1. MARXISMO E CENTRALIDADE POLITICA DA CLASSE TRABALHADORA Gecira Di Fiori
2. Parmênides a identidade perene contradição-mudança e identidade-permanência platão Heráclito a realidade a luta dos contrários aristoteles a realidade e a verdade obedecem ao princípio de identidade e expulsam a contradição.
3. A LÓGICA DIALÉTICA PLATÔNICA LÓGICA (OU ANALÍTICA) ARISTOTÉLICA é o exercício direto do pensamento e da linguagem, um modo de pensar que opera com os conteúdos do pensamento e do discurso a dialética é um modo de conhecer . é uma atividade intelectual destinada a trabalhar contrários e contradições para superá-los, chegando à identidade da essência ou da idéia imutável. Depurando e purificando as opiniões contrárias , a dialética platônica chega à verdade do que é idêntico e o mesmo para todas as inteligências Em Platão, a função da dialética era expulsar a contradição. A dialética platônica a dialética vai separando os opostos em pares, mostrando que um dos termos é aparência e ilusão e o outro, verdadeiro ou essência. para que o pensamento e a linguagem passem da contradição entre as aparências à identidade de uma essência tarefa da discussão dialética, que revela o mundo sensível é um instrumento que antecede o exercício do pensamento e da linguagem, oferecendo-lhes meios para realizar o conhecimento e o discurso. a lógica (ou analítica) é um instrumento para o conhecer . procedimentos que devem ser empregados naqueles raciocínios que se referem a todas as coisas das quais possamos ter um conhecimento universal e necessário, e seu ponto de partida não são opiniões contrárias, mas princípios, regras e leis necessárias e universais do pensamento. Em Aristóteles, a função da lógica era garantir o uso correto do princípio de identidade
4. A metafísica aristotélica Na Metafísica , a Filosofia Primeira estuda os primeiros princípios e as causas primeiras de todas as coisas e investiga “o Ser enquanto Ser”. Ao definir a ontologia ou metafísica como estudo do “Ser enquanto Ser”, Aristóteles está dizendo que a Filosofia Primeira estuda as essências sem diferenciar essências físicas, matemáticas, astronômicas, humanas, técnicas, etc., pois cabe às diferentes ciências estudá-las enquanto diferentes entre si. A LÓGICA
5. filosofia Essencialista Aristóteles As coisas existência autônoma essências criadas por deus conhecer os objetos atingindo sua essência essência própria de um ser ou aquilo que um ser é necessária e universalmente organização universal e necessária dos seres segundo uma ordem regida por leis naturais. Natureza é a substância (matéria e forma) dos seres; índole inata, espontânea O raciocínio é uma operação do pensamento juízos enunciada lingüística logicamente proposições encadeadas, silogismo . A LÓGICA
6. Essencialista Aristóteles essencial atributo é acidental lógica formal não lida com os predicados ou atributos acidentais A definição o conceito antinomia a contradição aparente AMBAS VERDADEIRAS; PARADOXO relação causalidade fenômenos leis naturais caos ordem necessidade-liberdade determinismo-liberdade contingência-liberdade acaso-liberdade antinomia , não há possibilidade de superação da contradição A LÓGICA
7. ética Essencialista Aristóteles natureza força interior do caráter razão ATO E POTENCIA O sujeito é ativo e não passivo depende de estruturas histórico-cultural. o bem e as virtudes A vontade fortalecida ->razão controle e domínio das paixões vontade racional consciência felicidade essência da vida ética. ética e política A LÓGICA
8. A idéia geral da dedução ou inferência silogística é: A é verdade de B. B é verdade de C. Logo, A é verdade de C. A proposição é uma predicação ou atribuição. As premissas fazem a atribuição afirmativa ou negativa do predicado ao sujeito, estabelecendo a inclusão ou exclusão do médio no maior e a inclusão ou exclusão do menor no médio. Graças a essa dupla inclusão ou exclusão, o menor estará incluído ou excluído do maior. Por ser um sistema de inclusões (ou exclusões) entre sujeitos e predicados, o silogismo é a declaração da inerência do predicado ao sujeito (inerência afirmativa, quando o predicado está incluído no sujeito; inerência negativa, quando o predicado está excluído do sujeito). A ciência é a investigação dessas inerências, por meio das quais se alcança a essência do objeto investigado. LÓGICA CLÁSSICA DE ARISTÓTELES
9. RENASCIMENTO naturalista Razão Sec XVI, XVII, XVIII DESCARTES 1637 ILUMINISMO QUIMICA FISICA BIOLOGIA POSITIVISMO COMTE MECANICISMO EMPIRISMO MATERIALISMO Feuerbach 1804-1872 KANT 1724-1804 HEGEL 1770-1831 IDEALISMO MARXISMO CRITICA AO MECANICISMO E AO MATERIALISMO VULGAR DE FEUDBACH (1596 –1650) FILOSOFIA E ciência
10. Dados dos sentidos empiristas Absorver o objeto na consciência idealista Dois mundos: O mundo da matéria e o mundo do pensamento O mundo da matéria Pertencem as coisas o mundo do pensamento os primeiros filósofos – os pré-socráticos A ciência Os filósofos modernos e a teoria do conhecimento Discursos do método para guiar a razão conhecimento ou saber sobre o ser princípios gerais do conhecimento verdadeiro O cristianismo, ao introduzir a noção de pecado original, introduziu a separação radical entre os humanos (pervertidos e finitos) e a divindade (perfeita e infinita). separar fé de razão FILOSOFIA E ciência
11. Racionalismo é a corrente central no pensamento liberal que se ocupa em procurar, estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins. interesse coletivo (commonwealth), O racionalismo, por sua vez, fica à base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social. elimina os conflitos de interesses (de classe, entre uma classe e seus membros e até de simples grupos de interesse) soluções racionais a ‘problemas’, soluções técnicas e eficazes O racionalismo FILOSOFIA ;ciência E POLÍTICA
12. Crítica à razão humana ao poder de conhecimento KANT demonstra a impossibilidade dos conceitos tradicionais da metafísica para alcançar e conhecer a realidade em si das coisas. só conhecemos as coisas tais como são organizadas pela estrutura interna e universal de nossa razão Metafísica->Filosofia conhecimento das condições de possibilidade do conhecimento verdadeiro Filosofia teoria do conhecimento capacidade e a possibilidade humana de conhecer ética, ou estudo das condições de possibilidade da ação moral liberdade e dever conhecimento do homem enquanto ser racional e moral conhecimento do mundo em si
13. Kant Crítica da razão pura Crítica da razão prática distinção entre a realidade em si é inalcançável por nosso entendimento, embora nossa razão aspire por ela, tendo criado a metafísica como conhecimento racional das coisas em si. E o conhecimento da realidade. Conhecemos apenas o modo como a realidade se apresenta a nós (os fenômenos), organizada pela estrutura de nossa própria capacidade de conhecer, isto é, segundo as formas do espaço e do tempo, e segundo os conceitos ou categorias de nosso entendimento (substância, qualidade, quantidade, causalidade, atividade, passividade). Mas a metafísica não é possível: é uma ilusão (inevitável) de nossa razão . Embora a realidade em si, isto é, a essência em si de Deus, da alma e do mundo, não possa ser racionalmente conhecida por nós, permanece, porém, como um ideal de nossa razão , que, fazendo dessas essências idéias puras , as coloca como fundamentos de nossa vida ética ou moral. KANT
14. Sem Deus e a alma livre não haveria a humanidade, mas apenas a animalidade natural; sem a imortalidade, o dever tornar-se-ia banal. Kant esquemas apriori que são constitutivos da própria racionalidade humana A intuição da essência é a apreensão intelectual imediata e direta de uma significação KANT conceitos e princípios para a ação moral e fortalecer a esperança num destino superior da alma humana Sem Deus e a alma livre não haveria a humanidade, mas apenas a animalidade natural; sem a imortalidade, o dever tornar-se-ia banal.
15. Dialética Hegel HEGEL MARX DIALÉTICA E A CONCEPÇÃO TELEOLÓGICA DA HISTÓRIA HUMANA “ A PARTIR DO IDEALISMO PROCURA A IDÉIA NA PRÓPRIA REALIDADE”. A IDÉIA ABSOLUTA, O ESPÍRITO EXALTAÇÃO DO ESTADO NÃO SÃO, PORTANTO, A IDÉIA ABSOLUTA, O ESPÍRITO, A CONSCIÊNCIA CRÍTICA, OS CONCEITOS DE LIBERDADE E JUSTIÇA, QUE MOVEM E TRANSFORMAM AS SOCIEDADES LÓGICA HEGELIANA DESENVOLVIMENTO DAS FORÇAS PRODUTIVAS NÃO É O ESTADO,QUE CRIA A SOCIEDADE CIVIL: AO CONTRÁRIO, É A SOCIEDADE CIVIL QUE CRIA O ESTADO. A IDÉIA ABSOLUTA É O PRÓPRIO SER A LÓGICA POR SI MESMA SE IDENTIFICA À ONTOLOGIA, ESQUEMAS PRÉ-CONSTRUÍDOS IDENTIDADE DOS CONTRÁRIOS UNIDADE DOS CONTRÁRIOS
16. Que é a lógica, vida do Espírito? É o movimento dialético pelo qual o Espírito, como sujeito vivo , põe ou cria seus predicados, manifesta-se através deles, nega-os e os suprime como termos separados dele e diferentes dele, para fazê-los coincidirem com ele. Os predicados não são, como na lógica formal e matemática, termos positivos inertes que atribuímos ou recusamos a um sujeito, mas são realidades criadas, negadas, suprimidas e reincorporadas pelo próprio sujeito, isto é, pelo Espírito. Se retornarmos agora ao nosso ponto de partida – a separação sujeito-mundo, Cultura-Natureza – poderemos compreender por que a ciência da lógica,, é a reconciliação racional dos termos. predicados : são as categorias da lógica e que também são ontológicas, porque se referem à estrutura e ao modo de ser da substância ou da essência. os predicados atribuídos a uma substância ou essência são constitutivos do ser e de seu modo de ser, Dialética Hegel
17. DIALÉTICA PLATÔNICA LÓGICA (OU ANALÍTICA) ARISTOTÉLICA Hegel A dialética é a única maneira pela qual podemos alcançar a realidade e a verdade como movimento interno da contradição Ambos se enganaram Heráclito tinha razão ao considerar que a realidade é o fluxo eterno dos contraditórios. também se enganou ao julgar que os termos contraditórios eram pares de termos positivos opostos. movimenta e transforma o sujeito, fazendo-o síntese ativa de todos os predicados postos e negados por ele a dialética é uma das muitas partes do sistema hegeliano A dialética a realidade e a verdade movimento interno da contradição O verdadeiro negativo é uma negação interna Lógica do movimento; Em lugar de A CONTRADIÇÃO SER O QUE DESTRÓI O SUJEITO (como julgavam todos os filósofos), ELA É O QUE MOVIMENTA E TRANSFORMA O SUJEITO , Kant coloca tudo no sujeito Os românticos haviam colocado tudo na Natureza Os dois termos – Cultura e Natureza, sujeito e mundo, espírito e realidade – continuavam separados Dialética Hegel
18.
