Este documento apresenta o Módulo 5 de um curso sobre aprendizagem dos alunos. O módulo abordará competências e habilidades, o papel do conteúdo, as necessidades do processo de aprendizagem e os suportes de apoio ao conhecimento. Ao final, o leitor será capaz de compreender melhor esses conceitos e aplicá-los em sua prática docente.
1. Modulo 5
Bem-vindo ao Módulo 5, que vai envolvê-lo em estudos e reflexões a respeito do seu principal objetivo como
professor: a aprendizagem de seus alunos e a forma como eles se relacionam com o conhecimento.
Este módulo abordará:
1. Competências e habilidades,
2. O papel do conteúdo,
3. As necessidades do processo de aprendizagem, e
4. Os suportes de apoio ao conhecimento.
Ao final deste estudo você será capaz de:
Um começo de conversa
E por falar em competências...
Com certeza, seu maior objetivo como professor ou professora é que seus alunos aprendam, adquiram
conhecimentos, tornem-se competentes, que dominem habilidades, que estejam aptos a prosseguir seus
estudos, que encontrem sua vocação e se realizem como profissionais no futuro.
Fala-se muito em Competências... Habilidades... Mas, afinal, de quais competências estamos falando? O que é
ser competente? O que são habilidades? Você acredita que já nascemos com elas? Qual o papel da escola neste
assunto? Que tipo de conhecimento é este?
Que tal começarmos a esclarecer o que é competência? Clique sobre os nomes ou títulos a seguir para
conhecer de quem são as explicitações sobre esse tema:
Aurélio Buarque de Holanda
Lino de Macedo
Nilson José Machado
Philippe Perrenoud
ENEM
2. Em busca de informações
Competência: faculdade concedida por lei a um funcionário, juiz ou tribunal para apreciar e
Dicionário julgar certos pleitos ou questões; qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver certo
Aurélio assunto, fazer determinada coisa; capacidade, habilidade, aptidão, idoneidade; oposição,
conflito, luta.
Lino de Macedo citando Le Boterf (2000/2003): Competência é um saber combinatório,
Lino de
singular, contextualizado e que nos possibilita tomar decisões, mobilizar recursos e ativar
Macedo
esquemas necessários à prática profissional.
A competência é um atributo das pessoas, exerce-se em um âmbito bem delimitado, está
Nilson José
associada a uma capacidade de mobilização de recursos, realiza-se necessariamente junto com
Machado
os outros, exige capacidade de abstração e pressupõe conhecimento de conteúdos.
Competência é a faculdade de mobilizar uma série de recursos cognitivos (saberes,
capacidades, informações etc.) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de
situações. As competências estão ligadas a diferentes contextos culturais, profissionais e
Philippe
condições sociais. Os seres humanos não vivem todos as mesmas situações. Eles desenvolvem
Perrenoud
competências adaptadas a seu mundo. A selva das cidades exige competências diferentes da
floresta virgem, os pobres têm problemas diferentes dos ricos para resolver. Algumas
competências se desenvolvem em grande parte na escola. Outras, não.
Competência é a capacidade ou habilidade que uma pessoa tem de resolver situações-problema.
É o conjunto de conhecimentos, capacidades e aptidões que habilitam as pessoas para
desempenhar atividades da vida cotidiana.
A competência é conquistada através do desenvolvimento de habilidades.
ENEM
Utilizar uma competência é associar conhecimentos e habilidades para o enfrentamento de uma
determinada situação. Avaliando competências, o ENEM confere se o aluno consegue utilizar o
conteúdo aprendido em sua escolarização básica para resolução de problemas em sua vida
cotidiana.
Atividade complementar
Confirme as semelhanças que você percebeu! Elas ajudarão você a entender... Afinal, o que são
competências?
3. Vamos em frente! Veja que interessante!
Há ideias complementares apresentadas pelos autores que também ajudam você a compreender e definir
competências.
Associe e numere os itens apresentados na segunda coluna de acordo com a primeira coluna. Ao final, clique
em Conferir.
Finalizando o conceito de Competência
Você deve ter observado que todos os autores repetem de formas diferentes algumas características sobre
Competências:
É uma capacidade do ser humano;
É um conjunto de habilidades e conhecimentos;
Envolve associar recursos cognitivos;
Implica em saber fazer algo num determinado contexto, envolve uma ação do sujeito;
Está sempre relacionada à resolução de uma situação-problema.
As ideias complementares acrescentam detalhes importantes sobre o conceito de Competências:
Elas se desenvolvem dentro e fora da escola;
Relacionam-se com o mundo do trabalho;
Desenvolvendo habilidades tornamo-nos competentes;
Competência pressupõe conhecimento de conteúdos.
Como diferenciar Competências de Habilidades
Saber diferenciar Competências de Habilidades é fundamental para você ser um bom
professor ou professora.
Vamos lá!
É comum surgirem confusões sobre esses conceitos devido a diversos autores considerá-los sinônimos. Todos
nós desenvolvemos habilidades; os animais também possuem predisposição para desenvolver habilidades,
4. diferentes das do homem. Por exemplo: os pássaros possuem habilidades para construir seus ninhos, os
castores constroem seu habitat debaixo d’água; há inúmeros exemplos das habilidades dos animais de acordo
com sua genética.
