O documento discute conceitos sobre mediunidade segundo o Novo Testamento, Allan Kardec e outros autores espíritas. Kardec classificou diversos tipos de mediunidade e destacou que todos possuem alguma faculdade mediúnica. A mediunidade é um dom que deve ser usado para o bem e não deve ser centralizada em apenas algumas pessoas.
2. O QUE É MEDIUNIDADE?
Segundo o Novo Testamento:
“Nos últimos tempos, diz o Senhor,
difundirei do meu Espírito sobre toda carne; vossos filhos e filhas
profetizarão; vossos jovens terão visões e vossos velhos, sonhos.
Nesses dias, difundirei do meu Espírito sobre os meus servidores
e servidoras, e eles profetizarão.”
(Atos, 2:17-18)
3. O QUE É MEDIUNIDADE?
Segundo Allan Kardec:
“A mediunidade é a faculdade dos médiuns.
Os médiuns são pessoas acessíveis à influência dos Espíritos
e que lhe podem servir de intermediários.”
(Allan Kardec, Revista Espírita 1859, p. 397 - 398)
“Como todas as outras faculdades, a mediunidade é um dom
de Deus, que se pode empregar tanto para o bem quanto para
o mal, e da qual se pode abusar.”
(Allan Kardec, O que é o espiritismo, 37. ed. , item 88).
4. “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos
Espíritos é, por esse fato, médium.
Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto,
um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas
que dela não possuam alguns rudimentos.
Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns.
Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a
faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz
por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende
de uma organização mais ou menos sensitiva.
(Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, XIV, item 159).
5. “É de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela,
da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm
uma aptidão especial para os fenômenos desta ou daquela
ordem, donde resulta que formam tantas variedades quantas
são as espécies de manifestações.
As principais são: a dos médiuns de efeitos físicos; a dos
médiuns sensitivos, ou impressionáveis; a dos audientes; a
dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos curadores; a dos
pneumatógrafos; a dos escreventes ou psicógrafos.
(Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, XIV, item 159).
6. “A cesta ou a prancheta só podem ser postas em movimento
debaixo da influência de certas pessoas, dotadas, para isso,
de um poder especial, as quais se designam pelo nome de
médiuns, isto é - meios ou intermediários entre os Espíritos e
os homens.
As condições que dão esse poder resultam de causas ao
mesmo tempo físicas e morais, ainda imperfeitamente
conhecidas, porquanto há médiuns de todas as idades, de
ambos os sexos e em todos os graus de desenvolvimento
intelectual.
É, todavia, uma faculdade que se desenvolve pelo exercício.
(Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Introdução, item IV).
7. INFLUÊNCIA OCULTA DOS ESPÍRITOS EM NOSSOS
PENSAMENTOS E ATOS
“Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos
atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de
ordinário, são eles que vos dirigem.”
(Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Pergunta 459).
8. INFLUÊNCIA X MEDIUNIDADE
“Fora erro acreditar alguém que precisa ser médium para
atrair a si os seres do mundo invisível. Eles povoam o
espaço; temo-los incessantemente em torno de nós, ao
nosso lado, vendo-nos, observando-nos, intervindo em
nossas reuniões, seguindo-nos ou evitando-nos, conforme
os atraímos ou repelimos. A faculdade mediúnica em nada
influi para isto: ela mais não é do que um meio de
comunicação.”
(Allan Kardec, Livro dos Médiuns, item 232)
9. “A mediunidade é a faculdade dos médiuns. Os médiuns são
pessoas acessíveis à influência dos Espíritos e que lhes
podem servir de intermediários.”
(Allan Kardec, Revista Espírita 1859, p. 397 - 398)
“Como todas as outras faculdades, a mediunidade é um
dom de Deus, que se pode empregar tanto para o bem
quanto para o mal, e da qual se pode abusar.”
(Allan Kardec, O que é o espiritismo, 37. ed. , item 88)
10. OBJETIVOS DA MEDIUNIDADE
“Seu fim é pôr-nos em relação direta com as almas daqueles
que viveram, a fim de recebermos ensinamentos e
iniciações da vida futura”
(Allan Kardec, O Que é o Espiritismo, p. 188/9)
“O Evangelho será, agora e sempre, a base da prática
mediúnica.”
(Martins Peralva, Mediunidade e Evolução, p 92)
11. OS MÉDIUNS - ALMAS EM RESGATE
“Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na
acepção comum do termo: são almas que fracassaram
desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso
das leis divinas, e que resgatam, sob o peso de severos
compromissos e iluminadas responsabilidades, o passado
obscuro e delituoso.”
(Emmanuel, Emmanuel, 7.ed., p.65-66)
12. DOS MÉDIUNS
“Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos
desta ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades
quantas são as espécies de manifestações.
As principais são:
a dos médiuns de efeitos físicos; a dos médiuns sensitivos, ou
impressionáveis; a dos audientes; a dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos
curadores; a dos pneumatógrafos; a dos escreventes ou psicógrafos.”
Você sabia? Allan Kardec classificou:
56 tipos de mediunidade
80 tios e variedades de médiuns
(Livro dos Médiuns, cap. XIV)
13. AS MESAS GIRANTES - PSICOGRAFIA INDIRETA
Um dos primitivos meios mecânicos usados
pelos Espíritos para se comunicarem
14. EVANGELIZAÇÃO DO MÉDIUM
“A primeira necessidade do médium é
evangelizar-se a si mesmo, antes de se entregar
às grandes tarefas doutrinárias, pois, de outro
modo poderá esbarrar sempre com o fantasma do
personalismo, em detrimento de sua missão.”
