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Palavras-chave: Ensino - Robótica - Didática.
Resumo
Elaborar uma didática que prenda a atenção do aluno muitas vezes é o maior desafio de
um professor. Isso se deve ao fato da utilização de um método de ensino que não atende
ao novo perfil social, pois em muitas situações o ensino tradicional se mostra ineficiente
para prender a atenção do aluno, visto que esses vivem rodeados pelas diversas
intervenções da tecnologia que a cada dia se inova. A grande dificuldade é que muitos
professores se mostram contrários a utilizar os inúmeros recursos tecnológicos para
auxiliá-los no processo de docência. Para melhorar o processo de ensino é preciso
encontrar práticas que sejam atraentes e que possam prender a atenção do aluno. A
saída mais usual é a utilização de meios multimídia e tecnológicos para dar o suporte
necessário. Seguindo a linha tecnológica, a utilização de robôs em sala de aula atrai e
fixa com muita mais facilidade a atenção dos alunos. Esta prática se mostra viável, pois
no Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID) foram ministrados cursos para
professores e alunos do ensino fundamental e médio, utilizando kits de robótica visando
uma outra forma da relação ensino aprendizagem através da tecnologia, e os resultados
se mostram promissores.
Introdução
A didática como ciência pedagógica tem como objetivo o ensino de métodos e técnicas
de ensino que possibilitam ao professor facilitar a aprendizagem dos alunos. No entanto,
a didática não se faz somente na teoria ou na pratica, pois as duas correntes são
necessárias para que haja um equilíbrio durante seu exercício, ou seja, é necessário a
base teórica para sustentar as ações praticas.
Contudo, com o surgimento das tecnologias e de uma sociedade que baseia seu
cotidiano no usufruto destas, o desconhecimento, a falta de treinamento e de recurso dos
professores traz para dentro do contexto escolar um obstáculo para o ensino
aprendizagem, pois os alunos vivenciam o ritmo frenético do mundo cibernético que não
acontece dentro da sala de aula, deixando as aulas pouco motivadoras. Observa-se que
temos em escolas laboratórios subutilizados que poderiam fazer parte das aulas como
atividades práticas e que incentivariam o aluno em seu processo de aprendizagem e,
muitas vezes, no seu desenvolvimento pessoal e, futuramente, profissional. Além disso, a
inserção de tecnologias como método didático pode se mostrar promissora para
aumentar a sede por conhecimento e o desenvolvimento de muitas outras habilidades
necessárias ao aluno.
Com isso, vislumbrou-se na robótica a possibilidade de mudança desse cenário, visto que
o assunto desperta interesse em todas as idades, a sua aplicação dentro do ambiente
escolar pode trazer benefícios tanto para o professor quanto para o aluno. Este artigo,
portanto, terá como tema central as primeiras percepções de um licenciando em
informática com as possibilidades didáticas através da robótica aplicada na educação.
Neste artigo iremos abordar os problemas encontrados que existem no processo de
educação, bem como, a apresentação de alguns resultados obtidos com a aplicação da
robótica para alunos e professores.
Desenvolvimento
Segundo Libâneo (1990), didática consiste em um ramo da ciência pedagógica que tem
como objetivo ensinar métodos e técnicas que possibilitam a aprendizagem do aluno por
parte do professor. Desta forma didática incorpora na mente do aluno a forma com que
ele vai obter e assimilar o conhecimento.
De forma geral a didática significa simplesmente ensinar, explicar e instruir o aluno com
técnicas de explicação para melhor formação do mesmo em relação aos conhecimentos
que devem ser adquiridos. Didática é uma disciplina pedagógica concentrada no estudo
dos processos de ensino e aprendizagem, que busca a formação e o desenvolvimento
instrutivo e formativo dos estudantes (NETO, et al. 2007).
Há uma separação no âmbito da didática: a teoria versus a prática. Essa separação
gerou certas controvérsias em relação a teoria, pois alegava-se que nos cursos de
formação de professores se tinha muita teoria e nenhuma prática, com isso o foco dos
cursos recaiu sobre a prática o que gerou a concepção de que seria bom professor
aquele que aprendesse a dominar as técnicas e métodos pedagógicos, visto que estaria
pronto para o mercado de trabalho. No entanto, o professor deve dominar as duas áreas
que fazem parte de sua profissão e o auxiliaram no decorrer do processo porque precisa
do subsidio da teoria durante sua prática. Sendo assim, o próprio professor acentua o
processo precário e ideológico em que a educação brasileira se encontra, pois muitas
vezes o indivíduo professor nem tem a consciência disso. Sendo assim, o professor deve
aprender e compreender que sua didática faz parte de um todo, tais como: bases
teóricas, ações práticas, visão crítica e política, organização e planejamento. Além do
mais, tudo isso deve caminhar junto, pois caracterizam e visam um significado real,
norteando seu trabalho. (BARADEL, 2007)
Pode-se notar que com os avanços e as novas tecnologias as relação da sociedade tem
mudado drasticamente. Hoje o processo de comunicação por exemplo é feito de forma
quase que instantânea e isso não está restrito apenas a comunicação. Pode-se notar que
a tecnologia está fortemente inserida no processo de trabalho, lazer, saúde entre outras
tantas áreas, ou seja, a sociedade de forma geral está se rendendo às tecnologias e à
modernidade, porém o processo de ensino atual se mostra resistente quanto utilizar-se
destes meios e com isso começa a se mostrar ineficiente e de certa forma fechado a
mudanças. A problemática na educação brasileira é grave quando observa-se que os
índices da educação no país, segundo avaliação do Programa Internacional de Avaliação
de Alunos (PISA), programa no qual o objetivo é (Inep, 2011):
“[...]é uma iniciativa internacional de avaliação comparada, aplicada
a estudantes na faixa dos 15 anos, idade em que se pressupõe o
término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países.
