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Carlos Amade, MD
CarlosAmade, MD4/2/2014
Conteúdo
• Inteligência
• Auto-regulação
1-Motivos
2- Métodos
3-Tempo
4-Resultados
5-Ambiente físico
6-Ambiente social
4/2/2014 CarlosAmade, MD
CarlosAmade, MD4/2/2014
CarlosAmade, MD4/2/2014
(Regehr
, 2004)
• Adult learning means an active,
self-motivated learning which is
triggered by interest and
intellectual curiosity, and not by
the pressure of exams
(Regehr
, 2004)
• The issues should be understood,
acquired and “owned”
O que entende por INTELIGÊNCIA?
CarlosAmade, MD4/2/2014
Plano Sonho Objetivo Meta Intenção Intento
Propósito Desejo Aspiração Anseio Necessidade
Resolução Intuito Projeto Querer
• O que essas palavras têm em comum?
CarlosAmade, MD4/2/2014
Plano Sonho Objetivo Meta Intenção Intento
Propósito Desejo Aspiração Anseio Necessidade
Resolução Intuito Projeto Querer
• O que essas palavras
têm em comum?
CarlosAmade, MD4/2/2014
Existe um estado actual e um outro
pretendido, e há uma diferença entre os
estados
Inteligência = uma palavra para descrever
classes ou padrões de comportamentos
direcionados a objetivos
Recorde
=Envolve=
• Escolher objectivos
• avaliar o estado atual para
saber como ele difere dos
objetivos
• Usar comportamentos para
reduzir a diferença, baseados
em conhecimentos e recursos
disponíveis
CarlosAmade, MD4/2/2014
TEORIAS SOBRE INTELIGÊNCIA
CarlosAmade, MD4/2/2014
• construções teóricas que se
fundamentam numa
avaliação da inteligência
usando testes (Objectiva)
Teorias
explícitas
• construções mentais que
qualquer indivíduo produz
acerca da inteligência.
Teorias
implícitas
Teorias Explicitas
• A inteligência é um
construto psicológico de
grande relevância social
• Existe correlação positiva
entre o quociente de
inteligência (QI) e os
resultados escolares
(Reuchlin, 1991).
CarlosAmade, MD4/2/2014
Concepções pessoais de inteligência a partir das
Teorias implícitas (Dweck & Bempechat, 1983; Faria, 1990)
Concepção
Estática
• Crença de que a inteligência
é um traço global e estável,
limitado em quantidade e
incontrolável.
• Acreditam que existe uma
quantidade fixa e específica
de inteligência.
Concepção
dinâmica
• Crença de que a inteligência
é um conjunto dinâmico de
competências e
conhecimentos, susceptível
de desenvolvimento
• Centram-se mais na
promoção do
desenvolvimento da
inteligencia
CarlosAmade, MD4/2/2014
Verdade????
Examine a linha da cabeça (numero 2). Ela representa o estilo
de aprendizagem, comunicação, intelectualidade e sede por
conhecimento.?????????????????
CarlosAmade, MD4/2/2014
Estudos de Mugny e Carugati (1985,1989), com
pais e professores na Suíça e Italia
• Posição social do sujeito pode influenciar na concepção de
inteligência
• Professores partilhavam a teoria do dom natural na
explicação da inteligência
• Colocavam a responsabilidade pelo fracasso dos alunos
fora do seu âmbito de controlo (explicação de origem
genética)
• Era forma de proteger e manter a sua identidade social
positiva intacta (Faria & Fontaine, 1993).
