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IFRS - ADOÇÃO DAS NORMAS
INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE
            NO BRASIL




                            Ms Karla Carioca
CONHECENDO O PROFESSOR

Karla Jeanny Falcão Carioca
   Mestre em Controladoria pela Universidade Federal do Ceará (UFC),
   com MBA em Gestão de Negócios de Energia Elétrica pela Fundação
   Getulio Vargas (FGV) e Bacharel em Ciências Contábeis pela
   Universidade Estadual do Ceará (UECE).
   Professora universitária de Graduação e Pós-Graduação.
   Palestrante e Instrutora de cursos com enfoque em Contabilidade
   Internacional, Governança Corporativa e Controles Internos.
   Sócia-Diretora da Dominus Auditoria, Consultoria e Treinamentos.
   Possui 15 anos de experiência na área de contabilidade, sendo 10
   anos de experiência em normas internacionais de contabilidade e
   controles internos.

                                                               Ms Karla Carioca
PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL
          BÁSICO (R1)

Estrutura Conceitual para Elaboração e
   Divulgação de Relatório Contábil-
              Financeiro


                                  Ms Karla Carioca
PROGRAMA

Estrutura das Normas Internacionais
Estrutura das Normas Brasileiras
Estrutura conceitual - CPC 00 / Framework
     Estrutura das normas internacionais

     Usuários e conjunto completo das demonstrações contábeis

     Finalidade e alcance do pronunciamento

     Objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral

     Características qualitativas da informação contábil-financeira útil

     Premissa subjacente

     Elementos das demonstrações contábeis: Posição Patrimonial e Financeira, Performance,
     Reconhecimento e Mensuração

Situações práticas



                                                                               Ms Karla Carioca
ESTRUTURA DAS NORMAS INTERNACIONAIS

IASC - International Accounting Standards Committee (comitê
de normas internacionais de contabilidade) – antecessor do
IASB
IASB – International Accounting Standards Board (conselho de
normas internacionais de contabilidade)
IAS – Normas Internacionais de Contabilidade (IASC)
IFRS – Normas Internacionais de Informação Financeira (IASB)
SIC – Comitê Permanente de Interpretações do IASC
IFRIC – Comitê de Interpretações de Informações Financeiras
do IASB


                                                      Ms Karla Carioca
ESTRUTURA DAS NORMAS BRASILEIRAS

CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis
CPC’s – Pronunciamentos Técnicos Contábeis
ICPC’s – Interpretações Técnicas
OCPC’s – Orientações Técnicas




                                             Ms Karla Carioca
CARACTERÍSTICAS DAS IFRS’s

Baseadas em princípios, sem muito detalhamento,
diferentemente das regras
Grande ênfase na substância econômica das
operações e no julgamento: prevalência da essência
sobre a forma
Importância maior para os conceitos de controle,
obtenção de benefícios e incorrência em riscos do
que para a propriedade jurídica
Contabilidade passa a ser de toda a empresa:
necessidade de informações e participação de
outras áreas


                                              Ms Karla Carioca
ADOÇÃO DAS IFRS’s NO MUNDO




                             Ms Karla Carioca
CPC 00 (R1) - PRONUNCIAMENTO
           CONCEITUAL BÁSICO
Estabelece os conceitos que fundamentam a elaboração e
a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a
usuários externos
Não é um Pronunciamento Técnico propriamente dito e,
portanto, não define normas ou procedimentos para
qualquer questão particular sobre aspectos de
mensuração ou divulgação
Nada na Estrutura Conceitual substitui qualquer
Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação



                                                  Ms Karla Carioca
CPC 00 (R1) - PRONUNCIAMENTO
           CONCEITUAL BÁSICO
As demonstrações contábeis são elaboradas e
apresentadas para usuários externos em geral, tendo em
vista suas finalidades distintas e necessidades diversas
Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que
prescreve esta Estrutura Conceitual objetivam fornecer
informações que sejam úteis na tomada de decisões
econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral
Não tendo o propósito de atender finalidade ou
necessidade específica de determinados grupos de
usuários


