O documento descreve um estudo sobre um modelo de formação de professores em blended-learning. O modelo consiste em duas fases, a primeira com formação presencial e online, e a segunda com monitorização das práticas dos professores. Os resultados indicam que os professores avaliaram positivamente o modelo e as metodologias utilizadas e sentiram-se preparados para usar plataformas online com os alunos. Algumas limitações incluíram falta de tempo e condições técnicas desfavoráveis.
EJML 2014 - Smart Cities e aprendizagem em múltiplos contextos
O Modelo Bietápico de Formação de Professores em Blended-learning
1. O Modelo Bietápico de Formação de
Professores em Blended-learning
Maria Idalina Santos - ilouridosantos@gmail.com
Ana Amélia A. Carvalho - anaameliac@fpce.uc.pt
Universidade de Coimbra, Portugal
II Encontro Luso-Brasileiro sobre o Trabalho Docente e Formação
Políticas, Práticas e Investigação: pontes para a mudança
2. Introdução
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Idalina Santos e Ana Amélia A. Carvalho
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• A Educação de Excelência, inserida na Agenda Digital
2015, visa a promoção da utilização de redes de nova
geração em contextos educativos com a criação de
comunidades e utilização de plataformas de e-learning;
• Necessidade dos professores adotarem uma atitude
favorável e compreenderem o potencial e as limitações
das tecnologias, por forma a rentabilizar as
infraestruturas e equipamentos tecnológicos já
existentes nas escolas.
3. Introdução
O Modelo Bietápico de Formação de Professores em Blended-learning
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Aquisição de novos
conhecimentos e
desenvolvimento de
competências
Ambientes propícios à
interação, colaboração
e partilha de ideias,
objetivos e interesses
comuns
Modelos de formação
que proporcionem aos
professores
oportunidades de
formação adequada
(Maio, 2011; Felizardo & Costa, 2012; Santos & Carvalho, 2012)
4. Objetivos da Investigação
O Modelo Bietápico de Formação de Professores em Blended-learning
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4
Objetivo geral:
- Desenvolver um
modelo de formação
eficaz na adoção e
integração de LMS.
Objetivos específicos:
- Propor um modelo de
formação em b-learning;
- Avaliar a formação e o
modelo aplicado (modelo
de Avaliação multinível de
Kirkpatrick, 2005).
5. Modelo Bietápico – 1ª Fase
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Formação:
• Modalidade de b-learning (apoiada no Moodle)
‒ promoção da reflexão-ação-reflexão (Schön, 1983) –
presente ao longo de toda a formação;
‒ combinação dos modelos de Gilly Salmon (2011) e de
Garrison & Vaughan (2008) – presente nas sessões
online.
6. O Modelo Bietápico – 1ª Fase
O Modelo Bietápico de Formação de Professores em Blended-learning
Idalina Santos e Ana Amélia A. Carvalho
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Etapa 1
Acesso e
motivação
Etapa 2
Socialização
online
Etapa 3
Partilha de
informação
Etapa 4
Construção do
conhecimento
Etapa 5
Desenvolvi-
mento
Presença cognitiva – Presença social – Presença de ensino
7. O Modelo Bietápico – 1ª Fase
O Modelo Bietápico de Formação de Professores em Blended-learning
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A formação contemplou 25 horas presenciais (quinzenais) e 25
horas online.
8. O Modelo Bietápico – 1ª Fase
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Tarefa
Individual
• Criação de uma disciplina com recurso às funcionalidades do LMS
para o desenvolvimento de atividades (com ou sem interatividade),
para trabalho com os alunos (anos letivos 2010/2011 e 2011/2012).
Tarefa em
Grupo
• Criação de disciplinas, na sua maioria, multidisciplinares com recurso
obrigatório às funcionalidades interativas do LMS, com a
possibilidade de utilização de ferramentas da Web 2.0, para trabalho
com os alunos durante o ano letivo 2011/2012. Enfatizámos o
processo de peer coaching.
9. O Modelo Bietápico – 2ª Fase
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Monitorização (anos letivos 2011/12 e 2012/13):
• Proporcionar todo o apoio necessário à integração das TIC
e dos LMS, nas práticas letivas dos formandos
‒ Complemento ao processo de formação;
‒ Workshops e formação não-formal;
‒ Monitorização das práticas letivas;
‒ Promoção da criação de comunidades de prática (Wenger,
2006).