CarlosAmade, MD4/2/2014
Estudos transversais em função do ano de
escolaridade, do sexo e do nível sócio-econômico :
• Os sujeitos de anos de escolaridade superiores são
mais dinâmicos do que os de anos inferiores
• Raparigas adaptam concepções mais estáticas e
evidenciam padrões de realização de desistência
(Resultados nao consistentes)
• Pessoas de NSE baixo apresentam concepções mais
"estáticas" do que as de NSE alto e médio
(Linden, Brown & Sexton, 1984)
CarlosAmade, MD4/2/2014
Pense numa situação que aprendeu algo com
sucesso e explique ao seu colega as razões
CarlosAmade, MD4/2/2014
Estratégias para aprender
• “UM SER HUMANO SÓ AGE QUANDOTEM UM
OBJETIVO...OU MAIS“ (Brown & Sexton, 1984)
Estratégia = seqüência de operações ou
comportamentos que adotamos para atingir
um ou mais objetivos
CarlosAmade, MD4/2/2014
smart learning goals
Specific
Measurable
Attainable
Result-Focused
Timely
Auto-regulação para aprender
• Perspectiva sócio-cognitiva,
Processo auto-directivo, através do qual os
aprendizes transformam as suas capacidades
mentais em competências académicas
referentes às tarefas (Zimmerman, 2001).
Monitorização, controlo e regulação por parte
dos alunos, dos seus próprios comportamentos e
actividades cognitivas (Garcia e Pintrich, 1994) .
CarlosAmade, MD4/2/2014
Existem seis áreas em que se podem utilizar
os processos de auto-regulação:
1- Motivos (competências
motivacionais)
2- Métodos
(competências
metodológicas)
3-Tempo (competências
de planificação e
gestão do tempo)
4-Resultados (competências
volitivas)
5-Ambiente físico
(competências de
regulação do ambiente
físico)
6- Ambiente social
(competências de
regulação do ambiente
social)
CarlosAmade, MD4/2/2014
Auto-regulação
• Os objectivos devem ser auto-fixados, de curto
prazo e difíceis mas concretizáveis.
• Importante ter conhecimento de si próprio e que
tenha expectativa realistas acerca do que
consegue realizar.
• Auto-aceitação ajuda a conhecer as coisas de que
gosta, os seus interesses, necessidades e valores.
CarlosAmade, MD4/2/2014
Johari-window - completed
public person
my
blind spot
my
secret
after Joseph Luft and Harry Ingham, 1955
unkowntoothers/knowntoothers
known to me / not known to me
CarlosAmade, MD4/2/2014
I.Competências motivacionais
• Estudantes motivados conseguem maior
concentração e persistência nas tarefas escolares,
obtendo mais satisfação quando alcançam os
objectivos estabelecidos (Carita et al., 1998)
• Recomenda-se que os estudantes imaginem cenários
positivos, o que os tornará mais confiantes.
• Observação de modelos optimistas incrementa a
auto-eficácia e aumenta persistencia na busca de
soluções.
CarlosAmade, MD4/2/2014
• Formação de identidades
académicas aumenta a
motivação
• A motivação aumenta quando a
nova informação está
relacionada com o
conhecimento existente na
memória
• Importante perceber as
diferencas entre motivacao
extrinsica e intrinsica
• (Zimmerman, 2001)
CarlosAmade, MD4/2/2014
Motivação
Competências motivacionais
• A motivação deve ser percebida como um elemento
facilitador da resolução de problemas, em situações
que induzam níveis adequados de conflito cognitivo
(Anderson, 1997).
• Auto-percepções favoráveis geram confiança
durante a aprendizagem e motivação intrínseca, que
se manifesta no persistir na aprendizagem
(McCombs, 2001).
• Pense positivo: Eu sei que tu consegues fazer isto!!!
CarlosAmade, MD4/2/2014
II.Competências metodológicas
• a) Leitura:
Os alunos mais capazes
auto-regulam a sua
leitura e os leitores
auto-regulados
aprendem mais a
partir da leitura de um
texto.
(Pressley, et all, 1989).
CarlosAmade, MD4/2/2014
Sugestões
• Colocar questões a eles mesmos à medida que
lêm, como forma de monitorizar a sua
compreensão,
• Reler partes do texto não compreendidas
• Diminuir o ritmo quando confrontados com uma
dificuldade ou com um texto menos familiar.