Diferença de Competências e Habilidades de acordo com L.A. Martins Garcia.
No homem, as habilidades psicomotoras são as primeiras a serem construídas, principalmente na infância; em
seguida, e gradativamente, tornamo-nos hábeis em falar, adquirimos a linguagem; enquanto isso, nosso
esquema psicomotor continua se desenvolvendo, evoluindo para movimentos mais complexos, como andar de
bicicleta, mais tarde dirigir um carro etc. Ser hábil significa ser capaz de realizar alguma coisa. O homem
desenvolve de formas diferentes os diversos tipos de habilidades: cognitivas, psicomotoras, afetivas, sociais.
Habilidades: como ensiná-las
Professor(a): partindo das leituras que fez até aqui, você deve ter percebido que todas as habilidades indicam
uma ação, algo para o aluno realizar.
Qualquer habilidade implica uma ação física ou mental do indivíduo aplicada num determinado contexto.
Habilidade é um tipo de conhecimento que se caracteriza por saber fazer.
C. Coll, ao se referir à finalidade dos conteúdos a
serem trabalhados na escola, classifica-os por sua
tipologia:
conteúdos conceituais/factuais: englobam
fatos, conceitos, princípios
("O que se deve saber");
conteúdos procedimentais: dizem respeito a
técnicas e métodos
("O que se deve saber fazer");
conteúdos atitudinais: abrangem valores,
atitudes e normas
("Como se deve ser").
5. Habilidades: como ensiná-las
Na concepção de aprendizagem de A. Zabala, não é possivel para o professor ou professora ensinar sem se
deter nas referências de como os alunos aprendem.
Zabala destaca a necessidade do professor também estar atento às particularidades dos processos de
aprendizagem de cada aluno (diversidade).
No caso do ensino de habilidades, Zabala afirma ser importante levar em consideração as etapas de como o
aluno aprende:
a realização de ações que formam os procedimentos é uma condição essencial para sua aprendizagem;
a exercitação múltipla é elemento imprescindível para o domínio competente;
a reflexão sobre a própria atividade permite que o aluno tome consciência de sua própria atuação;
a aplicação em contextos diferenciados possibilita a transferência do conhecimento adquirido.
Retomando o Currículo do Estado de São Paulo
6. Leia o item I – Uma Educação à altura dos desafios contemporâneos, na página 4 do Currículo do Estado de
São Paulo para compreender por que hoje é tão importante que os estudantes desenvolvam competências e
habilidades na escola.
Releia o segundo parágrafo do texto; algumas competências bastante valorizadas são citadas com muita
clareza:
capacidade de resolver problemas;
capacidade de trabalhar em grupo;
capacidade para continuar aprendendo e agir de modo cooperativo e pertinente em situações
complexas.
O parágrafo termina destacando a importância da qualidade da educação recebida na escola para desenvolver
essas competências, tornando-as fator determinante para a participação do indivíduo em seu grupo social de
forma crítica e renovadora.
Seguindo a leitura do texto, reitera-se a importância da qualidade da educação a ser oferecida nas escolas
públicas e enfatiza-se, entre outros aspectos do trabalho pedagógico, o desenvolvimento pessoal e a autonomia
do estudante para gerar a própria aprendizagem (aprender a aprender).
Retomando o Currículo do Estado de São Paulo
Leia o item I até o fim. O último parágrafo sintetiza os princípios centrais do Currículo do Estado de São
Paulo e é especialmente com eles que você professor(a) deve direcionar seu plano de aulas, sua atuação em
classe e o acompanhamento de seus alunos:
Escola que aprende;
Currículo como espaço de cultura;
Competências como eixo de aprendizagem;
Prioridade da competência de leitura e de escrita;
Articulação das competências para aprender;
Contextualização no mundo do trabalho.
Os quatro itens sublinhados citados anteriormente são o objeto de aprofundamento deste módulo e é
principalmente sobre eles que você vai ampliar seus conhecimentos para adequar sua prática como
professor(a) nas aulas.
As Competências como referência
Leia agora o item III – As competências como referência – na página 8 do Currículo do Estado de São Paulo.
Verifique as diversas justificativas apresentadas. Elas definem o foco principal do currículo voltado para
competências e da atuação do professor ou professora. Perceba que a ênfase, antes voltada para o ensino,
agora se volta para a aprendizagem.
O esquema apresentado a seguir sintetiza os aspectos indissociáveis que compõem o sistema curricular voltado
para o desenvolvimento de competências.
7. As Competências como referência
Este segundo esquema esclarece o papel do professor neste novo contexto curricular.
O currículo referenciado em competências é uma concepção que requer que a escola e o plano do professor
indiquem o que o aluno vai aprender. (Currículo do Estado de São Paulo)
E as Competências do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM?
Que tal um olhar detalhado sobre elas para compreendê-las melhor?
Elas indicam o que aluno vai aprender?
Vamos lá? Prossiga neste estudo, Professor(a).
8. Agora leia, confira e compreenda as 5 Competências propostas pelo ENEM e as 21 Habilidades.
Diagrama de Competências e Habilidades do ENEM
Caro(a) Professor(a), você sabe como o ENEM associa as 21 Habilidades e as 5 Competências?