                                                    Ms Karla Carioca
OBJETIVO DO RELATÓRIO CONTÁBIL-
   FINANCEIRO DE PROPÓSITO GERAL
O objetivo da elaboração e divulgação de relatório
contábil-financeiro de propósito geral constitui o pilar da
Estrutura Conceitual
Outros aspectos da Estrutura Conceitual – como o
conceito de entidade que reporta a informação, as
características qualitativas da informação contábil-
financeira útil e suas restrições, os elementos das
demonstrações contábeis, o reconhecimento, a
mensuração, a apresentação e a evidenciação – fluem
logicamente desse objetivo



                                                       Ms Karla Carioca
OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES
O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral
é fornecer informações contábil-financeiras acerca da
entidade que reporta essa informação (reporting entity) que
sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a
credores por empréstimos e a outros credores, quando da
tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a
entidade
Essas decisões envolvem comprar, vender ou manter
participações em instrumentos patrimoniais e em
instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar
empréstimos ou outras formas de crédito


                                                          Ms Karla Carioca
OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES
O que os usuários buscam saber?
Investidores existentes e em potencial:
    Retorno esperado dos investimentos: dividendos,
          acréscimos nos preços de mercado

Credores por empréstimos e a outros credores:
Oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas
  de crédito: pagamentos de principal e de juros ou de
           outros retornos que eles esperam


                                                      Ms Karla Carioca
OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES
Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito
geral não atendem e não podem atender a todas as
informações de que investidores, credores por
empréstimo e outros credores, existentes e em potencial,
necessitam
Esses usuários precisam considerar informação pertinente
de outras fontes, como, por exemplo, condições
econômicas gerais e expectativas, eventos políticos e clima
político, e perspectivas e panorama para a indústria e para
a entidade



                                                       Ms Karla Carioca
OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES
Usuários individuais têm diferentes, e possivelmente
conflitantes, desejos e necessidades de informação
Proporcionar um conjunto de informações que atenda às
necessidades do número máximo de usuários
Contudo, a concentração em necessidades comuns de
informação não impede que a entidade preste
informações adicionais que sejam mais úteis a um
subconjunto particular de usuários




                                                 Ms Karla Carioca
OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES
A administração da entidade está também interessada em
informação contábil-financeira sobre a entidade
   Contudo, a administração não precisa apoiar-se em relatórios
   contábil-financeiros de propósito geral uma vez que é capaz de obter
   a informação contábil-financeira de que precisa internamente
Outras partes interessadas, como, por exemplo, órgãos
reguladores e membros do público que não sejam investidores,
credores por empréstimo e outros credores, podem do mesmo
modo achar úteis relatórios contábil-financeiros de propósito
geral
   Contudo, esses relatórios não são direcionados primariamente a
   esses outros grupos




                                                                  Ms Karla Carioca
OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES
Os relatórios contábil-financeiros são baseados
em estimativas, julgamentos e modelos e não em
descrições ou retratos exatos
A Estrutura Conceitual estabelece os conceitos
que devem amparar tais estimativas, julgamentos
e modelos




                                            Ms Karla Carioca
OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES
Sendo baseada em estimativas, julgamentos e
modelos, a informação contábil é confiável?

 Sim, pois é o melhor conjunto de informações sobre a
      posição patrimonial e financeira da entidade




                                                   Ms Karla Carioca
OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES
A visão contida na Estrutura Conceitual do que sejam a
elaboração e a divulgação do relatório contábil-financeiro
ideal é improvável de ser atingida em sua totalidade,
pelo menos no curto prazo:
   Requer tempo para a compreensão, aceitação e implementação
   de novas formas de analisar transações e outros eventos
   O estabelecimento de objetivo a ser alcançado com empenho é
   essencial para que o processo de elaboração e divulgação de
   relatório contábil-financeiro venha a evoluir e tenha sua utilidade
   aprimorada




                                                                 Ms Karla Carioca
RECURSOS ECONÔMICOS E REIVINDICAÇÕES
Relatórios contábil-financeiros fornecem informação
acerca da posição patrimonial e financeira da entidade, a
qual representa informação sobre os recursos econômicos
da entidade e reivindicações contra a entidade
Relatórios contábil-financeiros também fornecem
informação sobre os efeitos de transações e outros
eventos que alteram os recursos econômicos da entidade
e reivindicações contra ela
Ambos os tipos de informação fornecem dados de
entrada úteis para decisões ligadas ao fornecimento de
recursos para a entidade


