3. Tema : Escola
Disciplina : Filosofia
Professora: Rosineide
Equipe : Maria Eduarda
Milena Morreira
Gabriela Brito
Artur Mota
Mariane Davila
Thamires Ferreira
Jackson Silva
4. Alguns casos de escândalos no
mundo do trabalho
Infelizmente a escravidão ainda é uma realidade mundial que não se
restringe aos países em desenvolvimento. Multinacionais em todo o
mundo ainda a praticam a fim de obterem o máximo lucro e rendimento
produtivo, sem nenhum custo para suas balanças comerciais, mas ao
custo de vidas para centenas de adultos e crianças, forçados a trabalharem
em condições desumanas, para atenderem às necessidades consumistas
do capitalismo.
Muitas vezes, por falta de informação e por tantos outros motivos,
somos cúmplices deste sistema que deveria ter desaparecido há muito
tempo, mas que continua a persistir e a condenar suas vítimas dia após
dia, sem uma folga. Todos devem ainda se lembrar da
empresaZara, flagrada em São Paulo com trabalhadores em condições de
semi-escravidão. Fizemos uma pesquisa para refrescarmos a memória e
nos lembrarmos das empresas que já foram investigadas pela prática
do trabalho escravo.
5. Victoria's Secret
A marca afirmava usar apenas algodão proveniente
do comércio justo, "fair trade", e isto deveria ser
uma garantia contra a exploração do trabalho nas
plantações. Infelizmente, no entanto, haveria ainda um risco
real de que alguns fabricantes de algodão orgânico e de
comércio justo não seriam capazes de trabalharem sem a
utilização de criança para atingirem os seus objetivos de
produção, como no caso de Clarissa, que em Burkina Faso
teria sido forçada a plantar e a colher algodão sofrendo abuso
físico. Depois da reportagem em dezembro de 2011, parece
que aVictoria's Secret não fez nada além de retirar o
"comércio justo" de suas etiquetas. Mas situações de
exploração infantil podem ainda estar presentes nos campos
de algodão daquela localidade. De qualquer forma, Victoria,
"o passado te condena"!
6. Coca Cola
O notável caso de Rosarno, na Calábria, Itália, foi
revelado por uma pesquisa realizada pela The Ecologist e
posteriormente filmado pelo The Independent. Trata-se
de uma colheita de laranjas para a produção de um
refrigerantes de marca conhecida, que era feita em
condições deescravidão pelas mãos de imigrantes da
África, muitas vezes depois de terem atingido a costa
italiana após uma triste travessia que seria a única
esperança de sobrevivência para aquelas pessoas. Coca
Cola teria reagido à reportagem, simplesmente cortando
as pontos e os acordos anteriormente firmados com as
empresas que produziam laranjas na Calábria, em defesa
de sua imagem de multinacional "limpa".
7. Existe diferença entre trabalhar e
laborear?
Existe diferença entre laborear e trabalho, o laborear é geralmente
usado quando se fala em uma atividade onde a pessoa sente o peso
do trabalho, é uma atividade mais sofrida. Já o trabalho, pressupõe
uma atividade racional, onde o indivíduo tem que pensar,
raciocinar, é um trabalho baseado em métodos, estratégias e não
apenas um trabalho braçal, operacional e sofrido.
No latim, existe a expressão "labor omnia vinciti", que significa que
o trabalho vence todas as coisas, ou seja, o trabalho enobrece o
homem, e faz com que as pessoas evoluam, tanto
profissionalmente, como pessoalmente, que crescam e aprendam
muitas atividades.
Os Estados Unidos comemoram o Labor Day, ou Dia do Trabalho,
que é um feriado celebrado na primeira segunda do mês de
setembro, diferente do Brasil, que é comemorado no dia 1º de maio.
8. Códigos de ética para
trabalhadores.
Art. 1º. A conduta de todos os filiados ao Partido dos Trabalhadores, independentemente das
funções partidárias que exerçam, será disciplinada pelo Estatuto, por este Código e pelas resoluções
das instâncias partidárias competentes.
Parágrafo único. O exercício da militância ou da direção partidária em qualquer instância, de
mandatos parlamentares, a contratação ou a realização de função pública, de qualquer natureza,
junto a órgãos públicos de quaisquer dos Poderes, a autarquias, a empresas e a fundações estatais, a
quaisquer pessoas controladas direta ou indiretamente pelo Poder Público, a atuação junto a centrais
sindicais, sindicatos, movimentos sociais e organizações não governamentais, e ainda a prática, na
vida privada, de condutas contrárias aos princípios e valores humanos defendidos pelo Partido,
estarão sujeitos às disposições deste Código.
Art. 2º. As infrações ao disposto nesse Código serão consideradas infrações éticas e serão sempre
apuradas e punidas de forma objetiva e transparente por meio de procedimentos disciplinares
regularmente instaurados pelos órgãos partidários competentes.
§ 1º A não apuração de infração ética ou a não aplicação da sanção disciplinar cabível a autor de
conduta ética indevida, implicará na tipificação de infração ética de natureza grave por parte de
todos os dirigentes partidários que tinham competência para determinar a instauração ou realizar o
processamento do procedimento disciplinar cabível na forma do estabelecido neste Código e não o
fizeram.