O programa é desenvolvido e coordenado pela Organização para
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em cada país
participante há uma coordenação nacional. No Brasil, o Pisa é
coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O objetivo do Pisa é produzir
indicadores que contribuam para a discussão da qualidade da
educação nos países participantes, de modo a subsidiar políticas
de melhoria do ensino básico. A avaliação procura verificar até que
ponto as escolas de cada país participante estão preparando seus
jovens para exercer o papel de cidadãos na sociedade
contemporânea.”
Essas avaliações acontecem a cada três anos e fazem parte dele três áreas do
conhecimento: Matemática, Leitura e Ciências. O programa de 2009 teve como foco a
Leitura, já o de 2012 teve a Matemática. Os dados que obtemos é do ano de 2009, visto
que os de 2012 ainda não forma liberados, e neste observa-se que o Brasil está
ocupando o 53º lugar na educação entre 65 países avaliados. Ainda assim 731 mil
crianças ainda estão fora da escola segundo o IBGE. Outro dado preocupante é que
cerca de 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização não conseguem ler, e
20% dos jovens que concluem o ensino fundamental e que moram nas grandes cidades
não dominam o uso da leitura e da escrita. Recentemente um levantamento feito pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI) no final de 2012, mostrou que os investimentos
em educação feitos no Brasil nos últimos anos cresceram significativamente porém se
comparado com países com o mesmo perfil do Brasil e que fizeram investimentos
semelhantes o nosso país está com uma qualidade inferior de ensino em relação aos
demais países abordados pela pesquisa. (LIMA, 2013)
Nas escolas o cenário que encontramos é de professores e alunos desmotivados. Os
primeiros devido à falta de reconhecimento tanto financeiro como pessoal. Os
professores possuem dificuldades em idealizar e realizar suas aulas por falta de materiais
que as tornem mais interessantes aos espectadores e, na maioria das vezes, terem que
retirar do seu próprio salário para investir em materiais didáticos, além da falta de
treinamento ou da disposição de equipamentos para acrescentar em suas aulas. Já os
alunos sentem-se desmotivados por terem aulas pouco empolgantes e atrativas, e
observa-se também que a forma como o conteúdo é ministrado não incentiva o aluno a
realizar de maneira efetiva seu aprendizado de maneira que ele forme um pensamento
crítico. Além disso, tem-se o fator tecnologia que o aluno possui a sua disposição seja por
meio de celulares e computadores, e que muitas vezes o professor não tem a sua
disposição ou até mesmo não sabe fazer uso, levando ambos a um dificuldade na
comunicação. Com isso, observa-se na robótica uma forma de incentivar o
desenvolvimento do raciocínio logico e aumentar o interesse pelo aprendizado, assim
esse artigo tem como objetivo descrever a experiência vivenciada pelos alunos
participante do Programa de Iniciação a Docência da Universidade Tecnológica Federal
do Paraná do campus de Francisco Beltrão nas escolas municipais da cidade com a
aplicação da robótica como método alternativo de ensino.
Contexto de Aplicação e Participantes
Este artigo tem como objetivo descrever a experiência vivenciada pelos alunos
participantes do Programa de Iniciação a Docência da Universidade Tecnológica Federal
do Paraná do campus de Francisco Beltrão do curso de Licenciatura em Informática nas
suas primeiras experiências como docente.
O projeto de iniciação à docência foi criado com a finalidade de valorizar o magistério e
apoiar estudantes de licenciatura plena das instituições federais e estaduais de educação
superior. Um dos objetivos do PIBID é a elevação da qualidade das ações acadêmicas
voltadas à formação inicial de professores nos cursos de licenciatura das instituições
públicas de educação superior. Assim como a inserção dos licenciandos no cotidiano de
escolas da rede pública de educação, o que promove a integração entre educação
superior e educação básica. O programa visa também proporcionar aos futuros
professores participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas
docentes de caráter inovador e interdisciplinar e que busquem a superação de problemas
identificados no processo de ensino-aprendizagem (UTFPR, 2010). Para participação no
programa é necessário passar por processo seletivo e com a seleção de acadêmicos
para sair da universidade e levar os seus conhecimento para as escolas da município
atingindo os objetivos do programa.
O projeto de iniciação à docência e os trabalhos com a robótica acontecem nas escolas
públicas do município de Francisco Beltrão. Observa-se nas escolas participantes que
apesar dos investimentos em educação muitas vezes não acrescenta a escola o que
realmente há necessidade, por exemplo: treinamentos para docentes, oferta de cursos
para discentes, e abertura para uso das tecnologia atuais no processo ensino
aprendizagem que efetivamente se pratica em sala de aula.
A região sudoeste do Paraná está em franca expansão quando o assunto é tecnologia,
pois várias são as empresas desse segmento, e na região do município de Francisco
Beltrão não é diferente. No entanto, a escassez de mão de obra qualificada que perfaz
em todo o país, também se mostra ativo e operante no município o que dificulta a
instalação de novas empresas e até mesmo o crescimento das já instaladas.
A escassez de mão de obra qualificada pode estar vinculada as taxas de evasão escolar
e também a como se dá o aprendizado em sala de aula. Atualmente, observa-se que os
jovens querem uma formação rápida e que os insira no mercado de trabalho
rapidamente, além disso a maneira de ministrar as aulas e as reprovações trazem ao
jovem desmotivação em continuar no banco escolar. Segundo Cieglinski (2011), achava-
se que era ruim associar o ensino à prática, mas temos experiências que mostram que é
possível manter o currículo do ensino médio, reduzir a evasão e aumentar a
empregabilidade.