(Garcia e Pintrich, 1994).
CarlosAmade, MD4/2/2014
Sugestoes
• Prever o conteúdo do texto depois de analisar as imagens
que o acompanham
• Visualizar (construir imagens mentais que representam as
ideias do texto)
• Estabelecer ligações com o conhecimento anterior (por
exemplo, pensar em tudo o que já conhecem sobre Charles
Darwin, quando este for mencionado num texto) e
• Elaborar sumários.
(Pressley e colaboradoras,1998).
CarlosAmade, MD4/2/2014
Sugestões
• “O estudante quer absorver todo o conteúdo
numa leitura só. A releitura é que faz o aluno
fixar o aprendizado (tenha paciência).
• O tempo para o estudante esquecer a
informação de uma unica leitura superficial é, em
média, de três segundos.
• O ser humano aprende, preferencialmente, pela
repetição
CarlosAmade, MD4/2/2014
Erro comum
b) escrita
• Tornar-se um escritor
competente, requer
mais do que
conhecimentos de
vocabulário e gramática
(Risemberg, 1997).
CarlosAmade, MD4/2/2014
Sugestoes
• Estabelecer objectivos
• Planificar
• Pesquisar informação
• Fazer registos
• Monitorizar
• Memorizar
• Rever os registos
• Organizar
• Alterar
• Auto-avaliar
• Solicitar a ajuda de
outros
• Adaptar o ambiente de
trabalho à tarefa.
CarlosAmade, MD4/2/2014
Sugestões
c) Memorização
• Os alunos lidam
frequentemente, com
tarefas que implicam a
memorização de factos,
lugares, datas, palavras
“estranhas”, componentes
de uma substância, nomes
de cientistas ou de figuras
históricas,…
CarlosAmade, MD4/2/2014
Sugestoes
• Usar a repetição
• O agrupamento
• A formação de
imagens
• Utilização de
mnemónicas
• A repetição envolve
a recitação dos itens
a aprender (pode ser
feita em voz alta)
.
CarlosAmade, MD4/2/2014
Sugestões
• Sublinhar um texto de
forma passiva ou
irreflectida, será mais
uma estratégia de
repetição do que de
organização
CarlosAmade, MD4/2/2014
• A formação de imagens relativas a palavras,
objectos e acontecimentos é uma
competência bastante eficaz principalmente
usando imagens bizarras, interactivas e
cómicas..
• .
CarlosAmade, MD4/2/2014
c) Compreensão
• Implica utilização de
estratégias de elaboração e
de organização, que em
relação às estratégias de
memorização, se revelam
mais úteis na integração e
inter-relação da nova
informação, com o
conhecimento já existente
(Garcia e Pintrich, 1994)
CarlosAmade, MD4/2/2014
Recomenda-se
• Parafrasear e/ou
sumariar os
conteúdos
• Criar analogias
• Tomar notas de
forma generativa
(reorganizar ideias)
• Explicar a alguém as principais
ideias dos conteúdos a aprende
• Colocar e responder a
questões.
• Criação de imagens (desenho)
(weinstein e Mayer, 1986)
CarlosAmade, MD4/2/2014
Sugestões
d) Metacognição
• Conhecimentos da
pessoa sobre limites de
funcionamento da mente
humana e dos processos
cognitivos de atenção,
aprendizagem, memória
e raciocínio”
(Pinto, 2001, p. 32).
4/2/2014 CarlosAmade, MD
Metacognição
• Permite seleccionar
as estratégias para a
a integração de
materiais escolares
novos com
informações anteres
(Pinto, 2001, p. 32).
