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MESA REDONDA 4 - Avaliação das Aprendizagens no Ensino Superior:
Investigação de Percepções e Práticas no Âmbito
do Projeto AVENA
PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM
QUATRO UNIVERSIDADES
PORTUGUESAS
Isabel Fialho 1
 Contextualização
 Metodologia
 Apresentação e discussão de resultados
 A concluir…
 Recomendações
 Desafio
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
Sumário
2
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
Contextualização
A declaração de Bolonha que vinculou as universidades ao
espaço europeu da educação superior veio exigir novos
enfoques metodológicos, implicando a transformação de um
sistema educativo centrado no ensino para uma perspetiva mais
centrada na aprendizagem, com inevitáveis implicações nas
práticas curriculares, em geral, e no campo da avaliação, em
particular.
Conhecer e compreender as práticas de ensino e de
avaliação de docentes do ensino superior, a partir da
observação de aulas e de entrevistas a professores e
estudantes
3
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
UNIVERSIDADE
DE COIMBRA
UNIVERSIDADE DO
MINHO
UNIVERSIDADE
DE ÉVORA
4
4 universidades
AC C UC FONTES DE DADOS UNIDADES CURRICULARES ÁREA DE CONHECIMENTO
Ciências
Sociais
Curso
1
UC1
Observação
Narrativa da unidade
curricular 1
Narrativa – Ciências
Sociais
Entrevista professor/a
Entrevista aluno/as
Curso
2
UC2
Observação
Narrativa da unidade
curricular 2
Entrevista professor/a
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Artes
e
Humanidades
Curso
1
UC1
Observação
Narrativa da unidade
curricular 1
Narrativa – Artes e
Humanidades
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Entrevista aluno/as
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UC2
Observação
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Ciências
e
Tecnologias
Curso
1
UC1
Observação
Narrativa da unidade
curricular 1
Narrativa – Ciências e
Tecnologias
Entrevista professor/a
Entrevista aluno/as
Curso
2
UC2
Observação
Narrativa da unidade
curricular 2
Entrevista professor/a
Entrevista aluno/as
Ciências
da
Saúde
Curso
1
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Observação
Narrativa da unidade
curricular 1
Narrativa – Ciências da
Saúde
Entrevista professor/a
Entrevista aluno/as
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2
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Observação
Narrativa da unidade
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Entrevista professor/a
Entrevista aluno/as
24 narrativas 8 narrativas 4 narrativas
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
Metodologia
Recolha de dados por universidade
1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase
5
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
Metodologia
Áreas de
conhecimento
Universidades
Narrativas
U Lisboa U Minho U Coimbra U Évora
Ciências
Sociais
Narrativa
CSoc
Narrativa
CSoc
Narrativa
CSoc
Narrativa
CSoc
Narrativa
integrada CSoc
Meta
narrativa
Artes e
Humanidades
Narrativa AH Narrativa AH Narrativa AH Narrativa AH
Narrativa
integrada AH
Ciências e
Tecnologias
Narrativa CT Narrativa CT Narrativa CT Narrativa CT
Narrativa
integrada CT
Ciências da
Saúde
Narrativa
CSaude
Narrativa
CSaude
Narrativa
CSaude
Narrativa
CSaude
Narrativa
integrada CSaúde
16 narrativas 4 narrativas 1
4ª Fase
6
5ª Fase
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
Metodologia
30 cursos (22 licenciaturas e 8 mestrados integrados)
Artes e Humanidades
(7 cursos)
•Desenho
•Design
•Música
•História da Arte
Ciências Sociais
(8 cursos)
•Sociologia
•Economia
•Direito
•Psicologia
•Geografia
Ciências da Saúde
(7 cursos)
•Ciências
Farmacêuticas
•Medicina
•Enfermagem
Ciências e Tecnologia
(8 cursos)
•Engenharias (vários
ramos)
Observação de aulas
Cerca de 640 horas ( 20 horas por uc/docente; 160 horas por área de
conhecimento)
Entrevistas
35 docentes (algumas uc foram lecionadas por mais de um docente)
170 estudantes (grupos focais com 3 a 5 estudantes)
7
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
Metodologia
1
• Funções da avaliação, natureza e utilidade
2
• Tarefas de avaliação
3
• Natureza, frequência e distribuição de feedback
4
• Recurso a estratégias de auto e heteroavaliação:
5
• Perceções dos estudantes
6
• Perceções dos professores
CATEGORIAS DE ANÁLISE
8
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
Apresentação e discussão de
resultados
9
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
FUNÇÕES, NATUREZA E UTILIDADE DA AVALIAÇÃO
Aulas centradas no professor
• Classificar (professores e alunos
não entendem a utilidade da
avaliação para a
aprendizagem);
• A avaliação surge sempre
depois do ensino e
aprendizagem – não há
integração destes processos;
• Ajuda a situar os estudantes
relativamente aos objetivos
que têm de alcançar e ao que
foi alcançado pelos seus
colegas (avaliação criterial e
normativa).