Clique nos itens indicativos de Competências do diagrama a seguir e conheça essas associações.
Veja que toda Habilidade do ENEM está diretamente ligada a duas ou mais Competências. Perceba também
que as Competências se interrelacionam. Consulte e releia as 5 Competências e as 21 Habilidades para
compreender as associações feitas.
No diagrama abaixo, posicione o mouse sobre as indicações de competências e leia o texto apresentado.
9.
10.
11. De volta ao Currículo do Estado de São Paulo
Professor ou professora, você já conheceu o ENEM em detalhes, releu sua definição de competência,
percebeu sua forma de associar as 21 habilidades e interrelacionar as 5 competências.
Vamos refletir juntos
Como o Currículo aborda o ENEM com suas competências e habilidades?
Por que o Currículo define como prioridade para o currículo o
desenvolvimento da Competência da leitura e da escrita?
Como o Currículo associa esta prioridade às outras Competências definidas
pelo ENEM?
E, na sua disciplina, qual a importância da leitura e da escrita?
Para começar, leia com atenção o item IV – Prioridade para a competência da leitura e da escrita - na página
11 da o Currículo do Estado de São Paulo.
Durante a leitura procure:
identificar e compreender a concepção da Linguagem apresentada no Currículo;
perceber a valorização dada à Linguagem e sua abordagem na escola através de suas diversas
variações;
compreender os argumentos que fundamentam a prioridade da competência leitora e escritora do
aluno no
ambiente escolar.
12. Atividade complementar
Realize o exercício a seguir. Reflita sobre estas ideias do Currículo.
Associe e numere os itens apresentados na segunda coluna de acordo com a primeira coluna. Ao final,
clique em Conferir.
E você, Professor(a)?
Moça com livro, José Ferraz de Almeida Júnior
(clique sobre a imagem para ampliar)
Como considera sua competência leitora e escritora?
Gosta de ler e escrever? Que espaço a leitura e a escrita ocupam
em sua vida cotidiana e profissional?
Sobre “ler e escrever”, quais as lembranças de sua época de
estudante?
Pense nisso... Que tal exercitar sua própria competência leitora e
escritora?
Coloque em seu portfólio, a pasta que você criou no Módulo 2, tudo o que é significativo para você sobre este
13. estudo
Um pouco mais sobre leitura e escrita na escola
A escola deve privilegiar a leitura e a escrita de textos e transformar
os alunos em leitores de livros, de obras de arte, de gráficos,
esquemas, tabelas, diagramas, paisagens, desenhos, fotografias,
mapas, movimentos etc., e escritores de textos de gêneros diversos.
Sabemos que essa tarefa não se resume apenas aos professores de
Língua Portuguesa, mas ao conjunto de professores e à escola como
um todo, através de atividades interdisciplinares e culturais.
Tradicionalmente, o trabalho com textos em sala de aula está
pautado na leitura que admite apenas um sentido para o texto.
Devemos exercitar a leitura polissêmica, motivando os alunos a
descobrirem as outras leituras possíveis de um texto, transformando
o ato de ler e escrever em atividades criativas e culturalmente
produtivas. Por exemplo, as fábulas são lidas como histórias
infantis ingênuas, quase nunca percebidas como denúncias de
exploração, abuso de poder, traição etc.
14. Muitas vezes os textos não têm relação com a realidade dos alunos, não fazem parte das suas experiências
cotidianas, tornando a leitura uma tarefa cansativa e sem interesse, porém, isso não quer dizer que não se deve
ampliar o leque de conhecimento do aluno. O professor ou professora deve sempre estar em alerta para que os
textos selecionados para o trabalho em classe tenham realmente significado para o aluno.
Existem diversos autores que enfatizam a competência leitora e escritora como a mais importante dentre outras
para a formação do indivíduo, para o exercício pleno da cidadania, para seu ingresso no mercado de trabalho
no futuro e para continuar aprendendo a aprender. A linguagem é importante nos diversos âmbitos da vida de
qualquer pessoa; sua função comunicativa é essencial nas diferentes etapas de desenvolvimento e
principalmente durante a adolescência.
Articulação das Competências para aprender
Professor(a), chegou a hora de você refletir sobre a prática.
Como você articula o trabalho com as habilidades em sala de aula para desenvolver as competências de seus
alunos?
Prossiga pensando nisso.
Leia o item V – Articulação das competências para aprender - do Currículo do Estado de São Paulo, na página
13.
Destaque as informações principais e registre-as por escrito, elaborando um resumo ou esquema da forma
15. como achar melhor. Exercite sua competência leitora e escritora.
A partir da página 14, observe atentamente como a leitura e a escrita são apresentadas no texto e como se
relacionam e se articulam de formas diferentes com cada uma das cinco competências do ENEM.
Termine a leitura e avance para fazer o exercício do próximo slide.
Atividade complementar
Os quadros da direita reproduzem a articulação da leitura e da escrita com as competências do ENEM. Clique
e arraste os quadros de fora para dentro da tabela, de acordo com o que leu no Currículo, item V.
Observe como a leitura e a escrita se articulam de maneiras diferentes conforme a competência que será
desenvolvida.
Associe e numere os itens apresentados na segunda coluna de acordo com a primeira coluna. Ao final, clique
em Conferir.