Nas escolas onde foram desenvolvidas as atividades de iniciação à docência, são
encontrados laboratórios equipados que são subutilizados ou nem mesmo utilizado. Um
exemplo disso são os laboratórios de química e de informática. No primeiro apesar de ter
todo equipamento disponível temos professores despreparados para desenvolver
atividades práticas. No segundo o que acontece é o oposto: a falta do profissional
educador.
Sendo assim, o que se observou é que com a inserção de qualquer meio de tecnologia
que auxilie no processo de ensino aprendizagem existem dois grandes interessados:
alunos e professores. Com a inserção de novos métodos de ensino, principalmente
envolvendo a tecnologia, possivelmente teremos o aumento do interesse do aluno em
aprender e do professor em ensinar. Isso poderá fazer toda diferença na vida profissional
do aluno, visto que as tecnologias podem auxiliar no desenvolvimento de muitos
aspectos, tais como: do raciocínio lógico e crítico.
Primeiras Experiências Docentes
Em um primeiro momento foi realizado um levantamento de informações com alunos e
professores das escolas públicas. Ao todo foram aplicados questionários com 625 alunos
e 45 professores. Os resultados demostraram claramente que muitos professores não
aderiram ao processo de evolução tecnológica e ainda tentam seguir a linha de docência
tradicional.
Um dos dados coletados, foi acerca do uso de software para auxiliar no processo de
ensino. Quando os alunos foram questionados se tinham interesse de utilizar esses
software mais de 87% responderam de forma afirmativa, ou seja, que gostariam de fazer
uso. Quando esse mesmo questionamento foi aplicado aos professores a resposta foi
que 68% deles não fazem uso de nenhum tipo de ferramenta digital para auxiliar no
processo de docência.
Esta foi a primeira intervenção dos alunos do curso de licenciatura em Informática em
uma sala de aula como docentes, e foi possível perceber o quanto é difícil atrair a
atenção do aluno. Podemos através desta experiência testemunhar o quanto é
importante que o professor utilize métodos alternativos ao tradicional para melhorar sua
didática e consequentemente melhorar a aprendizagem do aluno.
Durante um período de pouco mais de um ano tivemos a experiência de trabalhar na rede
pública de ensino, e tivemos contato com toda rotina escolar, conhecendo com isso suas
dificuldades. Um fato que chamou a atenção é a dificuldade que muitos professores tem
de inovar em suas aulas, ou seja, de diversificar sua didática. Com isso, na tentativa de
melhorar este cenário ministramos alguns cursos com o intuito de capacitar os
professores a utilizarem meios multimídias disponíveis na escola. Assim que o primeiro
curso de busca avançada na web e conversão de arquivos foi ministrado em uma turma
de 67 professores encontramos dificuldades com relação a disparidade de conhecimento
que eles tinham, enquanto que para um grupo menor de professores o conteúdo
abordado parecia ser simples e em certo ponto até repetitivo; para um outro grupo os
temas abordados estavam extremamente complexos, já que este grupo de professores
apresentava dificuldades em tarefas básicas da informática, tais como: tarefas como ligar
um computador, criar uma pasta e até mesmo se conectar a uma rede de internet. Destes
professores que apresentaram um grau maior de dificuldades observou-se que alguns
deles tinham interesse e vontade de aprender, ou seja, no caso deste grupo o problema
está apenas na capacitação. Já um segundo grupo se mostrou pouco interessado e em
alguns casos até mesmo contrários a esta utilização.
Aplicações da Robótica
Uma forma que encontramos de demostrar para os professores como é importante a
utilização de métodos alternativos se deu com a utilização da robótica, uma aplicação
que a princípio pode parecer complexa e em certo ponto até inusitada, mas que se
mostra bastante eficiente, pois chama a atenção do aluno e estimula a lógica.
Quando falamos em robótica logo de imediato nos vem em mente algum filme de ficção
cientifica ou algo do gênero. Apesar de não percebemos, a robótica está inserida em
diversos segmentos da vida cotidiana, ou seja, ela já está muito presente em nossas
vidas, só que muitas vezes não temos conhecimento disso.
A grande vantagem que notamos na aplicação da robótica no processo de educação foi
com relação a facilidade que ela tem em prender a atenção do aluno e proporcionar com
isso um melhor processo de aprendizagem. É valido dizer que dependendo da
criatividade do professor a robótica poderia ser utilizada em matérias que vão além da
matemática, física e eletrônica. Podemos, por exemplo, incentivar a aplicação dessa
tecnologia em conteúdos relacionadas a questões humanas, tais como: na geografia
onde o professor faça uma aula onde alguns alunos tenham que fazer com que um robô
aplique alguns conceitos na prática, com isso os alunos ficariam atentos a todo conteúdo
ministrado, visto que tudo dentro daquela aula teria que ser dominado e seria usado para
a aplicação que deveria ser construída no robô.
Vale salientar que apesar de parecer complexa existem formas simples de apresentar a
robótica para o aluno, um exemplo disso foi à utilização de robôs do tipo LEGO onde a
programação é feita por cubos que são bastante intuitivos e só exigem do aluno e do
professor a leitura de um manual, e que o indivíduo capacitado tenha um pouco de lógica
e conhecimento básico em relação ao problema que pretende solucionar.