§ 2º Ninguém será punido ou tratado como culpado pela prática de uma infração ética sem que a
infração seja regularmente apurada e a devida sanção decidida pelo órgão partidário competente,
assegurado o direito ao contraditório e a ampla defesa, na conformidade das regras em vigor.
9. Lucro e ética.
O lucro é frequentemente associado à ganância, avareza, usura e outros vícios.
Mas não todo e qualquer lucro. Afinal, o fato da atividade empresarial ser
rentável não é imoral. A obtenção de lucro pode não ser um ato virtuoso, mas
também não é necessariamente um vício. Além disso, o critério para definir o
“lucro ético” varia culturalmente. No caso brasileiro, nos parece que a
imoralidade reside no lucro exorbitante que, apesar da dificuldade de
determinação, pode ser minimamente compreendido.
Na modernidade, a atividade econômica deixou de ter como referencial as
comunidades tradicionais (família, lugar, país). Hoje, as empresas substituem
as antigas comunidades, sendo que no seu seio as relações tendem a ser
conflituosas. Esta transição trouxe consigo uma carga moral negativa associada
ao lucro.
Na literatura empresarial, não é difícil encontrar discursos que tendem a
minimizar e mesmo negar essa tensão, como afirmações do tipo: “embora
pareçam incompatíveis, lucro e ética são complementares e as empresas
buscam hoje um comprometimento recíproco de ambos os conceitos”, ou
ainda, “em um sistema de mercado, todo empreendimento vem exigindo como
objetivos não apenas alcançar o sucesso nos negócios, mas também promover
a realização do homem nos empreendimentos“.
Além disso, não é mais possível desconsiderar a existência do
empreendedorismo ético, ou seja, aquelas organizações cujo objetivo central
não é a busca de lucratividade.
10. Idéias
Para que seja ético no trabalho é preciso antes de tudo ser honesto em qualquer situação,
nunca fazer algo que não possa assumir em público, ser humilde, tolerante e flexível. Ser
ético significa, muitas vezes, abrir mão de algumas coisas e perder algo.
É preciso ouvir mais as idéias de seus colegas, pois muitas idéias aparentemente absurdas
podem ser a solução para um problema. Para descobrir isso, é preciso trabalhar em
equipe, ouvir as pessoas e avaliar a situação sem julgamentos precipitados ou baseados
em suposições, e principalmente dar crédito a quem realmente é merecedor. Muitas vezes
recebemos elogios pelo trabalho realizado por outras pessoas, sem sequer repassar os
mesmos ou citar o nome dos colegas que contribuíram para tal, e isso é ser antiético, pois
está-se aceitando um elogio pelo trabalho de outra pessoa e, cedo ou tarde, o mesmo será
reconhecido e você ficará com fama de mau-caráter.
Outra coisa muito importante é a pontualidade, pois se você sempre se atrasar, será
considerado indigno de confiança e pode perder boas oportunidades de carreira.
Infelizmente em muitas empresas julga-se o caráter e a competência de um funcionário
pelo cumprimento de horário e não pela sua produtividade ou habilidades
técnicas/gerenciais.
Tente também nunca criticar seus colegas de trabalho ou culpá-los pelas costas, e quando
tiver de corrigir ou repreender alguém, faça-o em particular, não o humilhe perante
outros, respeite sua privacidade e se for o caso ofereça apoio, pois ele poderá estar
passando por dificuldades sem você saber.
Existem outras ponderações que devemos fazer, tais como: maneiras de utilização de
telefones, e-mails, assim como comportamentos em reuniões/palestras e em situações de
fofocas de corredor.
“Aja de acordo com seus princípios e assuma suas decisões, mesmo que isso implique
ficar contra a maioria”.
11. Karl marx e o trabalho
Uma vez que o trabalho vivo - com a troca entre capital e trabalhador - se incorpora ao capital e
aparece como atividade a este pertencente desde o início do processo de trabalho, todas as
forças produtivas do trabalho social passam a desempenhar o papel de forças produtivas do
capital, do mesmo modo que a forma social geral do trabalho aparece no dinheiro como
propriedade de uma coisa. Assim, a força produtiva do trabalho social e suas formas
particulares se apresentam então na qualidade de forças produtivas e formas do capital, do
trabalho materializado, das condições materiais (objetivas) do trabalho - as quais, nessa forma
independente, em face do trabalho vivo, se personificam no capitalista. Eis aí, mais uma vez, a
relação pervertida, que, ao tratar do dinheiro, chamamos de fetichismo(122).
O próprio capitalista só detém o poder por personificar o capital (Na contabilidade italiana,
esse papel de capitalista, de capital personificado, sempre se contrapõe a ele como simples
pessoa, e nessa qualidade o capitalista apenas se revela consumidor particular e devedor do
próprio capital.)
A produtividade do capital, antes de mais nada consiste, mesmo considerando-se apenas a
subsunção formal do trabalho ao capital(123), na coerção para se obter trabalho excedente
trabalho acima da necessidade imediata, coerção que o modo capitalista de produção partilha
com modos de produção anteriores, mas que exerce e efetiva de maneira mais favorável à
produção.