16. O papel dos Conteúdos
É o momento de tratarmos agora dos conteúdos escolares.
Até agora, lemos e discutimos muito sobre competências, habilidades, o ENEM, a prioridade da competência
leitora e escritora etc.
E os conteúdos escolares? Qual é o seu papel num currículo voltado para competências?
Leia os trechos a seguir e reflita sobre eles...
Essas duas citações deixam muito claro o papel dos conteúdos escolares, sem os quais não há possibilidades
para o aluno desenvolver suas competências.
O tratamento dos conteúdos no Currículo do Estado de São Paulo
17. Para entender bem o papel dos conteúdos no processo de aprendizagem de
nossos alunos, buscamos novamente o apoio do Currículo do Estado de São
Paulo para este esclarecimento.
No item I da página 4 – Uma educação à altura dos desafios contemporâneos
–, o texto expõe a importância do uso do conhecimento para trabalhar,
conviver, exercer a cidadania, cuidar do ambiente em que se vive. O texto
também destaca a importância da qualidade da educação a ser oferecida nas
escolas públicas e associa as aprendizagens escolares às reais oportunidades
dos adolescentes e jovens se inserirem no mundo produtivo e solidário.
Ao tratarmos de conteúdos, devemos fazê-lo referindo-os a tipos diferentes,
de natureza variada: dados, habilidades, técnicas, atitudes, conceitos etc. As
aprendizagens escolares abordadas no Currículo referem-se a tipos diferentes
de conhecimentos.
C. Coll (1986) propõe uma classificação para esta diversidade de conteúdos,
clique aqui e conheça.
Na verdade, tudo o que ocorre na escola faz parte do currículo escolar. É muito importante lembrar, como bem
esclarece o Currículo, que a escola hoje não é mais a única detentora do conhecimento; os alunos, através do
uso das novas tecnologias de informação, têm acesso ao conhecimento nas suas mais variadas formas.
Portanto, é papel da escola preparar o aluno para a vida nessa sociedade em que a informação é
disponibilizada com grande velocidade para todos. Neste sentido, o papel dos conteúdos escolares justifica-se
somente se voltado para outras finalidades, como as descritas antes, englobando conceitos, fatos,
procedimentos, normas, valores e atitudes. E cabe ao professor selecionar conhecimentos que façam sentido,
que sejam significativos para os alunos, com suas necessidades, problemas e interesses.
Essa tarefa de selecionar conteúdos deverá estar embasada numa visão ampla do conhecimento e, para isso,
precisará incluir, além dos fatos e conceitos, os procedimentos, os valores, as normas e as atitudes.
Necessidades da aprendizagem
Vamos tratar agora das Necessidades da aprendizagem.
Que tal partir das suas próprias estratégias preferidas de aprendizagem para chegarmos a conclusões sobre as
necessidades de aprendizagem dos alunos? Um bom exercício de autoconhecimento ajudará neste assunto.
Lembre-se de situações estudantis muito significativas em que você aprendeu algo importante.
Para começar pense e registre: O que você sabe fazer bem? Como aprendeu? Como você tem certeza que
sabe? Em que situações você aprendeu isso? Você tem preferências na sua maneira de aprender algo?
Preferências de aprendizagem podem ser de diversos tipos:
18. assunto de grande interesse para o aluno; assunto relacionado a algo que já se sabia um pouco;
situações dinâmicas em sala de aula; tarefas práticas diferentes e interessantes;
atividades em grupo ou em dupla; professor(a) dinâmico e atuante na condução adequada da aula;
grande possibilidade de participação oral do grupo; resolução de situação-problema desafiadora etc.
Quaisquer que tenham sido suas respostas e lembranças sobre suas preferências de aprendizagem, são elas
algumas das condições necessárias para a aprendizagem. E esse processo pode ser prazeroso quando feito em
conjunto, coletivamente, com pessoas conhecidas.
Condições essenciais para o aluno aprender nas aulas
Conheça agora algumas práticas importantes para aprendizagem significativa de seus alunos. Elas devem estar
presentes em seu plano de ensino e na sua atuação em sala de aula.
No currículo voltado para
competências é essencial
romper com as práticas
tradicionais e avançar em
direção a uma ação
pedagógica interdisciplinar
direcionada para a
aprendizagem do aluno-
sujeito envolvido no processo
não somente com seu
potencial cognitivo, mas
com todos os fatores que
fazem parte do ser, ou seja,
fatores afetivos, sociais e
cognitivos.
Os conteúdos intercruzados
e aqueles unificadores de
temas constituem a mola
mestra da
interdisciplinaridade. Os
conteúdos impregnados
da(s) realidade(s) do aluno
demarcam o significado
19. pedagógico da contextualização.
A contextualização imprime significados e relevância aos conteúdos escolares.
As competências – que articulam conhecimentos, habilidades, procedimentos, valores e atitudes – indicam
uma ruptura com ações e comportamentos que colocam a repetição e a padronização como marcos
característicos da condução escolar e, para além disso, consubstanciam a necessidade de um novo modelo
pedagógico.
(Vera Lúcia Câmara F. Zacharias. Revista Projeto Pedagógico. UDEMO, 2005.)
Aprendizagem Significativa X Aprendizagem Mecânica
Pressupostos fundamentais do Currículo do Estado de São Paulo.
