Construção de uma comunidade de aprendizagem distribuída para estudar e explorar as funcionalidades de Ambientes de Gestão de Aprendizagem
Apresentação na Conferência "e-Les'04 - eLearning no Ensino Superior" realizada na Universidade de Aveiro em 2004
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
AGA no eLes'04
1. Construção de uma comunidade de aprendizagem
distribuída para estudar e explorar as funcionalidades
de Ambientes de Gestão de Aprendizagem
Carlos Santos
Fernando Ramos
Departamento de Comunicação e Arte
Universidade de Aveiro
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2. Resumo
Tópicos a abordar
Enquadramento
O Mestrado/CFE Multimédia em Educação
A disciplina Ambientes de Gestão de Aprendizagem Distribuída
(AGAD)
Planificação
Estratégias de interacção
Exemplos de trabalhos desenvolvidos
Análise de resultados
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3. Enquadramento
Organização do Mestrado/CFE Multimédia em Educação
Regime b-Learning
Disciplinas leccionadas sequencialmente em regime intensivo
Duração de 4 semanas por disciplina
1 semana a distância
Sessão presencial
3 semanas a distância
Sessão presencial final
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4. Enquadramento
Disciplina Ambientes de Gestão de Aprendizagem
Distribuída
Objectivos
Familiarização com as funcionalidades típicas de sistemas de tipo LMS/
LCMS (Learning Management Systems/ Learning Content Management
Systems). Para além das funcionalidades já conhecidas na perspectiva
de alunos, são exploradas as funcionalidades típicas disponibilizadas
para o docente/tutor e o administrador do sistema.
Programa
Arquitectura de Ambientes de Gestão de Aprendizagem
Funcionalidades típicas (para o aluno, docente e administrador), com
ênfase nas funcionalidades de gestão disponibilizadas ao docente.
Breve estudo das principais plataformas de LMS disponíveis no mercado
(funcionalidades, custos,...)
Estratégias de implementação
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5. Planificação
Público-alvo
Todos os alunos têm experiência prévia na utilização de um
LMS (mas no papel de alunos)
Todos os alunos já frequentaram disciplinas no regime de b-
Learning
Número de alunos: 30 a 40
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6. Planificação
Trabalho prático – objectivos
Planificação de um curso em modelo de e-Learning
Explorar as funcionalidades de um LMS (no papel de docente)
através da implementação do curso
Implementar o curso para testar as soluções pedagógicas
encontradas, passando pela experiência de docente de um
curso em modelo de e-Learning
Utilizar as ferramentas de tracking do LMS para
acompanhamento do trabalho dos alunos e respectiva
avaliação
Avaliar os alunos do curso
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7. Planificação
Trabalho prático
Cenário
Tema para o curso de escolha livre mas passível de ser frequentado por
qualquer aluno da disciplina
Aconselhada a escolha de temas “ligeiros”
Condições iniciais
Duração do curso de 4 dias
Utilização obrigatória de alguns tipos de recursos e ferramentas do LMS
Ferramentas de organização de conteúdos
Número mínimo de recursos por tipo (texto, áudio e vídeo)
Testes de avaliação e inquéritos
Ferramentas de comunicação (fóruns, email e chat)
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8. Estratégias de interacção
Fase de interacção entre cursos
Durante os 4 dias de duração dos cursos, cada aluno/grupo é
simultaneamente:
Docente “colectivo” do curso desenvolvido
Aluno “individual” de outros 2 cursos
Grupo 1
Grupo 2
alunos
Grupo 3
Grupo 4
Grupo 5
A distribuição sequencial pretende evitar a
Grupo 6 formação de grupos entre grupos
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9. Estratégias de interacção
Identificação de riscos potenciais
Carga excessiva de trabalho na fase de interacção
Elaboração de cursos demasiado ambiciosos
Dificuldade em gerir as tarefas a desempenhar durante a fase
de desenvolvimento (conteúdos, design, exploração do LMS,...)
