinâmica do cosmos em sua segunda fase consiste no retorno de todas as coisas ao
ápeiron. O próprio sistema conduz a sua destruição e absorção no ápeiron.

•

Os anéis de fogo, e do sol particularmente, enquanto gira vão determinando uma
evaporação da água terrestre, que terminará por secar a terra (sufocando a vida que há
nela) e assim acabará com o próprio ar que envolve os anéis. Produzir-se-ia assim uma
espécie de morte térmica do universo.

•

Em termos mais modernos, se poderia dizer que o cosmos de Anaximandro leva em seu
ventre a morte entrópica, seu desaparecimento pela conversão de todo o calor, em fogo.

•

O cosmos de Anaximandro é um equilíbrio, uma ordem, uma entropia mínima, mas um
equilíbrio instável, porque não há perfeita e constante retribuição de uns términos a
outros.

•

Por ele diz Anaximandro que o mundo é injusto e por ele (segundo o texto de Simplicio)
as coisas voltam de novo ao ápeiron segundo a ordem do tempo.
A MULTIPLICIDADE DOS MUNDOS
•

A dinâmica do cosmos de Anaximandro nos mostra que este tem um começo e um fim. O
ápeiron apresenta dialeticamente no principio e no fim do cosmos. Mas o principio é
diferente da ideia do Nada e de criação, e no fim significa aniquilação. Por ele o ápeiron
nos apresenta como a conjunção de duas impossibilidades:
• A impossibilidade de um cosmos eterno;

• A impossibilidade da criação e aniquilação.
•

Se o cosmos não é eterno e a aniquilação desse cosmos não é possível, então o fim do
cosmos tem que dar origem a novos mundos. Anaximandro concebe o ápeiron fora do
tempo, mas integramente orientado no cosmos.

•

O cosmos em que estamos começa e acaba, e o ápeiron dá lugar a novos mundos que
começam e acabam. Mas a multiplicidade dos mundos pode ser entendida como
simultânea ou como sucessiva.

•

O principal problema que questiona a pluralidade dos mundos é sua compatibilidade com
o monismo, e Santo Agostinho não deixou de contrapor o pluralismo de Anaximandro e o
monismo de Tales, pois acreditava (Anaximandro) que o princípio das coisas singulares
era infinito e dava origem a mundos inumeráveis.
A MULTIPLICIDADE DOS MUNDOS
•

Se o ápeiron dá origem a infinitos mundos coexistentes no tempo (simultâneos), então não é
possível incluir Anaximandro no monismo milesiano. A unidade do ápeiron implica na unidade
do cosmos, mas esta unidade chocar-se-ia com a multiplicidade simultânea de mundos
singulares. Para tanto a pluralidade de mundos coexistentes romperia a unidade do ápeiron em
quanto esta se funda por referencia al cosmos.

•

Sem embargo a multiplicidade sucessiva de mundos se parece compatível com o monismo,
pois a unidade do ápeiron se mantém por referência a singularidade de cada mundo. A
sucessão infinita de mundos pode ser entendida de duas maneiras:
•

•

•

1. Como continuidade cósmica. A sucessão entre dois mundos é uma continuidade
cósmica. Mas se a sucessão entre dois mundos se mantém no plano cósmico então
existe uma continuidade de cosmos. Isso conduz à tese de que, em realidade, não existe
propriamente uma pluralidade nem sucessiva nem simultânea de mundos (ideia de
continuo que havíamos atribuído a Tales de Mileto).
2. Como hiatos acósmicos. Entre mundo e mundo existiriam hiatos extra cósmicos
(ápeiron). A ideia de inter-mundia (metakósmia) é uma ideia limite de cosmos, que não
podemos conhecer em si e por isso nos apresenta como indeterminado.

Mas a Ideia de metacosmia tampouco é incompatível com a de simultaneidade, no caso de que
a multiplicidade de mundos isolados constitui um cosmos que tem como limite a ideia de
metacosmos.
PRINCIPAIS FRAGMENTOS
I “... Nosso mundo é um dos muitos mundos que surgem de alguma coisa e se dissolvem no
infinito...”.
II “...O que vem antes e depois do finito, tende a ser infinito...”.
III “... As estrelas são porções comprimidas de ar, com a forma de rodas cheias de fogo, e emitem
chamas a partir de pequenas aberturas ...'' .

IV ”... O Sol é um círculo vinte e oito vezes maior que a Terra; é como uma roda de carruagem, cujo
aro é côncavo e cheio de fogo, que brilha em certos pontos de abertura como os bicos dos foles
...''.
V “... O ilimitado é eterno...”