Aulas centradas nos estudantes
• Melhorar e/ou regular o ensino
e as aprendizagens;
• Identificar os estudantes que
necessitam de mais apoio;
• Classificar e diferenciar os
estudantes tendo em conta o
seu esforço, desempenho,
capacidades e resultados.
• Continua (diária) e/ou periódica
– pontos de situação e balanços
(momentos individuais ou
coletivos de reflexão e análise);
• Funções criterial e normativa.
10
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
as críticas ajudam-nos a melhorar mais o trabalho. (…) O professor fica a
conhecer os nossos trabalhos. (…). Permite depois fazer uma avaliação final
mais consistente, pode comparar. (Estudante 1_1_03_2)
é importante para saber onde é que eu estou na tabela dos estudantes.
(…), para saber onde eu estava relativamente aos outros estudantes.
(Estudante 4_1_12_2)
A avaliação é um instrumento do ensino, não é só uma forma de dar notas
(Professor A; 4_3_17_1).
FUNÇÕES, NATUREZA E UTILIDADE DA AVALIAÇÃO
Exemplos…
A avaliação obviamente tem de existir. Para já porque temos que os meter
em gavetas. (…) porque os estudantes têm de ser diferenciados, tem que
se premiar o mérito dos estudantes que trabalham (…). E também têm que
se penalizar os estudantes que trabalham menos… (Professor 4_1_12_1)
11
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
TAREFAS
Aulas centradas no professor
• Destinadas a obter informação
que permita a classificação;
• Teste ou exame final (tarefa mais
valorizada), trabalho escrito
(individual ou em grupo),
eventualmente outra tarefa
(geralmente menos valorizada).
Aulas centradas nos estudantes
• Cumprem funções de
aprendizagem, ensino e avaliação;
• Diversificadas (em função da
natureza teórica ou prática da uc);
• Requerem mobilização,
integração e utilização de
conhecimentos;
• Permitem estabelecer relação
entre a teoria e a prática (A);
• Tarefas extra aula – valorizados
pelos estudantes
• “Avaliação Final” – ensaio, teste,
discussão de trabalho (peso igual,
superior ou inferior ao de outras
tarefas)
12
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
TAREFAS
Fazemos os pequenos exercícios, os minitestes, os quatro, ao longo do
ano para os obrigar a estudar um pouco a matéria antes dos testes. (…). E
eu noto que isto ajuda. (Professor 1_3_06_1)
Exemplos…
análise de artigos, com a exposição depois de um trabalho, (…) tivemos
ainda outro momento de avaliação que foi uma atividade conjunta (…)
tipo jogo do trivial com vários tipos diferentes de perguntas (Estudante
2_2_30_2)
13
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
NATUREZA, FREQUENCIA E DISTRIBUIÇÃO DE FEEDBACK
Aulas centradas no
professor
• Feedback distribuído na
análise de trabalhos
(quando existem) e/ou
sob a forma de
classificações finais;
• Disponibilidade de apoio
e esclarecimento de
dúvidas.