19. Dialética Hegel manifestação do Espírito Cultura Natureza o sujeito espiritual o sujeito temporal ação é ele mesmo manifestando-se para si mesmo. Kant Sujeito transcendental Imitação do Deus perfeito História da filosofia, da ciência, da arte, da política da religião INTRODUZIR A RAZÃO NA HISTÓRIA .nem inatismo, nem empirismo, nem kantismo processos históricos mentalmente reconstruídos compreendidos caráter platonizante, neoplatonizante, de sua interpretação Os princípios lógicos são ontológicos porque definem as condições sem as quais um ser não pode existir nem ser pensado; os primeiros princípios (deus, estado) garantem, simultaneamente, a realidade e a racionalidade das coisas; reconcilia o 'vitalismo' e o racionalismo momentos abstraídos, ou arrancados fora de uma realidade continuamente móvel e se transformando.
20. Dialética Hegel a essência e o fenômeno são opostos reciprocamente exclusivos que existem simultaneamente sob o mesmo ângulo Sujeito Natureza e não-Natureza Natureza e Cultura Espírito sentido imediato superado sentido novo posto pelo próprio espírito definições universais abstratas simples, mas como as relações dialéticas, internamente contraditórias do sujeito-objeto Reconhece o movimento interno de posição, negação e supressão de seus predicados própria natureza imanente definição externa universal abstrato forma da idéia, o espírito vital do materialismo do mundo real
21. o Espírito reconhece-se como sujeito que se produz a si mesmo e que é o movimento de autoprodução de si mesmo reconcilia-se consigo mesmo; é, ao mesmo tempo, em si e para si . unidade do concreto e do abstrato Cultura é o aprimoramento da natureza humana pela educação em sentido amplo relação com o Outro a Consciência . nega a naturalidade das coisas relação sujeito-Cultura- História Kant relação entre o dever (moral) e a Cultura, Natureza e natureza humana Espírito Absoluto o tempo- a história razão se manifesta e se desenvolve através das obras e instituições religião, artes, ciências, Filosofia, instituições sociais, instituições políticas. sujeito os humanos se humanizam – prática - social, econômica, política, religiosa, intelectual e artística. pensar significa a atualização do real o pensamento historicamente e concretamente orientado, por é m, o subjetivo e o objetivo formam uma unidade dial é tica … no esp í rito- unidade do concreto e do abstrato Estado Dialética Hegel
22. Sujeito Natureza e não-Natureza sentido imediato própria natureza imanente Natureza Cultura Espírito Estado razão universal se manifesta e se desenvolve obras e instituições Relação Estado -Cultura- História Dialética Hegel
23. Estrutura essência Sujeito Substancia Ser Contradição lógica Antinomia Historia Natureza Cultura Opostos Objeto Pensamento linguagem ETERNA TRANSFORMAÇÃO Ciência Filosofia Artes Religião Política Movimento superação Imutável Estática A essência é , assim, associada ao estado est á vel de um objeto frente a poss í veis modifica ç ões do meio ambiente, os fenômenos são associados à essência espec í fica, à natureza potencialmente vari á vel das intera ç ões entre o objeto e o meio ambiente Dialética Hegel
24. Representação lógica kantiana ou positivista neokantiana ou neopositivista Representação mental da realidade Concreto/abstrato Representação histórica historicismo UNIDADE ENTRE O LÓGICO E O HISTÓRICO Não há em Marx construções a priori, o ideal é material, é abstração real dialética conceitual x materialismo histórico dialético uma progressão na qual cada movimento sucessivo surge como solução das contradições inerentes ao movimento anterior Passar do sensível ao inteligível ontologia
25. Hegel dialética antiga híbrida parmenideano-aristotélica versão mística desse hibridismo, Neoplatonismo teologia mística dialética mitificada e salva para o interior da filosofia da identidade. Proclus, neoplatônico do século V d.C a multiplicidade dos entes sensíveis é deduzida do Ser-Um, entidade teológica, transcendente, inefável, pura indeterminação que se desdobra em Nada e deste em vir-a-ser, movimento, Devir a dialética onto-teológica de Hegel o on (o Ser) fundado no divino . ontologia interpretação racional da lógica da realidade descreve as estruturas do mundo e as do pensamento uma ontologia dialética hibridismo sustentável x insustentável ontologia Limites da ontologia para discutir economia, politica , luta de classes
26. a essência passa a ser parte movida e movente dos processos e, obviamente, a essência humana é tão histórica quanto qualquer outra dimensão da existência humana a essência humana é histórica ontologia metafísica conservadora ontologia histórica transformadora até Marx ontologia essência humana eterna e historicamente imutável essência humana é o conjunto das relações sociais essência é parte integrante, movida e movente, da história crítica ontológica do mundo capitalista. Lukács investigação acerca do que o ser social é e de por que ele não é de outro modo. o homem como o único e exclusivo demiurgo da história nova ontologia Passar do sensível ao inteligível Ontologia e dialética fusões conceituais incompatíveis
27. Dialética e histórica Marx Filosóficos necessidade-liberdade Científicos determinismo-liberdade Religiosos fatalidade-liberdade leis e causas LIBERDADE ILUSÓRIA . Históricos contingência-liberdade acaso-liberdade realidade é imprevisível e mutável, não há liberdade deliberação e decisão racionais sistema é provável totalidade complexa Imprevisível para a lógica formal a lógica formal reflete a estabilidade Kant No pensamento abstrato, o sujeito é o oposto do objetivo Hegel no pensamento histórico e concreto Orientado o subjetivo e o objetivo - unidade dialética unidade de momentos subjetivos e objetivos conhecimento adquirido estruturado ou caótico Absolutizar a redução das partes /o pensamento avulso representação totalmente exata do sistema reconhecer seus resultados como um “estágio” na aquisição do conhecimento do sistema objetivo
28. Filosóficos necessidade-liberdade Científicos determinismo-liberdade Religiosos fatalidade-liberdade contingência-liberdade Necessidade, determinismo ,fatalidade o curso das coisas está fixado, Intervenção prática nula não há liberdade não há curso das coisas Não há intervenção, não há liberdade acaso-liberdade Poder interno poder externo A liberdade Não submetido o poder para escolher autodeterminação a moral o dever TOTALIDADE Hegel e Marx A libertação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores Os homens fazem história em circunstancias que eles desconhecem materialismo dialético
29. quando o predicado/atributo/aparência/forma está incluído necessariamente na essência/substancia/ser/sujeito/matéria Necessidade, determinismo não há liberdade não há movimento existência autônoma Essências/existência Aristóteles por deus natureza espírito consciência moral dever individuo coletivo idéia realidade autodeterminação contingência acaso não há processos , descontinuidades, rupturas, fragmentos , não há vínculos Aparências/falsa existência Platão deus natureza espírito consciência moral dever individuo coletivo idéia realidade Movimento dialético Superação negação Liberdade Necessidade, determinismo contingência acaso individuo x coletivo idéia x realidade Continuidades x rupturas Ordem x caos Essência x aparência sujeito x objeto materialismo dialético
30. O materialismo dialético não separa os polos Um é causa natural e histórica no efeito natural e histórico no outro No movimento, na totalidade, na contradição No movimento/repouso, histórico/natural na totalidade/partes, individuo/coletivo sujeito/classe Econômica/social na afirmação/negação Organicamente historicamente subordinados negação pelo consumo /mudança/reforma não é transformadora, pois ela se realiza para conservar negação pela criação/ revolução/ ruptura é transformadora, pois ela se realiza para superar Realização – concreta- natural-material Negação –abstrata-historica-formal Superação realização x negação Realização – concreta- natural-material- relações de produção Negação –abstrata- historica-formal-relações sociais Superação realização x negação materialismo dialético
31. Marx a crítica à representação do mundo burguês Supera a representação empírico-indutiva da Economia Política, os dados dos sentidos, nega a consciência psicológico-empírica como base para a construção de universais a partir do método empírico-indutivo, ou se certas variantes positivistas ou kantianas construção do real que seja, ao mesmo tempo e na mesma relação, a representação lógica e histórica da totalidade universalidade de sujeito transcendental kantiano materialismo dialético
32. Para Marx , Hegel Confunde História e natureza com a manifestação do Espírito (alma,consciência a idéia ) relações de produção e relações sociais opõe História à Natureza condições determinadas e não escolhidas Relações de produção Produção e reprodução material da existência humana A História relações sociais movimento temporal do Espírito (Hegel) movimento temporal das lutas reais (Marx) História Os homens diferenciam-se uns dos outros em classes sociais antagônicas históricas e não naturais materialismo dialético a idéia, como concebida por Hegel, é concreta em comparação com as formas muito abstratas de ser e as formas menos concretas da essência , que são fundidos na idéia. A idéia é um conceito muito concreto, porque todo o conteúdo de sua gênese subjaz dentro dele.