As oficinas de robótica foram desenvolvidas em escolas da rede pública de ensino no
contra turno escolar. As turmas são formadas por no máximo 10 alunos do ensino
fundamental e médio e foram ministradas pelos licenciandos em informática, com
supervisão de um professor da escola receptora. Ao total, já foram capacitados mais de
20 professores e 30 alunos, que tiveram aulas de robótica. Alunos e professores
classificam o curso como um excelente meio de fazer interagir os conceitos com a
demonstração prática através da tecnologia, pois no primeiro dia de curso os mesmos já
criam o seu primeiro robô, utilizando de conceitos do cotidiano escolar.
Obstáculos e Conquistas de Experiências Docente
Com a inserção no âmbito da docência ainda cursando a graduação, a formação do
futuro licenciado se torna mais completa e abre novas possibilidades para aperfeiçoar
sua maneira de ministrar as aulas que serão parte de sua vida profissional. Pois é através
das intervenções docentes, é que temos a oportunidade de observar experiências de
sucesso e de fracasso em relação os processos que estão inseridos na escola e aos
profissionais envolvidos. Durante o tempo de capacitação nossa principal dificuldade foi o
déficit apresentado pelos alunos em relação ao desenvolvimento de raciocínio logico e a
criatividade (fator indicador do fraco ensino da área de exatas, tal como a matemática).
Nas aulas iniciais enfatizou-se que eles deveriam resolver problemas apresentados pelos
instrutores de maneira a aplicar os conceitos que eles já tinham sendo criativos na
montagem do robô. No entanto, observou-se que nessa fase inicial eles tinham
dificuldades em criar e colocar sua ideia em pratica. Por isso, precisávamos auxiliá-los no
desenvolvimento dos componentes do robô. Com o decorrer do tempo isso melhorou
muito a ponto de no final eles resolverem os problemas sozinhos, tornando-se
independentes.
Além disso, formou-se uma demanda considerável de alunos que gostariam de participar
do projeto da robótica e devido à escassez do material – kits de robótica LEGO
Mindstorms serem no número de 2 – houve necessidade de trabalhar com turmas de 10
alunos e, ainda, dividi-los em grupos de 5 durante o desenvolvimento das atividades.
Com isso observou-se que o ideal seria que houvesse um kit para cada dois alunos, pois
assim haveria maior envolvimento da equipe o que é difícil quando temos grupos
maiores.
Sendo assim, desde o início do projeto já foram capacitados 20 professores e 30 alunos.
Os resultados com os alunos e professores das turmas que já concluíram o curso se
mostraram muito promissores. Quando falamos dos professores eles puderam perceber a
capacidade que a robótica tem de atrair a atenção dos alunos, e notaram que os kits de
robótica são simples de manusear, ao contrário do que imaginavam quando a proposta
do curso foi oferecida, e por isso, não é preciso ter um conhecimento aprofundado na
área de informática. Quanto aos alunos que já concluíram o curso observa-se que eles
tiveram e tem uma melhora considerável do raciocínio logico, aumento de participação
nas aulas e a qualidade do aprendizado tem demonstrado sinais de melhora.
Enfim, o cotidiano no âmbito escolar muitas vezes não permite que o professor tenha
acesso a recursos tecnológicos, seja pela escassez do recurso seja pela dificuldade em
manuseá-lo, para incrementar sua aula, porém com essa experiência fora dos muros da
universidade pode-se perceber que repassar o conhecimento nas áreas tecnológicas e
incentivar seu uso pode trazer resultados esperados por qualquer docente: a
participação, desenvolvimento do pensamento crítico e o aprendizado de seu aluno.
Referências bibliográfica
BARADEL, C. B. Didática: Contribuições teóricas e concepções de professores. 2007.
Monografia(Trabalho de Conclusao de Curso) - Licneciatura em Pedagogia,
Universidade Estadual de São Paulo, Bauru, 2007. Disponivel em<
http://www.fc.unesp.br/upload/pedagogia/TCC%20Carina%20Baradel%20-%20Final.pdf>
Acesso em 05/10/2013
CASTILHO, Maria Inês, Robótica na educação: Com qual objetivo?, São Paulo capital,
maio de 2011.
CIEGLINSKI, Amanda. Em avaliação.In: Revista Educação. Agosto de 2011.
Disponivel em: <http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/170/em-avaliacao-234960-
1.asp> Acesso em 28/10/2013
INEP. Pisa - Programme for International Student Assessment. 2011. Disponivel em <
http://portal.inep.gov.br/pisa-programa-internacional-de-avaliacao-de-alunos> Acesso em
02/10/2013
LIMA, S. S. Educação: um fator muito importante que pode mudar uma nação. In: USP.
2013. Disponivel em <
http://www.fea.usp.br/econoteen/media/fck/File/Samira%20dos%20Santos%20Lima-
Educacao_um_fator_muito_importante_que_pode_mudar_uma_na%C3%A7%C3%A3o.p
df> Acesso em 01/10/2013
LIBANEO, Jose Carlos. Didatica: velhos e novos temas. Edição do Autor. 2002.
Disponivel em<
https://docs.google.com/document/d/1qyLHz39GR3dIanyHU9YeJ3vu2zX_y86OObIK_hw
KsP4/edit> Acesso em 27/10/2013
NETO, Samuel de Souza. Et al. A escolha do Magistério como Profissão. IX
CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES - 2007
UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA . Disponivel em
<http://www.unesp.br/prograd/ixcepfe/Arquivos%202007/8eixo.pdf > Acesso em
28/10/2013
TAVARES, Luiz Eduardo dos Santos, A Robótica na Educação. Resultados dos
questionários aplicado pelo PIBID Licenciatura em informática UTFPR campus Francisco
Beltrão (Os resultados completos das pesquisas estarão anexados ao trabalho).