VI “... O ilimitado é imortal e indissolúvel...”
REFERÊNCIAS
•

DIELS, Hermann; KRANZ, Walther. 9a. ed. Berlin: Weidmannsche Verlagsbuchhandlung,
1960. vol. I.

•

GUTHRIE, W.K.C.. History of Greek Philosophy. Volume I. Cambridge: Cambridge
University Press, 1962.

•

KIRK, G.S.; RAVEN, J.S. The Presocratic Philosophers. Cambridge: Cambridge
University Press, 1977.

•

http://www.templodeapolo.net/civilizacoes/grecia/filosofia/presocraticos/filosofia_presocrat
icos_tales.html

•

http://www.brasilescola.com/filosofia/anaximandro.htm

•

http://educacao.uol.com.br/biografias/anaximandro.jhtm

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Anaximandro de Mileto, o filósofo pré-socrático

  • 2. ANAXIMANDRO DE MILETO • Anaximandro foi discípulo de Tales, segundo filosofo da escola jônica, natural de Mileto. Foi geógrafo, matemático, astrônomo e político. • Escreveu um livro, Sobre a natureza, que se perdeu. Autor do primeiro mapa da história e iniciador da astronomia. Afirmou que a origem de todas as coisas seria o Ápeiron, o infinito. • Ao contrário de Tales não deu à gênese um caráter material. O apeíron é eterno e indivisível, infinito e indestrutível, é o fundamento da geração de todas as coisas, a ordem do mundo evoluiu do caos em virtude deste princípio. • Anaximandro imaginava a terra como um disco suspenso no ar. Diz-se também, que preveniu o povo de Esparta de um terremoto.
  • 3. VIDA • Filho de Praxíades e discípulo de Tales, 14 ou 24 anos mais jovem que o mestre, mas ambos morreram mais ou menos no mesmo ano. • Nasceu na Cidade de Mileto em 610 a.e.c.. Segundo Diógenes Laércio, Anaximandro tinha 64 anos por ocasião da 58ª olimpíada (547 a.e.c.) e logo depois morreu, é possível fixar, que faleceu cerca de 545 a.e.c. • Anaximandro foi político, professor, administrador e construtor de relógios solares, há que diga que ele foi o inventor dos Gnômons (Relógios Solares), mas é uma teoria bastante discutível uma vez que os gregos adotaram essa tecnologia além das dozes horas do dia dos babilônicos. • Mas de qualquer forma, foi Anaximandro quem introduziu os Gnômons na Grécia.
  • 4. PREVISÃO DE UM TERREMOTO • A previsão do terremoto de Anaximandro deve ter acontecido pela experiência a respeito uma vez que Mileto estava dentro de uma zona sísmica. • Diógenes Laércio afirma que Anaximandro foi o primeiro a definir um perímetro da terra e do mar. Além de construir um mapa da terra habitada, que foi aperfeiçoada posteriormente por Hecateo de Mileto. • Seu mapa-múndi foi um desenho circular, em que as regiões conhecidas (Ásia e Europa) formavam segmentos aproximadamente iguais e todo ele rodeado pelo oceano. • Os conhecimentos geográficos de Anaximandro se baseavam nas notícias de navegantes que seriam abundantes e variadas em Mileto, centro comercial e de colonização. • A Tradição considera Anaximandro, antes de tudo, um filósofo, sucessor e discípulo de Tales, cuja filosofia devemos interpretar como um desenvolvimento interno do racionalismo de seu mestre. :
  • 5. IDEIAS FILOSÓFICAS Anaximandro desenvolveu as seguintes ideias filosóficas: • a) O ápeiron - Anaximandro afirma que o principio de todas as coisas existentes não é nenhum de os denominados elementos (água, ar, terra, fogo), se não alguma outra natureza ápeiron [indefinido o infinito] • b) O cosmos - Do centro do ápeiron eterno se agrega espécies de elementos, sem determinações, principalmente sem qualidades contrárias. Este cosmos é dinâmico e temporal que tem sua origem e seu fim no ápeiron. • c) A diversidade de mundos - Todas as fontes procedentes de Teofrasto (Simplício, Hipólito e Ps. Plutarco) atribuem a Anaximandro ideia de mundos infinitos (simultâneos e sucessivos).
  • 6. • Em Anaximandro encontramos um problema semelhante ao de Tales de Mileto, pois em ambos pensadores as atividades científicas e filosóficas recaem na mesma pessoa subjetiva. • Anaximandro poderia ser interpretado do ponto de vista científico como uma espécie de cosmólogo, do mesmo modo que Tales poderia ser interpretado como um fisiólogo ou biólogo. • Mas a cosmologia de Anaximandro, é igual a physis de Tales e está coberta por ideias filosóficas. • As ideias de Anaximandro (o ápeiron, o cosmos, a dinâmica e temporalidade do mundo) só adquirem uma escala adequada ao compará-las como um desenvolvimento interno dos problemas presentes no racionalismo de Tales, de tal modo que se poderia afirmar que muitos de suas ideias científicas estão cumprindo funções ontológicas, só podem ser entendidas por meio de suas ideias filosóficas.
