2. Definições
“A brinquedoteca é o espaço mágico criado para dar
oportunidade às crianças de brincar de forma
enriquecedora, de mergulharem em seus
brinquedos. Lá existem muitos brinquedos, muita
magia e criatividade.”
(fonte: http://www.brinquedoteca.org.br/si/site/0018004/p acesso: 14/03/2013 às 19:02)
3. Definições
"Sua filosofia é a de que brincar é um direito
da criança e que isso lhe proporciona uma série
de aquisições desenvolvimentais que a
convidam a explorar, sentir e experimentar"
(MORAIS, 1999)
4. Definições
“A briquedoteca hospitalar tem como objetivo atenuar os efeitos negativos que a
criança sofre durante a hospitalização, como a ruptura do cotidiano, a privação
do brincar, o afastamento do núcleo familiar, o medo e a ansiedade devido a
procedimentos médicos, fazendo com que a criança expresse e elabore o seu
sofrimento de forma lúdica, convivendo com outras crianças e
desempenhando seu principal papel ocupacional: o brincar ”
(Santos C.A., Marques E.M., Pfeifer L.I., A brinquedoteca sob a visão da terapia ocupacional:
diferentes contextos, Caderno de terapia ocupacional da Ufscar, 2006, vol. 14 n°2)
7. Um pouquinho de história...
Surge a necessidade da criação de espaços para
que a criança possa brincar livremente, em que
haja variedade de estímulos, que além de
propiciar o desenvolvimento sensório-motor e
cognitivo, também propicie o da criatividade,
imaginação e autoestima...
As BRINQUEDOTECAS portanto,
podem atender a essa necessidade...
8. Um pouquinho de história...
• Em 1963, surge a “lekoteks” (Ludoteca), na França, que
tinha o objetivo de emprestar brinquedos para crianças com
necessidades especiais;
9. Um pouquinho de história...
• Primeiro país a implantar a ideia de uma brinquedoteca foi
os Estados Unidos, em 1967 na cidade de Los
Angeles. Era um espaço destinado à exploração
lúdica, com o objetivo de praticar o empréstimo de
brinquedos e foi chamado de Toy Libraries, e
posteriormente na Europa;
10. Um pouquinho de história...
• Neste mesmo ano, surge a primeira “ludothèque” (Ludoteca) na França,
passando a ser mais conhecido e divulgado este espaço lúdico na Europa.
• No Brasil, a primeira Ludoteca foi instalada na APAE, no ano de 1973, o
objetivo era realizar um rodizio de brinquedos entre as crianças, para
favorecer o brincar em família. Constatou-se que os objetivos desta
ludoteca não satisfaziam todas as necessidades específicas das crianças
brasileiras. Era preciso uma atenção maior ao ato de brincar e ao
acompanhamento da criança durante a brincadeira, então era necessário
um espaço que priorizasse as atividades lúdicas de forma mais livre e
espontânea, e não apenas o empréstimo de brinquedos. E em 1981, surge a
primeira Brinquedoteca brasileira na Escola Indianópolis em São
Paulo.
11. A Brinquedoteca Hospitalar
• Preocupação principal com a criança hospitalizada
centra-se na doença, em trata-la e cura-la;
12. A Brinquedoteca Hospitalar
Lei da Luiza Erundina de Souza, nº 11.104, de
21 de março de 2005 dispõe a obrigatoriedade
de instalação de brinquedotecas nas unidades de
saúde que ofereçam atendimento pediátrico em
regime de internação.
13. A Brinquedoteca Hospitalar
A BRINQUEDOTECA HOSPITALAR é
um espaço diferente, mágico, que faça voar a
imaginação: brincar de faz -de -conta ajuda a
criança a compreender e aceitar a condição
anormal em que se encontra e a sentir-se mais
segura, à medida que expressa seus
sentimentos, alivia suas tensões e sua
ansiedade.