33. materialismo histórico e dialético ruptura com o discurso especulativo da filosofia idealista A ideologia alemã 1845 nos Grundrisse, em 1857-1858 Marx relia a Ciência da lógica, de Hegel “ A é um B”, “todo o B é C”, logo “A é C” silogismo cada um dos termos se nega, desparece, se supera e se afirma, emerge , como meio do outro( do mesmo e único gênero, processo ) e por ele ( é negado ) pela oposição e pela tensão Hegel platoniza Aristóteles e outros tentam aristotelizar Marx
34. A natureza socialmente (se nega, desparece, se supera e se afirma, emerge como historia , a historia socialmente se nega, desparece, se supera e se afirma, emerge como natureza (cultura) O individuo imediatamente (se nega, desparece, se supera e se afirma), emerge como classe , a classe imediatamente se nega, desparece, se supera e se afirma) emerge como individuo(sujeito). O trabalho concreto imediatamente (se nega, desparece, se supera e se afirma, emerge como trabalho abstrato, trabalho abstrato imediatamente se nega, desparece, se supera e se afirma, emerge como trabalho concreto (valor). O trabalho concreto imediatamente (se nega, desparece, se supera e se afirma), emerge como capital , capital imediatamente se nega, desparece, se supera e se afirma) emerge como trabalho abstrato. A não-A é B e B não-B é A’ materialismo dialético
35. Do concreto/real/ determinado para Universal/geral /simples /abstrato e para concreto/real/ síntese de múltiplas determinações materialismo dialético DERIVA Ç ÃO DIALÉTICA , que opera com as contradições imanentes nos fenômenos nível mais alto de abstração, no qual se focalizam fatores isolados ou no menor número possível, daí procedendo por concretização progressiva, à medida que se acrescentam novos fatores, no sentido da aproximação cada vez maior e multilateral à realidade fatual custos de produção e valor de troca “’ preço natural” reduzida ao tempo de trabalho enquanto critério de valor de troca valor das mercadorias concebido como idêntico aos preços valores de produção e os preços das mercadorias. Universal/ Geral/abstrato Particular/especificidade histórica/Concreto Produção imutabilidade do trabalho Magnitude/grandeza Valor trabalho /Mais valia distribuição Mercado circulação leis imutáveis da oferta e da procura Mercadoria /valor de troca/ valor de uso valor o consumo Lei imutável da utilidade e da necessidade trabalho Trabalho concreto Trabalho abstrato
36. a taxa média de lucro é determinada por fatores como a taxa de exploração da força de trabalho e a composição orgânica do capital , que nada têm a ver com inclinações subjetivas. . A oferta depende da aproximação dos preços de mercado com relação ao preço de produção. preço de custo x taxa média de lucro. a demanda, subordinada à distribuição dos rendimentos, de acordo com a estrutura de classes existente. VALORES DE PRODUÇÃO E OS PREÇOS DAS MERCADORIAS entender a transformação como um processo real , e não como simples operação lógico-teórica
37. O paradoxo da abstração real consiste em que a abstração, em si não física/material/corpórea, a coisa do pensamento, um produto da cabeça socialmente objetivado como projeção fetichista, se apresenta ainda assim como uma relação social real e uma objetividade física real, nomeadamente em objetos que em si não são abstratos, mas que são tornados objetos realmente abstratos pelo mecanismo de projeção social . Teoria Marxista materialismo dialético
38. estágios dialéticos momentos abstraídos, ou arrancados fora de uma realidade continuamente móvel e se transformando opostos dialéticos antinomia contradição lógica- contradições dialética o universal o particular o indivídual existem lado a lado e independente, nas relações exteriores uma outras, categorias são momentos do desenvolvimento, conectado essencialmente e genericamente um com o outro silogismo silogismo e suas categorias de universal, de particular e de indivíduo são “a forma da idéia, o espírito vital do materialismo do mundo real materialismo dialético
39. contradição lógica- reter os objetos de maneira artificial ou idealizada Os opostos dialéticos não aparecem, nos sistemas materiais, como contrários, no sentido de contradições lógico-formais descri ç ões te ó ricas de tais sistemas não são reflexões adequadas a respeito desses opostos, elas não irão adquirir o conte ú do das contradi ç ões l ó gicas no pensamento. apreender as condições concretas que constituem os dois pólos das contradições dialética os opostos capital e trabalho CONTRADIÇÕES não são dois opostos simplesmente reciprocidade pressupõe a existência de forças de produção/ o terceiro termo modo como essas forças de produção se movimentam compreensão das contradi ç ões dial é ticas que dão origem à ANTINOMIA
40. mecanismo clássico uma part í cula movente - posi ç ão unicamente definida- a cada instante posição função do tempo representação do movimento reflexão adequada da realidade mecânica clássica superada pela mecânica quântica A mecânica clássica, Newton. movimento das partículas muito pequenas descrita na linguagem das forças explicação de vários fenômenos mecânica quântica a energia e ação energia potencial impossibilidade de conhecer com infinita acuidade e ao mesmo tempo a posição e a velocidade de uma partícula "efeitos quânticos" descreve o movimento de sistemas nos quais os efeitos quânticos são relevantes deve ser quantizada É a parte da Física que analisa o movimento , as variações de energia e as forças que atuam sobre um corpo estados ligados um elétron orbitando em torno de um núcleo positivo CONTRADIÇÕES
41.
42. Mas há igualmente um terceiro caso, a fronteira ou o exemplo da transição, onde as relações atômicas conduzem “ao comportamento complexo”, ricos na forma, aos saltos, as transformações repentinas e as estruturas dinâmicas, tudo em princípio imprevisível do ponto de vista da lógica formal. de um estado caótico ou estruturado a um complexo, de um sistema estável, previsível a um complexo fenômenos “revolucionários”. CONTRADIÇÕES
43. a representação do movimento partícula trajetória reflexão adequada da realidade efeitos mecânico-quânticos negligenciados Hegel Engels essa representação abandonada pela maioria das análises Um objeto mut á vel, ao mesmo tempo, existe em um estado dado e não no estado dado O car á ter antinomial da afirma ç ão de que um objeto mut á vel existe, ao mesmo tempo, em um estado dado e em um estado não dado um processo de transi ç ão. As duas formas fenomenais podem ser unidas apenas ao se tomar a essência como algo fundamental a muta ç ão como uma caracter í stica principal do seu estado essencial "efeitos quânticos" tempo conceitual não é incompatível com o tempo histórico esta representação fosse somente lógica, seria uma forma neokantiana ou neopositivista de representar o real essência é constituída por um intelecto onisciente e uma vontade onipotente de um estado caótico ou estruturado a um complexo, de um sistema estável, previsível a um complexo fenômenos “revolucionários”. CONTRADIÇÕES algo pode ser e não ser ao mesmo tempo
44. Racionalismo moderno A essência da substância é a existência em si e por si, a auto-suficiência. Uma substância não se define pelo conjunto de atributos essenciais e acidentais que possui, mas pelo seu modo de existir. apenas três substâncias Deus; alma e corpo antinomia (da quantidade ) finito/infinito espaço e tempo antinomia (da qualidade ) divisão de um todo substância composta de partes simples antinomia (da relação ) causalidade produtora dos fenômenos leis naturais (em oposição à causalidade proveniente da liberdade, do caos, coloca ordem na desordem) antinomia (da modalidade um ser absolutamente necessário-determinado está (ou não está) implicado no mundo como parte ou causa dele. lógica formal não lida com os predicados ou atributos acidentais as antinomias não expõem explicitamente as leis de uma contradição lógica as afirma ç ões l ó gicas são aparentemente contradit ó rias, quando se utiliza antinomias(paradoxos) Deus perfeito e infinito mundo material, finito e imperfeito a lei da identidade, a lei do terceiro excluído, a lei da Não-Contradição lei da razão suficiente, como uma série de proposições ou de relações, cada um que nega a outro em uma série de estágios dialéticos. a lógica formal reflete a estabilidade relativa na natureza CONTRADIÇÕES
45. AS LEIS DA DIAL É TICA A lei da conexão universal A lei da transformação das mudanças quantitativas em mudanças qualitativas e vice-versa A lei da unidade e a luta dos opostos A lei da negação da negação a essência e o fenômeno são opostos reciprocamente exclusivos que existem simultaneamente sob o mesmo ângulo CONTRADIÇÕES
46. DIALÉTICA ABSTRATO E CONCRETO ARISTÓTELES E PLATÃO teoria do movimento não-contradição separa no tempo a existência de estruturas diferentes justapõe as contradições interpenetração contraditória no interior de um mesmo gênero Hegel pensa o tempo lógico e o histórico no interior de um mesmo gênero a dialética platônica o método absoluto ciência suprema Aristóteles a ciência primeira ou ciência procurada poderia ser, talvez, a ontologia, uma ciência do ser enquanto ser a teologia, a ciência do primeiro motor imóvel a lógica um instrumento externo à ciência um “organon”. CONTRADIÇÕES
47. Não essencialista procura a unidade sob a diversidade e a multiplicidade O CONCRETO É CONCRETO PORQUE É A CONCENTRAÇÃO DE MUITAS DETERMINAÇÕES, UNIDADE CONCRETA DO DIVERSO pensamento conceitual e abstrato Um único meio Vários fins Há um Deus Deus perfeito e infinito mundo material, finito e imperfeito Deus é uma substância infinita pensamento empírico e concreto Vários meios Um único fim Essencialistas procura a multiplicidade e a diversidade sob a unidade Teorias empiristas percepção é a única fonte de conhecimento teorias racionalistas intelectualistas percepção é considerada não muito confiável para o conhecimento explicar e corrigir a percepção teoria fenomenológica percepção é considerada originária e parte principal do conhecimento humano, mas com uma estrutura diferente do pensamento abstrato, que opera com idéias Kant esquemas ordenadores ou estruturas formais A distinção entre fenômeno e nôumeno limitar o campo do conhecimento teórico ao fenômeno Impede a pretensão de teorizar sobre o nôumeno /essência em si de Deus, alma e mundo CONTRADIÇÕES
48. nenhum objeto material ou sistema de objetos é absolutamente inalterável representação totalmente exata do sistema reconhecer seus resultados como um estágio na aquisição do conhecimento do sistema objetivo “ O que cria a dificuldade é sempre o pensamento avulso” Hegel a tendência o individuo o micro o subjetivo como absoluto sem movimento, sem interação com o todo CONTRADIÇÕES
49. passagem de Marx e Engels de uma “realidade fenomenológica” da aparência abstrata dos princípios jurídicos e políticos para compreender a natureza da sociedade civil do desenvolvimento histórico-social para uma análise “genética”. (Mandel. P.39), na visão histórica de Marx, que sustenta sua “implacável lógica que vai ao fundo das coisas” (Mandel p.36) CONTRADIÇÕES o desenvolvimento dialético do modo de exposição foi demonstrar qual é o princípio histórico que está posto sob as contradições do modo de produção capitalista o princípio como pressuposto para através do desenvolvimento realizar a sua ex-posição desenvolvimento lógico que ganhava determinações históricas as contradições se desenvolviam e as categorias da Economia Política burguesa e da economia burguesa eram negadas: esfera da circulação (paraíso das ilusões)
50. A IDEOLOGIA resultado da imposição da cultura senso moral e consciência moral são inseparáveis da vida cultural poder externo Classe dominante à sociedade inteira Violência coerção A MORAL É O TODO HISTORICO E SOCIAL A ÉTICA É O RESULTADO DA RELAÇAO DO TODO HISTORICO COM AS PARTES passividade e atividade liberdade moral ÉTICA O indivíduo ou sujeito moral X valores morais ou virtudes éticas Passivo é aquele que se deixa governar e arrastar por seus impulsos ATIVO OU VIRTUOSO aquele que controla interiormente seus impulsos é autônomo a ação e a finalidade do agir são inseparáveis Na práxis na ética na técnica,
51. valores morais Valores naturais e intemporais costumes religiões inquestionáveis e sagrados Mitos e rituais comunidade varias morais sociedade classes indivíduos fatos da vida cotidiana histórico regras e normas relações sociais Vontade divina autoridade religiosa autoridade a militar e econômica. religião institucionalizada como poder eclesiástico e poder teológico-político Valores sociais temporais Cultura interna una e indivisa narrativas internamente dividida em grupos e classes sociais indivíduos isolados uns dos outros. As relações não são pessoais, mas sociais As relações são pessoais mediação de instituições a família, a escola, a fábrica, o comércio, os partidos políticos e o Estado. A IDEOLOGIA
52. A IDEOLOGIA comunidade sociedade valores morais moral varias morais sujeitos indivíduos classes fatos cotidianos histórico Valores “ naturais” e intemporais costumes sociais temporais Cultura una e indivisa dividida em grupos e classes sociais relações pessoais sociais instituições regras e normas leis história narrativas grupos dominantes autoridade religiosa o Estado
53. Natureza é a substância (matéria e forma) dos seres Natureza x Cultura Comunidade/Cotidiano/individuo/consciência/moral/ prática estruturas abstratas sociedade/história/classes/política/coletivo/práxis tipos ideais weberianos modelos quantitativos de origem matemática conceitos abstratos ciências humanas material empírico Os fenômenos associados ao objeto são reflexões externas nega a naturalidade das coisas Esta também busca conservar-se, mas, agora, o faz não pelo simples consumo das coisas naturais mas pela negação da mera naturalidade delas . [1] ( S é Natureza; S é não-Natureza porque é Cultura), [1] ( S é Natureza e Cultura porque é o Espírito). identidade e a quantidade e a matemática são as abstrações que refletem a realidade material , lógico formal é superado e mantido com lógica dialética A IDEOLOGIA
54. limites teóricos de uma classe social o concreto é o indivíduo, indivíduos, proprietários privados burguesia representação do social, do comum, do universal, do científico, é e sempre será abstrato. Para Marx a representação aparente e ideológica do real. A IDEOLOGIA materialismo dialético representação burguesa Descreve os fenômenos, conhecimento da superfície do real representação burguesa do real, o concreto percepção do indivíduo e o universal abstrato representação “viva da matéria representação da totalidade concreta em movimento a classe operária nega a aparência empírico-indutiva do real que percebem de maneira psicológica o mundo, representação do social, do comum, do universal, do científico, é concreta Classe despossuída dos meios de produção que percebem de maneira histórica e real o mundo, As categorias sociais têm a existência e as leis que não podem ser igualadas com muitas relações individuais. A classe trabalhadora não pode ser retirada dos registros do escritório da tributação, ou de todos aqueles que ganharam salários no último exercício orçamental. O todo não é igual à soma das partes.