CarlosAmade, MD4/2/2014
Recomenda-se
• Manter a atenção enquanto se lê um texto ou ouve
uma leitura
• Uso de questões acerca do conteúdo do texto para
auto-testar a compreensão
• Uso de estratégias para tornar mais agradáveis as
situações de exame, como por exemplo, monitorar a
velocidade e adequar ao tempo disponível
(Garcia e Pintrich, 1994)
CarlosAmade, MD4/2/2014
Sugestões
III. Competências de planificação e
gestão do tempo
• A auto-observação é
ferramenta poderosa
na planificação e gestão
do tempo
• Ter em conta o seu dia
a dia:
→Dormir, higiene,
alimentação,
deslocações, tempo
passado na escola,
horas de estudo, horas
de lazer, etc.
(Carita et al., 1998)
CarlosAmade, MD4/2/2014
• Dois critérios importantes na auto-observação:
regularidade e proximidade.
• A elaboração de horários acompanhada da
planificação das actividades evitam
a) Estudo intensivo nas vésperas dos momentos de avaliação
• b) Dificuldades de concentração e memorização, devidas à falta
de tempo para organizar a informação estudada
• c) Sentimentos de ansiedade e insegurança
(Lopes da Silva e Sá, 1993).
CarlosAmade, MD4/2/2014
• Na planificação das actividades de estudo deve-
se promover a utilização mais adequada e eficaz
do tempo
• Ter em conta o ritmo pessoal de trabalho, as
dificuldades de cada disciplina, as horas mais
apropriadas para o estudo e (iv) os tempos
dedicados ao lazer
• Fazer um plano semanal e um plano diário
• Não gastar todo o tempo de estudo numa só
disciplina
CarlosAmade, MD4/2/2014
• Começar-se pelos temas de grau médio de
dificuldade, seguindo-se as de maior
dificuldade e finalizando com as mais fáceis
• Contemplar alguns minutos de intervalo entre
o estudo de duas disciplinas, para descansar
• Aumentar o tempo de estudo de forma
progressiva
CarlosAmade, MD4/2/2014
• Utilizar agenda para registo
das datas das avaliações, do
início e fim das aulas, etc.
• Esforçar-se por cumprir o
plano
• Sempre que necessário,
solicitar auxílio aos professores
e aos colegas
(Carita et al., 1998).
CarlosAmade, MD4/2/2014
IV. Competências volitivas
• Acções que o sujeito empreende para
concretizar as suas intenções
CarlosAmade, MD4/2/2014
Usar quando:
• Quer efectuar tarefas, sem liberdade para outras
• Algo distrai na sala (ex. Ruido)
• Trabalhar e aprender ao mesmo tempo
• Existe ansiedade associada ao desempenho, o
que interfere o desejo de agir
• Julgar necessitar de um menor esforço para
atingir o sucesso
(Corno, 2001).
4/2/2014 CarlosAmade, MD
• Desviar o olhar do “palhaço” da turma
• Afastar-se do barulho excessivo
• Pensar selectivamente dos aspectos da
tarefa que facilitam o seu acabamento
• Controlar emoções negativas
CarlosAmade, MD4/2/2014
Sugestões
• A intenção de aprender deve ter prioridade
sobre outras intenções concorrentes
• Se nao tiver motivação para completar uma
determinada tarefa, pense no futuro:
consequências de falhar ou no prazer que
sentirá com o sucesso.
• Se tiver tarefas difíceis, estabelecer objectivos
parciais e a curto prazo
CarlosAmade, MD4/2/2014
• Auto-recompensar-se sempre que trabalhar
afincadamente
• Pense: atletas de elite, exemplo, os
esquiadores, ensaiam para manterem-se
relaxados durante a corrida.
4/2/2014 CarlosAmade, MD
V. Competências de regulação do
ambiente físico
• O espaço de aprendizagem deverá estar
adequado às necessidades e aos gostos
pessoais tornando a própria atmosfera do
local de trabalho, num incentivo ao estudo
(Carita et al., 1998).
CarlosAmade, MD4/2/2014
Deve ser
• Tranquilo, sem ruídos nem interrupções
• Com boa iluminação
• Com temperatura agradável
• Com ventilação
• Com mobiliário adequado
• A mudança de local de estudo implica novos
estímulos geradores de distracção, bem como
novas adaptações
(Carita et al.,1998).