A aprendizagem é o centro da atividade escolar. O professor é o profissional da aprendizagem.
Leia as informações do quadro e as citações para saber diferenciar as características de dois tipos de
aprendizagem que estão diretamente relacionados a:
Que tipo de cidadão queremos formar?
Que tipo de sociedade queremos alcançar?
Que tipo de conhecimentos são necessários a essa sociedade?
Aprendizagem significativa Aprendizagem mecânica
Capacidade de compreensão do conteúdo. Capacidade de repetir o que aprendeu.
Utilização do conteúdo, quando necessário. Reprodução sem compreensão.
O que você Professor(a), como profissional da aprendizagem, precisa fazer para assumir esse papel?
Leia a citação que segue sobre aprendizagem significativa.
Falar em aprendizagem significativa é assumir que aprender possui um caráter dinâmico que exige ações de
ensino direcionadas para que os alunos aprofundem e ampliem os significados elaborados mediante suas
participações nas atividades de ensino e aprendizagem. Nessa concepção, o ensino é um conjunto de
atividades sistemáticas, cuidadosamente planejadas, em torno das quais conteúdo e forma articulam-se
inevitavelmente e nas quais o professor e o aluno compartilham parcelas cada vez maiores de significados com
relação aos conteúdos do currículo escolar, ou seja, o professor guia suas ações para que o aluno participe de
tarefas e atividades que o façam se aproximar cada vez mais dos conteúdos que a escola tem para lhe ensinar.
Se pensarmos na aprendizagem significativa como o estabelecimento de relações entre significados, os
preceitos de precisão, linearidade, hierarquia, encadeamento que estão presentes na escola, na organização do
currículo e na seleção das atividades, devem dar lugar a outras perspectivas nas quais o conhecimento pode ser
visto como uma rede de significados, em permanente processo de transformação no qual, a cada nova
interação, a cada possibilidade de diferentes interpretações, uma nova ramificação se abre, um significado se
transforma, novas relações se estabelecem, possibilidades de compreensão são criadas.
20. Nesse sentido, rompendo com as teorias lineares que dão sustentação ao modelo tradicional de ensino, em que
existem pré-requisitos, etapas rígidas e formais de ensino e aprendizagem, cadeias de conteúdos, escalas de
avaliação da aprendizagem, a teoria do conhecimento como rede sustenta que a apreensão de um conceito,
ideia, fato, procedimento, faz-se através das múltiplas relações que aquele que aprende faz entre os diferentes
significados desse mesmo conceito.
In: Aprendizagem significativa – O lugar do conhecimento e da inteligência. Kátia Cristina Stocco Smole,
Doutorada em Educação pela FE-USP.
Temos então, agora, outras duas práticas como condição para seu aluno aprender de maneira significativa:
21. Você já ouviu falar da Pedagogia de Projetos? Ela se constitui como uma das alternativas de trabalho
pedagógico num currículo voltado para competências.
Prossiga. Vamos conhecer melhor essas ideias.
Sequência Didática. A hora da prática .
Você agora terá oportunidade de conhecer e analisar duas experiências de prática de sala de aula.
Antes de conhecê-las, leia a explicação que segue:
Uma sequência didática na concepção construtivista constitui-se de uma série de etapas de atividades,
previamente definidas pelo professor, voltadas para determinadas intenções, também explicitadas, para
favorecer o maior grau possível de significância das aprendizagens, além da necessária atenção à diversidade
dos alunos. Uma sequência didática considera:
conhecimentos prévios;
significância e funcionalidade dos novos conteúdos;
nível de desenvolvimento;
zona de desenvolvimento proximal;
conflito cognitivo e atividade mental;
atitude favorável;
autoestima e autoconceito;
aprender a aprender.
22. Antoni Zabala – A Prática Educativa – Como ensinar. ArtMed, 1995.
Experiência prática:
Clique aqui , e leia o artigo publicado e detenha sua atenção na descrição do projeto interdisciplinar do
Colégio Santa Maria da rede particular de ensino de São Paulo no subtítulo "Um grupo de mãos dadas para
ensinar."
Revista do Projeto Pedagógico
II - Trabalhando com Alunos: Subsídios e Sugestões
6. A interdisciplinaridade
Em grandes grupos, em dupla ou até mesmo sozinho é possível integrar diferentes matérias e levar os alunos a
compreender plenamente os conteúdos curriculares.
Há três anos, um apagão obrigou a população a racionar energia e o Brasil a buscar alternativas. A crise, mostrada à
exaustão nos noticiários, passou a ser o centro das discussões nas salas de aula. Seis professoras do Colégio Santa
Maria, de São Paulo foram além e se reuniram em torno de um projeto interdisciplinar. Desde então, os alunos estudam
fontes alternativas de energia e produzem aquecedores solares e ensinam a população a utilizá-los. O sucesso do
projeto se explica principalmente porque os conteúdos de Ciências, Matemática, Geografia, Língua Portuguesa,
História e Ensino Religioso foram colocados a serviço da resolução de um problema real, de forma integrada.
