SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 46
Baixar para ler offline
Bloqueios Intraventriculares
O Sistema de Condução
Ramo Esquerdo
• Em sua anatomia relaciona-se:
  – Valvas aórticas não coronarianas e ACD
  – Anel aórtico
  – Septo membranoso
  – Endocárdio septal sub-aórtico
  – Ápice do septo muscular
• Irrigação:
  – Ramos da descendente posterior (90% CD)
  – Ramos da ADA
Bloqueio de ramo esquerdo
• Ocorre quando o estimulo elétrico conduz
  normalmente pelo ramo direito e não o faz ou
  o faz com atraso maior ou igual a 0,06s,
  tempo suficiente para que todo septo seja
  despolarizado a partir do ventrículo direito,
• Esta ativação anômala, com condução lenta
  do estimulo, origina empastamentos e
  alargamentos do complexo QRS, que tem
  duração maior que 0,12s (120ms)
Ativação do VE no BRE
Repolarização de VE no BRE
Bloqueio de Ramo Esquerdo
• Bloqueio incompleto de ramo esquerdo
  – O estímulo elétrico atravessa lentamente o RE
    (<0,06s)
  – ECG quase normal pois apenas há despolarização
    septal anômala
  – Onda T positiva em D1, aVL, V5 e V6
  – QS em V1 e R pura em V6
  – QRS <0,12s
  – Diferenciar: IAM septal, fibrose septal
• Bloqueios divisionais (hemibloqueios)
  – BDASE:
     • Bloqueio intraventricular. QRS não altera a duração
     • Desvio do eixo elétrico do QRS acima de -30
     • QRS:
         –   D1, aVL: qR;
         –   D2, D3, aVF: rS com SD2<SD3 e RD2>RD3
         –   aVR: Qr
         –   V6: Rs ou qRs
     • ST e T:
         – Normais
Bloqueio de Ramo Esquerdo
• Bloqueios divisionais (hemibloqueios)
  – BDPIE:
     • Duração do QRS <0,12s
     • SÂQRS entre 90 e 140º
     • Morfologia do QRS:
         –   D1, aVL: rS ou RS
         –   D2,D3,aVF: qR
         –   aVR: Qr
         –   V1: rS ou QS
         –   V6: Rs ou qRs
     • ST e T:
         – normal
Bloqueio de Ramo Direito
• CONCEITO:
• Entende-se por BRD, a qualquer demora na ativação do
  ventrículo direito como conseqüência de uma alteração na
  condução do estímulo elétrico localizada em qualquer
  ponto do sistema hisiano direito (SHD) o que ocasiona que
  a câmara biventricular se despolarize em forma
  seqüencial e não mais simultaneamente, fato que
  necessariamente prolonga o tempo de despolarização
  ventricular (duração do QRS).
• A anômala seqüência na despolarização é responsável
  pela alteração secundária da repolarização ventricular
  condicionante que o ST/T seja oposto a última deflexão
  lenta da despolarização ventricular.
Bloqueio do Ramo Direito
Bloqueio do Ramo Direito
Irrigação do Ramo Direito:
A porção proximal do ramo direito e o feixe de His estão irrigados pela artéria do
nó A-V da coronária direita (CD) e pela primeira perfurante septal da descendente
anterior (DA).
Eventualmente, o ramo direito na sua porção média está irrigado por: ramos o
septais da artéria descendente posterior (DP), da segunda perfurante septal da DA
e a artéria de Kugel, ramo da circunflexa (Cx).
A porção média e distal do ramo direito estão irrigadas pelo “ramus limbi dextri”
ramo da segunda perfurante septal da DA.
POSSÍVEIS ETIOLOGIAS DO BCRD
1)VARIANTE NORMAL. Onda r’ <0.6mV que onda inicial que
  está última 0.8nV;

2) CARDIOPATIAS CONGÊNITAS:
a) CIA: presente em mais de 90% dos casos, seja no ostium
   secundum como no ostium primum.
b) Drenagem anômala venoso pulmonar parcial ou total no átrio
   direito;
c) Anomalia de Ebstein: BRD bizarro, de baixa voltagem com
   onda inicial;
d) Anomalia de Uhl (VD em “pergaminho”)
e) CIV na presença de SBV);
POSSÍVEIS ETIOLOGIAS DO BCRD
2) CARDIOPATIAS CONGÊNITAS:
f) Estenose pulmonar particularmente na forma
moderada;
g) Tétrade de Fallot T4F) pré pós cirurgia);
h) Estenose Aórtica E.Ao.) congênita bivalva
calcificada;
i) Após injeção de álcool absoluto na primeira
perfurante septal da DA, no tratamento nas formas
não responsivas ao tratamento com fármacos na
cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva
POSSÍVEIS ETIOLOGIAS DO BCRD
3) CAUSA GENÉTICO-FAMILIAR:
(3a) Síndrome de Brugada: BCRD atípico freqüente ausência de onda S
 empastada nas esquerdas e supradesnivelamento do segmento ST
  de V1 a V3 (gene SCN5A).
 (3b) Esclerose, degeneração e fibrose idiopática do sistema específico de
 condução hisiano ou doença de Lenègre (gene SCN5A).
(3c) Displasia Arritmogênica do Ventrículo Direito (DAVD/C)