Aulas centradas nos
estudantes
• Feedback integrado no
processo de ensino,
avaliação e
aprendizagem
(frequente);
• Feedback individual,
distribuído verbalmente
durante as aulas;
• Feedback orientador e
regulador das
aprendizagens
14
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
NATUREZA, FREQUENCIA E DISTRIBUIÇÃO DE FEEDBACK
relativamente aos trabalhos, devolvo-os com comentários. (…) é através
desse feedback e do diálogo que se estabelece nas aulas, que se procura
dirimir dificuldades. (Professor 3_3_20_1)
Esta professora vai explicando e vai pedindo opiniões e perguntando o
que não percebemos. (Estudante 1_3_07_2)
Exemplos…
É muito negativo não existir uma avaliação contínua em condições,
porque os alunos ao fazerem frequências ao longo do ano podiam
detetar em que ponto sente mais dificuldades. (Estudante 3_4_19_2)
15
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
RECURSO A ESTRATÉGIAS DE AUTO E HETEROAVALIAÇÃO
Aulas centradas no professor
• Não há lugar para momentos
de auto e de heteroavaliação;
• Pontualmente, os estudantes
refletem em conjunto sobre o
trabalho desenvolvido.
Aulas centradas nos estudantes
• Os estudantes realizam auto e
heteroavaliação (avaliação
entre pares) sobretudo em
situação de apresentação de
trabalhos;
• As práticas de auto e de
heteroavaliação não são
explícitas e sistemáticas,
ocorrendo de modo informal,
sobretudo nas aulas práticas.
• Os estudantes consideram
estas práticas relevantes para o
desenvolvimento de
competências de avaliação,
análise e síntese.
16
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
RECURSO A ESTRATÉGIAS DE AUTO E HETEROAVALIAÇÃO
é sempre enriquecedor ouvir as opiniões dos colegas. (Estudante
4_3_17_2)
Exemplos…
uma vez, em colaboração com outro colega, fizemos um exercício
difícil, que foi pedir aos alunos para se autoavaliarem e avaliarem os
membros do grupo. (Professor 2_2_30_1)
deu para ver que ainda não sei aquilo muito bem, que tenho de
estudar aquilo melhor. (Estudante 2_2_30_2)
17
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
PERCEÇÕES DOS PROFESSORES SOBRE A AVALIAÇÃO
Aulas centradas no
professor
• Os professores consideram
um processo difícil e
complexo;
• Para alguns professores a
avaliação contínua consiste
na realização de dois ou
mais testes ou trabalhos
em momentos diferentes,
com o feedback fornecido
somente no final do
semestre.
Aulas centradas nos
estudantes
• A avaliação é considerada
fundamental para
compreender o nível das
aprendizagens dos
estudantes e para
regulação do ensino.
• Dificuldade em dar
feedback circunstanciado
apesar de reconhecerem
que constitui um
importante impulso para
uma aprendizagem eficaz.
18
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
PERCEÇÕES DOS PROFESSORES SOBRE A AVALIAÇÃO
Exemplos…
uma das grandes dificuldades (…) é adequar o que é que vamos dar
valor. E, depois, adequar (…) o estilo do exame, do exame final, do
exame prático final, à matéria dada e aquilo que pretende dar.
Definir prioridades e atribuir pesos, etc., escolher a metodologia de
avaliação (…), nem sempre é fácil. (Professor 2_2_29_1)
Essa parte para mim é a que me custa mais (…) ter que atribuir um
número numa escala como a nossa que é larguíssima (…) eu acho
redutor ou limitador, complicado, provavelmente geram-se imensas
injustiças por mais cuidados que se tenha. (Professor 2_3_31_1)
19
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
PERCEÇÕES DOS ESTUDANTES SOBRE A AVALIAÇÃO
• A avaliação formativa ajuda no seu desenvolvimento académico;
• O desconhecimento de regras (critérios de avaliação, processo de
classificação, fatores de ponderação) retira valor à avaliação;
• O sucesso insucesso na avaliação sumativa influencia a motivação
para a aprendizagem;
• A avaliação baseada apenas em frequências e exames (sumativa)
nem sempre reflete o seu nível de conhecimentos e competências;
• Forma de testar conhecimentos, globalmente, bem articulada com
o ensino e com as aprendizagens;
• A avaliação das frequências e exames é determinante para o
sucesso/insucesso.
20
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
PERCEÇÕES DOS ESTUDANTES SOBRE A AVALIAÇÃO
A avaliação serve para reprovar ou aprovar alunos, mas também serve para
diferenciar determinados grupos de alunos. (Estudante 1_2_04_2)
as avaliações, nos trabalhos, são do mais subjetivo que pode haver; as
frequências são a melhor forma de testar os conhecimentos de cada um.