                                                     Ms Karla Carioca
RECURSOS ECONÔMICOS E REIVINDICAÇÕES
Informação sobre a natureza e os montantes de recursos
econômicos e reivindicações da entidade pode auxiliar
usuários a identificarem a fraqueza e o vigor financeiro da
entidade
Essa informação pode auxiliar os usuários a avaliar a
liquidez e a solvência da entidade, suas necessidades em
termos de financiamento adicional e o quão
provavelmente bem sucedido será seu intento em angariar
esse financiamento




                                                       Ms Karla Carioca
REGIME DE COMPETÊNCIA
Retrata com propriedade os efeitos de transações e
outros eventos e circunstâncias sobre os recursos
econômicos e reivindicações da entidade nos períodos em
que ditos efeitos são produzidos, ainda que os
recebimentos e pagamentos em caixa derivados ocorram
em períodos distintos
Isso é importante em função de a informação sobre os
recursos econômicos e reivindicações da entidade
fornecer melhor base de avaliação da performance
passada e futura da entidade do que a informação
puramente baseada em recebimentos e pagamentos em
caixa ao longo desse mesmo período


                                                   Ms Karla Carioca
A ENTIDADE QUE REPORTA A INFORMAÇÃO
[a ser acrescentado futuramente]




                                   Ms Karla Carioca
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA
INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL
Identificam os tipos de informação que muito
provavelmente são reputadas como as mais úteis
para tomada de decisões acerca da entidade com
base na informação contida nos seus relatórios
contábil-financeiros
O custo de gerar a informação, que é uma
restrição sempre presente na entidade no
processo de fornecer informação contábil-
financeira útil, deve ser observado similarmente


                                             Ms Karla Carioca
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA
INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL
Características qualitativas fundamentais
  Relevância
     Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de
     fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos
     usuários
     A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma
     decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a
     levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua
     existência por outras fontes




                                                           Ms Karla Carioca
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA
INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL
Características qualitativas fundamentais
   Representação fidedigna
      Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno
      econômico em palavras e números
      Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que
      representar um fenômeno relevante, mas tem também que
      representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe
      representar
      Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade
      retratada precisa ter três atributos: ela tem que ser completa,
      neutra e livre de erro




                                                                Ms Karla Carioca
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA
INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL
Características qualitativas de melhoria
  Comparabilidade
     A informação acerca da entidade que reporta informação
     será mais útil caso possa ser comparada com informação
     similar sobre outras entidades e com informação similar
     sobre a mesma entidade para outro período ou para outra
     data
     Comparabilidade é a característica qualitativa que permite
     que os usuários identifiquem e compreendam similaridades
     dos itens e diferenças entre eles




                                                           Ms Karla Carioca
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA
INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL
Características qualitativas de melhoria
  Verificabilidade
     A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a
     informação representa fidedignamente o fenômeno
     econômico que se propõe representar
     A verificabilidade significa que diferentes observadores,
     cônscios e independentes, podem chegar a um consenso,
     embora não cheguem necessariamente a um completo
     acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em
     particular ser uma representação fidedigna




                                                          Ms Karla Carioca
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA
INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL
Características qualitativas de melhoria
  Tempestividade
     Tempestividade significa ter informação disponível
     para tomadores de decisão a tempo de poder
     influenciá-los em suas decisões




                                                   Ms Karla Carioca
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA
INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL
Características qualitativas de melhoria
  Compreensibilidade
     Classificar, caracterizar e apresentar a informação com
     clareza e concisão torna-a compreensível
     Certos fenômenos são inerentemente complexos e não
     podem ser facilmente compreendidos. A exclusão de
     informações sobre esses fenômenos dos relatórios contábil-
     financeiros pode tornar a informação constante em referidos
     relatórios mais facilmente compreendida. Contudo, referidos
     relatórios    seriam     considerados     incompletos     e
     potencialmente distorcidos


                                                           Ms Karla Carioca
PREMISSA SUBJACENTE

Continuidade
   As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo
   como premissa que a entidade está em atividade e irá manter-se
   em operação por um futuro previsível
   Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem
   a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo
   de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas
   operações
   Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as
   demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em
   bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada
   deve ser divulgada.


