O documento discute a mediunidade, definindo-a como uma faculdade inerente ao ser humano de receber influências espirituais. Apresenta diferentes categorias de médiuns e efeitos mediúnicos, além de abordar o papel, desenvolvimento e educação do médium espírita.
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
QUEM SÃO OS MÉDIUNS?
1.
2. conceituando
“Toda pessoa que sente a influência dos Espíritos
em qualquer grau de intensidade, é médium. Essa
faculdade é inerente ao homem. Por isso mesmo,
não constitui privilégio e são raras as pessoas que
não a possuem, pelo menos em estado rudimentar.
Pode-se dizer, pois, que todos são mais ou menos
médiuns.
Allan Kardec
“O Livro dos Médiuns”, cap. XIV:159
3. “Usualmente, porém, essa qualificação
se aplica somente aos que possuem
uma faculdade mediúnica bem
caracterizada, que se traduz por efeitos
patentes de certa intensidade, o que
depende de uma organização mais ou
menos sensitiva.”
Allan Kardec
“O Livro dos Médiuns”, cap. XIV:159
5. “Todas as demais variedades se ligam mais ou menos
diretamente a uma ou outra dessas duas categorias, e
algumas participam de ambas. Analisando os diversos
fenômenos produzidos sob influência mediúnica, vê-se
que há em todos um efeito físico, e que aos efeitos
físicos se junta quase sempre um efeito inteligente.
É, às vezes, difícil estabelecer o limite entre ambos,
mas isso não acarreta nenhuma dificuldade.”
“O Livro dos Médiuns”, II parte-Cap. XVI:187
6. predisposição do médium
“A predisposição mediúnica
independe do sexo, da idade e
do temperamento. Há médiuns
em todas as categorias de
indivíduos, desde a mais tenra
idade, até a mais avançada.”
Allan Kardec
“Obras Póstumas”
7. ciclos 1º ciclo – infância – até 11
anos
2º ciclo – adolescência – de
12 a 17 anos
3º ciclo - juventude – de 18
a 25 anos
4º ciclo – velhice – após a
maturidade
“Mediunidade”, J. Herculano Pires
8. “Espontânea, surge em qualquer
idade, posição social, denominação
religiosa ou cepticismo no qual se
encontre o indivíduo.”
(Esp. Vianna de Carvalho)
“Médiuns e Mediunidade”, Divaldo P. Franco, cap. 7
10. “Os sinais físicos que alguns tomam por indícios nada
têm de certo. Podemos encontrá-la nas crianças e nos
velhos, nos homens e nas mulheres, qualquer que seja
o temperamento, o estado de saúde ou o grau de
desenvolvimento intelectual e moral. Só há um meio
de constatar a sua existência: é experimentar.”
(Allan Kardec)
“O Livro dos Médiuns”, cap. XVII:200
11. o papel do médium
“Assim, quando encontramos num médio o
cérebro cheio de conhecimentos adquiridos na
sua vida atual, e o seu Espírito rico de
conhecimentos anteriores, latentes, próprios, a
facilitar as nossas comunicações, preferimos
servir-nos dele, porque, então, o fenômeno da
comunicação nos será mais fácil do que
através do médium de inteligência limitada, e
cujos conhecimentos anteriores fossem
insuficientes.”
“O Livro dos Médiuns”, cap. XIX:225
12. “Com os médiuns mal aparelhados somos
obrigados a realizar um trabalho semelhante
ao que temos para comunicar-nos por meio
de pancadas, ou seja, indicando letra por
letra, palavra por palavra, para formar as
frases que traduzem o pensamento a
transmitir.”
“O Livro dos Médiuns”, cap. XIX:225
13. influência moral do médium
“O desenvolvimento da mediunidade se
processa na razão do desenvolvimento
moral do médium?
- Não. A faculdade propriamente dita é
orgânica, e, portanto, independe da moral.
Mas já não acontece o mesmo com o seu
uso, que pode ser bom ou mau, segundo as
qualidades do médium”
“O Livro dos Médiuns”, cap. XX:236
14. “(...) Digamos antes bom médium, e já é muito,
pois são raros. O médium perfeito seria aquele
que os maus Espíritos jamais ousassem fazer
uma tentativa de enganar. O melhor é o que,
simpatizando somente com os bons Espíritos,
tem sido enganado, menos vezes.”