  • 7. OBRAS • É atribuído a Anaximandro a autoria de quatro livros: • Sobre a natureza, Perímetro da terra, Sobre as estrelas filhas e uma Esfera celeste. • A denominação Sobre a natureza era o título clássico que tendia a conferir-se os escritos de todos aqueles que Aristóteles denominou fusikoí. • Possivelmente o livro de Anaximandro não tinha título e os títulos de Suídas seriam simplesmente capítulos de um livro fundamental. O que se parece certo, a partir dos fragmentos subsistentes e dos testemunhos, que Anaximandro foi o primeiro de que se tem noticia que escreveu um livro em prosa. • A importância do escrito em prosa reside em que Anaximandro, como filósofo que continua a tradição de Tales, inaugura um gênero literário novo, distinto do verso utilizado pela tradição dos poetas e educadores.
  • 8. DOUTRINAS O Ápeiron • O Ápeiron é o conteúdo da arché (origem de toda a matéria). O termo ápeiron é composto da partícula privativa a e o término péra (limite, borda). Etimologicamente ápeiron significa sem limites. • A ideia de ápeiron pode adquirir diferentes sentidos segundo os diferentes parâmetros que fizermos para o limitado: • • • Assim, se tomamos como parâmetros o limitado dos objetos concretos do mundo das formas (uma lâmina metálica, uma cinta), ápeiron será o que não tem bordas ou extremos, porque se uniu a um anel. Aristóteles e Aristófanes apontaram a associação do ápeiron com algo circular ou esférico, circulo pode ser tomado, por sua vez, como referencia do limitado (cosmos esférico limitado por uma superfície imersa em um espaço vazio), e, então o ápeiron seria uma esfera de raio infinito, sem limites. o ápeiron seria, pois, o circulo, o infinito em extensão espacial. Se tomarmos como modelo de limitado a água de Tales em quanto determinação do arché, então o ápeiron de Anaximandro será a negação que, em seu uso filosófico, se exerce sobre a metafísica de Tales. A água de Tales sim é algo determinado não pode ser arché. O ápeiron aparece assim como uma alternativa ao monismo da substância e, por onde, não pode ser nem água nem nenhum dos denominados elementos (ar, terra, fogo).
  • 9. DOUTRINAS O Ápeiron • O ápeiron nos apresenta assim como a fonte inesgotável de energia que garante a transformação da unidade do cosmos. • São duas as características do ápeiron de Anaximandro: • Infinito e Indeterminado. Emquanto infinito o ápeiron é fonte de energia e movimento para que no mundo não cesse a geração e declínio; • O ápeiron não é nenhum dos denominados elementos (água, ar, fogo, terra), porém algo indeterminado. Esta indeterminação é relativa ao mundo gerado em seu ventre como um embrião na placenta. • Ver mais: http://www.youtube.com/watch?v=REK6qdxnAuE
  • 10. O COSMOS • A segunda ideia de Anaximandro, que chega aos nossos dias é a ideia de cosmos. o termo kósmo se traduz geralmente por “mundo” e por ”natureza” (“mundo natural”). • O cosmos de Anaximandro é a unidade metafísica do mundo das formas, mas esta unidade se realiza de um modo diferente como ocorria no mundo de Tales. • O monismo da substancia de Tales unidade do mundo é a unidade própria da forma que desaparecem umas em outras. Contudo, o monismo da ordem de Anaximandro, a unidade do cosmos é a unidade das formas que aparecem: não de outras, mas do ápeiron. O cosmos é, pois, a unidade que as formas devem manter para subsistir como tais formas. • O cosmos de Anaximandro é um sistema de relação temporal, pois a partir de onde há geração para as coisas, há ali também a destruição, segundo a necessidade de acordo com a disposição do tempo.