                                                             Ms Karla Carioca
ELEMENTOS DAS
         DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Posição patrimonial e financeira

                                           Patrimônio
     Ativos              Passivos            Líquido



Desempenho


              Receitas              Despesas




                                                        Ms Karla Carioca
ELEMENTOS DAS
        DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Ativo: é um recurso controlado pela entidade como
resultado de eventos passados e do qual se espera que
fluam futuros benefícios econômicos para a entidade
Passivo: é uma obrigação presente da entidade, derivada
de eventos passados, cuja liquidação se espera que
resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar
benefícios econômicos
Patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da
entidade depois de deduzidos todos os seus passivos



                                                     Ms Karla Carioca
ELEMENTOS DAS
        DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Receitas: são aumentos nos benefícios econômicos durante o
período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do
aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em
aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam
relacionados com a contribuição dos detentores dos
instrumentos patrimoniais
Despesas: são decréscimos nos benefícios econômicos durante
o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da
redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em
decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam
relacionados com distribuições aos detentores dos
instrumentos patrimoniais



                                                        Ms Karla Carioca
RECONHECIMENTO DOS ELEMENTOS DAS
    DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Reconhecimento é o processo que consiste na
incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração
do resultado de item que se enquadre na definição de
elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento
Um item que se enquadre na definição de um elemento
deve ser reconhecido se:
   (a) for provável que algum benefício econômico futuro associado
   ao item flua para a entidade ou flua da entidade; e
   (b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com
   confiabilidade



                                                             Ms Karla Carioca
RECONHECIMENTO DOS ELEMENTOS DAS
    DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for
provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão
para a entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com
confiabilidade
Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for
provável que uma saída de recursos detentores de benefícios econômicos
seja exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa
liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade
A receita deve ser reconhecida na demonstração do resultado quando
resultar em aumento nos benefícios econômicos futuros relacionado com
aumento de ativo ou com diminuição de passivo, e puder ser mensurado
com confiabilidade
As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado
quando resultarem em decréscimo nos benefícios econômicos futuros,
relacionado com o decréscimo de um ativo ou o aumento de um passivo,
e puder ser mensurado com confiabilidade


                                                                    Ms Karla Carioca
MENSURAÇÃO DOS ELEMENTOS DAS
    DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Mensuração é o processo que consiste em
determinar os montantes monetários por meio
dos quais os elementos das demonstrações
contábeis   devem      ser reconhecidos   e
apresentados no balanço patrimonial e na
demonstração do resultado
Esse processo envolve a seleção da base
específica de mensuração



                                        Ms Karla Carioca
MENSURAÇÃO DOS ELEMENTOS DAS
     DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
                    Bases de
                   mensuração

 Custo         Custo         Valor          Valor
histórico     corrente     realizável     presente

  Pagos ou       Data do      Venda ou     Descontado
  recebidos      balanço     liquidação       fluxo




                                                     Ms Karla Carioca
CONCEITOS DE CAPITAL E DE MANUTENÇÃO
              DE CAPITAL
Conceitos de capital
   Financeiro: ativo líquido ou patrimônio líquido da entidade
   Físico: capacidade produtiva da entidade
Conceitos de manutenção do capital e determinação do
lucro
   Manutenção do capital financeiro: o lucro é auferido somente se
   o montante financeiro dos ativos líquidos no fim do período
   excede o seu montante financeiro no começo do período
   Manutenção do capital físico: o lucro é auferido somente se a
   capacidade física produtiva da entidade no fim do período
   excede a capacidade física produtiva no início do período



                                                                 Ms Karla Carioca
DÚVIDAS?
PERGUNTAS?