10. Metodologia
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Estudo de caso longitudinal (Merriam 2009; Yin 2009).
Amostra criterial.
Participantes: n= 33
Instrumentos de recolha de dados:
Ficha de Identificação – caracterização académica,
profissional e literacia digital (preenchido na 1ª SP);
11. Metodologia
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Dois Questionários de Opinião (preenchidos na última
SP):
- Primeira parte – o modelo de formação e a utilização do
Moodle;
- Segunda parte – a expectativa de esforço, expectativa de
performance, a influência social, as condições facilitadoras e
a atitude dos sujeitos (dimensões do modelo UTAUT)
(Venkatesh et al., 2003).
- Questionário do Centro de Formação.
12. Questões de Investigação
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• Como é que os formandos avaliaram o modelo de
formação?
• Qual foi o impacte que o modelo de formação teve
nas práticas letivas dos professores?
13. Caracterização dos participantes
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• 33 professores do ensino básico e secundário;
• 22 do género feminino e 11 do género masculino;
• Idades compreendidas entre os 29 e os 56 anos;
• Diferentes situações profissionais e níveis de formação
académica ;
• 94% utilizava a Internet, destes 27% usava LMS (88% como
repositório);
• 79% fez formação nos CFAE com o objetivo de desenvolvimento
pessoal;
• 94% optou por OF e 85% em regime semi-presencial.
14. Resultados
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Recursos e
metodologias
utilizadas no
apoio à
formação
Escala de Likert
de 5 pontos
* 1 (3%)
respondeu DT
15. Resultados
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15
Confiabilidade
e médias
ponderadas de
3 construtos do
modelo UTAUT
16. Resultados
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16
Avaliação da ação
de formação
(questionário do
CFAE)
Escala de Likert de 5
pontos: nula,
insuficiente, suficiente,
boa e excelente
* 3% considerou
“Suficiente”
17. Resultados
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17
Utilização do Moodle na fase de monitorização
18. Resultados
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18
As entrevistas
ainda estão a
decorrer…
19. Resultados
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20. Resultados
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21. Resultados
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22. Considerações finais
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• econhecida a importância de emergirem novos cenários na
formação de professores do ensino não superior;
• As metodologias adotadas e os recursos utilizados no apoio ao
processo formativo foram avaliados de forma positiva;
• A grande maioria (82%) considerou estar preparada para
trabalhar no Moodle com os seus alunos;
• As SP contribuíram de forma positiva para ultrapassar algumas
dificuldades e constrangimentos sentidos na realização do
trabalho online;
23. Considerações finais
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• Reconhecimento da importância de algumas funcionalidades
existentes nos LMS, categorizadas em diferentes áreas (conteúdos,
ferramentas de apoio ao ensino e aprendizagem, configuração das
disciplinas/áreas de trabalho e gestão dos utilizadores);
• Não são os professores com mais conhecimentos ao nível das TIC
que fazem uma melhor utilização deste tipo de ferramentas;
• O apoio técnico era solicitado junto de um elemento da direção
da escola, dos professores de Informática e à formadora;
• O apoio pedagógico era maioritariamente solicitado à
formadora apenas, em algumas situações a outros professores
que frequentaram a formação, particularmente entre os que
trabalham em equipa.
24. Limitações
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• Falta de tempo para trabalho conjunto (em alguns casos impediu
uma exploração mais aprofundada das funcionalidades do LMS);
• Más condições técnicas (tamanho máximo permitido para o
upload dos ficheiros, falta de espaço para trabalho, dificuldades
de acesso ao LMS, entre outras) – situação resolvida a partir de
dezembro de 2012;
• Dificuldades na integração do Moodle, não por problemas
associados a este diretamente, mas sim devido ao elevado
número de alunos por turma (30).
25. O Modelo Bietápico de Formação de
Professores em Blended-learning
Maria Idalina Santos - ilouridosantos@gmail.com
Ana Amélia A. Carvalho - anaameliac@fpce.uc.pt
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