55. Ideologia falsa, não é a mesma coisa que mentira Ideólogos não mentem, constroem idéias falsas A IDEOLOGIA Toda formulação ideal acerca das sociedades que é incapaz de reconhecer seus nexos causais com a historia presente (totalidade) 1845/46 A IDEOLOGIA ALEMÃ Ideologia nova carga semântica Não é negar a imagem é inverter Visão falsa da realidade Representação ideal carregada de interesses, mesmo que não se reconheça como tal Ideólogos ignoram os interesses que defendem
56. a crítica de Marx à concepção hegeliana do Estado como esfera da razão universal (MARX, 1970), revela a universalidade ilusória do estado e desloca para a classe operária a centralidade política, na superação da forma social burguesa Estado O que não é real é irracional O real pode ser submetido a critica racional A razão é permeável Abandona argumentos FILOSOFICOS JURIDICO-POLITICOS DE HEGEL função ideológica e legitimadora hegelianismo da filosofia política liberal Hegel inverte a relação “estado/sociedade civil” no modo de produção capitalista, tudo aparece invertido as mercadorias a parecem como se concorressem por si mesmas ao mercado, a sociedade civil aparece como uma simples emanação do estado processo de fetichização universal que caracteriza a sociedade burguesa 1ª critica de Hegel 1843
57. complexo dispositivo institucional posto a serviço de interesses econômicos bem particulares concepção do Estado –de um Estado de classe e garante a dominação e exploração que a política convencional jamais põe em questão . no século XIX da filosofia política Inglaterra Utilitaristas e liberalismo INGLES Marx escolhe Hegel para a crítica do Estado burguês a economia Capitalista excludente da sociedade civil, na realidade, x as pretensões integradoras e universalistas do estado burguês contribuição de Hegel à filosofia política crescente polarização que gerava a sociedade burguesa ricos de pobres problema econômico, político e moral Debilitava os fundamentos da própria vida estatal, fonte de toda ética e justiça . Estado
58. ao estado burguês como a esfera superior da eticidade e da racionalidade da sociedade moderna, como o âmbito no qual se resolvem civilizadamente as contradições da sociedade civil. Estado HEGEL MARX Sociedade civil Particularismo estreito Reino da miséria física e moral O estado transcende essa condição Principio e agente de universalidade Dimensão que é carente a sociedade civil Mistifica a relação na qual o estado expressa a sociedade civil Principio monarquico constitucional Sacralização da burocracia governamental Mistificação Estado alienado, falsa universalidade, não é universalidade real Estado expressa a sociedade conflituosa(não há noção de classes) Modificar o estado pela modificação da sociedade civil que o estado expressa 1ª critica de Hegel 1843
59. Por que não se discute mais a centralidade política da classe trabalhadora Historia das internacionais O marxismo ocidental Partido e sindicatos Greve de massas Luta de classes Classe trabalhadora como meio Diversidade -> unidade Unidade -> diversidade massas -> partido Partido -> massas Individuo x classe pensamento empírico e concreto Vários meios Um único fim pensamento conceitual e abstrato Um único meio Vários fins A classe trabalhadora economicamente (se nega, desparece, se supera e se afirma), emerge como luta de classes, a luta de classes se nega, desparece, se supera e se afirma na revolução) emerge como classe trabalhadora (poder político) centralidade política da classe trabalhadora
60. TESES SOBRE FEUERBACH 11 Teses Sobre Feuerbach , escritas por Marx como anota ç ões para uso pessoal e publicadas por Engels em 1888 A ú ltima tese é precisamente aquela que declara que a filosofia se limitara a interpretar o mundo de várias maneiras, quando era preciso transformá-lo. 2ª critica a Hegel 1844 centralidade política da classe trabalhadora
61. Critica ao positivismo e a redução dialética como artifício verbal materialismo dialético Perspectiva da revolução Classe operaria pos 47 Sujeito histórico para si Supressão da ordem burguesa Alemanha 1847-48 AIT-1864 Defesa da comuna de paris 1870-71 centralidade política da classe trabalhadora
62.
63. de uma classe da sociedade civil que não é uma classe da sociedade civil De um estamento que é dissolução de todos os estamentos centralidade política da classe trabalhadora
64. De uma esfera que possui um caráter universal, por seus sofrimentos universais e não reclama para si nenhuma justiça especial (PRIVILÉGIOS), porque não se comete contra ela nenhuma injustiça especial mas a injustiça pura e simples (EXPLORAÇÃO).
65. Que já não pode reclamar um título histórico- mas simplesmente o titulo humano Que não se encontra em oposição unilateral às conseqüências, mas numa oposição unilateral aos pressupostos do Estado alemão (CAPITALISTA); centralidade política da classe trabalhadora
66. de uma esfera enfim, que não pode emancipar-se, sem emancipar todas as outras esferas da sociedade e , ao mesmo tempo, emancipar todas elas: que é,numa palavra a perda total do homem(ALIENAÇÃO) e que, portanto, só pode recuperar a si mesma através da recuperação total do homem. centralidade política da classe trabalhadora
67. Essa dissolução como um estamento particular é o proletariado centralidade política da classe trabalhadora
68.
69. papel do proletariado na luta de classes centralidade política da classe trabalhadora . Reformulação radical da perspectiva do socialismo utopias criação das próprias massas trabalhadoras, com o proletariado à frente . movimento histórico real de que participa o proletariado na condição de classe objetivamente portadora dos interesses mais revolucionários da sociedade
70. perspectiva socialista idéias utópicas a teoria ricardiana do valor-trabalho exploração do proletariado constituía o eixo do sistema econômico da sociedade burguesa perspectiva socialista idéias utópicas a teoria ricardiana do valor-trabalho Miséria da Filosofia 1847 centralidade política da classe trabalhadora Elaboração teórica- econômica e política condições imanentes do capitalismo, tendência estrutural da sociedade burguesa reproduzir o movimento Luta de classes
71. Síntese da economia política sobre o valor Totalidade síntese do ponto de chegada do deslocamento da critica filosófica a teoria social Movimento social real Luta de classes Ser é processo Classes, classe em si e classe para si Determinações históricos concretas centralidade política da classe trabalhadora Critica a Hegel concepções econômicas equivocadas
72. Comunismo não é utopia é movimento real A compreensão operária, da necessária supressão das contradições da economia capitalista, na estratégia da transformação social, no seu sentido histórico, reafirma a luta por reformas sociais e pela democratização das instituições políticas, seja sindical, parlamentar ou em outras instâncias deliberativas, como “meios” da formação política do proletariado, na perspectiva da conquista do poder para a construção do projeto emancipatório socialista. centralidade política da classe trabalhadora
73. Muda a direção da critica Mergulha na economia política Não é mais a democracia e o povo Na evocação principista de principíos Os meios não estão no domínio teórico e sim na ação pratica alternativa é a revolução proletária Não é mais a democracia e o povo É o comunismo e a classe operária Entender a sociedade presente e qual Estado é esse A revolução da classe com necessidades radicais Emancipação humana Emancipação política Emancipação proletária Novo Ponto de partida A produção material da vida social economia política
74. A propriedade O capital O dinheiro Domínio da humanidade é o domínio do ser e não do ter Critica a propriedade burguesa–messiânico O dinheiro Condenação moral do dinheiro Expressão da alienação-ético Resultado do processo da revolução burguesa revolução francesa a carta de direitos Enorme passo para a emancipação da humanidade - humanismo 1857 em O capital Enfrenta a concepção da economia política de trabalho economia política
75. A aliena ç ão, em Hegel, era objetiva ç ão e, por conseq ü ência, enriquecimento. A Id é ia se tornava ser-outro na natureza e se realizava nas cria ç ões objetivas da hist ó ria humana. A recupera ç ão da riqueza alienada identificava Sujeito e Objeto e culminava no Saber Absoluto. aliena ç ão x objetiva ç ão Feuerbach Inversão mistificadora do sujeito Sujeito-atributo Atributo-sujeito Feuerbach a aliena ç ão era empobrecimento. O homem projetava em Deus suas melhores qualidades de ser gen é rico (de gênero natural) e, dessa maneira, a divindade, cria ç ão do homem, apropriava-se da essência do criador e o submetia. A fim de recuperar tal essência e fazer cessar o estado de aliena ç ão e empobrecimento, o homem precisava substituir a religião cristã por uma religião do amor à humanidade
76. a radicalidade do homem é o prprio homem Relação com o mundo fora do sujeito Homem rico é aquele que consegue subjetivar uma riqueza de objetivações aliena ç ão x objetiva ç ão Condição de objetivação não formas de objetivação dos sujeitos singulares(essencialistas) e formas duradouras (arte, literatura, etc) Referencia herança cultural Singularidade empírica imediata Limitação física Não sou o outro A tensão só se transcende e se resolve na generacidade humana Homem constante tensão entre generacidade humana e singularidade Hipertrofia do individuo o gênero se empobrece Só se expressa singularmente e genericamente Só se mantêm enquanto tal a medida em que se objetiva
77. caráter especulativo e filosófico da concepção antropológica da alienação nestes manuscritos, o qual não é encontrado em suas outras obras. aliena ç ão x objetiva ç ão Mandel (1980) trata a interpretação filosófica e especulativa de Marx sobre alienação como uma contradição dos MANUSCRITOS DE 1844 e afirma que Marx não se apega a essa explicação especulativa filosófica, abandona o conceito de “homem genérico” e em A Ideologia Alemã, estabelece a relação entre o trabalho alienado, a divisão do trabalho e a produção mercantil, evidenciando o inicio de uma concepção histórica de alienação À resignação da filosofia do trabalho alienado de Hegel Marx opõe a luta comunista do proletariado superando a dialética necessidade –trabalho .