             Ms Karla Carioca
REFERÊNCIAS

IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de
Contabilidade Societária. São Paulo: Atlas,
2010.
Ernst & Young e FIPECAFI Manual de
Normas Internacionais de Contabilidade.
São Paulo: Atlas, 2010
IASB disponível em www.iasb.org
CPC disponível em www.cpc.org.br

                                        Ms Karla Carioca
OBRIGADA PELA ATENÇÃO
 karlacarioca@dominusauditoria.com.br
      www.dominusauditoria.com.br
             (85) 3224-6393




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  • 1. IFRS - ADOÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE NO BRASIL Ms Karla Carioca
  • 2. CONHECENDO O PROFESSOR Karla Jeanny Falcão Carioca Mestre em Controladoria pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com MBA em Gestão de Negócios de Energia Elétrica pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Professora universitária de Graduação e Pós-Graduação. Palestrante e Instrutora de cursos com enfoque em Contabilidade Internacional, Governança Corporativa e Controles Internos. Sócia-Diretora da Dominus Auditoria, Consultoria e Treinamentos. Possui 15 anos de experiência na área de contabilidade, sendo 10 anos de experiência em normas internacionais de contabilidade e controles internos. Ms Karla Carioca
  • 3. PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1) Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil- Financeiro Ms Karla Carioca
  • 4. PROGRAMA Estrutura das Normas Internacionais Estrutura das Normas Brasileiras Estrutura conceitual - CPC 00 / Framework Estrutura das normas internacionais Usuários e conjunto completo das demonstrações contábeis Finalidade e alcance do pronunciamento Objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral Características qualitativas da informação contábil-financeira útil Premissa subjacente Elementos das demonstrações contábeis: Posição Patrimonial e Financeira, Performance, Reconhecimento e Mensuração Situações práticas Ms Karla Carioca
  • 5. ESTRUTURA DAS NORMAS INTERNACIONAIS IASC - International Accounting Standards Committee (comitê de normas internacionais de contabilidade) – antecessor do IASB IASB – International Accounting Standards Board (conselho de normas internacionais de contabilidade) IAS – Normas Internacionais de Contabilidade (IASC) IFRS – Normas Internacionais de Informação Financeira (IASB) SIC – Comitê Permanente de Interpretações do IASC IFRIC – Comitê de Interpretações de Informações Financeiras do IASB Ms Karla Carioca
  • 6. ESTRUTURA DAS NORMAS BRASILEIRAS CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC’s – Pronunciamentos Técnicos Contábeis ICPC’s – Interpretações Técnicas OCPC’s – Orientações Técnicas Ms Karla Carioca
  • 7. CARACTERÍSTICAS DAS IFRS’s Baseadas em princípios, sem muito detalhamento, diferentemente das regras Grande ênfase na substância econômica das operações e no julgamento: prevalência da essência sobre a forma Importância maior para os conceitos de controle, obtenção de benefícios e incorrência em riscos do que para a propriedade jurídica Contabilidade passa a ser de toda a empresa: necessidade de informações e participação de outras áreas Ms Karla Carioca
  • 8. ADOÇÃO DAS IFRS’s NO MUNDO Ms Karla Carioca
  • 9. CPC 00 (R1) - PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO Estabelece os conceitos que fundamentam a elaboração e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos Não é um Pronunciamento Técnico propriamente dito e, portanto, não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação Nada na Estrutura Conceitual substitui qualquer Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação Ms Karla Carioca
  • 10. CPC 00 (R1) - PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve esta Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral Não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários Ms Karla Carioca
  • 11. OBJETIVO DO RELATÓRIO CONTÁBIL- FINANCEIRO DE PROPÓSITO GERAL O objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro de propósito geral constitui o pilar da Estrutura Conceitual Outros aspectos da Estrutura Conceitual – como o conceito de entidade que reporta a informação, as características qualitativas da informação contábil- financeira útil e suas restrições, os elementos das demonstrações contábeis, o reconhecimento, a mensuração, a apresentação e a evidenciação – fluem logicamente desse objetivo Ms Karla Carioca
  • 12. OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade Essas decisões envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito Ms Karla Carioca
  • 13. OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES O que os usuários buscam saber? Investidores existentes e em potencial: Retorno esperado dos investimentos: dividendos, acréscimos nos preços de mercado Credores por empréstimos e a outros credores: Oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito: pagamentos de principal e de juros ou de outros retornos que eles esperam Ms Karla Carioca