Mesmo do ângulo dessa relação meramente formal - na forma geral da produção capitalista, a
qual o modo menos desenvolvido dessa produção tem em comum com o mais desenvolvido -,
os meios de produção, as condições objetivas de trabalho, a saber, material de trabalho meios
de trabalho (e meios de subsistência), não se apresentam subsumidos ao trabalhador; este é
que aparece a eles subsumido. Não é o trabalhador que os usa, mas eles que o usam. E são, por
esse meio, capital. Capital emprega trabalho. Não são meios para o trabalhador gerar produtos,
seja na forma de meios de subsistência imediatos seja na de meios de troca, na de mercadorias.
Ao contrario, o trabalhador é para eles meio tanto de lhes conservar o valor, quanto de criar
mais-valia, isto é, serve-lhes para o acrescer, para sugar trabalho excedente.
12. Arbeit Macht Frei
É uma frase em alemão que significa ‘’O slogan que
colocada sobre o entradas para um número de campos
de concentração nazistrante a Segunda Guerra Mundial,
"O trabalho faz livre . " , Incluindo Auschwitz I, onde o
que fez por prisioneiros com habilidades serralheria e
erigido por ordem dos nazistas em 1940 junho
13. Atualidade
As últimas três décadas foram marcadas por intensas transformações no mundo
do trabalho. Nesse contexto, as relações de trabalho estáveis e descritas como
empregos vem dando lugar a trabalhos flexíveis e constantemente mutáveis, pois
não existem mais garantias de que estes sejam independentes da produtividade
individual.[1] Segundo Rosso (2008), o cenário contemporâneo indica uma
desestruturação das relações de trabalho e os novos “trabalhos” contém graus
superiores de intensidade. As mudanças abarcam o tipo de remuneração, a
distribuição dos tempos e das condições de trabalho e as tarefas a serem
executadas. O trabalho passa a ganhar em intensidade, a exigir maior empenho e a
consumir mais energias do trabalhador. A análise das mudanças revela que estas
trazem diversas repercussões sobre os profissionais, uma vez que as expectativas e
demandas sobre os seus desempenhos são alteradas. Um dos aspectos mais
problemáticos da atual dinâmica do trabalho, a intensificação, relaciona-se à
forma como este é realizado e se refere ao grau de dispêndio de energia devotado
pelos trabalhadores, em suas atividades. Quando a intensidade é grande, é exigido
um empenho maior do trabalhador, seja física, intelectual, psiquicamente ou a
combinação desses três elementos.
14. Resumo
A ética profissional é um conjunto de atitudes e valores positivos aplicados no ambiente
de trabalho. A ética no ambiente de trabalho é de fundamental importância para o bom
funcionamento das atividades da empresa e das relações de trabalho entre os
funcionários.
Educação e respeito entre os funcionários;
Cooperação e atitudes que visam à ajuda aos colegas de trabalho;
Divulgação de conhecimentos que possam melhorar o desempenho das atividades
realizadas na empresa;
Respeito à hierarquia dentro da empresa;
Busca de crescimento profissional sem prejudicar outros colegas de trabalho;
Ações e comportamentos que visam criar um clima agradável e positivo dentro da
empresa como, por exemplo, manter o bom humor;
Realização, em ambiente de trabalho, apenas de tarefas relacionadas ao trabalho;
Respeito às regras e normas da empresa.
15. Você é uma pessoa que tem
responsabilidade social
A responsabilidade social implica anoção de que uma
empresa não tem apenas o objetivo de fazer lucro e
além de trazer benefício financeiro às pessoas que
trabalham na empresa, também deve contribuir
socialmente para o seu meio envolvente. Desta forma,
a responsabilidade social muitas vezes envolve
medidas que trazem cultura e boas condições para a
sociedade. Por tanto creio que toda minha equipe tem
responsabilidade social.
16. Ações de uma empresa
segundo a ONU
O Pacto Global das Nações Unidas lançou recentemente em Nova York o
Guia de Sustentabilidade Empresarial: Criando um Futuro Sustentável. A
publicação apresenta as cinco principais características que definem a
sustentabilidade empresarial e mostra as contribuições práticas da maior
iniciativa voluntária para a responsabilidade corporativa.
Para ser sustentável, segundo o Guia, as empresas devem seguir cinco
passos. O primeiro, negócios baseados em princípios. Para qualquer
empresa, a sustentabilidade começa com a integridade, com operações que
respeitam as responsabilidades fundamentais nas áreas de direitos
humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.
O segundo ressalta o fortalecimento da sociedade, com empresas que se
preocupem também com fatores que vão além das suas dependências,
como a pobreza, conflitos, força de trabalho sem instrução e escassez de
recursos. O compromisso da liderança aparece como o terceiro, delineando
as ações em áreas-chave da companhia bem como a divulgação de
esforços e resultados.
Os últimos dois pontos abordam o relatório de progresso, como medida de
prestação de contas e ação local, um diálogo entre os diferentes setores
empresarias para criar uma visão em comum sobre a sustentabilidade em
cada país.