4) ASSOCIADO A CARDIOPATIAS ADQUIRIDAS:
a) Cardiopatia chagásica crônica: clássico extremo desvio do ÂQRS à
   esquerda por associação com BDASE.
b) Complicação do infarto agudo do miocárdio (IAM): risco elevado de
   evoluir para Bloqueio AV completo.
c) Estenose Mitral (EM);
d) Cor Pulmonale Crônico (CPC);
POSSÍVEIS ETIOLOGIAS DO BCRD
 4) ASSOCIADO CARDIOPATIAS ADQUIRIDAS:
 e) Embolia Pulmonar Aguda: de instalação
súbita fugaz;
 f) Hipertensão Arterial Sistêmica HAS);
 g) Esclerose do lado esquerdo do esqueleto”
cardíaco ou doença de Lèv não confundir com
Lenègre);
 h) Esclerose do trígono fibroso, septo
membranoso, anel valvar aórtico ápice do septo
muscular.
CRITÉRIOS DE CLASIFICAÇÃO DO BRD
• A) SEGUNDO A DURAÇÃO DO QRS
  1) Incompleto(BIRD): QRS entre 90 e 110ms;
  2) Completo (BCRD), avançado ou de 3º grau:
     QRS igual ou > que 120ms.
• B) CRITÉRIO DA ESCOLA MEXICANA:
      1) De primeiro grau
      2) De segundo grau
      3) De terceiro grau
CRITÉRIOS DE CLASIFICAÇÃO DO BRD
CRITÉRIOS DE CLASIFICAÇÃO DO BRD
• C) CRITÉRIO DA ESCOLA HISPÂNICA:
  1) Bloqueio Ventricular Direito Global BVDG)
       a) Segundo sua topografia: Proximal
                                     Periférico.
       b) Segundo seu grau:
               1) Avançado, completo ou de terceiro grau;
               2) Não avançado corresponde ao de primeiro
                  segundo grau ou incompleto);
  2) Bloqueios parcelares corresponde aos divisionais,
     terminais, focais, divisionais, zonais ou Purkijinianos:
       1) Antero-superior
       2) Postero-inferior
       3) Médio.
CRITÉRIOS ELETROCARDIOGRÁFICOS
    DO BCRD NÃO COMPLICADO
• 1) Comando cardíaco supraventricular:
      a) Duração do QRS ou 120ms ou 0,12s)
      b) Se ritmo sinusal PR ou que 120ms 0,12s);
      c) Atraso final.
• 2) SÂQRS no plano frontal variável, porém,
  freqüentemente desviado para direita baixo;

• 3) Derivação aVR de tipo QR ou qR com onda
  empastada seguida de onda T negativa
CRITÉRIOS ELETROCARDIOGRÁFICOS
    DO BCRD NÃO COMPLICADO
• 4) Derivações precordiais direitas (V3R, V1 ou
  V1, V2) do tipo rSR’ ou rsR’ com onda R’
  alargada e eventualmente entalhada: complexo
  QRS trifásico chamado em M”;
• 5) Onda larga espessada nas derivações
  esquerdas: DI,aVL, V5 e V6
• 6) Repolarização ventricular (ST/T) com direção
  oposta deflexão terminal do complexo QRS:
  polaridade da onda T oposta polaridade da
  última deflexão do complexo QRS.
Bloqueios Divisionais do Ramo Direito
• Divisão superior
  – SAQRS pode estar desviado para esquerda ou ser
    indeterminado (perpendicular ao plano frontal),
    não estar desviado ou estar desviado para a
    direita
  – QRS negativo nas derivações inferiores
  – SII>SIII : útil para diagnostico diferencial com
    BDASE
  – R de aVR proeminente ou empastado
Diagnóstico Diferencial
                    BDASD x BDASE
                            BDASD                       BDASE
Profundidade onda S em      SII > SIII (inconstante)    SIII > SII (inconstante)
DII e DIII
DI aVL                      Rs                          Qr
Onda R proeminente e        Presente e caracteristica   Ausente: Qr ou QS
empastada em aVR            QR ou qR
Padrão Trifásico em V1 ou   Muito freqüente             Possível
V1 e V2
Divisão póstero inferior
                 do ramo direito
A) CRITÉRIOS ELETROCARDIOGRÁFICOS:

      1) ÂQRS entre + 70 e + 110;
      2) Duração do QRS normal;
      3) Padrão S1 R2 R3, sendo R2 e R3 de voltagem não aumentada
      (habitualmente = ou < que 10mm), nunca atingindo l5mm
      (elemento fundamental para o diagnóstico diferencial com BDPIE);
      4) R2 = ou > R3 (no BDPI R3 > R2);
      5) aVR do tipo QS;
      6) Eventual entalhe na rampa descendente das derivações inferiores;
      7) Onda S de V2 e/ou V3 de profundidade aumentada;
      8) Onda S persistentes até V5 e/ou V6;
      9) V1: rS, RS ou rSR' com S de V1 e V2 eventualmente empastada

B) realizar diagnostico diferencial com BDPIE
Diferenças entre BDPID e BDPIE
                            BDPID           BDPIE
PR                          Normal          Freqüente prolongado
Associação com IAM inf.     Não             Freqüente
Voltagem RII e RIII         = ou < 10mm     = ou > 15mm
Relação voltagem RII/RIII   RII > RIII      RIII > RII
Entalhe na rampa            Ausente         Constante entalhe médio
descendente de R das                        final
inferiores
Deflexão Intrinsecóide      Normal          Aumentada em aVF, V5 e
                                            V6 (até 30ms)
                                            Diminuída em aVL (até
                                            15ms)
Excluir fatores clínicos    Não referidos   Coração vertical, SVD, IAM
                                            lateral
Bloqueios intraventriculares
Bloqueios intraventriculares
Bloqueios intraventriculares

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Hemotransfusão Em Pediatria
Hemotransfusão Em PediatriaHemotransfusão Em Pediatria
Hemotransfusão Em PediatriaRenato Bach
 
Hipertrofia e dilatação do coração
Hipertrofia e dilatação do coraçãoHipertrofia e dilatação do coração
Hipertrofia e dilatação do coraçãoresenfe2013
 
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasivaMateus Camargo
 
Cardiopatias congênitas cianogênicas
Cardiopatias congênitas cianogênicasCardiopatias congênitas cianogênicas
Cardiopatias congênitas cianogênicasresenfe2013
 
Propedêutica dos ruidos cardiacos
Propedêutica dos ruidos cardiacosPropedêutica dos ruidos cardiacos
Propedêutica dos ruidos cardiacospauloalambert
 
Radiografia normal do tórax
Radiografia normal do tóraxRadiografia normal do tórax
Radiografia normal do tóraxFlávia Salame
 
Gasometria Arterial
Gasometria ArterialGasometria Arterial
Gasometria Arterialresenfe2013
 
Crises Hipertensivas
Crises HipertensivasCrises Hipertensivas
Crises Hipertensivasresenfe2013
 
Embolia pulmonar - diagnóstico e tratamento
Embolia pulmonar - diagnóstico e tratamentoEmbolia pulmonar - diagnóstico e tratamento
Embolia pulmonar - diagnóstico e tratamentoBruno Castro
 
Ecg básico
Ecg básicoEcg básico
Ecg básicodapab
 
Semiologia vascular periférica
Semiologia vascular periféricaSemiologia vascular periférica
Semiologia vascular periféricapauloalambert
 
SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS
SINDROMES CORONARIANAS AGUDASSINDROMES CORONARIANAS AGUDAS
SINDROMES CORONARIANAS AGUDASMaycon Silva
 
Coarctação de Aorta
Coarctação de AortaCoarctação de Aorta
Coarctação de AortaBrenda Lahlou
 
Aula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaAula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaJucie Vasconcelos
 
Semiologia das arritmias 2019
Semiologia das arritmias 2019Semiologia das arritmias 2019
Semiologia das arritmias 2019pauloalambert
 
Semiologia 04 semiologia do aparelho cardiovascular aplicada
Semiologia 04   semiologia do aparelho cardiovascular aplicadaSemiologia 04   semiologia do aparelho cardiovascular aplicada
Semiologia 04 semiologia do aparelho cardiovascular aplicadaJucie Vasconcelos
 
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0Brenda Lahlou
 

Mais procurados (20)

Hemotransfusão Em Pediatria
Hemotransfusão Em PediatriaHemotransfusão Em Pediatria
Hemotransfusão Em Pediatria
 
Hipertrofia e dilatação do coração
Hipertrofia e dilatação do coraçãoHipertrofia e dilatação do coração
Hipertrofia e dilatação do coração
 