  • 14. OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito geral não atendem e não podem atender a todas as informações de que investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, necessitam Esses usuários precisam considerar informação pertinente de outras fontes, como, por exemplo, condições econômicas gerais e expectativas, eventos políticos e clima político, e perspectivas e panorama para a indústria e para a entidade Ms Karla Carioca
  • 15. OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES Usuários individuais têm diferentes, e possivelmente conflitantes, desejos e necessidades de informação Proporcionar um conjunto de informações que atenda às necessidades do número máximo de usuários Contudo, a concentração em necessidades comuns de informação não impede que a entidade preste informações adicionais que sejam mais úteis a um subconjunto particular de usuários Ms Karla Carioca
  • 16. OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES A administração da entidade está também interessada em informação contábil-financeira sobre a entidade Contudo, a administração não precisa apoiar-se em relatórios contábil-financeiros de propósito geral uma vez que é capaz de obter a informação contábil-financeira de que precisa internamente Outras partes interessadas, como, por exemplo, órgãos reguladores e membros do público que não sejam investidores, credores por empréstimo e outros credores, podem do mesmo modo achar úteis relatórios contábil-financeiros de propósito geral Contudo, esses relatórios não são direcionados primariamente a esses outros grupos Ms Karla Carioca
  • 17. OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES Os relatórios contábil-financeiros são baseados em estimativas, julgamentos e modelos e não em descrições ou retratos exatos A Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que devem amparar tais estimativas, julgamentos e modelos Ms Karla Carioca
  • 18. OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES Sendo baseada em estimativas, julgamentos e modelos, a informação contábil é confiável? Sim, pois é o melhor conjunto de informações sobre a posição patrimonial e financeira da entidade Ms Karla Carioca
  • 19. OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES A visão contida na Estrutura Conceitual do que sejam a elaboração e a divulgação do relatório contábil-financeiro ideal é improvável de ser atingida em sua totalidade, pelo menos no curto prazo: Requer tempo para a compreensão, aceitação e implementação de novas formas de analisar transações e outros eventos O estabelecimento de objetivo a ser alcançado com empenho é essencial para que o processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro venha a evoluir e tenha sua utilidade aprimorada Ms Karla Carioca
  • 20. RECURSOS ECONÔMICOS E REIVINDICAÇÕES Relatórios contábil-financeiros fornecem informação acerca da posição patrimonial e financeira da entidade, a qual representa informação sobre os recursos econômicos da entidade e reivindicações contra a entidade Relatórios contábil-financeiros também fornecem informação sobre os efeitos de transações e outros eventos que alteram os recursos econômicos da entidade e reivindicações contra ela Ambos os tipos de informação fornecem dados de entrada úteis para decisões ligadas ao fornecimento de recursos para a entidade Ms Karla Carioca
  • 21. RECURSOS ECONÔMICOS E REIVINDICAÇÕES Informação sobre a natureza e os montantes de recursos econômicos e reivindicações da entidade pode auxiliar usuários a identificarem a fraqueza e o vigor financeiro da entidade Essa informação pode auxiliar os usuários a avaliar a liquidez e a solvência da entidade, suas necessidades em termos de financiamento adicional e o quão provavelmente bem sucedido será seu intento em angariar esse financiamento Ms Karla Carioca
  • 22. REGIME DE COMPETÊNCIA Retrata com propriedade os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos econômicos e reivindicações da entidade nos períodos em que ditos efeitos são produzidos, ainda que os recebimentos e pagamentos em caixa derivados ocorram em períodos distintos Isso é importante em função de a informação sobre os recursos econômicos e reivindicações da entidade fornecer melhor base de avaliação da performance passada e futura da entidade do que a informação puramente baseada em recebimentos e pagamentos em caixa ao longo desse mesmo período Ms Karla Carioca
  • 23. A ENTIDADE QUE REPORTA A INFORMAÇÃO [a ser acrescentado futuramente] Ms Karla Carioca
  • 24. CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL Identificam os tipos de informação que muito provavelmente são reputadas como as mais úteis para tomada de decisões acerca da entidade com base na informação contida nos seus relatórios contábil-financeiros O custo de gerar a informação, que é uma restrição sempre presente na entidade no processo de fornecer informação contábil- financeira útil, deve ser observado similarmente Ms Karla Carioca
  • 25. CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL Características qualitativas fundamentais Relevância Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes Ms Karla Carioca