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  • 1. Práticas de ensino na formação inicial do professorado INFORMES DE EXPERIÊNCIAS PERCEPÇÕES E POSSIBILIDADES DIDÁTICAS COM A ROBÓTICA NA RELAÇÃO ENSINO APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ESPERANDIM, Rauany Jorge raulesperandim@gmail.com Universidade Tecnológica Federal do Paraná FIORIO, Rosaine rosainefiorio@gmail.com Universidade Tecnológica Federal do Paraná VARELA, Paulo Júnior paulovarela@utfpr.edu.br Universidade Tecnológica Federal do Paraná SILVA, Flávio de Almeida flaviosilva@utfpr.edu.br Universidade Tecnológica Federal do Paraná Palavras-chave: Ensino - Robótica - Didática. Resumo Elaborar uma didática que prenda a atenção do aluno muitas vezes é o maior desafio de um professor. Isso se deve ao fato da utilização de um método de ensino que não atende ao novo perfil social, pois em muitas situações o ensino tradicional se mostra ineficiente para prender a atenção do aluno, visto que esses vivem rodeados pelas diversas intervenções da tecnologia que a cada dia se inova. A grande dificuldade é que muitos professores se mostram contrários a utilizar os inúmeros recursos tecnológicos para auxiliá-los no processo de docência. Para melhorar o processo de ensino é preciso encontrar práticas que sejam atraentes e que possam prender a atenção do aluno. A saída mais usual é a utilização de meios multimídia e tecnológicos para dar o suporte necessário. Seguindo a linha tecnológica, a utilização de robôs em sala de aula atrai e fixa com muita mais facilidade a atenção dos alunos. Esta prática se mostra viável, pois no Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID) foram ministrados cursos para professores e alunos do ensino fundamental e médio, utilizando kits de robótica visando uma outra forma da relação ensino aprendizagem através da tecnologia, e os resultados se mostram promissores. Introdução
  • 2. A didática como ciência pedagógica tem como objetivo o ensino de métodos e técnicas de ensino que possibilitam ao professor facilitar a aprendizagem dos alunos. No entanto, a didática não se faz somente na teoria ou na pratica, pois as duas correntes são necessárias para que haja um equilíbrio durante seu exercício, ou seja, é necessário a base teórica para sustentar as ações praticas. Contudo, com o surgimento das tecnologias e de uma sociedade que baseia seu cotidiano no usufruto destas, o desconhecimento, a falta de treinamento e de recurso dos professores traz para dentro do contexto escolar um obstáculo para o ensino aprendizagem, pois os alunos vivenciam o ritmo frenético do mundo cibernético que não acontece dentro da sala de aula, deixando as aulas pouco motivadoras. Observa-se que temos em escolas laboratórios subutilizados que poderiam fazer parte das aulas como atividades práticas e que incentivariam o aluno em seu processo de aprendizagem e, muitas vezes, no seu desenvolvimento pessoal e, futuramente, profissional. Além disso, a inserção de tecnologias como método didático pode se mostrar promissora para aumentar a sede por conhecimento e o desenvolvimento de muitas outras habilidades necessárias ao aluno. Com isso, vislumbrou-se na robótica a possibilidade de mudança desse cenário, visto que o assunto desperta interesse em todas as idades, a sua aplicação dentro do ambiente escolar pode trazer benefícios tanto para o professor quanto para o aluno. Este artigo, portanto, terá como tema central as primeiras percepções de um licenciando em informática com as possibilidades didáticas através da robótica aplicada na educação. Neste artigo iremos abordar os problemas encontrados que existem no processo de educação, bem como, a apresentação de alguns resultados obtidos com a aplicação da robótica para alunos e professores. Desenvolvimento Segundo Libâneo (1990), didática consiste em um ramo da ciência pedagógica que tem como objetivo ensinar métodos e técnicas que possibilitam a aprendizagem do aluno por parte do professor. Desta forma didática incorpora na mente do aluno a forma com que ele vai obter e assimilar o conhecimento. De forma geral a didática significa simplesmente ensinar, explicar e instruir o aluno com técnicas de explicação para melhor formação do mesmo em relação aos conhecimentos que devem ser adquiridos. Didática é uma disciplina pedagógica concentrada no estudo dos processos de ensino e aprendizagem, que busca a formação e o desenvolvimento instrutivo e formativo dos estudantes (NETO, et al. 2007). Há uma separação no âmbito da didática: a teoria versus a prática. Essa separação gerou certas controvérsias em relação a teoria, pois alegava-se que nos cursos de formação de professores se tinha muita teoria e nenhuma prática, com isso o foco dos cursos recaiu sobre a prática o que gerou a concepção de que seria bom professor aquele que aprendesse a dominar as técnicas e métodos pedagógicos, visto que estaria pronto para o mercado de trabalho. No entanto, o professor deve dominar as duas áreas que fazem parte de sua profissão e o auxiliaram no decorrer do processo porque precisa do subsidio da teoria durante sua prática. Sendo assim, o próprio professor acentua o processo precário e ideológico em que a educação brasileira se encontra, pois muitas vezes o indivíduo professor nem tem a consciência disso. Sendo assim, o professor deve