CarlosAmade, MD4/2/2014
Deve ser
CarlosAmade, MD4/2/2014
Procure ajuda
• A ajuda deve ser diferente de dependência
(selectiva nos conhecimentos procurados)
• Solicitar informação a outrem, não deve ser
diferente de pesquisar informações em fontes
escritas.
(Zimmerman, 1994)
VI. Competências de regulação do
ambiente social
Auto-regulação
• Existem muitos resultados encorajadores
descritos na literatura destas estratégias
• A sua utilização fácil num grupo alargado
de tarefas e materiais, é um objectivo a
longo prazo (Pressley et al., 1998).
CarlosAmade, MD4/2/2014
Muito Obrigado
• Para aprender,
muitas vezes
precisamos de 1%
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de transpiração
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4/2/2014 CarlosAmade, MD

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Tecnicas de estudo para sucesso escolar

  • 2. Conteúdo • Inteligência • Auto-regulação 1-Motivos 2- Métodos 3-Tempo 4-Resultados 5-Ambiente físico 6-Ambiente social 4/2/2014 CarlosAmade, MD
  • 4. CarlosAmade, MD4/2/2014 (Regehr , 2004) • Adult learning means an active, self-motivated learning which is triggered by interest and intellectual curiosity, and not by the pressure of exams (Regehr , 2004) • The issues should be understood, acquired and “owned”
  • 5. O que entende por INTELIGÊNCIA? CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 6. Plano Sonho Objetivo Meta Intenção Intento Propósito Desejo Aspiração Anseio Necessidade Resolução Intuito Projeto Querer • O que essas palavras têm em comum? CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 7. Plano Sonho Objetivo Meta Intenção Intento Propósito Desejo Aspiração Anseio Necessidade Resolução Intuito Projeto Querer • O que essas palavras têm em comum? CarlosAmade, MD4/2/2014 Existe um estado actual e um outro pretendido, e há uma diferença entre os estados
  • 8. Inteligência = uma palavra para descrever classes ou padrões de comportamentos direcionados a objetivos Recorde =Envolve= • Escolher objectivos • avaliar o estado atual para saber como ele difere dos objetivos • Usar comportamentos para reduzir a diferença, baseados em conhecimentos e recursos disponíveis CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 9. TEORIAS SOBRE INTELIGÊNCIA CarlosAmade, MD4/2/2014 • construções teóricas que se fundamentam numa avaliação da inteligência usando testes (Objectiva) Teorias explícitas • construções mentais que qualquer indivíduo produz acerca da inteligência. Teorias implícitas
  • 10. Teorias Explicitas • A inteligência é um construto psicológico de grande relevância social • Existe correlação positiva entre o quociente de inteligência (QI) e os resultados escolares (Reuchlin, 1991). CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 11. Concepções pessoais de inteligência a partir das Teorias implícitas (Dweck & Bempechat, 1983; Faria, 1990) Concepção Estática • Crença de que a inteligência é um traço global e estável, limitado em quantidade e incontrolável. • Acreditam que existe uma quantidade fixa e específica de inteligência. Concepção dinâmica • Crença de que a inteligência é um conjunto dinâmico de competências e conhecimentos, susceptível de desenvolvimento • Centram-se mais na promoção do desenvolvimento da inteligencia CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 12. Verdade???? Examine a linha da cabeça (numero 2). Ela representa o estilo de aprendizagem, comunicação, intelectualidade e sede por conhecimento.????????????????? CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 13. Estudos de Mugny e Carugati (1985,1989), com pais e professores na Suíça e Italia • Posição social do sujeito pode influenciar na concepção de inteligência • Professores partilhavam a teoria do dom natural na explicação da inteligência • Colocavam a responsabilidade pelo fracasso dos alunos fora do seu âmbito de controlo (explicação de origem genética) • Era forma de proteger e manter a sua identidade social positiva intacta (Faria & Fontaine, 1993). CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 