(Estudante 1_2_4_2)
Eu sei que a avaliação está sempre presente durante as aulas, mas a gente
tem aquele dia marcado e nós, querendo ou não, damos sempre mais
valor a isso. O que fizeres ali é o que vai ser a tua nota. (Estudante
1_2_5_2)
Exemplos…
permite também de certa forma organizar o modo de aprendizagem e o
modo de conhecimento. (Estudante 2_2_29_2)
21
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
A concluir…
A maioria dos docentes parece agir mais por intuição e menos por intenção
com uma base concetual sustentada;
O empenho, participação e autonomia dos estudantes nas aulas parecem
estra fortemente relacionadas com a natureza e variedade de tarefas, com
a “proximidade” dos docentes e com a clareza da estrutura das aulas
(Albertino & De Sousa, 2004; Klenowski et al. (2006);
A participação dos estudantes nos processos de avaliação,
designadamente, através da autoavaliação e da avaliação entre pares,
contribui para melhorar os níveis de atenção e de motivação, conduzindo a
melhores aprendizagens (Berg et al., 2006; Bloxham & West, 2004);
Os momentos de análise e de reflexão (balanço) sobre o trabalho realizado
são muito valorizados pelos estudantes, que os associam à melhoria das
aprendizagens (Nicol, 2009; Taras, 2002);
22
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
A concluir…
A distribuição de feedback em tempo útil (imediatamente ou pouco tempo
após a realização de uma tarefa) é muito valorizado pelos estudantes;
O feedback distribuído pelos docentes é geralmente de natureza criterial
sendo utilizado para ajudar os estudantes a aprender, formular juízos de
valor sobre o seu trabalho e para atribuir classificações (Carless, 2002;
Trotter, 2006; Mok et al. 2006);
A qualidade e a frequência na distribuição do feedback favorece a relação
pedagógica induzindo sentimentos de segurança, confiança e autoestima,
fundamentais para o desenvolvimento da autonomia na aprendizagem
Existe alguma relação entre a natureza das unidades curriculares (mais
teórica ou mais prática) e as práticas de avaliação adotadas:
23
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
Recomendações
 Aulas estruturadas com objetivos de aprendizagem claros e bem
definidos;
 Estratégias de ensino e de avaliação diversificadas, que mobilizem a
participação ativa dos estudantes nos processo de aprendizagem e de
avaliação;
 Seleção criteriosa de tarefas que integrem estratégias de ensino, que
sejam meios privilegiados de aprendizagem e que contemplem um
qualquer processo de avaliação.
 Distribuição sistemática e atempada de feedback útil e de qualidade;
 Realização de momentos de análise e de reflexão indutores de auto e de
heteroavaliação (avaliação entre pares).
24
• Reforço das dimensões coletivas e
colaborativas do trabalho docente;
• Constituição de comunidades de
aprendizagem como espaços de partilha
e reflexão sobre a prática docente;
• Implementação de projetos de
supervisão a pares de natureza
interdisciplinar.
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
Desafio
A mudança de práticas
curriculares centradas no
professor para práticas centradas
nos estudantes
INVESTIMENTO
NA
FORMAÇÃO
PEDAGÓGICA
Como?
25
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
Cid, M.; Fialho, I. & Borralho, A. (2015). A avaliação nas práticas curriculares em quatro
universidades portuguesas. In Fernades et al (Orgs.). Avaliação, ensino e aprendizagem no
ensino superior em Portugal e no Brasil: realidades e perspetivas , v.ol2, (pp. 615-648). Lisboa:
EDUCA – Instituto de Educação da Universidade de Lisboa..
Fernandes, D. (2015). Práticas de ensino e de avaliação de docentes de quatro universidades
portuguesas. In Fernades et al (Orgs.). Avaliação, ensino e aprendizagem no ensino superior
em Portugal e no Brasil: realidades e perspetivas , v.ol1, (pp. 97-135). Lisboa: EDUCA – Instituto
de Educação da Universidade de Lisboa.