  • 3. aprender e compreender que sua didática faz parte de um todo, tais como: bases teóricas, ações práticas, visão crítica e política, organização e planejamento. Além do mais, tudo isso deve caminhar junto, pois caracterizam e visam um significado real, norteando seu trabalho. (BARADEL, 2007) Pode-se notar que com os avanços e as novas tecnologias as relação da sociedade tem mudado drasticamente. Hoje o processo de comunicação por exemplo é feito de forma quase que instantânea e isso não está restrito apenas a comunicação. Pode-se notar que a tecnologia está fortemente inserida no processo de trabalho, lazer, saúde entre outras tantas áreas, ou seja, a sociedade de forma geral está se rendendo às tecnologias e à modernidade, porém o processo de ensino atual se mostra resistente quanto utilizar-se destes meios e com isso começa a se mostrar ineficiente e de certa forma fechado a mudanças. A problemática na educação brasileira é grave quando observa-se que os índices da educação no país, segundo avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), programa no qual o objetivo é (Inep, 2011): “[...]é uma iniciativa internacional de avaliação comparada, aplicada a estudantes na faixa dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países. O programa é desenvolvido e coordenado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em cada país participante há uma coordenação nacional. No Brasil, o Pisa é coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O objetivo do Pisa é produzir indicadores que contribuam para a discussão da qualidade da educação nos países participantes, de modo a subsidiar políticas de melhoria do ensino básico. A avaliação procura verificar até que ponto as escolas de cada país participante estão preparando seus jovens para exercer o papel de cidadãos na sociedade contemporânea.” Essas avaliações acontecem a cada três anos e fazem parte dele três áreas do conhecimento: Matemática, Leitura e Ciências. O programa de 2009 teve como foco a Leitura, já o de 2012 teve a Matemática. Os dados que obtemos é do ano de 2009, visto que os de 2012 ainda não forma liberados, e neste observa-se que o Brasil está ocupando o 53º lugar na educação entre 65 países avaliados. Ainda assim 731 mil crianças ainda estão fora da escola segundo o IBGE. Outro dado preocupante é que cerca de 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização não conseguem ler, e 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental e que moram nas grandes cidades não dominam o uso da leitura e da escrita. Recentemente um levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no final de 2012, mostrou que os investimentos em educação feitos no Brasil nos últimos anos cresceram significativamente porém se comparado com países com o mesmo perfil do Brasil e que fizeram investimentos semelhantes o nosso país está com uma qualidade inferior de ensino em relação aos demais países abordados pela pesquisa. (LIMA, 2013) Nas escolas o cenário que encontramos é de professores e alunos desmotivados. Os primeiros devido à falta de reconhecimento tanto financeiro como pessoal. Os professores possuem dificuldades em idealizar e realizar suas aulas por falta de materiais que as tornem mais interessantes aos espectadores e, na maioria das vezes, terem que
  • 4. retirar do seu próprio salário para investir em materiais didáticos, além da falta de treinamento ou da disposição de equipamentos para acrescentar em suas aulas. Já os alunos sentem-se desmotivados por terem aulas pouco empolgantes e atrativas, e observa-se também que a forma como o conteúdo é ministrado não incentiva o aluno a realizar de maneira efetiva seu aprendizado de maneira que ele forme um pensamento crítico. Além disso, tem-se o fator tecnologia que o aluno possui a sua disposição seja por meio de celulares e computadores, e que muitas vezes o professor não tem a sua disposição ou até mesmo não sabe fazer uso, levando ambos a um dificuldade na comunicação. Com isso, observa-se na robótica uma forma de incentivar o desenvolvimento do raciocínio logico e aumentar o interesse pelo aprendizado, assim esse artigo tem como objetivo descrever a experiência vivenciada pelos alunos participante do Programa de Iniciação a Docência da Universidade Tecnológica Federal do Paraná do campus de Francisco Beltrão nas escolas municipais da cidade com a aplicação da robótica como método alternativo de ensino. Contexto de Aplicação e Participantes Este artigo tem como objetivo descrever a experiência vivenciada pelos alunos participantes do Programa de Iniciação a Docência da Universidade Tecnológica Federal do Paraná do campus de Francisco Beltrão do curso de Licenciatura em Informática nas suas primeiras experiências como docente. O projeto de iniciação à docência foi criado com a finalidade de valorizar o magistério e apoiar estudantes de licenciatura plena das instituições federais e estaduais de educação superior. Um dos objetivos do PIBID é a elevação da qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial de professores nos cursos de licenciatura das instituições públicas de educação superior. Assim como a inserção dos licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, o que promove a integração entre educação superior e educação básica. O programa visa também proporcionar aos futuros professores participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar e que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem (UTFPR, 2010). Para participação no programa é necessário passar por processo seletivo e com a seleção de acadêmicos para sair da universidade e levar os seus conhecimento para as escolas da município atingindo os objetivos do programa. O projeto de iniciação à docência e os trabalhos com a robótica acontecem nas escolas públicas do município de Francisco Beltrão. Observa-se nas escolas participantes que apesar dos investimentos em educação muitas vezes não acrescenta a escola o que realmente há necessidade, por exemplo: treinamentos para docentes, oferta de cursos para discentes, e abertura para uso das tecnologia atuais no processo ensino aprendizagem que efetivamente se pratica em sala de aula. A região sudoeste do Paraná está em franca expansão quando o assunto é tecnologia, pois várias são as empresas desse segmento, e na região do município de Francisco Beltrão não é diferente. No entanto, a escassez de mão de obra qualificada que perfaz