Um ambiente de aprendizagem como o que se formou no Santa Maria também pode nascer em sua escola. Essa
abordagem interdisciplinar só acontece quando os conteúdos das disciplinas se relacionam para a ampla compreensão
de um tema estudado. "A relação entre as matérias é a base de tudo" afirma Luis Carlos de Menezes, professor da
Universidade de São Paulo. Muita gente acha, porém, que basta falar sobre o mesmo assunto para trabalhar de forma
interdisciplinar. "Isso é apenas multidisciplinaridade", esclarece o consultor em educação Ruy Berger, de Brasília.
Ao utilizar os conhecimentos de outras áreas que não são de seu domínio, você pode encontrar dificuldades. Mas
aprender com os colegas é uma das grandes vantagens dessa prática, que estimula a pesquisa, a curiosidade e a
vontade de ir aos detalhes para entender que o mundo não é disciplinar.
A realidade é um banco de idéias
O caminho mais seguro para fazer a relação entre as disciplinas é se basear em uma situação real. Os transportes ou
as condições sanitárias do bairro, por exemplo, são temas que rendem desdobramentos em várias áreas. Isso não
significa carga de trabalho além da prevista no currículo. A abordagem interdisciplinar permite que conteúdos que você
daria de forma convencional, seguindo o livro didático, sejam ensinados e aplicados na prática - o que dá sentido ao
estudo. Para que a dinâmica dê certo, planejamento e sistematização são fundamentais. Ainda mais se muitos
professores vão participar. É preciso tempo para reuniões, em que se decide quando os conteúdos previstos serão
dados para que uma disciplina auxilie a outra. Por exemplo: você leciona Ciências e vai falar sobre o consumo de
energia para realizar algumas atividades, é imprescindível as crianças conhecerem porcentagem, que será ensinada
pelo professor de Matemática. Quando as disciplinas são usadas para a compreensão dos detalhes, os alunos
percebem sua natureza e utilidade.
Projetos interdisciplinares também pedem temas bem delimitados. Em vez de estudar poluição, é preferível enfocar o
rio que corta o bairro e recebe esgoto. A questão possibilita enfocar aspectos históricos, analisar a água e descobrir a
verba municipal destinada ao saneamento. Quantas disciplinas podem ser exploradas? É possível que um caso assim
seja trazido pela garotada. Convém não desperdiçar a oportunidade mesmo que você não se sinta à vontade para
tratar do assunto. Não precisa se envergonhar por não saber muito sobre o tema. Mostre à classe como é interessante
buscar o conhecimento. "A formação continuada do professor não se resume a realizar um curso atrás do outro, mas
também ler diariamente sobre assuntos gerais", complementa Berger. Dessa maneira, ele aprende a aproveitar motes
que surgem em sala e que tendem a ser produtivos se abordados de forma ampla.
No livro Globalização e Interdisciplinaridade, o educador espanhol Jurjo Torres Santomé, da Universidade de La
Coruña, afirma que a interdisciplinaridade dá significado ao conteúdo escolar. Ela rompe a divisão hermética das
disciplinas. Se sua escola não trabalha dessa maneira, experimente lançar a discussão em reuniões. Outra opção é
deixar seu planejamento à disposição para que os colegas saibam que matéria você dará e em que momento. Assim os
interessados podem se organizar para agir em conjunto. A coordenação tem um papel mediador, sugerindo parcerias e
provocando o diálogo. Esse tipo de trabalho pode até ser feito por apenas um professor. Mas, nesse caso, a equipe
23. estaria perdendo uma ótima oportunidade de obter resultados mais significativos.
Um grupo de mãos dadas para ensinar
Quando o apagão de 2001 forçou milhões de brasileiros a reduzir o consumo de energia elétrica, a professora de
Ciências Maria Lúcia Sanches Callegari, do Colégio Santa Maria, em São Paulo, fez uma proposta às quintas séries:
construir um aquecedor solar. Logo a idéia despertou o interesse de outras cinco professoras. Todas se envolveram e,
utilizando o horário reservado para o trabalho coletivo, montaram um projeto conjunto, que vem se repetindo
anualmente. Para conciliar tantas disciplinas, o planejamento é feito logo no início das aulas. Dessa forma, os
professores abordam conteúdos de seu currículo de acordo com as etapas da construção e da instalação do
aquecedor.
A professora de Geografia trabalhou o clima brasileiro e conceitos de orientação utilizando a bússola para todos
localizassem o norte, direção para onde a placa do aquecedor deveria estar voltada ao ser instalada sobre as casas. A
de Matemática pediu uma pesquisa sobre o consumo de energia de eletrodomésticos e explorou conceitos de
proporção ao calcular com a garotada o tamanho das placas solares de acordo com o volume das caixas d água.
Em História, foram resgatados os motivos econômicos que causaram a degradação do meio ambiente brasileiro. Nas
aulas de Ciências, os estudantes pesquisaram as fontes de energia no país e quais alternativas apresentam menos
impacto ambiental. Com a professora de Língua Portuguesa, eles bolaram questionários para entrevistar as famílias
que receberiam o equipamento. O objetivo das aulas de Ensino Religioso foi orientar os estudantes no contato com a
comunidade, para que eles compreendessem as razões das diferenças entre a realidade deles e a dos moradores de
bairros carentes. "A idéia de doar os aparelhos para a população foi das próprias crianças", lembra a orientadora da 5ª
série Ivani Anauate Ghattas.