Bibliografia
26
AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
Isabel Fialho
OBRIGADA
Isabel Fialho
ifialho@uevora.pt
Centro de Investigação em
Psicologia e Educação da
Universidade de Évora (CIEP-UE)
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Avaliação de aprendizagens em 4 universidades portuguesas

  • 1. MESA REDONDA 4 - Avaliação das Aprendizagens no Ensino Superior: Investigação de Percepções e Práticas no Âmbito do Projeto AVENA PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS Isabel Fialho 1
  • 2.  Contextualização  Metodologia  Apresentação e discussão de resultados  A concluir…  Recomendações  Desafio AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS Sumário 2
  • 3. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS Contextualização A declaração de Bolonha que vinculou as universidades ao espaço europeu da educação superior veio exigir novos enfoques metodológicos, implicando a transformação de um sistema educativo centrado no ensino para uma perspetiva mais centrada na aprendizagem, com inevitáveis implicações nas práticas curriculares, em geral, e no campo da avaliação, em particular. Conhecer e compreender as práticas de ensino e de avaliação de docentes do ensino superior, a partir da observação de aulas e de entrevistas a professores e estudantes 3
  • 4. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA UNIVERSIDADE DO MINHO UNIVERSIDADE DE ÉVORA 4 4 universidades
  • 5. AC C UC FONTES DE DADOS UNIDADES CURRICULARES ÁREA DE CONHECIMENTO Ciências Sociais Curso 1 UC1 Observação Narrativa da unidade curricular 1 Narrativa – Ciências Sociais Entrevista professor/a Entrevista aluno/as Curso 2 UC2 Observação Narrativa da unidade curricular 2 Entrevista professor/a Entrevista aluno/as Artes e Humanidades Curso 1 UC1 Observação Narrativa da unidade curricular 1 Narrativa – Artes e Humanidades Entrevista professor/a Entrevista aluno/as Curso 2 UC2 Observação Narrativa da unidade curricular 2 Entrevista professor/a Entrevista aluno/as Ciências e Tecnologias Curso 1 UC1 Observação Narrativa da unidade curricular 1 Narrativa – Ciências e Tecnologias Entrevista professor/a Entrevista aluno/as Curso 2 UC2 Observação Narrativa da unidade curricular 2 Entrevista professor/a Entrevista aluno/as Ciências da Saúde Curso 1 UC1 Observação Narrativa da unidade curricular 1 Narrativa – Ciências da Saúde Entrevista professor/a Entrevista aluno/as Curso 2 UC2 Observação Narrativa da unidade curricular 2 Entrevista professor/a Entrevista aluno/as 24 narrativas 8 narrativas 4 narrativas AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS Metodologia Recolha de dados por universidade 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase 5
  • 6. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS Metodologia Áreas de conhecimento Universidades Narrativas U Lisboa U Minho U Coimbra U Évora Ciências Sociais Narrativa CSoc Narrativa CSoc Narrativa CSoc Narrativa CSoc Narrativa integrada CSoc Meta narrativa Artes e Humanidades Narrativa AH Narrativa AH Narrativa AH Narrativa AH Narrativa integrada AH Ciências e Tecnologias Narrativa CT Narrativa CT Narrativa CT Narrativa CT Narrativa integrada CT Ciências da Saúde Narrativa CSaude Narrativa CSaude Narrativa CSaude Narrativa CSaude Narrativa integrada CSaúde 16 narrativas 4 narrativas 1 4ª Fase 6 5ª Fase
  • 7. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS Metodologia 30 cursos (22 licenciaturas e 8 mestrados integrados) Artes e Humanidades (7 cursos) •Desenho •Design •Música •História da Arte Ciências Sociais (8 cursos) •Sociologia •Economia •Direito •Psicologia •Geografia Ciências da Saúde (7 cursos) •Ciências Farmacêuticas •Medicina •Enfermagem Ciências e Tecnologia (8 cursos) •Engenharias (vários ramos) Observação de aulas Cerca de 640 horas ( 20 horas por uc/docente; 160 horas por área de conhecimento) Entrevistas 35 docentes (algumas uc foram lecionadas por mais de um docente) 170 estudantes (grupos focais com 3 a 5 estudantes) 7
  • 8. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS Metodologia 1 • Funções da avaliação, natureza e utilidade 2 • Tarefas de avaliação 3 • Natureza, frequência e distribuição de feedback 4 • Recurso a estratégias de auto e heteroavaliação: 5 • Perceções dos estudantes 6 • Perceções dos professores CATEGORIAS DE ANÁLISE 8