14. A Brinquedoteca Hospitalar
“A brinquedoteca é um espaço onde as crianças e adolescentes aprendem a
compartilhar brinquedos, histórias, emoções, alegrias e tristezas sobre a
condição de hospitalização, além de desenvolverem aspectos de socialização e
cidadania. As atividades lúdicas também auxiliam na compreensão e
elaboração da situação de exceção que a criança vive no hospital,
diminuindo os aspectos negativos e possibilitando maior inclusão da
mesma na instituição”
15. A Brinquedoteca Hospitalar
• Hospital não é um ambiente totalmente adequado ao
desenvolvimento infantil;
• Ao ser internada a criança tem seu cotidiano rompido e
passa a viver em um ambiente pouco estimulador;
• Durante a hospitalização infantil, algumas necessidades da
criança não são satisfeitas, pois normalmente não há
atividades e atenção apropriadas à sua faixa etária, o que
pode tornar a vivencia um trauma;
(ROSSIT, R. A. S.; Intervenção essencial de Terapia Ocupacional em Enfermaria Pediátrica.
Cad.Ter.Ocup.UFSCar. São Carlos, v.7, n. 2 pag. 58-67, 1998)
• A doença deixa a criança debilitada e desanimada, se não
for estimulada poderá ser privada de brincar, deixando de
desenvolver as habilidades psicomotoras e afetivo-sociais
esperadas em sua faixa etária;
16. Terapia Ocupacional na
Brinquedoteca
“Dispõe sobre a atuação do Terapeuta Ocupacional na
brinquedoteca e outros serviços inerentes, e o uso dos
Recursos Terapêutico-Ocupacionais do brincar e do
brinquedo e dá outras providências.”
Artigo 3º - A composição da equipe multidisciplinar da
brinquedoteca ou de serviços inerentes ao desenvolvimento da
atividade de brincar e utilização do brinquedo como
instrumentos terapêutico-ocupacionais deverá contar com
profissional Terapeuta Ocupacional em número que
comprovadamente permita o atendimento com qualidade no
estabelecimento assistencial público ou privado, competindo
apenas a este desempenhar esses serviços.
(RESOLUÇÃO Nº. 324, DE 25 DE ABRIL DE 2007. (DOU nº. 91, Seção 1, em 14/5/2007, página 205) -
http://www.coffito.org.br/publicacoes/pub_view.asp?cod=1406&psecao=9)
17. Objetivos da Terapia Ocupacional na
Brinquedoteca Hospitalar
Alguns objetivos da Terapia Ocupacional na
Brinquedoteca Hospitalar são: preservar a
saúde emocional da criança, preparar a criança
para situações novas que irá enfrentar dar
continuidade à estimulação de seu
desenvolvimento, proporcionar condições para a
família de um ambiente favorável, preparar a
criança para voltar para casa, entre outros.
18. Bibliografía
Santos C.A., Marques E.M., Pfeifer L.I., A
brinquedoteca sob a visão da terapia ocupacional:
diferentes contextos, Caderno de terapia ocupacional
da Ufscar, 2006, vol. 14 n°2
Angelo T.S., Vieira M.R.R, Brinquedoteca
hospitalar: da teoria à prática
RESOLUÇÃO Nº. 324/2007 - CONSELHO
FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA
OCUPACIONAL RESOLUÇÃO Nº. 324, DE 25 DE
ABRIL DE 2007.
Alencar M.A., O terapeuta ocupacional junto
à humanização hospitalar
19. “Só não existe aquilo que
não pode ser imaginado.”
Murilo Mende
Obrigada
Gisele Zacharias Miolaro
Julia Mergulhão
Juliana Mazuqui
Lívia Crizol
Luana Faria
Nedi Faria
Notas do Editor
*FALAR QUE OS PAIS E FUNC. DOS HOSPITAIS MUITAS VEZES DEIXAM A CRIANÇA NO LEITO, ENTENDENDO QUE ESSA É A MELHOR CONDULTA E QUE, ISSO FACILIDA A MELHORA DA CRIANÇA. SEM CONSIDERAR QUE O BRINCAR TAMBÉM É INDISPENSÁVEL PARA A SAÚDE