  • 26. CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL Características qualitativas fundamentais Representação fidedigna Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras e números Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos: ela tem que ser completa, neutra e livre de erro Ms Karla Carioca
  • 27. CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL Características qualitativas de melhoria Comparabilidade A informação acerca da entidade que reporta informação será mais útil caso possa ser comparada com informação similar sobre outras entidades e com informação similar sobre a mesma entidade para outro período ou para outra data Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles Ms Karla Carioca
  • 28. CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL Características qualitativas de melhoria Verificabilidade A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna Ms Karla Carioca
  • 29. CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL Características qualitativas de melhoria Tempestividade Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões Ms Karla Carioca
  • 30. CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL Características qualitativas de melhoria Compreensibilidade Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível Certos fenômenos são inerentemente complexos e não podem ser facilmente compreendidos. A exclusão de informações sobre esses fenômenos dos relatórios contábil- financeiros pode tornar a informação constante em referidos relatórios mais facilmente compreendida. Contudo, referidos relatórios seriam considerados incompletos e potencialmente distorcidos Ms Karla Carioca
  • 31. PREMISSA SUBJACENTE Continuidade As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade e irá manter-se em operação por um futuro previsível Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada. Ms Karla Carioca
  • 32. ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Posição patrimonial e financeira Patrimônio Ativos Passivos Líquido Desempenho Receitas Despesas Ms Karla Carioca
  • 33. ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ativo: é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade Passivo: é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos Patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos Ms Karla Carioca
  • 34. ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Receitas: são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais Despesas: são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais Ms Karla Carioca
  • 35. RECONHECIMENTO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Reconhecimento é o processo que consiste na incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado de item que se enquadre na definição de elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento Um item que se enquadre na definição de um elemento deve ser reconhecido se: (a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua para a entidade ou flua da entidade; e (b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade Ms Karla Carioca
  • 36. RECONHECIMENTO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade A receita deve ser reconhecida na demonstração do resultado quando resultar em aumento nos benefícios econômicos futuros relacionado com aumento de ativo ou com diminuição de passivo, e puder ser mensurado com confiabilidade As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado quando resultarem em decréscimo nos benefícios econômicos futuros, relacionado com o decréscimo de um ativo ou o aumento de um passivo, e puder ser mensurado com confiabilidade Ms Karla Carioca
  • 37. MENSURAÇÃO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Mensuração é o processo que consiste em determinar os montantes monetários por meio dos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no balanço patrimonial e na demonstração do resultado Esse processo envolve a seleção da base específica de mensuração Ms Karla Carioca
  • 38. MENSURAÇÃO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Bases de mensuração Custo Custo Valor Valor histórico corrente realizável presente Pagos ou Data do Venda ou Descontado recebidos balanço liquidação fluxo Ms Karla Carioca
  • 39. CONCEITOS DE CAPITAL E DE MANUTENÇÃO DE CAPITAL Conceitos de capital Financeiro: ativo líquido ou patrimônio líquido da entidade Físico: capacidade produtiva da entidade Conceitos de manutenção do capital e determinação do lucro Manutenção do capital financeiro: o lucro é auferido somente se o montante financeiro dos ativos líquidos no fim do período excede o seu montante financeiro no começo do período Manutenção do capital físico: o lucro é auferido somente se a capacidade física produtiva da entidade no fim do período excede a capacidade física produtiva no início do período Ms Karla Carioca
  • 40. DÚVIDAS? PERGUNTAS? Ms Karla Carioca
  • 41. REFERÊNCIAS IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária. São Paulo: Atlas, 2010. Ernst & Young e FIPECAFI Manual de Normas Internacionais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2010 IASB disponível em www.iasb.org CPC disponível em www.cpc.org.br Ms Karla Carioca
  • 42. OBRIGADA PELA ATENÇÃO karlacarioca@dominusauditoria.com.br www.dominusauditoria.com.br (85) 3224-6393 Ms Karla Carioca