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
 
Tep
TepTep
Tep
 
Cardiopatias congênitas cianogênicas
Cardiopatias congênitas cianogênicasCardiopatias congênitas cianogênicas
Cardiopatias congênitas cianogênicas
 
Propedêutica dos ruidos cardiacos
Propedêutica dos ruidos cardiacosPropedêutica dos ruidos cardiacos
Propedêutica dos ruidos cardiacos
 
Radiografia normal do tórax
Radiografia normal do tóraxRadiografia normal do tórax
Radiografia normal do tórax
 
Gasometria Arterial
Gasometria ArterialGasometria Arterial
Gasometria Arterial
 
Crises Hipertensivas
Crises HipertensivasCrises Hipertensivas
Crises Hipertensivas
 
Embolia pulmonar - diagnóstico e tratamento
Embolia pulmonar - diagnóstico e tratamentoEmbolia pulmonar - diagnóstico e tratamento
Embolia pulmonar - diagnóstico e tratamento
 
Ecg básico
Ecg básicoEcg básico
Ecg básico
 
Choque
Choque Choque
Choque
 
Semiologia vascular periférica
Semiologia vascular periféricaSemiologia vascular periférica
Semiologia vascular periférica
 
SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS
SINDROMES CORONARIANAS AGUDASSINDROMES CORONARIANAS AGUDAS
SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS
 
Coarctação de Aorta
Coarctação de AortaCoarctação de Aorta
Coarctação de Aorta
 
Aula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaAula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal Aguda
 
Semiologia das arritmias 2019
Semiologia das arritmias 2019Semiologia das arritmias 2019
Semiologia das arritmias 2019
 
Semiologia 04 semiologia do aparelho cardiovascular aplicada
Semiologia 04   semiologia do aparelho cardiovascular aplicadaSemiologia 04   semiologia do aparelho cardiovascular aplicada
Semiologia 04 semiologia do aparelho cardiovascular aplicada
 
Eletrocardiograma
EletrocardiogramaEletrocardiograma
Eletrocardiograma
 
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
 

Semelhante a Bloqueios intraventriculares

aula de Ecg no hospital geral eletrocardiograma
aula de Ecg no hospital geral eletrocardiogramaaula de Ecg no hospital geral eletrocardiograma
aula de Ecg no hospital geral eletrocardiogramaWillian Pegoraro Kus
 
CARDIOPATIA ISQUÊMICA
CARDIOPATIA ISQUÊMICACARDIOPATIA ISQUÊMICA
CARDIOPATIA ISQUÊMICAlaccunifenasbh
 
Ecg normalidade e variação de normalidade
Ecg normalidade e variação de normalidadeEcg normalidade e variação de normalidade
Ecg normalidade e variação de normalidadecatarinarua
 
Realizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalar
Realizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalarRealizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalar
Realizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalarIaperi Fonseca
 
Sobrecargas ventriculares ao ECG - Dra Tatiana Caus
Sobrecargas ventriculares ao ECG - Dra Tatiana CausSobrecargas ventriculares ao ECG - Dra Tatiana Caus
Sobrecargas ventriculares ao ECG - Dra Tatiana CausTatiana Santos Caus
 
Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]Gabriel Dotta
 
Criterios da sbc para isquemia, lesão e necrose
Criterios da sbc para isquemia, lesão e necroseCriterios da sbc para isquemia, lesão e necrose
Criterios da sbc para isquemia, lesão e necroseVivian Militao
 
Criterios da sbc para isquemia, lesão e necrose
Criterios da sbc para isquemia, lesão e necroseCriterios da sbc para isquemia, lesão e necrose
Criterios da sbc para isquemia, lesão e necroseVivian Militao
 
Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra ST - Guidelines ESC 2017
Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra ST - Guidelines ESC 2017Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra ST - Guidelines ESC 2017
Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra ST - Guidelines ESC 2017Marco Pires
 
ELETROCARDIOGRAMA - JOSELINA.pptx
ELETROCARDIOGRAMA - JOSELINA.pptxELETROCARDIOGRAMA - JOSELINA.pptx
ELETROCARDIOGRAMA - JOSELINA.pptxAndreOliveira275661
 
Eletrocardiograma CURSO
Eletrocardiograma CURSOEletrocardiograma CURSO
Eletrocardiograma CURSOpenhalver
 
BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES
BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARESBLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES
BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARESlaccunifenasbh
 
Arritmias cardíacas
Arritmias cardíacasArritmias cardíacas
Arritmias cardíacassgtrobertson
 