As avaliações também são formuladas de maneira interdisciplinar. Em História por, exemplo, os estudantes são
desafiados a discorrer sobre o extrativismo predatório ocorrido no Brasil Colônia. Além disso, o objetivo é levá-los a
associar os prejuízos ao meio ambiente que hoje ameaçam a qualidade de vida, conteúdos que, na teoria, fariam parte
do programa de Ciências. Além de confirmarem que a fórmula tem sido vitoriosa no que se refere à aprendizagem da
turma, as seis professoras contabilizam ganhos pessoais. "Temos aprendido sempre para colocar nosso conhecimento
a serviço dos estudantes", afirma Maria Lúcia.
Sem tempo, dupla se reúne na hora do café
Um dos conteúdos de Ciências é o sistema respiratório. Nas sétimas séries do Colégio Juvenal José Pedroso, em
Goiânia, os esquemas mostrando o pulmão, a faringe, e o nariz não estavam sendo suficientes para chamar atenção
dos alunos da professora Cleusa Silva Ribeiro. Uma parceria sugerida pela professora de Língua Portuguesa, Paula
Rodrigues Garcia Ramos, deu um novo enfoque ao tema e às aulas.
Na escola onde as duas lecionam, a interdisciplinaridade não é prática, até por falta de tempo. Cleusa e Paula dão
aulas em mais de um período. "O jeito foi nos encontrarmos nos intervalos, nos corredores, na hora do café ou dar uma
fugidinha de vez em quando até a sala da outra", conta Cleusa. A dupla sugeriu aos adolescentes que fizessem
histórias em quadrinhos sobre o que estavam estudando nas aulas de Ciências. O pulmão e a laringe ganharam,
pernas, olhos e bocas e tornaram-se personagens. "Trabalhamos as figuras de linguagem e estudamos estruturas de
diálogos. Para elaborar o texto, eles tinham que dominar bem o conteúdo de Ciências. Deu certo", avalia Paula.
O Projeto tomou mais consistência quando os estudantes sugeriram abordar nos quadrinhos temas como os malefícios
do cigarro ou da poluição. Para dar conta do recado, as professoras começaram a estudar com as turmas. Paula
admite que pouco sabia sobre o assunto e acabou adquirindo conhecimentos importantes para ajudar nas tarefas. Para
Cleusa, a experiência foi ainda mais positiva. "Alertei meu aluno sobre um erro de ortografia. Ele argumentou que a
aula não era de Língua Portuguesa. Respondi que para um bom trabalho, de qualquer área, é preciso escrever
corretamente". Com esse projeto a turma aprendeu como a língua está relacionada a Ciências. "Trabalhar assim é
compreender um século de avanço na educação", defende Menezes.
Como ensinar relacionando disciplinas
Parta de um problema de interesse geral e utilize as disciplinas como ferramentas para compreender detalhes.
Como um professor especialistas, você tem a função de um consultor da turma, tirando dúvidas relativas à sua
disciplina.
Inclua no planejamento idéias e sugestões dos alunos.
Se você é especialista, não se intimide por entrar em área alheia. Pesquise com os estudantes.
Faça um planejamento que leve em consideração quais conceitos podem ser explorados por outras disciplinas.
Levante a discussão nas reuniões pedagógicas e apresente seu planejamento anual para quem quiser fazer
parcerias.
Recorra ao coordenador. Ele é peça-chave e percebe possibilidades de trabalho.
24. Lembre-se de que a interdisciplinaridade não ocorre apenas em grande projetos. É possível praticá-la entre
dois professores ou até mesmo sozinho.
_________
Colégio Santa Maria
Av. Sargento Geraldo Santana, 901, CEP 04674-225
São Paulo - SP - Tel (11) 5687-4122
Colégio Estadual Juvenal José Pedroso
Rua 7 s/n, CEP 74770-190
Goiânia - GO - Tel (62) 208-2857
Meire Cavalcanti
In Revista Nova Escola, Editora Abril, Agosto 2004,
A revista Nova escola também publicou artigo de capa sobre o mesmo projeto.
Atividade complementar
A partir da leitura do artigo da página anterior "Um grupo de mãos dadas para ensinar" e dos outros materiais
complementares sobre a mesma experiência, leia as afirmações a seguir e indique se são verdadeiras (V) ou
falsas (F). Após, clique em Conferir.
Aprendendo com outro modelo de experiência
Clique aqui e leia o plano de aula selecionado da revista Nova escola.
Como exercício de análise desta sequência didática, associe e numere os itens apresentados na segunda
coluna de acordo com a primeira coluna. Ao final, clique em Conferir.
25. Suportes do conhecimento
Estamos nos aproximando do final deste módulo. Mas, antes de
concluí-lo, é preciso definir os suportes de apoio ao seu trabalho
em sala de aula como profissional da aprendizagem. E, para isso,
uma reflexão se faz necessária.
Assim, além de abraçar a tarefa de educar através de um
currículo voltado para competências diversas, cabe ao professor
tornar-se ele próprio competente no uso de linguagens diversas,
na apropriação dos novos recursos de tecnologia, na associação e
cruzamento de ideias e conhecimentos de diferentes áreas além
daquela em que se tornou especialista, no pensar e no fazer seu
aluno pensar transdisciplinarmente para compreender o mundo e transformá-lo.