  • 5. em todo o país, também se mostra ativo e operante no município o que dificulta a instalação de novas empresas e até mesmo o crescimento das já instaladas. A escassez de mão de obra qualificada pode estar vinculada as taxas de evasão escolar e também a como se dá o aprendizado em sala de aula. Atualmente, observa-se que os jovens querem uma formação rápida e que os insira no mercado de trabalho rapidamente, além disso a maneira de ministrar as aulas e as reprovações trazem ao jovem desmotivação em continuar no banco escolar. Segundo Cieglinski (2011), achava- se que era ruim associar o ensino à prática, mas temos experiências que mostram que é possível manter o currículo do ensino médio, reduzir a evasão e aumentar a empregabilidade. Nas escolas onde foram desenvolvidas as atividades de iniciação à docência, são encontrados laboratórios equipados que são subutilizados ou nem mesmo utilizado. Um exemplo disso são os laboratórios de química e de informática. No primeiro apesar de ter todo equipamento disponível temos professores despreparados para desenvolver atividades práticas. No segundo o que acontece é o oposto: a falta do profissional educador. Sendo assim, o que se observou é que com a inserção de qualquer meio de tecnologia que auxilie no processo de ensino aprendizagem existem dois grandes interessados: alunos e professores. Com a inserção de novos métodos de ensino, principalmente envolvendo a tecnologia, possivelmente teremos o aumento do interesse do aluno em aprender e do professor em ensinar. Isso poderá fazer toda diferença na vida profissional do aluno, visto que as tecnologias podem auxiliar no desenvolvimento de muitos aspectos, tais como: do raciocínio lógico e crítico. Primeiras Experiências Docentes Em um primeiro momento foi realizado um levantamento de informações com alunos e professores das escolas públicas. Ao todo foram aplicados questionários com 625 alunos e 45 professores. Os resultados demostraram claramente que muitos professores não aderiram ao processo de evolução tecnológica e ainda tentam seguir a linha de docência tradicional. Um dos dados coletados, foi acerca do uso de software para auxiliar no processo de ensino. Quando os alunos foram questionados se tinham interesse de utilizar esses software mais de 87% responderam de forma afirmativa, ou seja, que gostariam de fazer uso. Quando esse mesmo questionamento foi aplicado aos professores a resposta foi que 68% deles não fazem uso de nenhum tipo de ferramenta digital para auxiliar no processo de docência. Esta foi a primeira intervenção dos alunos do curso de licenciatura em Informática em uma sala de aula como docentes, e foi possível perceber o quanto é difícil atrair a atenção do aluno. Podemos através desta experiência testemunhar o quanto é importante que o professor utilize métodos alternativos ao tradicional para melhorar sua didática e consequentemente melhorar a aprendizagem do aluno. Durante um período de pouco mais de um ano tivemos a experiência de trabalhar na rede pública de ensino, e tivemos contato com toda rotina escolar, conhecendo com isso suas dificuldades. Um fato que chamou a atenção é a dificuldade que muitos professores tem de inovar em suas aulas, ou seja, de diversificar sua didática. Com isso, na tentativa de
  • 6. melhorar este cenário ministramos alguns cursos com o intuito de capacitar os professores a utilizarem meios multimídias disponíveis na escola. Assim que o primeiro curso de busca avançada na web e conversão de arquivos foi ministrado em uma turma de 67 professores encontramos dificuldades com relação a disparidade de conhecimento que eles tinham, enquanto que para um grupo menor de professores o conteúdo abordado parecia ser simples e em certo ponto até repetitivo; para um outro grupo os temas abordados estavam extremamente complexos, já que este grupo de professores apresentava dificuldades em tarefas básicas da informática, tais como: tarefas como ligar um computador, criar uma pasta e até mesmo se conectar a uma rede de internet. Destes professores que apresentaram um grau maior de dificuldades observou-se que alguns deles tinham interesse e vontade de aprender, ou seja, no caso deste grupo o problema está apenas na capacitação. Já um segundo grupo se mostrou pouco interessado e em alguns casos até mesmo contrários a esta utilização. Aplicações da Robótica Uma forma que encontramos de demostrar para os professores como é importante a utilização de métodos alternativos se deu com a utilização da robótica, uma aplicação que a princípio pode parecer complexa e em certo ponto até inusitada, mas que se mostra bastante eficiente, pois chama a atenção do aluno e estimula a lógica. Quando falamos em robótica logo de imediato nos vem em mente algum filme de ficção cientifica ou algo do gênero. Apesar de não percebemos, a robótica está inserida em diversos segmentos da vida cotidiana, ou seja, ela já está muito presente em nossas vidas, só que muitas vezes não temos conhecimento disso. A grande vantagem que notamos na aplicação da robótica no processo de educação foi com relação a facilidade que ela tem em prender a atenção do aluno e proporcionar com isso um melhor processo de aprendizagem. É valido dizer que dependendo da criatividade do professor a robótica poderia ser utilizada em matérias que vão além da matemática, física e eletrônica. Podemos, por exemplo, incentivar a aplicação dessa tecnologia em conteúdos relacionadas a questões humanas, tais como: na geografia onde o professor faça uma aula onde alguns alunos tenham que fazer com que um robô aplique alguns conceitos na prática, com isso os alunos ficariam atentos a todo conteúdo ministrado, visto que tudo dentro daquela aula teria que ser dominado e seria usado para a aplicação que deveria ser construída no robô. Vale salientar que apesar de parecer complexa existem formas simples de apresentar a robótica para o aluno, um exemplo disso foi à utilização de robôs do tipo LEGO onde a programação é feita por cubos que são bastante intuitivos e só exigem do aluno e do professor a leitura de um manual, e que o indivíduo capacitado tenha um pouco de lógica e conhecimento básico em relação ao problema que pretende solucionar. As oficinas de robótica foram desenvolvidas em escolas da rede pública de ensino no contra turno escolar. As turmas são formadas por no máximo 10 alunos do ensino fundamental e médio e foram ministradas pelos licenciandos em informática, com supervisão de um professor da escola receptora. Ao total, já foram capacitados mais de 20 professores e 30 alunos, que tiveram aulas de robótica. Alunos e professores classificam o curso como um excelente meio de fazer interagir os conceitos com a demonstração prática através da tecnologia, pois no primeiro dia de curso os mesmos já criam o seu primeiro robô, utilizando de conceitos do cotidiano escolar.