  • 9. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS Apresentação e discussão de resultados 9
  • 10. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS FUNÇÕES, NATUREZA E UTILIDADE DA AVALIAÇÃO Aulas centradas no professor • Classificar (professores e alunos não entendem a utilidade da avaliação para a aprendizagem); • A avaliação surge sempre depois do ensino e aprendizagem – não há integração destes processos; • Ajuda a situar os estudantes relativamente aos objetivos que têm de alcançar e ao que foi alcançado pelos seus colegas (avaliação criterial e normativa). Aulas centradas nos estudantes • Melhorar e/ou regular o ensino e as aprendizagens; • Identificar os estudantes que necessitam de mais apoio; • Classificar e diferenciar os estudantes tendo em conta o seu esforço, desempenho, capacidades e resultados. • Continua (diária) e/ou periódica – pontos de situação e balanços (momentos individuais ou coletivos de reflexão e análise); • Funções criterial e normativa. 10
  • 11. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS as críticas ajudam-nos a melhorar mais o trabalho. (…) O professor fica a conhecer os nossos trabalhos. (…). Permite depois fazer uma avaliação final mais consistente, pode comparar. (Estudante 1_1_03_2) é importante para saber onde é que eu estou na tabela dos estudantes. (…), para saber onde eu estava relativamente aos outros estudantes. (Estudante 4_1_12_2) A avaliação é um instrumento do ensino, não é só uma forma de dar notas (Professor A; 4_3_17_1). FUNÇÕES, NATUREZA E UTILIDADE DA AVALIAÇÃO Exemplos… A avaliação obviamente tem de existir. Para já porque temos que os meter em gavetas. (…) porque os estudantes têm de ser diferenciados, tem que se premiar o mérito dos estudantes que trabalham (…). E também têm que se penalizar os estudantes que trabalham menos… (Professor 4_1_12_1) 11
  • 12. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS TAREFAS Aulas centradas no professor • Destinadas a obter informação que permita a classificação; • Teste ou exame final (tarefa mais valorizada), trabalho escrito (individual ou em grupo), eventualmente outra tarefa (geralmente menos valorizada). Aulas centradas nos estudantes • Cumprem funções de aprendizagem, ensino e avaliação; • Diversificadas (em função da natureza teórica ou prática da uc); • Requerem mobilização, integração e utilização de conhecimentos; • Permitem estabelecer relação entre a teoria e a prática (A); • Tarefas extra aula – valorizados pelos estudantes • “Avaliação Final” – ensaio, teste, discussão de trabalho (peso igual, superior ou inferior ao de outras tarefas) 12
  • 13. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS TAREFAS Fazemos os pequenos exercícios, os minitestes, os quatro, ao longo do ano para os obrigar a estudar um pouco a matéria antes dos testes. (…). E eu noto que isto ajuda. (Professor 1_3_06_1) Exemplos… análise de artigos, com a exposição depois de um trabalho, (…) tivemos ainda outro momento de avaliação que foi uma atividade conjunta (…) tipo jogo do trivial com vários tipos diferentes de perguntas (Estudante 2_2_30_2) 13
  • 14. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS NATUREZA, FREQUENCIA E DISTRIBUIÇÃO DE FEEDBACK Aulas centradas no professor • Feedback distribuído na análise de trabalhos (quando existem) e/ou sob a forma de classificações finais; • Disponibilidade de apoio e esclarecimento de dúvidas. Aulas centradas nos estudantes • Feedback integrado no processo de ensino, avaliação e aprendizagem (frequente); • Feedback individual, distribuído verbalmente durante as aulas; • Feedback orientador e regulador das aprendizagens 14
  • 15. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS NATUREZA, FREQUENCIA E DISTRIBUIÇÃO DE FEEDBACK relativamente aos trabalhos, devolvo-os com comentários. (…) é através desse feedback e do diálogo que se estabelece nas aulas, que se procura dirimir dificuldades. (Professor 3_3_20_1) Esta professora vai explicando e vai pedindo opiniões e perguntando o que não percebemos. (Estudante 1_3_07_2) Exemplos… É muito negativo não existir uma avaliação contínua em condições, porque os alunos ao fazerem frequências ao longo do ano podiam detetar em que ponto sente mais dificuldades. (Estudante 3_4_19_2) 15