Displasia arritmogênica VD - Dra Tatiana Caus
Displasia arritmogênica VD - Dra Tatiana CausDisplasia arritmogênica VD - Dra Tatiana Caus
Displasia arritmogênica VD - Dra Tatiana CausTatiana Santos Caus
 
Síndrome WPW - Dra Tatiana Caus
Síndrome WPW -  Dra Tatiana CausSíndrome WPW -  Dra Tatiana Caus
Síndrome WPW - Dra Tatiana CausTatiana Santos Caus
 

Semelhante a Bloqueios intraventriculares (20)

aula de Ecg no hospital geral eletrocardiograma
aula de Ecg no hospital geral eletrocardiogramaaula de Ecg no hospital geral eletrocardiograma
aula de Ecg no hospital geral eletrocardiograma
 
CARDIOPATIA ISQUÊMICA
CARDIOPATIA ISQUÊMICACARDIOPATIA ISQUÊMICA
CARDIOPATIA ISQUÊMICA
 
Ecg normalidade e variação de normalidade
Ecg normalidade e variação de normalidadeEcg normalidade e variação de normalidade
Ecg normalidade e variação de normalidade
 
ECG NORMAL
ECG NORMALECG NORMAL
ECG NORMAL
 
Realizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalar
Realizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalarRealizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalar
Realizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalar
 
Sobrecargas ventriculares ao ECG - Dra Tatiana Caus
Sobrecargas ventriculares ao ECG - Dra Tatiana CausSobrecargas ventriculares ao ECG - Dra Tatiana Caus
Sobrecargas ventriculares ao ECG - Dra Tatiana Caus
 
Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
 
Criterios da sbc para isquemia, lesão e necrose
Criterios da sbc para isquemia, lesão e necroseCriterios da sbc para isquemia, lesão e necrose
Criterios da sbc para isquemia, lesão e necrose
 
Criterios da sbc para isquemia, lesão e necrose
Criterios da sbc para isquemia, lesão e necroseCriterios da sbc para isquemia, lesão e necrose
Criterios da sbc para isquemia, lesão e necrose
 
Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra ST - Guidelines ESC 2017
Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra ST - Guidelines ESC 2017Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra ST - Guidelines ESC 2017
Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra ST - Guidelines ESC 2017
 
ELETROCARDIOGRAMA - JOSELINA.pptx
ELETROCARDIOGRAMA - JOSELINA.pptxELETROCARDIOGRAMA - JOSELINA.pptx
ELETROCARDIOGRAMA - JOSELINA.pptx
 
Eletrocardiograma CURSO
Eletrocardiograma CURSOEletrocardiograma CURSO
Eletrocardiograma CURSO
 
Aph arritmias
Aph arritmiasAph arritmias
Aph arritmias
 
Módulo 2 ECG
Módulo 2 ECGMódulo 2 ECG
Módulo 2 ECG
 
BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES
BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARESBLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES
BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES
 
Arritmias cardíacas
Arritmias cardíacasArritmias cardíacas
Arritmias cardíacas
 
2.ecg normal
2.ecg normal2.ecg normal
2.ecg normal
 
Bloqueios cardiacos
Bloqueios cardiacosBloqueios cardiacos
Bloqueios cardiacos
 
Displasia arritmogênica VD - Dra Tatiana Caus
Displasia arritmogênica VD - Dra Tatiana CausDisplasia arritmogênica VD - Dra Tatiana Caus
Displasia arritmogênica VD - Dra Tatiana Caus
 
Síndrome WPW - Dra Tatiana Caus
Síndrome WPW -  Dra Tatiana CausSíndrome WPW -  Dra Tatiana Caus
Síndrome WPW - Dra Tatiana Caus
 

Mais de dapab

Sangue, hematopoese, hemograma
Sangue, hematopoese, hemogramaSangue, hematopoese, hemograma
Sangue, hematopoese, hemogramadapab
 
Alteração hematológica
Alteração hematológica  Alteração hematológica
Alteração hematológica dapab
 
Hemorragias e suas causas
Hemorragias e suas causasHemorragias e suas causas
Hemorragias e suas causasdapab
 
Esplenomegalia, linfadenomegalia
Esplenomegalia, linfadenomegalia Esplenomegalia, linfadenomegalia
Esplenomegalia, linfadenomegalia dapab
 
Espleno linfadeno-casos clinicos
Espleno linfadeno-casos clinicosEspleno linfadeno-casos clinicos
Espleno linfadeno-casos clinicosdapab
 
Doenca falciforme
Doenca falciformeDoenca falciforme
Doenca falciformedapab
 
As anemias aguda e cronica
As anemias aguda e cronica As anemias aguda e cronica
As anemias aguda e cronica dapab
 