14. Estudos transversais em função do ano de escolaridade, do sexo e do nível sócio-econômico : • Os sujeitos de anos de escolaridade superiores são mais dinâmicos do que os de anos inferiores • Raparigas adaptam concepções mais estáticas e evidenciam padrões de realização de desistência (Resultados nao consistentes) • Pessoas de NSE baixo apresentam concepções mais "estáticas" do que as de NSE alto e médio (Linden, Brown & Sexton, 1984) CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 15. Pense numa situação que aprendeu algo com sucesso e explique ao seu colega as razões CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 16. Estratégias para aprender • “UM SER HUMANO SÓ AGE QUANDOTEM UM OBJETIVO...OU MAIS“ (Brown & Sexton, 1984) Estratégia = seqüência de operações ou comportamentos que adotamos para atingir um ou mais objetivos CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 18. Auto-regulação para aprender • Perspectiva sócio-cognitiva, Processo auto-directivo, através do qual os aprendizes transformam as suas capacidades mentais em competências académicas referentes às tarefas (Zimmerman, 2001). Monitorização, controlo e regulação por parte dos alunos, dos seus próprios comportamentos e actividades cognitivas (Garcia e Pintrich, 1994) . CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 19. Existem seis áreas em que se podem utilizar os processos de auto-regulação: 1- Motivos (competências motivacionais) 2- Métodos (competências metodológicas) 3-Tempo (competências de planificação e gestão do tempo) 4-Resultados (competências volitivas) 5-Ambiente físico (competências de regulação do ambiente físico) 6- Ambiente social (competências de regulação do ambiente social) CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 20. Auto-regulação • Os objectivos devem ser auto-fixados, de curto prazo e difíceis mas concretizáveis. • Importante ter conhecimento de si próprio e que tenha expectativa realistas acerca do que consegue realizar. • Auto-aceitação ajuda a conhecer as coisas de que gosta, os seus interesses, necessidades e valores. CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 21. Johari-window - completed public person my blind spot my secret after Joseph Luft and Harry Ingham, 1955 unkowntoothers/knowntoothers known to me / not known to me CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 22. I.Competências motivacionais • Estudantes motivados conseguem maior concentração e persistência nas tarefas escolares, obtendo mais satisfação quando alcançam os objectivos estabelecidos (Carita et al., 1998) • Recomenda-se que os estudantes imaginem cenários positivos, o que os tornará mais confiantes. • Observação de modelos optimistas incrementa a auto-eficácia e aumenta persistencia na busca de soluções. CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 23. • Formação de identidades académicas aumenta a motivação • A motivação aumenta quando a nova informação está relacionada com o conhecimento existente na memória • Importante perceber as diferencas entre motivacao extrinsica e intrinsica • (Zimmerman, 2001) CarlosAmade, MD4/2/2014 Motivação
  • 24. Competências motivacionais • A motivação deve ser percebida como um elemento facilitador da resolução de problemas, em situações que induzam níveis adequados de conflito cognitivo (Anderson, 1997). • Auto-percepções favoráveis geram confiança durante a aprendizagem e motivação intrínseca, que se manifesta no persistir na aprendizagem (McCombs, 2001). • Pense positivo: Eu sei que tu consegues fazer isto!!! CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 25. II.Competências metodológicas • a) Leitura: Os alunos mais capazes auto-regulam a sua leitura e os leitores auto-regulados aprendem mais a partir da leitura de um texto. (Pressley, et all, 1989). CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 26. Sugestões • Colocar questões a eles mesmos à medida que lêm, como forma de monitorizar a sua compreensão, • Reler partes do texto não compreendidas • Diminuir o ritmo quando confrontados com uma dificuldade ou com um texto menos familiar. (Garcia e Pintrich, 1994). CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 27. Sugestoes • Prever o conteúdo do texto depois de analisar as imagens que o acompanham • Visualizar (construir imagens mentais que representam as ideias do texto) • Estabelecer ligações com o conhecimento anterior (por exemplo, pensar em tudo o que já conhecem sobre Charles Darwin, quando este for mencionado num texto) e • Elaborar sumários. (Pressley e colaboradoras,1998). CarlosAmade, MD4/2/2014 Sugestões