Na fase de interacção, a ausência de participação de alguns
alunos pode colocar em causa a experiência dos alunos como
docentes do curso
Estabelecimento de limites mínimos de participação no papel de
alunos
Alertar para situações de envolvimento “excessivo” no papel de
docente, o que pode levar a menosprezar o papel de aluno
Monitorização das participações e alertas privados para situações
de participação insuficiente
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10. Exemplos de trabalhos desenvolvidos
Autores:
António Ramos
Sérgio Pinho
José Ângelo Abreu
Jorge Peixoto
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11. Exemplos de trabalhos desenvolvidos
Autores:
Ana Rita Almeida
Maria Manuel Damas
Marta Santos
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12. Exemplos de trabalhos desenvolvidos
Autores:
Ana Trigo
Pedro Ramalho
Teresa Spínola
Martin Freitas
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13. Exemplos de trabalhos desenvolvidos
Autores:
João Silva
Marlene Lira
Rui Ascenção
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14. Exemplos de trabalhos desenvolvidos
Autores:
José Rodrigues
Rui Melo
Susana Pinho
Tânia Pereira
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15. Exemplos de trabalhos desenvolvidos
Autores:
Ana Balula Dias
Cláudia Queirós
Fátima Pais
Sandra Brás
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16. Exemplos de trabalhos desenvolvidos
Autores:
Cristina Guimarães
Jacinta Costa
Joana Faria
Nídia Salomé
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17. Avaliação
Regras de avaliação da disciplina
30% - Componente Teórica - avaliada por prova escrita de
avaliação
70% - Componente Prática - a avaliar de acordo com os seguintes
parâmetros:
40% - Plano geral do curso + Relatório do trabalho prático
20% - Apresentação e discussão pública
10% - Resposta escrita individual a uma questão relativa ao
trabalho prático
10% - Classificação atribuída pelos restantes elementos do
grupo
10% - Participação nos grupos de discussão
5% - Média das classificações como aluno dos 2 cursos
5% - Avaliação do curso desenvolvido (realizada pelos
respectivos alunos)
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18. Resultados
Do ponto de vista dos cursos desenvolvidos
Apesar dos riscos identificados a esmagadora maioria dos
cursos desenvolvidos até ao momento (15) terminaram com
bons resultados
1 curso menos bem conseguido devido a questões relacionadas
com opções técnicas
2 cursos com dificuldades iniciais devido à fraca participação dos
alunos
Os aspectos técnicos da utilização do LMS não têm
representado dificuldades significativas
Problemas de difícil resolução só surgiram quando os grupos
procuraram soluções técnicas complexas e não previstas nos
manuais da plataforma
Gestão de testes e inquéritos são as ferramentas onde foram
reveladas mais dificuldades
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19. Resultados
Do ponto de vista dos alunos
Ser confrontado com diferentes abordagens tecnológicas e
pedagógicas na construção dos cursos é considerado uma mais
valia no processo de aprendizagem
A possibilidade de experimentar o papel de docentes revela-se
pertinente na compreensão da importância das estratégias
pedagógicas adoptadas em cada caso
Apesar do cansaço final, o grau de satisfação final tem sido
elevado
A disciplina passou de opcional para o plano curricular
obrigatório do Mestrado. As opiniões finais dos alunos da
primeira edição foram um forte contributo para esta mudança.
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20. Questões em estudo para futuras edições
Construir interdependências ao nível dos temas a desenvolver em
cada curso para potenciar a colaboração entre todos os elementos
da comunidade? Como?
Eliminar os conteúdos teóricos fornecidos no início da disciplina?
Quantos alunos realmente estudaram esses conteúdos?
Qual o impacto real desses conteúdos no processo de aprendizagem?
Será possível transformar a 1ª semana num processo de pesquisa de
recursos por tópicos identificados à partida?
Como seria efectuada essa pesquisa? Individual ou em grupo?
Será uma solução demasiado radical?
Os alunos da última edição da disciplina, quando confrontados com
este cenário, manifestaram uma opinião muito favorável relativamente
a esta solução...
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