Anticoag. e antiagreg.
Anticoag. e antiagreg.Anticoag. e antiagreg.
Anticoag. e antiagreg.dapab
 
Anemias microciticas
Anemias microciticasAnemias microciticas
Anemias microciticasdapab
 
Anemia hemolitica
Anemia hemoliticaAnemia hemolitica
Anemia hemoliticadapab
 
Alterações
 Alterações Alterações
Alteraçõesdapab
 
Trombose e suas causas
Trombose e suas causasTrombose e suas causas
Trombose e suas causasdapab
 
Doenças do pericárdio
Doenças do pericárdioDoenças do pericárdio
Doenças do pericárdiodapab
 
Valvopatia
ValvopatiaValvopatia
Valvopatiadapab
 
Fibrilação Atrial
 Fibrilação Atrial Fibrilação Atrial
Fibrilação Atrialdapab
 
Endocardite infecciosa
Endocardite infecciosaEndocardite infecciosa
Endocardite infecciosadapab
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacadapab
 
Hipertensão pulmonar
Hipertensão pulmonarHipertensão pulmonar
Hipertensão pulmonardapab
 
Febre reumática
Febre reumáticaFebre reumática
Febre reumáticadapab
 
Disúrbios do automatismo
Disúrbios do automatismoDisúrbios do automatismo
Disúrbios do automatismodapab
 

Mais de dapab (20)

Sangue, hematopoese, hemograma
Sangue, hematopoese, hemogramaSangue, hematopoese, hemograma
Sangue, hematopoese, hemograma
 
Alteração hematológica
Alteração hematológica  Alteração hematológica
Alteração hematológica
 
Hemorragias e suas causas
Hemorragias e suas causasHemorragias e suas causas
Hemorragias e suas causas
 
Esplenomegalia, linfadenomegalia
Esplenomegalia, linfadenomegalia Esplenomegalia, linfadenomegalia
Esplenomegalia, linfadenomegalia
 
Espleno linfadeno-casos clinicos
Espleno linfadeno-casos clinicosEspleno linfadeno-casos clinicos
Espleno linfadeno-casos clinicos
 
Doenca falciforme
Doenca falciformeDoenca falciforme
Doenca falciforme
 
As anemias aguda e cronica
As anemias aguda e cronica As anemias aguda e cronica
As anemias aguda e cronica
 
Anticoag. e antiagreg.
Anticoag. e antiagreg.Anticoag. e antiagreg.
Anticoag. e antiagreg.
 
Anemias microciticas
Anemias microciticasAnemias microciticas
Anemias microciticas
 
Anemia hemolitica
Anemia hemoliticaAnemia hemolitica
Anemia hemolitica
 
Alterações
 Alterações Alterações
Alterações
 
Trombose e suas causas
Trombose e suas causasTrombose e suas causas
Trombose e suas causas
 
Doenças do pericárdio
Doenças do pericárdioDoenças do pericárdio
Doenças do pericárdio
 
Valvopatia
ValvopatiaValvopatia
Valvopatia
 
Fibrilação Atrial
 Fibrilação Atrial Fibrilação Atrial
Fibrilação Atrial
 
Endocardite infecciosa
Endocardite infecciosaEndocardite infecciosa
Endocardite infecciosa
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca
 
Hipertensão pulmonar
Hipertensão pulmonarHipertensão pulmonar
Hipertensão pulmonar
 
Febre reumática
Febre reumáticaFebre reumática
Febre reumática
 
Disúrbios do automatismo
Disúrbios do automatismoDisúrbios do automatismo
Disúrbios do automatismo
 