78. Categoria de do ser e gênero se torna insuficiente Na concepção universal de gênero humano , não há divisão de classes Essa referencia ao genérico e universal Marx abandona O homem se reconhece na superação da tensão individuo e gênero na generacidade burguesa O gênero é também construído historicamente Na reconstrução das categorias filosóficas começa a transita para a economia Gênero humano ira se ligar a Kant e Hegel , gênero burguês, ligado à moral burguesa da sociedade geral burguesa Gênero /espécie /individuo – lógica formal aliena ç ão x objetiva ç ão
79. Conjunto de objetivações e a apreensão subjetiva das objetivações aliena ç ão x objetiva ç ão Sistemas de objetivações que faz emergir o ser social Marx x Antropologia crista Subjetivar a riqueza de objetivações Posição de classe Acesso às objetivações interpretação de que a alienação é relativa e não absoluta, pois há na natureza condições de destruição(alienação) e a apropriação e a recomposição na própria natureza
80. Conceito de práxis Conjunto de objetivações na escolha em que se objetiva Acervo da humanidade Que pode ser objetivado pelos indivíduos tornado o seu interior O homem pratico e social Se constitui pelo trabalho e se realiza no trabalho Garantia da existência e reprodução do homem enquanto homem biológico e ser social Sob certas condições sociais tornam-se o seu contrario alienação aliena ç ão x objetiva ç ão
81. Para Hegel toda objetivação é uma alienação (caráter positivo), não pode elevar o espírito sem alienar-se Para Feuerbach Alienação de Hegel é criticada ( alienação na imitação divina) Marx Distingue a objetivação da alienação o processo de desenvolvimento da consciência é um processo fenomenológico, associando este ao processo descrito na Fenomenologia do espírito , de Hegel aliena ç ão x objetiva ç ão
82. Hegel aperfeiçoa a alienação humana relacionada a alienação do trabalho humano. Na concepção histórica do trabalho, Marx supera Hegel e supera também o sentido de alienação proscrito na natureza (histórica) no movimento, da luta de classes pela superação da alienação da classe trabalhadora e a compreensão do seu papel-chave na construção de uma nova sociedade. De modo que, é justamente porque a alienação tem também um caráter natural que ela é uma discordância transitória no seio da própria natureza, que pode ser sobrepujada e que a apropriação natural pose ser reencontrada. (Pierre Naville, De l’aliénation à la jouissance. in Mandel p.165) aliena ç ão x objetiva ç ão
83. Condições sociais, objetivações, alienação O trabalho não emancipado, sob o comando do capital,nos marcos da sociedade burguesa é trabalho alienado Sociedade burguesa torna o conjunto das relações humanas alienadas, o trabalho alienado determina a alienação da vida dos homens, da sociedade, trata-se de uma sociedade alienada que produz um estado alienado Marx formula uma antropologia original supera Feuerbach cuja concepção de homem é de um homem sofredor e passivo naturalista, para Marx o homem é criador e criativo aliena ç ão x objetiva ç ão (mandel p 162-3)marx trata da propriedade privada como uma fonte geral de alienação e na critica da filosofia do direito de Hegel aperfeiçoa a alienação humana relacionada a alienação do trabalho humano.
84. conceito de alienação aliena ç ão x objetiva ç ão de Hegel a Feuerbach De Feuerbach a Marx princípio explicativo da situação da classe operária princípio ontológico do materialismo histórico SUPERA O CONCEITO DE ALIENAÇÃO QUANDO ACEITOU A TESE DO VALOR-TRABALHO categorias de valor e mais-valia categoria de alienação, recebida de Hegel e Feuerbach, se concretizou na crítica conseqüente ao fetichismo do capital. A idéia abstrata do homem autocriado pelo trabalho concretizava- se na observação da sociedade burguesa real trabalho abstrato o dinheiro a essência da mercadoria e a troca
85. COMO OS HOMENS PRODUZEM A SU APROPRIA VIDA COMPREENDER A PRODUÇÃO MATERIAL DA VIDA SOCIAL a economia capitalista como fenômeno histórico quanto ao passado da economia feudal quanto ao futuro socialista A historia não é feita por grandes eventos é feita pelos homens superação do historicismo (entendido o historicismo, na acepção mais ampla, como a compreensão da história por seu fluxo singular, sucessão única de acontecimentos ou fatos sociais). Única forma de integralizar mentalmente reconstruir a produção social da vida material Força produtiva Produtor direto Produção Produto Excedente Relações de propriedade Relações de produção Compreender a dialética da historia Projetos de reorganização das relações de produção da vida material e da vida social
86. Dez 1851/jan 1852 Acumulo de conhecimento político Das suas leis que regem a sociedade capitalista Não leis físicas Tendências e contra-tendencias Os homens fazem a sua historia mas não fazem historia em condições que escolhem 18 BRUMÁRIO DE LUIS BONAPARTE A historia não é feita por grandes eventos é feita pelos homens
87. A teoria da mais valia e o aperfeiçoamento da teoria do valor-trabalho desenvolve Marx 14 anos depois dos manuscritos estudos econômicos VALOR TRABALHO supera a aparência abstrata dos princípios jurídicos e políticos (Hegel) para compreender a natureza da sociedade civil entender a realidade dos preços concepções abstratas x concepções concretas lei abstrata momento do movimento real equilíbrio das leis da oferta e da procura correspondência e a não-correspondência entre os custos e os valores de troca. No transcorrer de suas obras entre 1844 e 1845, Marx vai explicitando que o valor-trabalho e o preço estavam separados um do outro Sagrada Família 1844 e publicada em princípios de 1845, o tempo de trabalho – produção-
88. Trabalho no capitalismo moral kantiana tratar o homem como fim e não como meio É a antagonização de si mesmo Ao invés de garantir a afirmação dos homens se põe como sua negação O trabalho em certas condições sociais não é uma objetivação é uma alienação Objetivação que nega o sujeito alienação o trabalho nessa sociedade se opõe em três níveis O produto do trabalho não reconhece Objeto alheio ao homem O trabalho com outros não se reconhece nesses outros não há vínculos Hegel o trabalho é a forma original da práxis. (mandelp.14) VALOR TRABALHO
89. PERSPECTIVA CIENTÍFICA SEGUNDO A QUAL O SALÁRIO DO TRABALHO NÃO É O QUE PARECE SER, A SABER, O VALOR (OU O PREÇO) DO TRABALHO, MAS TÃO-SOMENTE UMA FORMA DISFARÇADA DO VALOR (OU DO PREÇO) DA FORÇA DO TRABALHO VALOR TRABALHO Ordem burguesa Exploração Opressores e oprimidos Critica a Ricardo os meios de subsistência enquanto preço natural do operário e finalidade do seu trabalho e a distinção das diferentes classes, liberdade espiritual como privilégio de uma minoria (reino das necessidades) (reino da liberdade) Ricardo reconhecimento franco da realidade do modo de produção capitalista outros autores se esforçam em ocultar James Mill abstração que faz da realidade divergência entre custos de produção e valor de troca
90. substituir a utopia pela ciência Materialismo histórico, socialismo científico e Economia Política ultrapassar o socialismo utópico. pensamento burguês Economia Política, e a ideologia dos interesses capitalistas Ricardo ricardianos de esquerda perspectiva socialista idéias utópicas a teoria ricardiana do valor-trabalho exploração do proletariado o eixo do sistema econômico da sociedade burguesa teses de Ricardo sobre o dinheiro e sobre a renda da terra Economia Política -> elaboração do socialismo científico ultrapassaram tais limites do pensamento burguês impasses teóricos estruturas abstratas tipos ideais weberianos trabalho como magnitude do valor trabalho Lei imutável da utilidade e da necessidade Teoria Marxista VALOR TRABALHO
91. Marx descarta o valor de uso ou a utilidade como possíveis fundamentos do valor: não existe um valor de uso em geral ou uma utilidade em geral. Uma utilidade em geral somente pode ser uma generalização sem existência própria — ela existe apenas nos valores de uso singulares João machado VALOR TRABALHO Ricardo trabalho como homogêneo, compara quantidades de tempo de trabalho . economistas clássicos fazem do trabalho a fonte ultima do valor. Marx percorre uma trajetória da recusa à aceitação da teoria do valor-trabalho elaborada pela escola clássica inglesa de economia política , entre o inicio de 1844 e o inicio de 1847, dos Manuscritos à Miséria da Filosofia. Mandel (1980) Adam Smith definição clássica do valor livro a Riqueza das Nações divisão do trabalho – troca relação ao valor das mercadorias concebido como idêntico aos preços 1843 Marx lê Engels - Esboço de uma critica da economia política
92. O USO SOCIAL-REVOLUCIONARIO DA TEORIA VALOR-TRABALHO Marx e engels mudam de opinião com relação a teoria do valor-trabalho a qual se expressa mais favorável em a IDEOLOGIA ALEMÃ escrita em 1846. VALOR TRABALHO interpretação dialética de que “ os custos de produção se verificam empiricamente ser o eixo das flutuações dos preços” (mandel p. 49) estudos econômicos e seus estudos histórico –filosóficos determinismo econômico - determinismo ideológico teoria do materialismo histórico Valor e Preço — O Problema da Transformação conceito abstrato de valor à realidade empírica dos preços Ricardo Marx e Engels posições estanques sobre os efeitos da concorrência e do valor de troca “’ preço natural” reduzida ao tempo de trabalho enquanto critério de valor de troca contradições dos preços sob o aparente equilíbrio da lei da oferta e da procura, e a divergência entre o valor de troca determinada pela quantidade de trabalho necessário à produção questiona a determinação do salário por esse critério
93. transição imediata do conceito abstrato de valor à realidade empírica dos preços Smith e Ricardo valor-trabalho em termos de preço, sem qualquer mediação o preço natural (Smith) o custo de produção (Ricardo) igual ao valor-trabalho mediações dialéticas que balizam o trajeto do valor aos preços de mercado. Marx elimina esta transição imediata do conceito abstrato de valor à realidade empírica dos preços mediações dialéticas que balizam o trajeto do valor aos preços de mercado VALOR TRABALHO
94. mediações dialéticas Valor -> preços VALOR TRABALHO 1ª) taxa de mais-valia que se distingue da taxa de lucro Smith e Ricardo Marx X contradição entre valor e preço 2ª mediação — a do valor de mercado taxa de mais-valia taxa de lucro relação entre a mais-valia e o capital variável relação entre a mais-valia e o capital individual total (soma do capital variável com o capital constante). revela o grau de exploração da força de trabalho sobreproduto - capital variável indica o grau de valorização do capital ilusão ideológica - o fetichismo do capital sobreproduto - capital em conjunto
95. dedicado à macroeconomia reprodução do capital social total numerosos capitais individuais ausência de subordinação a uma planificação centralizada o produto social anual em três partes: capital constante, capital variável e mais-valia. Ao mesmo tempo, o produto social tem a composição bissegmentada por uma grande linha divisória determinada, não pelo valor, mas pelo valor de uso. Em conseqüência, o produto social procede de dois departamentos: o Departamento I — produtor de bens de produção; e o Departamento II — produtor de bens de consumo (de capitalistas e operários, únicas classes inclusas no modelo). produto social possua uma composição quantitativa proporcional em termos de valor e, ao mesmo tempo, uma composição qualitativa proporcional em termos de valor de uso. Livro Segundo O CAPITAL
96. Esquema da reprodução simples a reprodução simples não constitui senão momento abstrato da reprodução ampliada acumulação do capital, a reprodução ampliada é uma exigência do modo de produção capitalista e sua não efetivação significa indício de crise. antes de Keynes, a chamada “ lei dos mercados” de Say submetida à crítica radical de Marx, que, ao mesmo tempo, rejeitou a teoria subconsumista de Sismondi, apesar de apreciar sua posição de crítico do capitalismo. finalidade vital consiste na valorização do capital Livro Segundo O CAPITAL
97. o capital industrial, o capital comercial e o capital bancário a efetivação da reprodução do capital social total não se dá em estado de equilíbrio tendência atuante em meio a inumeráveis e incessantes desequilíbrios crise cíclica Tugan-Baranovski crises econômicas provar a derrocada inelutável do capitalismo “ marxistas legais”, concepção harmonicista Rosa Luxemburgo réplica à interpretação harmonicista enfoque subconsumista Livro Segundo O CAPITAL
98. taxa média de lucro períodos plurianuais capitais individuais VALOR taxa geral média relação com os diferentes quantitativos de força de trabalho empregados pelos capitais individuais concorrência, que força parte dos capitais a se transferir, nas circunstâncias dadas, dos ramos com taxa de lucro cadente para os ramos com taxa de lucro ascendente o montante de mais-valia produzido por todos os capitais individuais se redistribui entre eles em proporção à cota-parte global de cada um e não à cota-parte da força de trabalho empregada. Certa proporção de mais-valia se transfere dos capitais com baixa composição orgânica para os capitais com alta composição orgânica , o que, em meio a inumeráveis e incessantes flutuações, estabelece a taxa geral ou taxa média de lucro . Esta, apesar de geral, não é uniforme em cada momento dado. Ao contrário, em cada momento dado, as taxas de lucro são diferentes nos vários ramos da produção , o que, precisamente, obriga os capitais concorrentes a se moverem de uns ramos para outros . É desse movimento que resulta a taxa média , em períodos só plurianuais a taxa média da alternância entre taxas altas e baixas Livro Terceiro de o capital
99. A fórmula do valor capital constante + capital variável + mais-valia A fórmula do preço capital constante + capital variável + lucro médio gastos correntes de capital constante e variável, num tempo de rotação delimitado preço de produção preço de custo+ lucro médio proporcional ao capital individual total investido Livro Terceiro de o capital A mediação entre a taxa de mais-valia e a taxa de lucro o regulador do nível das oscilações dos preços de mercado já não é diretamente o valor, mas sua forma transfigurada de preço de produção. Contudo, entre o preço de produção e os preços de mercado
100.