  • 7. Obstáculos e Conquistas de Experiências Docente Com a inserção no âmbito da docência ainda cursando a graduação, a formação do futuro licenciado se torna mais completa e abre novas possibilidades para aperfeiçoar sua maneira de ministrar as aulas que serão parte de sua vida profissional. Pois é através das intervenções docentes, é que temos a oportunidade de observar experiências de sucesso e de fracasso em relação os processos que estão inseridos na escola e aos profissionais envolvidos. Durante o tempo de capacitação nossa principal dificuldade foi o déficit apresentado pelos alunos em relação ao desenvolvimento de raciocínio logico e a criatividade (fator indicador do fraco ensino da área de exatas, tal como a matemática). Nas aulas iniciais enfatizou-se que eles deveriam resolver problemas apresentados pelos instrutores de maneira a aplicar os conceitos que eles já tinham sendo criativos na montagem do robô. No entanto, observou-se que nessa fase inicial eles tinham dificuldades em criar e colocar sua ideia em pratica. Por isso, precisávamos auxiliá-los no desenvolvimento dos componentes do robô. Com o decorrer do tempo isso melhorou muito a ponto de no final eles resolverem os problemas sozinhos, tornando-se independentes. Além disso, formou-se uma demanda considerável de alunos que gostariam de participar do projeto da robótica e devido à escassez do material – kits de robótica LEGO Mindstorms serem no número de 2 – houve necessidade de trabalhar com turmas de 10 alunos e, ainda, dividi-los em grupos de 5 durante o desenvolvimento das atividades. Com isso observou-se que o ideal seria que houvesse um kit para cada dois alunos, pois assim haveria maior envolvimento da equipe o que é difícil quando temos grupos maiores. Sendo assim, desde o início do projeto já foram capacitados 20 professores e 30 alunos. Os resultados com os alunos e professores das turmas que já concluíram o curso se mostraram muito promissores. Quando falamos dos professores eles puderam perceber a capacidade que a robótica tem de atrair a atenção dos alunos, e notaram que os kits de robótica são simples de manusear, ao contrário do que imaginavam quando a proposta do curso foi oferecida, e por isso, não é preciso ter um conhecimento aprofundado na área de informática. Quanto aos alunos que já concluíram o curso observa-se que eles tiveram e tem uma melhora considerável do raciocínio logico, aumento de participação nas aulas e a qualidade do aprendizado tem demonstrado sinais de melhora. Enfim, o cotidiano no âmbito escolar muitas vezes não permite que o professor tenha acesso a recursos tecnológicos, seja pela escassez do recurso seja pela dificuldade em manuseá-lo, para incrementar sua aula, porém com essa experiência fora dos muros da universidade pode-se perceber que repassar o conhecimento nas áreas tecnológicas e incentivar seu uso pode trazer resultados esperados por qualquer docente: a participação, desenvolvimento do pensamento crítico e o aprendizado de seu aluno. Referências bibliográfica BARADEL, C. B. Didática: Contribuições teóricas e concepções de professores. 2007. Monografia(Trabalho de Conclusao de Curso) - Licneciatura em Pedagogia,
  • 8. Universidade Estadual de São Paulo, Bauru, 2007. Disponivel em< http://www.fc.unesp.br/upload/pedagogia/TCC%20Carina%20Baradel%20-%20Final.pdf> Acesso em 05/10/2013 CASTILHO, Maria Inês, Robótica na educação: Com qual objetivo?, São Paulo capital, maio de 2011. CIEGLINSKI, Amanda. Em avaliação.In: Revista Educação. Agosto de 2011. Disponivel em: <http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/170/em-avaliacao-234960- 1.asp> Acesso em 28/10/2013 INEP. Pisa - Programme for International Student Assessment. 2011. Disponivel em < http://portal.inep.gov.br/pisa-programa-internacional-de-avaliacao-de-alunos> Acesso em 02/10/2013 LIMA, S. S. Educação: um fator muito importante que pode mudar uma nação. In: USP. 2013. Disponivel em < http://www.fea.usp.br/econoteen/media/fck/File/Samira%20dos%20Santos%20Lima- Educacao_um_fator_muito_importante_que_pode_mudar_uma_na%C3%A7%C3%A3o.p df> Acesso em 01/10/2013 LIBANEO, Jose Carlos. Didatica: velhos e novos temas. Edição do Autor. 2002. Disponivel em< https://docs.google.com/document/d/1qyLHz39GR3dIanyHU9YeJ3vu2zX_y86OObIK_hw KsP4/edit> Acesso em 27/10/2013 NETO, Samuel de Souza. Et al. A escolha do Magistério como Profissão. IX CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES - 2007 UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA . Disponivel em <http://www.unesp.br/prograd/ixcepfe/Arquivos%202007/8eixo.pdf > Acesso em 28/10/2013 TAVARES, Luiz Eduardo dos Santos, A Robótica na Educação. Resultados dos questionários aplicado pelo PIBID Licenciatura em informática UTFPR campus Francisco Beltrão (Os resultados completos das pesquisas estarão anexados ao trabalho).