Bloqueios intraventriculares

  • 2. O Sistema de Condução
  • 3. Ramo Esquerdo • Em sua anatomia relaciona-se: – Valvas aórticas não coronarianas e ACD – Anel aórtico – Septo membranoso – Endocárdio septal sub-aórtico – Ápice do septo muscular • Irrigação: – Ramos da descendente posterior (90% CD) – Ramos da ADA
  • 4. Bloqueio de ramo esquerdo • Ocorre quando o estimulo elétrico conduz normalmente pelo ramo direito e não o faz ou o faz com atraso maior ou igual a 0,06s, tempo suficiente para que todo septo seja despolarizado a partir do ventrículo direito, • Esta ativação anômala, com condução lenta do estimulo, origina empastamentos e alargamentos do complexo QRS, que tem duração maior que 0,12s (120ms)
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Bloqueio de Ramo Esquerdo • Bloqueio incompleto de ramo esquerdo – O estímulo elétrico atravessa lentamente o RE (<0,06s) – ECG quase normal pois apenas há despolarização septal anômala – Onda T positiva em D1, aVL, V5 e V6 – QS em V1 e R pura em V6 – QRS <0,12s – Diferenciar: IAM septal, fibrose septal
  • 14. • Bloqueios divisionais (hemibloqueios) – BDASE: • Bloqueio intraventricular. QRS não altera a duração • Desvio do eixo elétrico do QRS acima de -30 • QRS: – D1, aVL: qR; – D2, D3, aVF: rS com SD2<SD3 e RD2>RD3 – aVR: Qr – V6: Rs ou qRs • ST e T: – Normais
  • 15.
  • 16. Bloqueio de Ramo Esquerdo • Bloqueios divisionais (hemibloqueios) – BDPIE: • Duração do QRS <0,12s • SÂQRS entre 90 e 140º • Morfologia do QRS: – D1, aVL: rS ou RS – D2,D3,aVF: qR – aVR: Qr – V1: rS ou QS – V6: Rs ou qRs • ST e T: – normal
  • 17.
  • 18. Bloqueio de Ramo Direito • CONCEITO: • Entende-se por BRD, a qualquer demora na ativação do ventrículo direito como conseqüência de uma alteração na condução do estímulo elétrico localizada em qualquer ponto do sistema hisiano direito (SHD) o que ocasiona que a câmara biventricular se despolarize em forma seqüencial e não mais simultaneamente, fato que necessariamente prolonga o tempo de despolarização ventricular (duração do QRS). • A anômala seqüência na despolarização é responsável pela alteração secundária da repolarização ventricular condicionante que o ST/T seja oposto a última deflexão lenta da despolarização ventricular.
  • 19. Bloqueio do Ramo Direito
  • 20. Bloqueio do Ramo Direito Irrigação do Ramo Direito: A porção proximal do ramo direito e o feixe de His estão irrigados pela artéria do nó A-V da coronária direita (CD) e pela primeira perfurante septal da descendente anterior (DA). Eventualmente, o ramo direito na sua porção média está irrigado por: ramos o septais da artéria descendente posterior (DP), da segunda perfurante septal da DA e a artéria de Kugel, ramo da circunflexa (Cx). A porção média e distal do ramo direito estão irrigadas pelo “ramus limbi dextri” ramo da segunda perfurante septal da DA.
  • 21. POSSÍVEIS ETIOLOGIAS DO BCRD 1)VARIANTE NORMAL. Onda r’ <0.6mV que onda inicial que está última 0.8nV; 2) CARDIOPATIAS CONGÊNITAS: a) CIA: presente em mais de 90% dos casos, seja no ostium secundum como no ostium primum. b) Drenagem anômala venoso pulmonar parcial ou total no átrio direito; c) Anomalia de Ebstein: BRD bizarro, de baixa voltagem com onda inicial; d) Anomalia de Uhl (VD em “pergaminho”) e) CIV na presença de SBV);
  • 22.
  • 23.
  • 24. POSSÍVEIS ETIOLOGIAS DO BCRD 2) CARDIOPATIAS CONGÊNITAS: f) Estenose pulmonar particularmente na forma moderada; g) Tétrade de Fallot T4F) pré pós cirurgia); h) Estenose Aórtica E.Ao.) congênita bivalva calcificada; i) Após injeção de álcool absoluto na primeira perfurante septal da DA, no tratamento nas formas não responsivas ao tratamento com fármacos na cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva
  • 25. POSSÍVEIS ETIOLOGIAS DO BCRD 3) CAUSA GENÉTICO-FAMILIAR: (3a) Síndrome de Brugada: BCRD atípico freqüente ausência de onda S empastada nas esquerdas e supradesnivelamento do segmento ST de V1 a V3 (gene SCN5A). (3b) Esclerose, degeneração e fibrose idiopática do sistema específico de condução hisiano ou doença de Lenègre (gene SCN5A). (3c) Displasia Arritmogênica do Ventrículo Direito (DAVD/C) 4) ASSOCIADO A CARDIOPATIAS ADQUIRIDAS: a) Cardiopatia chagásica crônica: clássico extremo desvio do ÂQRS à esquerda por associação com BDASE. b) Complicação do infarto agudo do miocárdio (IAM): risco elevado de evoluir para Bloqueio AV completo. c) Estenose Mitral (EM); d) Cor Pulmonale Crônico (CPC);