101. lei da oferta e da demanda admitiu sua atuação apenas à superfície dos fenômenos econômicos e rejeitou a explicação psicologista dessa atuação, posteriormente desenvolvida pela corrente marginalista, com a teoria subjetiva do valor A oferta depende da aproximação dos preços de mercado com relação ao preço de produção. Em última instância, portanto, dado certo preço de custo, depende de que o capitalista obtenha a taxa média de lucro. Em caso contrário, reduzirá sua oferta ou transferirá seu capital para outro ramo. a taxa média de lucro é determinada por fatores como a taxa de exploração da força de trabalho e a composição orgânica do capital, que nada têm a ver com inclinações subjetivas. a demanda, por mais que a influenciem preferências individuais, está antes de tudo subordinada à prévia distribuição dos rendimentos, de acordo com a estrutura de classes existente. De nada adianta ao operário ter as mesmas preferências individuais do seu patrão. A demanda efetiva do primeiro só terá opções dentro dos limites do salário, enquanto o segundo disporá do lucro para consumo conspícuo e investimento Livro Terceiro de o capital
102. 1904, Hilferding rebate a crítica Economia Política marxiana reduzida uma teoria sobre os preços Schumpeter declara a teoria do valor-trabalho morta e enterrada. Morishima e Catephores, por último, o valor não passaria de um tipo ideal 1896 Böhm-Bawerk marginalismo contestação da teoria marxista do valor O Capital. Livro Terceiro O CAPITAL
103. Os capítulos XIII, XIV e XV do Livro Terceiro podem ser considerados a súmula conclusiva de O Capital A aplicação da lógica dialética complexo de antagonismos desenvolve as forças produtivas E engendra, ele próprio, o limite da sua existência histórica Derrocada do capitalismo queda da taxa de lucro queda da taxa de juros A lei da queda da taxa de lucro elaborada por Marx demonstra a falência do capitalismo, como uma lei inevit á vel pela pr ó pria expansão da produ ç ão e da acumula ç ão do capital. Contesta ç ão irrefut á vel à teoria do equil í brio geral (Ricardo e Mill) e da economia neocl á ssica. Essa explica ç ão se deve ao m é todo de Marx que demonstra que a produ ç ão gera a não-produ ç ão, quando o pretenso equil í brio capitalista para criar valor gera o não-equilibrio, a organiza ç ão an á rquica do modo de produ ç ão capitalista. A busca intensa e incessante de acumula ç ão de capital est á muito mais propensa a um desequil í brio orgânico e à s crises do que um modo de produ ç ão permanente e eterno. Livro Terceiro O CAPITAL
104.
105. Ricardo baseou sua explicação sobre a queda da taxa de lucros na lei dos rendimentos decrescentes na agricultura argumento teórico para a luta contra as Corn Laws, que impediam a importação de trigo e o barateamento dos salários nominais. No mesmo passo, não deixava de intuir um possível limite ao desenvolvimento do capitalismo na Inglaterra a alegação ideológica acerca da vantagem dos lucros baixos, mas abundantes e regulares, com o que se beneficiariam os capitalistas e toda a sociedade A concorrência impelia os salários para cima e induzia a baixa da taxa de lucros Smith Marx elaborou sua própria teoria da renda capitalista da terra, que se opõe à lei ricardiana dos rendimentos decrescentes. teoria marxiana da renda da terra, no final do Livro Terceiro, Derrocada do capitalismo
106. além de depender, em alguma medida, da disponibilidade de recursos naturais, conduz ao recrudescimento da acumulação do capital, da qual, por sua vez, procede nova elevação da composição orgânica, embora cresça mais depressa a massa física de meios de produção por operário do que o valor neles incorporado barateamento dos elementos do capital constante criação de mais-valia relativa, esta tem limite absoluto insuperável no dia de 24 horas, ainda que o tempo de trabalho necessário se reduzisse a zero. no barateamento dos bens-salário o comércio exterior, que permite obter bens de produção e/ou bens-salário mais baratos Derrocada do capitalismo
107. superacumulação de capital capital excedente porção de capital cuja aplicação não traz nenhum acréscimo à massa de lucro produzida; permanece ocioso ou é exportado a exportação de capitais lei da queda tendência da taxa de lucro- o princípio explicativo mais profundo da etapa imperialista do capitalismo. crises cíclicas, produzem efeito oposto à atuação da lei da queda tendência Derrocada do capitalismo
108. A desvalorização periódica do capital, ocorrente em cada crise cíclica, empurra para baixo, durante certo lapso de tempo, a composição orgânica e eleva a taxa de lucro, permitindo, conforme já visto, o decurso de novo ciclo econômico. crises cíclicas Duplo efeito Manifesta o impulso do capital à expansão sem consideração de outros limites que não o da própria valorização, com isto desenvolve as forças produtivas. Embora tenham diminuída sua taxa, os lucros aumentam na sua massa à medida que avança a acumulação de capital, o que, por sua vez, incrementa ainda mais esta acumulação. Mas a queda da taxa de lucro indica que a direção social da riqueza pelo capital (monopólios) se detém nele próprio e que o regime capitalista de produção não constitui a forma absoluta, porém historicamente transitória, da organização produtiva. Derrocada do capitalismo corrente revisionista, partidária da evolução gradual do capitalismo lei da queda tendência da taxa de lucro- derrocada do capitalismo por força de mecanismos puramente econômicos
109. os modos de produção asiático, escravista e feudal. Todos representam grandes etapas do desenvolvimento histórico, cujo princípio explicativo reside na correspondência entre as relações de produção e o caráter das forças produtivas. A cessação de tal correspondência torna os homens conscientes, cedo ou tarde, da necessidade de substituir o modo de produção decadente por um novo modo de produção, ou seja, no essencial, da necessidade de favorecer a implantação e expansão de novas relações de produção adequadas ao desenvolvimento desobstruído das forças produtivas. O modo de produção capitalista, em virtude das contradições do seu próprio movimento, teria de ceder lugar ao modo de produção comunista comunismo Derrocada do capitalismo
110. o capitalismo alcançaria uma composição orgânica do capital tão elevada quando o trabalho vivo adicionado, por suas proporções insignificantes, tornaria inviável a aplicação da medida do valor. nos Grundrisse extrapolação especulativa O Capital, a lei da queda tendencial da taxa de lucro atua como contradição do desenvolvimento do capitalismo e não como mecanismo automático de sua derrocada Derrocada do capitalismo
111. o surgimento do socialismo exige a ação política revolucionária dos operários condicionado pelo desenvolvimento dos fatores econômicos e pelo aguçamento das contradições do sistema capitalista, em todas as instâncias da vida social Derrocada do capitalismo Pratica política
112. posfácio da segunda edição de O Capital, datado de 1873. “ a lógica dialética marxista”, como se fosse um progresso ou uma evolução direta em relação à dialética hegeliana a dialética como uma lógica herdada de Hegel “ inversão” marxista da dialética A mistificação que a dialética sofre nas mãos de Hegel não impede, de modo algum, que ele tenha sido o primeiro a expor as suas formas gerais de movimento, de maneira ampla e consciente. É necessário invertê-la, para descobrir o cerne racional dentro do invólucro místico. materialismo histórico
113. Em sua forma mistificada, a dialética foi moda alemã porque ela parecia tornar sublime o existente. Em sua configuração racional, é um incômodo e um horror para a burguesia e para os seus porta-vozes doutrinários, porque, no entendimento positivo do existente, ela inclui ao mesmo tempo o entendimento da sua negação, da sua desaparição inevitável; porque apreende cada forma existente no fluxo do movimento, portanto também com seu lado transitório; porque não se deixa impressionar por nada e é, em sua essência, crítica e revolucionária. Londres, 24 de janeiro de 1873 Karl Marx materialismo histórico
114. O movimento, repleno de contradições, da sociedade capitalista faz-se sentir ao burguês prático de modo mais contundente nos vaivéns do ciclo periódico que a indústria moderna percorre e em seu ponto culminante — a crise geral. Londres, 24 de janeiro de 1873 Karl Marx materialismo histórico
115. a produção de mais-valia absoluta e relativa (manifestação da luta de classes)-valor trabalho-exploração esfera da circulação (paraíso das ilusões liberdade e igualdade) reprodução simples, acumulação de capital (transmutação das leis de propriedade e quebra definitiva da troca de equivalentes) acumulação primitiva (separação violenta dos produtores dos meios de produção) violência da luta de classes como princípio do capitalismo, violência como fim e novo princípio , negação da negação (socialismo) unidade entre o lógico e o histórico materialismo histórico
116. gastos de manutenção dos homens - determinação do “valor” leis históricas x leis eternas movimento do valor e dos preços concepção da natureza historicamente limitada das leis econômicas o movimento histórico e a teoria do valor trabalho, materialismo histórico VALOR TRABALHO Contribuição à Critica da Economia Política (1859) exposição metodológica materialismo histórico teoria valor trabalho e aperfeiçoada teoria da mais-valia
117. força de trabalho exterioriza ç ão como mercadoria precisa se entendida como substancia, magnitude e forma social do valor (Rubin, 1980). valor relacionado ao trabalho abstrato Lukacs, junto com o trabalho, o autor de Ontologia do ser social, ontologiza tamb é m o valor “ assim sendo, a categoria do valor é estendida e desfocada como a categoria do trabalho.... se confunde tanto com "crit é rios de valor" é tico-morais como com o conceito de "utilidade".( Kurtz. 2004, p.21). VALOR TRABALHO materialismo histórico Hipótese: Lukacs refere-se ao marxismo que considera a teoria do valor-trabalho da escola clássica inaceitável (Manuscritos Econômicos -Filosóficos de 1844) não distingue como Ricardo o caráter especifico do trabalho abstrato criador de valor, distinto do trabalho concreto produtor de valores de uso, “o que Marx, posteriormente vai compreendendo como uma realidade de natureza eminentemente dialética”(mandel p. 85).