  • 11. O COSMOS • A dinâmica do cosmos se desenvolve conforme duas fases: • A primeira é a formação do cosmos a partir do ápeiron, • A segunda fase é a do retorno de todas as coisas ao ápeiron. • Anaximandro explica a formação do cosmos a partir do ápeiron em duas etapas: • Na primeira etapa se explica a formação da Terra. • Na segunda serão a da formação das Esferas os anéis. • Do ventre do ápeiron se segrega um gerador do calor e do frio, primeiro par de opostos. O calor dá lugar ao fogo a massa ígnea que rodeia totalmente o frio como casca e fruta. Esta esfera ígnea tem um movimento circular. O frio por sua vez se determina em outro par de opostos: o sólido e o úmido. O sólido forma a Terra. O úmido se determina em líquido (água) e gasoso (ar). Os quatro elementos (fogo, terra, água e ar) que formam nosso cosmos foram gerados a partir das qualidade opostas.
  • 12. FORMAÇÃO DA TERRA • O movimento circular da esfera ígnea dá lugar a um redemoinho que origina a Terra a partir do frio. A terra tem forma cilíndrica, como uma coluna de pedra, e o homem habita uma de suas superfícies planas. • A altura da Terra é um terço de seu diâmetro. No princípio, a Terra era rodeada de água por todas as partes, mas o calor do fogo transforma parte da água em ar, e o resto se converte em mar, caindo livre parte da terra. • O mar é um resíduo da umidade primitiva. Depois uma parte da umidade se evaporou por causa do sol e se converteu em ventos; enquanto a parte que cai nos lugares ocos da terra, é mar. • A Terra está no centro do universo, suspendida livremente, sem estar sustentada por nada, movimentando-se em um espaço infinito, este movimento acaba neutralizado, pois, por estar no centro, as forças de atração que atuam desde os distintos lugares da abóbada se compensam entre si. Assim, a Terra tem que permanecer em seu lugar. Anaximandro parte da ideia de movimento e deduz dela o repouso da Terra.
  • 13. FORMAÇÃO DAS ESFERAS • A cobertura ígnea rodeia e tudo mais se desgarra para formar anéis separados. Este rompimento se produz por causa do movimento da própria esfera ígnea ou, também, porque a massa gasosa ao aquecer penetra na esfera ígnea. • Estes anéis estão envoltos por uma massa atmosférica opaca e obscura; mas apresentam orifícios ou aberturas a través dos quais brilha o fogo que aprisionam. O que nós denominamos corpos celestes não são outra coisa que o fogo que nós percebemos a través destes orifícios. • A obstrução destes orifícios produziria segundo Anaximandro, os eclipses e as fases da lua. • Existem três classes de anéis: • o do sol, o da lua, e dos planetas e estrelas fixas. • O sol é o maior (distante da Terra 27 raios), depois o da lua (18 raios) seguidos das estrelas fixas e dos planetas (9 raios)
  • 14. ORIGEM DOS ANIMAIS E DO HOMEM • Anaximandro enuncia uma tese evolucionista, mediante generatio aequivoca, sobre a origem dos animais. • Os primeiros animais surgem da lama que se vai secando mediante o calor do sol e estavam recobertos de uma pele ouriçada e espinhosa para proteger-se do mundo circundante. • As mudanças das condições de vida ocasionam o desaparecimento da casca que rodeava estes seres. Por outra parte, os homens e mulheres primitivos nasceram já adultos. • Na lama esquentada pelo sol se originaram uns poucos peixes ou animais semelhantes aos peixes em cujo interior se haviam desenvolvido os homens que permaneceram ali até o amadurecimento. • Anaximandro fundamenta esta tese no seguinte: • se o homem houvesse chegado ao mundo na forma que chega atualmente, não haveria sobrevivido. A argumentação de Anaximandro deveria ser a seguinte: • 1) Todos os seres podem valer-se por si mesmos ao nascerem, exceto o homem que necessita, ao crescimento, de um grande período de cuidados maternos. • 2) Os primeiros homens necessitariam de uma proteção especial (biológica) que substituiria os cuidados maternos atuais. • 3) Se houvessem tido essa proteção, a espécie humana não teria resistido. • 4) mas a espécie humana resistiu. • 5) Logo os homens primitivos não chegaram ao mundo na forma que chegam atualmente.
  • 15. ORIGEM DOS ANIMAIS E DO HOMEM • A dinâmica do cosmos em sua segunda fase consiste no retorno de todas as coisas ao ápeiron. O próprio sistema conduz a sua destruição e absorção no ápeiron. • Os anéis de fogo, e do sol particularmente, enquanto gira vão determinando uma evaporação da água terrestre, que terminará por secar a terra (sufocando a vida que há nela) e assim acabará com o próprio ar que envolve os anéis. Produzir-se-ia assim uma espécie de morte térmica do universo. • Em termos mais modernos, se poderia dizer que o cosmos de Anaximandro leva em seu ventre a morte entrópica, seu desaparecimento pela conversão de todo o calor, em fogo. • O cosmos de Anaximandro é um equilíbrio, uma ordem, uma entropia mínima, mas um equilíbrio instável, porque não há perfeita e constante retribuição de uns términos a outros. • Por ele diz Anaximandro que o mundo é injusto e por ele (segundo o texto de Simplicio) as coisas voltam de novo ao ápeiron segundo a ordem do tempo.