  • 28. • “O estudante quer absorver todo o conteúdo numa leitura só. A releitura é que faz o aluno fixar o aprendizado (tenha paciência). • O tempo para o estudante esquecer a informação de uma unica leitura superficial é, em média, de três segundos. • O ser humano aprende, preferencialmente, pela repetição CarlosAmade, MD4/2/2014 Erro comum
  • 29. b) escrita • Tornar-se um escritor competente, requer mais do que conhecimentos de vocabulário e gramática (Risemberg, 1997). CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 30. Sugestoes • Estabelecer objectivos • Planificar • Pesquisar informação • Fazer registos • Monitorizar • Memorizar • Rever os registos • Organizar • Alterar • Auto-avaliar • Solicitar a ajuda de outros • Adaptar o ambiente de trabalho à tarefa. CarlosAmade, MD4/2/2014 Sugestões
  • 31. c) Memorização • Os alunos lidam frequentemente, com tarefas que implicam a memorização de factos, lugares, datas, palavras “estranhas”, componentes de uma substância, nomes de cientistas ou de figuras históricas,… CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 32. Sugestoes • Usar a repetição • O agrupamento • A formação de imagens • Utilização de mnemónicas • A repetição envolve a recitação dos itens a aprender (pode ser feita em voz alta) . CarlosAmade, MD4/2/2014 Sugestões
  • 33. • Sublinhar um texto de forma passiva ou irreflectida, será mais uma estratégia de repetição do que de organização CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 34. • A formação de imagens relativas a palavras, objectos e acontecimentos é uma competência bastante eficaz principalmente usando imagens bizarras, interactivas e cómicas.. • . CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 35. c) Compreensão • Implica utilização de estratégias de elaboração e de organização, que em relação às estratégias de memorização, se revelam mais úteis na integração e inter-relação da nova informação, com o conhecimento já existente (Garcia e Pintrich, 1994) CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 36. Recomenda-se • Parafrasear e/ou sumariar os conteúdos • Criar analogias • Tomar notas de forma generativa (reorganizar ideias) • Explicar a alguém as principais ideias dos conteúdos a aprende • Colocar e responder a questões. • Criação de imagens (desenho) (weinstein e Mayer, 1986) CarlosAmade, MD4/2/2014 Sugestões
  • 37. d) Metacognição • Conhecimentos da pessoa sobre limites de funcionamento da mente humana e dos processos cognitivos de atenção, aprendizagem, memória e raciocínio” (Pinto, 2001, p. 32). 4/2/2014 CarlosAmade, MD
  • 38. Metacognição • Permite seleccionar as estratégias para a a integração de materiais escolares novos com informações anteres (Pinto, 2001, p. 32). CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 39. Recomenda-se • Manter a atenção enquanto se lê um texto ou ouve uma leitura • Uso de questões acerca do conteúdo do texto para auto-testar a compreensão • Uso de estratégias para tornar mais agradáveis as situações de exame, como por exemplo, monitorar a velocidade e adequar ao tempo disponível (Garcia e Pintrich, 1994) CarlosAmade, MD4/2/2014 Sugestões