118. TRABALHO concepção antropológica do trabalho concepção histórica do trabalho opõe o trabalho alienado às qualidades do homem genérico, Marx supera Hegel “ homem ideal”, o sentido de alienação proscrito na natureza exteriorização no sentido hegeliano Movimento histórico luta de classes superação da alienação da classe trabalhadora e a compreensão do seu papel-chave na construção de uma nova sociedade “ trabalho exteriorizado” trabalhador e a natureza (analise errônea, ou pelo menos incompleta)
119. trabalhos são diferentes, há particularidades, no entanto no capitalismo há necessidade de se igualar esses trabalhos para que possam ser comparados. Para isso é necessário abstrair os valores de uso, e mesmo o caráter material, concreto do trabalho deve ser convertido em “igual trabalho humano”, em “trabalho humano abstrato”. a produção mercantil que nega o trabalho concreto e o transforma em trabalho abstrato, trabalho generalizado, para tornar-se medida do valor, para sustentar a troca de mercadorias por preços abaixo de seus custos de produção. TRABALHO CONCRETO E TRABALHO ABSTRATO modo de produção capitalista que depende desta generalização do trabalho, de um trabalho abstrato, que gera valor, que transforma o dinheiro em capital o valor de uso da força de trabalho que na sua especificidade produz valor além do equivalente de seu próprio valor de troca. trabalho abstrato criador de valor
120. TRABALHO CONCRETO E TRABALHO ABSTRATO a existência real do trabalho abstrato como realidade social TRABALHO CONCRETO E TRABALHO ABSTRATO Apreender simultaneamente a contradição do processo de trabalho e do processo de valorização, na materialidade social do trabalho concreto e do trabalho abstrato, das relações sociais- dos proprietários e não proprietários dos meios de produção- como classes antagônicas, significa compreender o poder material do valor abstrato. trabalho abstrato é o puro exercício da capacidade de produzir, independentemente do seu conteúdo concreto , que ganha existência real com a permutabilidade geral dos seus produtos. joao machado Introdu ç ão de Contribui ç ão à Critica da Economia Pol í tica. Marx explica como descobriu a categoria trabalho abstrato atrav é s de seu m é todo. O trabalho abstrato criador de valor de troca distingui-se do trabalho concreto que cria valor de uso. duas formas de valor (valor de uso e valor de troca) se fundem nessas duas formas de trabalho. (Mandel p 85 PROCESSO DE TRABALHO E DO PROCESSO DE VALORIZAÇÃO
121. A forma valor é a forma mais geral da economia mercantil, é característica da forma social adquirida pelo processo de produção a um determinado nível de desenvolvimento histórico, uma forma social de produção historicamente transitória, p. 129 TRABALHO CONCRETO E TRABALHO ABSTRATO A mercadoria força de trabalho que possui valor de uso para o capital e valor de troca para o operário que compõe a distinção sutil e ao mesmo tempo profunda entre o valor de troca e o valor de uso da força de trabalho. O valor de troca do trabalho ... é pois predeterminado...ele não depende do valor de uso do trabalho. Para o operario, ele não tem valor de uso senão na medida em que constitui um valor de troca.mas para o capital , ele não tem valor de troca senão na medida em que tem valor de uso......
122. 1º) na sociedade do modo de produção a força de trabalho se torna uma mercadoria 2º) esta sociedade gerou uma classe social separada de seus meios de trabalho, obrigada a vender a sua força de trabalho 3º) gerou outra classe social que transforma a força de trabalho em mercadoria, concentra a propriedade privada desses mesmos meios de produção e transforma-os em capital A separação do trabalho e da propriedade do produto do trabalho, do trabalho e da riqueza que a capacidade de trabalho pode gerar O operário aliena sua capacidade de trabalho enquanto força capaz de produzir riqueza LUTA DE CLASSES
123. a forma social: reificação das relações entre as pessoas e a personificação das coisas e o conteúdo:a substancia, o trabalho o valor Isaak Iljitsch Rubin, Studien zur marxschen Werttheorie [Estudos sobre a teoria do valor de Marx, Francoforte do Meno 1973, primeira publicação 1924, p. 91. conteúdo do valor (substancia, o trabalho abstrato) e a forma social (forma do valor) adquirida pelo processo de produção de um determinado nível de desenvolvimento histórico ABSTRAÇÃO REAL VALOR E LUTA DE CLASSES VALOR substância social , o trabalho abstrato, que se objetiva nas mercadorias, e se corporifica e se socializa necessariamente no dinheiro, sua forma por excelência; ganha autonomia no processo de circulação e valorização dos capitais . valores de produção e os preços das mercadorias. entender a transformação como um processo real , e não como simples operação lógico-teórica as trocas se realizam sob a norma dos preços de produção, nos quais o valor já aparece modificado e metamorfoseado.
124. MANUSCRITOS DE 1844(ECONOMICOS E FILOSOFICOS) 4 MANUSCRITOS 1º bloco de manuscritos Anais Franco-Alemães janeiro de 1844 Introdu ç ão à Crítica à Filosofia do Direito de Hegel e A Questão Judaica 2º bloco de manuscritos TESES SOBRE FEUERBACH A relaçao da propriedade privada 1º semestre de 1844 4 º MANUSCRITO DE 1844 A ideologia alemã Historia Sociedade- homens Economia-trabalho 3º manuscrito salário e trabalho trabalho alienado manuscritos
125. 4 º MANUSCRITO DE 1844 O encontro da filosofia com a economia política CRITICA e elogia à fenomenologia do espírito de Hegel de 1807, critica a concepção idealista Marx se posiciona comunista conexão existente entre a política e o estado Crítica à economia política Crítica à Feuerbach Determinações do ser social Antropologia naturalista empiricista positivista as relações burguesas de produção haviam alcançado sua forma mais pura e desenvolvida Marx vai para a Inglaterra. 1845 COMO OS HOMENS PRODUZEM A SU APROPRIA VIDA manuscritos
126. OS GRUNDRISSE 1859 1857/1858 1861/1863 1863/1865 Conjunto de manuscritos Retoma o movimento operário Sistematiza o conhecimento A compreensão da tendência em movimento da sociedade burguesa do modo de produção capitalista Analisa o desenvolvimento do capital Teoria Marxista
127. Compreender o modo de produção capitalista e examinar o desenvolvimento das forças produtivas na contradição que estabelecem com as relações de produção, sem a teoria do valor-trabalho e sem a teoria da mais valia significa arriscar e recair nos equívocos de “filósofos burgueses ou revisionistas que tentam “reintrerpertar Marx, à luz de suas obras da juventude” Mandel (p.167) ou repetir as tentativas de estabelecer a relação ou a contradição entre as categorias econômicas e filosóficas de Marx desde os manuscritos de 1844 até o Capital. o trabalho alienado é exposto por Marx nos MANUSCRITOS DE 1844 de maneira mais “integral” e “global” com uma dimensão ética, antropológica e filosófica. diferença entre a concepção antropológica e histórica do trabalho visão metafísica do trabalho concepção do valor-trabalho Teoria Marxista
128. dialética idealista aprioristica ou da dialética materialista experimental inspirar diferentes praticas políticas, na compreensão da contradição entre o Capital e o Trabalho, e da luta de classes, por isso restrita a essa dimensão, ética e moralizante do trabalho, sem perspectiva de superação da contradição que a noção em si encerra torna-se insuperável o modo de produção capitalista. Teoria Marxista
129. Teoria a serviço Não buscar a verdade, compreender a ordem burguesa para propor sua revolução e sua subversão Pesquisa objetiva da verdade servir revolução Produzir conhecimento para a revolução Não subordina a verdade a revolução Teoria Marxista Teoria pela critica trazer a consciência a reprodução ideal do movimento real Sistema de saber Teoria social Ser Trabalho Sociedade Ética Moral homem Ser absoluto estrutura antrpologica Operário Trabalho abstrato Classes Revolução Fundamento da historia
130. A pratica política O CAPITAL I O conhecimento distingue investigação e exposição Registro da pesquisa Reprodução ideal do movimento do capital no capitalismo critica filosófica econômica e política acrescenta concretamente, os elementos constitutivos da realidade materialismo histórico e dialético Pela critica constrói conhecimento teórico da sociedade burguesa Teoria Marxista Fundamenta a liberdade e emancipação política da classe trabalhadora base científica ao socialismo O tratamento lógico Lógica formal Lógica dialética passagem do abstrato ao concreto real e vice-versa As leis tendênciais .
131.
