2. Solenidade
• As principais celebrações da Igreja
recebem o nome de solenidade. Como o
próprio nome indica, a solenidade é “a
festa das festas”, isto é, uma festa muito
importante. Algumas são enriquecidas
com uma missa própria para a vigília que
deve ser usada na véspera quando
houver missa vespertina.
3. • A solenidade é a forma mais
nobre de culto litúrgico que
podemos elevar a Deus. A Igreja
classifica as solenidades em
quatro graus por ordem de
precedência:
4. • 1. O lugar mais importante entre as
solenidades é ocupado pelo Tríduo
Pascal da Paixão e pela Ressurreição
do Senhor.
5. • 2. Logo em seguida, temos o Natal do
Senhor, a Epifania, a Ascensão e Pentecostes.
Os domingos do Advento, da Quaresma e da
Páscoa. Quarta-feira de Cinzas. Os dias da
Semana Santa, de Segunda à Quinta-feira
inclusive. Em seguida os dias dentro da oitava
da Páscoa.
6. • 3. No terceiro nível das solenidades temos:
Solenidades do Senhor, da Bem-aventurada
Virgem Maria e dos Santos inscritos no
Calendário geral e a comemoração de todos
os fiéis defuntos.
7. • 4. Por fim, o quarto grau de solenidade é
ocupado pelas solenidades próprias, a
saber:
a) Solenidade do Padroeiro principal do lugar ou
da cidade;
b) Solenidade da Dedicação e do aniversário de
Dedicação da igreja própria;
c) Solenidade do Titular da igreja própria;
d) Solenidade do Titular, do Fundador, ou do
Padroeiro principal da Ordem ou
Congregação.
8. • A Instrução Geral ao Missal Romano indica que
nas solenidades devem ser lidas três leituras
bíblicas: a primeira de um profeta, a segunda de
um apóstolo e o evangelho, fazendo memória da
continuidade da obra salvífica segundo a
“pedagogia divina”. No tempo Pascal, em lugar do
antigo testamento, a leitura é tomado dos Atos
dos Apóstolos (IGMR, 357).
Nas solenidades o Glória é cantado ou rezado.
Renova-se a profissão de fé. Geralmente as
solenidades possuem prefácio próprio.
9. Festa
• Celebram-se nos limites dos dias natural,
por isso não tem primeiras vésperas, a não
ser que se trate de festas do Senhor que
ocorrem nos domingos do tempo comum
e do tempo do Natal cujo ofício
substituem.
• Nas festas são previstas duas leituras e o
Glória é cantado ou rezado.
• Vejamos as seguir algumas festas:
10. • Festas do Senhor inscritas no calendário
geral.
• Domingos do Tempo Comum e do Tempo
do Natal
• Festas da Virgem Maria e dos Santos
inscritas no calendário geral.
• Férias do Advento de 17 a 24 de dezembro
inclusive; Dias da oitava do natal e férias da
Quaresma.
11. • Festas Próprias:
a) Festas do Padroeiro principal da diocese
b) Aniversário da Dedicação da igreja
Catedral
c) Padroeiro da região
d) Festas próprias de cada igreja
e) Outras inscritas no calendário da própria
diocese.
12. Memória
• È uma recordação de um ou vários santos
em dia de semana. Sua celebração se
harmoniza com a celebração do dia de
semana ocorrente, segundo as normas
do expostas na IGMR.
• As memórias são obrigatórias ou
facultativas.
13. • Nos sábados do tempo comum, não
ocorrendo memória obrigatória, pode-se
celebrar a memória facultativa da Santa
Virgem Maria.
• Se, no mesmo dia, ocorrerem no
calendário vária memórias
facultativas, celebra-se apenas
uma, omitindo-se as outras (NUALC 14).
As memórias obrigatórias que ocorrem nos dias da
Quaresma, somente podem ser celebrada com memórias
facultativas.
14. Dias santos de Guarda
• São celebrações em que
os fiéis têm a obrigação
de participarem. O
domingo é o dia de festa
por excelência, em toda
a igreja. No Brasil além
do domingo as festas de
preceitos são as
seguintes:
OBS: Nos dias Santos de Guarda é obrigatório o Jejum e a abstinência.
15. • Natal do Senhor (25 de dezembro);
• SS. Corpo e Sangue de Cristo (quinta após a o
domingo da Santíssima Trindade);
• Santa Maria Mãe de Deus (1º de Janeiro);
• Imaculada Conceição de Nossa Senhora (08 de
dezembro);
• As celebrações da Epifania, da Ascensão, da
Assunção de Nossa Senhora, dos Apóstolos
Pedro e Paulo e a de Todos os Santos ficam
transferidas para o domingo, de acordo com as
normas litúrgicas.
• Quanto à solenidade de São José (19 de março), a CNBB não a
considerou como dia de preceito.
16. • Estão obrigados a lei da abstinência aqueles que
tiverem completado 14 anos de idade; estão
obrigados a lei do jejum todos os maiores de
idade (18 anos até os 60 completados).
• No Brasil toda sexta-feira é dia de penitência, a
não ser que coincida com solenidade do
calendário litúrgico. Os fiéis neste dia se
abstenham de carne ou outro alimento, ou
pratiquem alguma obra de caridade ou exercício
de piedade.
A quarta –feira de cinzas e a sexta –feira da Paixão são dias de jejum e abstinência
17. Missas Rituais
• Estão unidas à celebração de certos sacramentos
e sacramentais.
• Entre os sacramentais, figuram, em primeiro
lugar, as bênçãos, que são um louvor a Deus e
uma oração para obter os seus dons, as
consagrações de pessoas e as dedicações de
coisas para o culto de Deus.
18. Nos dias em que são permitidas as missa
rituais, pode-se celebrar certos sacramentos e
sacramentais.
Elas são proibidas:
Nos domingos do Advento,
Na Quaresma e Páscoa e nos dias de oitava da
Páscoa
Nas Solenidades,
Na comemoração dos fiéis defuntos,
Na quarta-feira de Cinzas e
Semana Santa.
19. Missas Votivas
• Para favorecer a piedade dos fiéis, pode-
se celebrar, durante o ano, nos dias de
semana do Tempo Comum, mesmo que
ocorra uma memória facultativa, uma
missa votiva sobre os mistérios do
Senhor ou em honra da Bem-aventurada
Virgem Maria, dos anjos, de algum Santo
ou de todos os Santos.
20. Missa Pelos Fiéis Defuntos
• A Igreja oferece pelos defuntos o sacrifício eucarístico
da Páscoa de Cristo, a fim de que, pela mútua
comunhão entre todos os membros do Corpo de
Cristo, se alcance para uns o auxílio espiritual e para
outros consolação e esperança.
• Entre as Missas de defuntos está em primeiro lugar a
Missa exequial, que pode celebrar-se todos os
dias, exceto nas solenidades de preceito, na Quinta-
Feira da Semana Santa, no Tríduo Pascal e nos
domingos do Advento, Quaresma e Tempo
Pascal, observando, além disso, o que deve ser
observado segundo as normas do direito. (IGMR 379-
380)
Exéquia é um conjunto de ritos e orações que a Igreja faz, por ocasião da morte de um fiel
cristão, desde o momento que expira até seu cadáver ser colocado no sepulcro ou
incinerado.