  • 40. III. Competências de planificação e gestão do tempo • A auto-observação é ferramenta poderosa na planificação e gestão do tempo • Ter em conta o seu dia a dia: →Dormir, higiene, alimentação, deslocações, tempo passado na escola, horas de estudo, horas de lazer, etc. (Carita et al., 1998) CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 41. • Dois critérios importantes na auto-observação: regularidade e proximidade. • A elaboração de horários acompanhada da planificação das actividades evitam a) Estudo intensivo nas vésperas dos momentos de avaliação • b) Dificuldades de concentração e memorização, devidas à falta de tempo para organizar a informação estudada • c) Sentimentos de ansiedade e insegurança (Lopes da Silva e Sá, 1993). CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 42. • Na planificação das actividades de estudo deve- se promover a utilização mais adequada e eficaz do tempo • Ter em conta o ritmo pessoal de trabalho, as dificuldades de cada disciplina, as horas mais apropriadas para o estudo e (iv) os tempos dedicados ao lazer • Fazer um plano semanal e um plano diário • Não gastar todo o tempo de estudo numa só disciplina CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 43. • Começar-se pelos temas de grau médio de dificuldade, seguindo-se as de maior dificuldade e finalizando com as mais fáceis • Contemplar alguns minutos de intervalo entre o estudo de duas disciplinas, para descansar • Aumentar o tempo de estudo de forma progressiva CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 44. • Utilizar agenda para registo das datas das avaliações, do início e fim das aulas, etc. • Esforçar-se por cumprir o plano • Sempre que necessário, solicitar auxílio aos professores e aos colegas (Carita et al., 1998). CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 45. IV. Competências volitivas • Acções que o sujeito empreende para concretizar as suas intenções CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 46. Usar quando: • Quer efectuar tarefas, sem liberdade para outras • Algo distrai na sala (ex. Ruido) • Trabalhar e aprender ao mesmo tempo • Existe ansiedade associada ao desempenho, o que interfere o desejo de agir • Julgar necessitar de um menor esforço para atingir o sucesso (Corno, 2001). 4/2/2014 CarlosAmade, MD
  • 47. • Desviar o olhar do “palhaço” da turma • Afastar-se do barulho excessivo • Pensar selectivamente dos aspectos da tarefa que facilitam o seu acabamento • Controlar emoções negativas CarlosAmade, MD4/2/2014 Sugestões
  • 48. • A intenção de aprender deve ter prioridade sobre outras intenções concorrentes • Se nao tiver motivação para completar uma determinada tarefa, pense no futuro: consequências de falhar ou no prazer que sentirá com o sucesso. • Se tiver tarefas difíceis, estabelecer objectivos parciais e a curto prazo CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 49. • Auto-recompensar-se sempre que trabalhar afincadamente • Pense: atletas de elite, exemplo, os esquiadores, ensaiam para manterem-se relaxados durante a corrida. 4/2/2014 CarlosAmade, MD
  • 50. V. Competências de regulação do ambiente físico • O espaço de aprendizagem deverá estar adequado às necessidades e aos gostos pessoais tornando a própria atmosfera do local de trabalho, num incentivo ao estudo (Carita et al., 1998). CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 51. Deve ser • Tranquilo, sem ruídos nem interrupções • Com boa iluminação • Com temperatura agradável • Com ventilação • Com mobiliário adequado • A mudança de local de estudo implica novos estímulos geradores de distracção, bem como novas adaptações (Carita et al.,1998). CarlosAmade, MD4/2/2014 Deve ser
  • 52. CarlosAmade, MD4/2/2014 Procure ajuda • A ajuda deve ser diferente de dependência (selectiva nos conhecimentos procurados) • Solicitar informação a outrem, não deve ser diferente de pesquisar informações em fontes escritas. (Zimmerman, 1994) VI. Competências de regulação do ambiente social
  • 53. Auto-regulação • Existem muitos resultados encorajadores descritos na literatura destas estratégias • A sua utilização fácil num grupo alargado de tarefas e materiais, é um objectivo a longo prazo (Pressley et al., 1998). CarlosAmade, MD4/2/2014
  • 54. Muito Obrigado • Para aprender, muitas vezes precisamos de 1% de inspiração e 99% de transpiração (Paulo I. Garrido) 4/2/2014 CarlosAmade, MD