132. superar a concepção ética (não-científica) do comunismo É Plekhanov que tem o mérito de primeiro ter sublinhado a importância de Hegel enquanto precursor do materialismo histórico, concedendo ao desenvolvimento econômico um lugar central na explicação daquilo que há de especifico em cada nação ou em cada civilização. Os artigos em questão de plekhanov apareceram em 1891 em die meue zeit e foram reproduzidos no n 22 ( abril-junho de 1950) de La revue internationale Teoria Marxista MARX TRANSIÇÃO DO IDEALISMO OBJETIVO PARA O MATERIALISMO TRANSIÇÃO DO IBERALISMO BURGUÊS AO COMUNISMO Limites do liberalismo como filosofia política Limites do utilitarismo fundamentos filosóficos da burguesia revolução burguesa na Alemanha o proletariado a classe agente da transformação
133. a teoria do valor de Marx, Sua análise do dinheiro sua teoria do capital da taxa de lucro de todo o sistema econômico atual, está no caráter transitório da economia capitalista, no seu colapso objetivo final socialista Teoria Marxista O Capital Economia Política ; Sociologia, Historiografia
134. não discute as condições de conhecimento tomada em si, esse não era seu fim, ao contrario da tendência desde o sec XVIII Antropologia Marx não deu devida importância a dimensão cultural Concepção fatorialista da historia Diferente de Durkheim e Weber múltiplos fatores Não há teoria da subjetividade não existe teoria sobre aquilo que não existe, que não está em processo Método Marx dá pouca ênfase ao método O problema é constitutivo da relação S-O Não se trata de apreender a lógica Não se trata de apreender a lógica
135. Método de pesquisa Relação sujeito objeto apreender o movimento do objeto Não é um conjunto de regras formais Apreender as dimensões constitutivas do movimento do objeto intelectivamente Sujeito rico capaz de se apropriar Acervo cultural para deslindar a essência do objeto Método Categorias não são criação da cabeça dos homens Traços constitutivos do movimento do objeto Descartes regras metodológicas Durkheim conjunto de regras manual de categorias aprender Weber categorias sociológicas fundamentais, fixas, fim. Compreender a estrutura da sociedade
136. Problema político, condições de emergência da sociedade Organização societal que se funda no modo de produção capitalista Formas societais pré burguesas Processo puramente econômico (crise) O capital deixado a si mesmo só produz mais capital Propriedade comunal da terra Dois níveis Teórico: duvida, insuficiência no conjunto cognitivo Político: convições verdadeiras, conhecimento objetivo, aferível, comprovavel, pratica social AÇÃO POLÍTICA DA VANGUARDA OPERARIA Reúne a teoria do conhecimento com a pratica política Fins morais e éticos Só vale para a ordem burguesa Método Leis da dialética: reprodução ideal do movimento do objeto
137. Método não no plano lógico e sim no plano histórico O problema da teoria é o problema da sua verdade prática social e não consensos Critério de verdade ALETHEIA VERITAS EMUNAH PRAGMÁTICA verdadeiros ou falsos as coisas e as idéias os enunciados, os argumentos e as idéias resultados acordo pensamento e a realidade pensamento e da linguagem consigo mesmos pensamento e a realidade verdadeiro ou a verdade. coisas ou o Ser campo da linguagem eficácia ou utilidade O que é a verdade? Como a verdade é possível? conseqüências práticas e aplicáveis. Quais os meios ( a condição) para o conhecimento verdadeiro? filósofos empiristas visão intelectual operações de nossa razão sempre verdade de fato meios ato de ver ato de dizer obtida conformidade entre a idéia e as coisas os fatos acontecidos que estão sendo relatados por indução e por experimentação .
138. HEGEL FEUERBACH comunismo e o papel do proletariado na luta de classes MARX MATERIALISMO HISTORICO E DIALETICO A CIÊNCIA PELA CRÍTICA CRÍTICA À FILOSOFIA CRÍTICA À ECONOMIA POLÍTICA DAVID RICARDO STUART MILL Método Teoria Marxista
139. manuscritos FEUERBACH MARX HUMANISMO NATURISTA CARÁTER ABSTRATO DE SUA ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DIALÉTICA HEGELIANA ESPECULAÇÃO MISTIFICADORA O HOMEM ENQUANTO SER NATURAL, SENTIDOS FÍSICOS, AMOR SEXUAL O HOMEM É SER GENÉRICO NATURAL, SUPRA-HISTÓRICO, E NÃO SER SOCIAL DETERMINADO O HOMEM VOLTA-SE PARA SI MESMO A FILOSOFIA SE LIMITARA A INTERPRETAR ALIENAÇÃO RELIGIOSA O MUNDO DE VÁRIAS MANEIRAS, QUANDO ERA PRECISO TRANSFORMÁ-LO. SUBSTITUIR A RELIGIÃO CRISTÃ POR UMA RELIGIÃO DO AMOR À HUMANIDADE CONCEPÇÃO REVOLUCIONÁRIA DO MATERIALISMO COMO FILOSOFIA DA PRÁTICA
140.
141. A idéia abstrata do homem autocriado pelo trabalho (Hegel) concretizava- se na observação da sociedade burguesa real explicar a situação de desapossamento da classe operária por um processo de expropriação - exploração 1844 e publicada em princípios de 1845, A Sagrada Família Proudhon Que É a Propriedade constituiu ponto de virada tão significativo na evolução do pensamento marxiano quanto A Ideologia Alemã Miséria da Filosofia Marx e Proudhon Hegel escreve em 1803-04; “ quanto mais o trabalho se efetua com a ajuda de maquinas tanto menos ele tem valor e tanto mais tempo é obrigado a trabalhar dessa maneira.” Teoria Marxista
142. proletariado na luta de classes A concepção materialista da história implicava a reformulação radical da perspectiva do socialismo utopias propostas às massas O socialismo só seria efetivo se fosse criação das próprias massas trabalhadoras com o proletariado à frente condição de classe objetivamente portadora dos interesses mais revolucionários da sociedade socialismo exige a ação política revolucionária dos operários condicionado pelo desenvolvimento dos fatores econômicos e pelo agu ç amento das contradi ç ões do sistema capitalista, em todas as instâncias da vida social centralidade política da classe trabalhadora Teoria Marxista
143. o capitalismo deverá extinguir-se não pelo acúmulo de deficiências produtivas, porém ao contrário, em virtude da pletora(abundancia nociva) de sua capacidade criadora de riqueza Grundrisse As categorias específicas do modo de produção capitalista não constituíam expressão de uma racionalidade supra-histórica, de leis naturais inalteráveis, conforme pensavam os economistas clássicos, mas, ao contrário, seu surgimento tinha data recente e sua vigência marcaria não mais que certa época histórica delimitada a queda da taxa de lucro historicamente transitória Corrente revisionista, partidária da evolução gradual do capitalismo Mecanismos puramente econômicos centralidade política da classe trabalhadora Teoria Marxista
144. 1841/1842 Marx se afasta da universidade, trabalha como jornalista e se envolve na luta politica 1842 e 1843, Marx ocupou o cargo de redator-chefe da Gazeta Renana , jornal financiado pela burguesia id é ias do iluminismo francês influenciada pela Revolu ç ão Francesa curso de Direito, iniciado na Universidade de Bonn e prosseguido na de Berlim mentor ideol ó gico era Hegel id é ias anticonservadoras, na atmosfera opressiva da monarquia absolutista prussiana Hegel reitor da universidade de Berlim1831 Guilherme IV reforma universit á ria Marx expulso da universidade 1843 Casa-se e vai para Paris(AUTO-EXILIO) Marx estuda filosofia Diferen ç as fil ó sofos gregos de Democrito e Epicuro Doutorado na Universidade de Iena. 1842 decreto contra os camponeses (lenha) questões econômicas geradoras de conflitos sociais Desde 1843 em paris textos de Graco Babeuf e conhecer á o pensamento de Auguste Blanqui. compreender a sociedade civil e o Estado, escolhera uma perspectiva pol í tica. id é ias socialistas de v á rios matizes, que vinham da Fran ç a e se difundiam na Alemanha por iniciativa, entre outros, de Weitling e Moses Hess Cronologia Marx
145. Ludwig Feuerbach A Essência do Cristianismo 1841 1843 Manuscritos de Paris Fins de 1843 come ç o de 1844 Os Anais Franco-Alemães (assim intitulados com o objetivo de burlar a censura prussiana) estamparam dois ensaios de Marx: a Introdução à Crítica à Filosofia do Direito de Hegel e A Questão Judaica Teses Sobre Feuerbach , escritas por Marx como anotações para uso pessoal e publicadas por Engels em 1888 1844 Manuscritos Econômicos Filosóficos de Paris Publicado em 1932 Conjunto de escritos em fase inicial de elaboração, que deveriam resultar, ao que parece, em vasto ensaio. Este ficou só em projeto 1844 e publicada em princípios de 1845, A Sagrada Família Polemica filosófica com o grupo de bruno Bauer Cronologia Marx
146. Marx o artigo de Engels Esbo ç o de uma critica à economia pol í tica inglesa A ideologia alemã 1846 a Ideologia Alemã, concebida em por Marx e Engels publicado1952 Iniciada em Paris, a reda ç ão se completou em Bruxelas, onde Marx se viu obrigado a buscar refúgio, pois o governo de Guizot, pressionado pelas autoridades prussianas, o expulsou da França sob acusação de atividades subversivas. O livro não encontrou editor e só foi publicado em 1932 Movimento oper á rio Inglês Cartismo id é ias socialistas Pratica política
147. 1845 EXPULSO DE PARIS VA P BRUXELAS é poca em que Proudhon, Blanqui e Lassalle eram os ideólogos influentes das correntes socialistas 1 º S CONTATOS COM EXILADOS ALEMAES LIGA DOS JUSTOS 1843, ANTES LIGA DOS PROSCRITOS 1846, Proudhon publicou o livro Sistema das Contradi ç ões Econômicas ou Filosofia da Mis é ria MIS É RIA DA FILOSOFIA Marx x Proudhon Ú ltimo livro o livro marcou a plena aceita ç ão da teoria do valor-trabalho 1832 Associação Popular Alemã 1834 Liga dos Banidos na conspira ç ão contra a monarquia prussiana LIGA DOS JUSTOS RACHA INTERNO 1846 e 1847 PROCURAM Marx para reformular as caracter í sticas da Liga , ele aceita a interlocução e trás Engels para a discussão o governo provis ó rio cancelara o ato de expulsão de Marx de Paris, ele retornara à capital francesa mas l á não ficaria al é m de um mês, dirigindo-se para a Alemanha, onde a Revolu ç ão acabara de explodir. 1845 temporada passada por Marx na Inglaterra, em ricardianos ligados ao movimento oper á rio 1847 em Londres a realização de um primeiro congresso em Bruxelas, a direção da Liga Marx, Engels uma profunda mudança de orientação. passa a se chamar Liga dos Comunistas e tendo a pretensão de apresentar ao movimento operário e ao mundo político a sua plataforma Pratica política
148. Com base na teoria de Ricardo interpretada pelos seguidores de tendência socialista, Marx empenhou-se na proposição de uma tática de reivindicações salariais para o movimento operário Ideologia Alemã Miséria da Filosofia conferências proferidas em 1847-1848, mais tarde publicadas em folheto sob o título de Trabalho Assalariado e Capital. Liga dos Comunistas onda revolucionária no Ocidente europeu começo de 1848, o Manifesto do Partido Comunista De 1864 a 1873, articulações e campanhas da Associação Internacional dos Trabalhado