“O Livro dos Médiuns”, cap. XX:226
15. desenvolvimento do médium
“Quando o princípio ou germe de uma
faculdade existe, ela se manifesta por
sinais inequívocos. Limitando-se à sua
especialidade, o médium por aprimorá-la
e obter bons resultados. Ocupando-se de
tudo, nada conseguirá de bom.”
Espírito Sócrates
“O Livro dos Médiuns”, cap. XVI:198
16. “Para que um Espírito possa comunicar-se, é
necessário haver entre ele e o médium relações
fluídicas que nem sempre se estabelecem de
maneira instantânea. Somente à proporção que
a mediunidade se desenvolve, o médium vai
adquirindo a aptidão necessária para entrar em
relação com o primeiro Espírito comunicante.”
“O Livro dos Médiuns”, cap. XVII:203
17. “Suponhamos agora a faculdade mediúnica
completamente desenvolvida. Que o médium
escreva com facilidade, que seja o que se chama um
médium feito. Seria um grande erro de sua parte
considerar-se dispensado de novas instruções. Ele
só teria vencido uma resistência material, e, é,
então, que começam as verdadeiras dificuldades.”
Allan Kardec
“O Livro dos Médiuns”, cap. XVII:216
19. “Ser simplesmente “médium” é condição
relativamente corriqueira e não
necessariamente relacionada com a postura
ética da vida e do próximo; agora ser “médium
espírita” é fazer uso da faculdade com bases na
Ciência Espírita e orientação invariável da sua
Filosofia e da sua Moral.”
“Curso sobre Mediunidade”, Francisco Cajazeiras
20. “Sendo assim, na tentativa didática
de fazer-se a diferença entre os
médiuns quanto à técnica e à moral,
proponho a utilização dos termos:
Bom Médium e Médium Bom.”
“Curso sobre Mediunidade”, Francisco Cajazeiras
21. educação do médium
“Quando começamos a
educação da
mediunidade, digamos
que somos oitenta por
cento anímicos e vinte
por cento
mediúnicos.”
“Mediunidade”, Divaldo Franco
23. “Os problemas mediúnicos consistem, portanto,
simplesmente na disciplinação das relações
espírito-corpo. É o que chamamos de educação
mediúnica. Na proporção em que o médium
aprende, como espírito, a controlar a sua
liberdade e a selecionar as suas relações
espirituais, sua mediunidade se aprimora e se
torna segura.”
“Mediunidade”, J. Herculano Pires
24. “Não é oportuno que a pessoa chegue
ao Centro e seja, de imediato,
encaminhada à mesa de trabalhos
mediúnicos, mas sim introduzida no
campo de estudo, de conhecimento
doutrinário.”
“Diretrizes de Segurança”, Rau Teixeira
25. a fé e o médium
“A fé não é condição obrigatória para
o iniciante. Ela secunda os esforços,
não há dúvida, mas não é
indispensável. A pureza de intenção,
o desejo e a boa vontade bastam.
“O Livro dos Médiuns”, cap. XVII:212
26. Jesus, o médium de Deus
“Ora, Cristo não tinha necessidade de assistência; ele
que assista os outros; ele agia por si mesmo, em virtude
de seu poder pessoal, assim como podem fazê-lo os
encarnados em certos casos e na medida de suas forças.
Que Espírito, aliás, ousaria insuflar-lhe seus próprios
pensamentos e encarrega-los de transmiti-los? Se
recebesse um influxo estranho, não poderia ser senão de
Deus; segundo a definição dada por um Espírito, ele
era médium de Deus.” Allan Kardec
“A Gênese”, cap. XV:2
27. “Muito diferente disto. O que está ocorrendo
foi predito pelo profeta Joel: ‘Nos últimos
dias, diz o Senhor, que derramarei do meu
Espírito sobre todos os povos, os seus filhos e
as suas filhas profetizarão, os jovens terão
visões, os velhos terão sonhos. Sobre os meus
servos e as minhas servas derramarei do meu
Espírito naqueles dias, e eles profetizarão. …”
“Atos”, 2:16-18