26. L. de Macedo muito contribui nesta discussão sobre a era digital e o século XXI... Clique em Saiba mais e leia
suas considerações sobre o assunto.
Qualidade do Ensino no mundo contemporâneo
Neste módulo você terá a oportunidade de compreender conceitos importantes para o seu trabalho docente
num currículo voltado para competências e habilidades e reconhecer suas bases de referência. Além disso,
poderá decifrar em detalhes o Currículo do Estado de São Paulo ao ler, estudar e refletir sobre as contribuições
de alguns educadores que o fundamentam.
Os conteúdos abordados neste módulo poderão ser reconhecidos, verificados e analisados na prática de sala de
aula.
O objetivo deste trabalho é possibilitar que você observe e analise como diferentes professores abordam
individualmente ou de forma interdisciplinar seus conteúdos específicos em aula, para desenvolver as
competências e habilidades dos alunos, e como eles articulam diferentes recursos e métodos, para favorecer a
competência leitora e escritora, dentre outros. A partir desta análise, você terá melhores subsídios para
27. planejar e adequar sua prática docente, atendendo às exigências e necessidades dos adolescentes e jovens,
além de assegurar sua aprendizagem, como está previsto no Currículo do Estado de São Paulo.
Você fará observações em diferentes situações de aula, focando seu
Vá à escola e realize as tarefas propostas.
olhar atento às ações dos alunos, à condução do trabalho pelo(a) professor(a) e aos recursos e métodos
utilizados. Para isto precisará fazer anotações por escrito, da maneira mais completa possível. Elas servirão de
base para uma análise crítica e reflexiva. Seus registros serão utilizados na elaboração de um documento que
será enviado ao tutor.
Ao final da atividade você terá produzido um único arquivo com duas produções:
a) texto opinativo com as observações e apreciações;
b) texto sobre as adequações que faria em uma das aulas observadas.
Leia as instruções desta atividade clicando aqui .
Critério para observação das aulas:
Etapas do projeto de observação: Qualidade do Ensino no mundo contemporâneo 1
1. Critério para observação das aulas:
do próprio componente curricular, de acordo com sua formação.
2. Roteiro para observação das aulas:
o Nome do cursista
o Nome da Escola
o Segmento (EF ou EM)
o Série
o Disciplina
o Quantidade de alunos
o Texto opinativo com as observações e apreciações
o Texto sobre as adequações que faria em uma das aulas observadas
o Identifique os conteúdos que estão sendo trabalhados e classifique-os de acordo com sua tipologia:
conceituais/factuais, procedimentais, atitudinais.
o Lembre-se que numa mesma aula ou unidade de trabalho, diferentes tipos de conteúdos podem ser trabalhados de
forma simultânea; identifique na proposta realizada pelos alunos, se há maior ênfase para um dos tipos de conteúdo.
o Como o professor iniciou a aula ou introduziu o tema?
o Foram levantados os conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema?
Se a resposta for sim, descreva como o professor fez esse levantamento e de que forma os alunos participaram.
Em sua opinião, o professor partiu de conhecimentos significativos ou da atualidade para iniciar o tema ou a aula?
Os alunos se mostraram interessados pelo assunto ou pela atividade? Justifique sua resposta.
o Qual(is) habilidades pretendeu-se desenvolver nessa aula? Nesse caso, o professor apresenta modelos ou faz
ilustrações práticas sobre o que os alunos deverão “saber e fazer”?
o Durante a aula você identificou atividades voltadas para desenvolver a competência de leitura e de escrita dos
alunos? Descreva-as com exemplos.
o Como o professor lida com alunos desiguais em seu processo de aprendizagem durante a aula?
o Identifique os indicadores observados que revelam que os alunos compreenderam a situação proposta.
Finalizando o módulo
Professor e Professora,
Caminhamos juntos até aqui. O processo se deu numa forma de construção coletiva. É importante neste
momento voltar à primeira página deste módulo e verificar seus resultados. Faça você mesmo(a) sua
autoavaliação. Retome as expectativas de aprendizagem e constate:
28. Você compreende o que são competências e habilidades na visão de alguns educadores?
Compreende e reconhece a importância das habilidades e competências definidas pelo ENEM?
Sabe articular competências e habilidades nas aulas para que seus alunos as desenvolvam para
continuar aprendendo ao longo da vida?
Sente-se seguro(a) quanto aos princípios e prioridades definidas no Currículo do Estado de São Paulo?
Sente-se motivado(a) para iniciar sua tarefa investindo neste novo papel de professor – profissional
da aprendizagem? Para preparar e atuar junto a seus alunos promovendo aprendizagens
significativas para eles e para você?
Esperamos e desejamos que tenha aproveitado bem o material especialmente preparado para você.
A tarefa é árdua, mas extremamente realizadora. Boa sorte! Bom trabalho!
Referências bibliográficas
Páginas Eletrônicas:
http://www.educador.brasilescola.com/gestão-educacional
http://www.vejanasaladeaula.com.br
http://www.cursoenem.org.br
http://www.miniweb.com.br/Atualidade/Entrevistas/Profa_Lenise/competencias.pdf
http://www.udemo.org.br
http://www.udemo.org.br/RevistaPP.htm
http://revistaescola.abril.com.br