(Emmanuel, O Consolador, 10.ed., perg. 387)
15. Qual o médium que se poderia qualificar
De perfeito?
“Perfeito, ah! bem sabes que a perfeição não
existe na Terra, sem o que não estareis nela.
Médium perfeito seria aquele contra o qual os
maus Espíritos jamais ousassem, uma tentativa de engana-lo.
O melhor é aquele que, simpatizando somente com os bons
Espíritos, tem sido o menos enganado”
(Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, Cap. XX, pag. 9)
16. DECÁLOGO PARA MÉDIUNS
1- Rende culto ao dever. DEVER
Não há fé construtiva onde falta respeito ao cumprimento das próprias
obrigações.
2 – Trabalha espontaneamente. TRABALHO VOLUNTÁRIO
A mediunidade é um arado divino que o óxido da preguiça enferruja e destrói.
3 – Não te creias maior ou menor. IGUALDADE PERANTE DEUS
Como as árvores frutíferas, espalhadas no solo, cada talento mediúnico tem a
sua utilidade e a sua expressão.
4 – Não esperes recompensas no mundo. RECOMPENSA
As dádivas do Senhor, como sejam o fulgor das estrelas e a carícia da fonte, o
lume da prece e a bênção da coragem, não têm preço na Terra.
17. 5 – Não centralizes a ação. SENTIDO DE EQUIPE
Todos os companheiros são chamados a cooperar, no conjunto das boas obras,
a fim de que se elejam à posição de escolhidos para tarefas mais altas.
6 – Não te encarceres na dúvida. O PERIGO DA DÚVIDA
Todo bem, muito antes de externar-se por intermédio desse ou daquele
intérprete da verdade, procede, originariamente, de Deus.
7 – Estuda sempre. NECESSIDADE DE ESTUDO
A luz do conhecimento armar-te-á o espírito contra as armadilhas da
ignorância.
8 – Não te irrites. COMBATE ÀS IMPERFEIÇÕES
Cultiva a caridade e a brandura, a compreensão e a tolerância, porque os
mensageiros do amor encontram dificuldade enorme para se exprimirem com
segurança através de um coração conservado em vinagre.
18. 9 – Desculpa incessantemente. PERDOAR AS OFENSAS
.
O ácido da crítica não te piora a realidade, a praga do elogio não te
altera o modo justo de ser, e, ainda mesmo que te categorizem à conta
de mistificador ou embusteiro, esquece a ofensa com que te
espanquem o rosto, e, guardando o tesouro da consciência limpa,
segue adiante, na certeza de que cada criatura percebe a vida do ponto
de vista em que se coloca.
10 – Não temas perseguidores. CORAGEM MORAL
Lembra-te da humildade do Cristo e recorda que, ainda Ele, anjo em
forma de homem, estava cercado de adversários gratuitos e de
verdugos cruéis, quando escreveu na cruz, com suor e lágrimas, o
divino poema da eterna ressurreição.
(André Luiz, Livro: “O Espírito da Verdade” – Edição FEB)
19. ESPIRITISMO COM ESPÍRITOS
“A FALTA DE MÉDIUNS NA CASA ESPÍRITA
É MUITAS VEZES ATÉ PROVIDENCIAL”
(Allan Kardec, Livro dos Médiuns, Item 347)
20. ESPIRITISMO COM ESPÍRITOS
“Acresce que os grupos possuidores de médiuns estão sujeitos, de
um momento para outro, a ficar sem eles e seria de lamentar que
julgassem só lhes caber, nesse caso, dissolverem-se.
Os próprios Espíritos costumam, de tempos a tempos, levá-los a
essa situação, a fim de lhes ensinarem a prescindir dos médiuns.
Diremos mais: é necessário, para aproveitamento dos ensinos
recebidos, que consagrem algum tempo a meditá-los.”
(Allan Kardec, Livro dos Médiuns, Item 347)
21. ESPIRITISMO COM ESPÍRITOS
“O fenômeno não é o mais importante na Doutrina Espírita.
... Daí o vermos, todos os dias, pessoas que nenhum fato
testemunharam, que não observaram uma mesa agitar-se
ou um médium escrever se tornarem tão convencidas
quanto nós, unicamente porque leram e compreenderam.”
(Allan Kardec, Livro dos Médiuns, cap. 2 final)
22. ESPIRITISMO COM ESPÍRITOS
“O melhor método para divulgação do Espiritismo deve
procurar dirigir-se à razão do que aos olhos.
Esse o método que seguimos em nossas lições e pelo qual
somente temos que nos felicitar.”
(Allan Kardec, Livro dos Médiuns, do Método, Item 31)
23. ESPIRITISMO COM ESPÍRITOS
“Acrescentemos, todavia, que, se bem os Espíritos
prefiram a regularidade das horas, os de ordem
verdadeiramente superior não se mostram meticulosos a
esse extremo. A exigência de pontualidade rigorosa é sinal
de inferioridade, como tudo o que seja pueril. Mesmo fora
das horas predeterminadas, podem eles, sem dúvida,
comparecer e se apresentam de boa vontade, se é útil o
fim objetivado.
(Allan Kardec, Livro dos Médiuns, Item 333)