  • 16. A MULTIPLICIDADE DOS MUNDOS • A dinâmica do cosmos de Anaximandro nos mostra que este tem um começo e um fim. O ápeiron apresenta dialeticamente no principio e no fim do cosmos. Mas o principio é diferente da ideia do Nada e de criação, e no fim significa aniquilação. Por ele o ápeiron nos apresenta como a conjunção de duas impossibilidades: • A impossibilidade de um cosmos eterno; • A impossibilidade da criação e aniquilação. • Se o cosmos não é eterno e a aniquilação desse cosmos não é possível, então o fim do cosmos tem que dar origem a novos mundos. Anaximandro concebe o ápeiron fora do tempo, mas integramente orientado no cosmos. • O cosmos em que estamos começa e acaba, e o ápeiron dá lugar a novos mundos que começam e acabam. Mas a multiplicidade dos mundos pode ser entendida como simultânea ou como sucessiva. • O principal problema que questiona a pluralidade dos mundos é sua compatibilidade com o monismo, e Santo Agostinho não deixou de contrapor o pluralismo de Anaximandro e o monismo de Tales, pois acreditava (Anaximandro) que o princípio das coisas singulares era infinito e dava origem a mundos inumeráveis.
  • 17. A MULTIPLICIDADE DOS MUNDOS • Se o ápeiron dá origem a infinitos mundos coexistentes no tempo (simultâneos), então não é possível incluir Anaximandro no monismo milesiano. A unidade do ápeiron implica na unidade do cosmos, mas esta unidade chocar-se-ia com a multiplicidade simultânea de mundos singulares. Para tanto a pluralidade de mundos coexistentes romperia a unidade do ápeiron em quanto esta se funda por referencia al cosmos. • Sem embargo a multiplicidade sucessiva de mundos se parece compatível com o monismo, pois a unidade do ápeiron se mantém por referência a singularidade de cada mundo. A sucessão infinita de mundos pode ser entendida de duas maneiras: • • • 1. Como continuidade cósmica. A sucessão entre dois mundos é uma continuidade cósmica. Mas se a sucessão entre dois mundos se mantém no plano cósmico então existe uma continuidade de cosmos. Isso conduz à tese de que, em realidade, não existe propriamente uma pluralidade nem sucessiva nem simultânea de mundos (ideia de continuo que havíamos atribuído a Tales de Mileto). 2. Como hiatos acósmicos. Entre mundo e mundo existiriam hiatos extra cósmicos (ápeiron). A ideia de inter-mundia (metakósmia) é uma ideia limite de cosmos, que não podemos conhecer em si e por isso nos apresenta como indeterminado. Mas a Ideia de metacosmia tampouco é incompatível com a de simultaneidade, no caso de que a multiplicidade de mundos isolados constitui um cosmos que tem como limite a ideia de metacosmos.
  • 18. PRINCIPAIS FRAGMENTOS I “... Nosso mundo é um dos muitos mundos que surgem de alguma coisa e se dissolvem no infinito...”. II “...O que vem antes e depois do finito, tende a ser infinito...”. III “... As estrelas são porções comprimidas de ar, com a forma de rodas cheias de fogo, e emitem chamas a partir de pequenas aberturas ...'' . IV ”... O Sol é um círculo vinte e oito vezes maior que a Terra; é como uma roda de carruagem, cujo aro é côncavo e cheio de fogo, que brilha em certos pontos de abertura como os bicos dos foles ...''. V “... O ilimitado é eterno...” VI “... O ilimitado é imortal e indissolúvel...”
  • 19. REFERÊNCIAS • DIELS, Hermann; KRANZ, Walther. 9a. ed. Berlin: Weidmannsche Verlagsbuchhandlung, 1960. vol. I. • GUTHRIE, W.K.C.. History of Greek Philosophy. Volume I. Cambridge: Cambridge University Press, 1962. • KIRK, G.S.; RAVEN, J.S. The Presocratic Philosophers. Cambridge: Cambridge University Press, 1977. • http://www.templodeapolo.net/civilizacoes/grecia/filosofia/presocraticos/filosofia_presocrat icos_tales.html • http://www.brasilescola.com/filosofia/anaximandro.htm • http://educacao.uol.com.br/biografias/anaximandro.jhtm