  • 26. POSSÍVEIS ETIOLOGIAS DO BCRD 4) ASSOCIADO CARDIOPATIAS ADQUIRIDAS: e) Embolia Pulmonar Aguda: de instalação súbita fugaz; f) Hipertensão Arterial Sistêmica HAS); g) Esclerose do lado esquerdo do esqueleto” cardíaco ou doença de Lèv não confundir com Lenègre); h) Esclerose do trígono fibroso, septo membranoso, anel valvar aórtico ápice do septo muscular.
  • 27. CRITÉRIOS DE CLASIFICAÇÃO DO BRD • A) SEGUNDO A DURAÇÃO DO QRS 1) Incompleto(BIRD): QRS entre 90 e 110ms; 2) Completo (BCRD), avançado ou de 3º grau: QRS igual ou > que 120ms. • B) CRITÉRIO DA ESCOLA MEXICANA: 1) De primeiro grau 2) De segundo grau 3) De terceiro grau
  • 29. CRITÉRIOS DE CLASIFICAÇÃO DO BRD • C) CRITÉRIO DA ESCOLA HISPÂNICA: 1) Bloqueio Ventricular Direito Global BVDG) a) Segundo sua topografia: Proximal Periférico. b) Segundo seu grau: 1) Avançado, completo ou de terceiro grau; 2) Não avançado corresponde ao de primeiro segundo grau ou incompleto); 2) Bloqueios parcelares corresponde aos divisionais, terminais, focais, divisionais, zonais ou Purkijinianos: 1) Antero-superior 2) Postero-inferior 3) Médio.
  • 30. CRITÉRIOS ELETROCARDIOGRÁFICOS DO BCRD NÃO COMPLICADO • 1) Comando cardíaco supraventricular: a) Duração do QRS ou 120ms ou 0,12s) b) Se ritmo sinusal PR ou que 120ms 0,12s); c) Atraso final. • 2) SÂQRS no plano frontal variável, porém, freqüentemente desviado para direita baixo; • 3) Derivação aVR de tipo QR ou qR com onda empastada seguida de onda T negativa
  • 31. CRITÉRIOS ELETROCARDIOGRÁFICOS DO BCRD NÃO COMPLICADO • 4) Derivações precordiais direitas (V3R, V1 ou V1, V2) do tipo rSR’ ou rsR’ com onda R’ alargada e eventualmente entalhada: complexo QRS trifásico chamado em M”; • 5) Onda larga espessada nas derivações esquerdas: DI,aVL, V5 e V6 • 6) Repolarização ventricular (ST/T) com direção oposta deflexão terminal do complexo QRS: polaridade da onda T oposta polaridade da última deflexão do complexo QRS.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35. Bloqueios Divisionais do Ramo Direito
  • 36. • Divisão superior – SAQRS pode estar desviado para esquerda ou ser indeterminado (perpendicular ao plano frontal), não estar desviado ou estar desviado para a direita – QRS negativo nas derivações inferiores – SII>SIII : útil para diagnostico diferencial com BDASE – R de aVR proeminente ou empastado
  • 37. Diagnóstico Diferencial BDASD x BDASE BDASD BDASE Profundidade onda S em SII > SIII (inconstante) SIII > SII (inconstante) DII e DIII DI aVL Rs Qr Onda R proeminente e Presente e caracteristica Ausente: Qr ou QS empastada em aVR QR ou qR Padrão Trifásico em V1 ou Muito freqüente Possível V1 e V2
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42. Divisão póstero inferior do ramo direito A) CRITÉRIOS ELETROCARDIOGRÁFICOS: 1) ÂQRS entre + 70 e + 110; 2) Duração do QRS normal; 3) Padrão S1 R2 R3, sendo R2 e R3 de voltagem não aumentada (habitualmente = ou < que 10mm), nunca atingindo l5mm (elemento fundamental para o diagnóstico diferencial com BDPIE); 4) R2 = ou > R3 (no BDPI R3 > R2); 5) aVR do tipo QS; 6) Eventual entalhe na rampa descendente das derivações inferiores; 7) Onda S de V2 e/ou V3 de profundidade aumentada; 8) Onda S persistentes até V5 e/ou V6; 9) V1: rS, RS ou rSR' com S de V1 e V2 eventualmente empastada B) realizar diagnostico diferencial com BDPIE
  • 43. Diferenças entre BDPID e BDPIE BDPID BDPIE PR Normal Freqüente prolongado Associação com IAM inf. Não Freqüente Voltagem RII e RIII = ou < 10mm = ou > 15mm Relação voltagem RII/RIII RII > RIII RIII > RII Entalhe na rampa Ausente Constante entalhe médio descendente de R das final inferiores Deflexão Intrinsecóide Normal Aumentada em aVF, V5 e V6 (até 30ms) Diminuída em aVL (até 15ms) Excluir fatores clínicos Não referidos Coração vertical, SVD, IAM lateral