  • 16. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS RECURSO A ESTRATÉGIAS DE AUTO E HETEROAVALIAÇÃO Aulas centradas no professor • Não há lugar para momentos de auto e de heteroavaliação; • Pontualmente, os estudantes refletem em conjunto sobre o trabalho desenvolvido. Aulas centradas nos estudantes • Os estudantes realizam auto e heteroavaliação (avaliação entre pares) sobretudo em situação de apresentação de trabalhos; • As práticas de auto e de heteroavaliação não são explícitas e sistemáticas, ocorrendo de modo informal, sobretudo nas aulas práticas. • Os estudantes consideram estas práticas relevantes para o desenvolvimento de competências de avaliação, análise e síntese. 16
  • 17. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS RECURSO A ESTRATÉGIAS DE AUTO E HETEROAVALIAÇÃO é sempre enriquecedor ouvir as opiniões dos colegas. (Estudante 4_3_17_2) Exemplos… uma vez, em colaboração com outro colega, fizemos um exercício difícil, que foi pedir aos alunos para se autoavaliarem e avaliarem os membros do grupo. (Professor 2_2_30_1) deu para ver que ainda não sei aquilo muito bem, que tenho de estudar aquilo melhor. (Estudante 2_2_30_2) 17
  • 18. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS PERCEÇÕES DOS PROFESSORES SOBRE A AVALIAÇÃO Aulas centradas no professor • Os professores consideram um processo difícil e complexo; • Para alguns professores a avaliação contínua consiste na realização de dois ou mais testes ou trabalhos em momentos diferentes, com o feedback fornecido somente no final do semestre. Aulas centradas nos estudantes • A avaliação é considerada fundamental para compreender o nível das aprendizagens dos estudantes e para regulação do ensino. • Dificuldade em dar feedback circunstanciado apesar de reconhecerem que constitui um importante impulso para uma aprendizagem eficaz. 18
  • 19. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS PERCEÇÕES DOS PROFESSORES SOBRE A AVALIAÇÃO Exemplos… uma das grandes dificuldades (…) é adequar o que é que vamos dar valor. E, depois, adequar (…) o estilo do exame, do exame final, do exame prático final, à matéria dada e aquilo que pretende dar. Definir prioridades e atribuir pesos, etc., escolher a metodologia de avaliação (…), nem sempre é fácil. (Professor 2_2_29_1) Essa parte para mim é a que me custa mais (…) ter que atribuir um número numa escala como a nossa que é larguíssima (…) eu acho redutor ou limitador, complicado, provavelmente geram-se imensas injustiças por mais cuidados que se tenha. (Professor 2_3_31_1) 19
  • 20. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS PERCEÇÕES DOS ESTUDANTES SOBRE A AVALIAÇÃO • A avaliação formativa ajuda no seu desenvolvimento académico; • O desconhecimento de regras (critérios de avaliação, processo de classificação, fatores de ponderação) retira valor à avaliação; • O sucesso insucesso na avaliação sumativa influencia a motivação para a aprendizagem; • A avaliação baseada apenas em frequências e exames (sumativa) nem sempre reflete o seu nível de conhecimentos e competências; • Forma de testar conhecimentos, globalmente, bem articulada com o ensino e com as aprendizagens; • A avaliação das frequências e exames é determinante para o sucesso/insucesso. 20
  • 21. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS PERCEÇÕES DOS ESTUDANTES SOBRE A AVALIAÇÃO A avaliação serve para reprovar ou aprovar alunos, mas também serve para diferenciar determinados grupos de alunos. (Estudante 1_2_04_2) as avaliações, nos trabalhos, são do mais subjetivo que pode haver; as frequências são a melhor forma de testar os conhecimentos de cada um. (Estudante 1_2_4_2) Eu sei que a avaliação está sempre presente durante as aulas, mas a gente tem aquele dia marcado e nós, querendo ou não, damos sempre mais valor a isso. O que fizeres ali é o que vai ser a tua nota. (Estudante 1_2_5_2) Exemplos… permite também de certa forma organizar o modo de aprendizagem e o modo de conhecimento. (Estudante 2_2_29_2) 21
  • 22. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS A concluir… A maioria dos docentes parece agir mais por intuição e menos por intenção com uma base concetual sustentada; O empenho, participação e autonomia dos estudantes nas aulas parecem estra fortemente relacionadas com a natureza e variedade de tarefas, com a “proximidade” dos docentes e com a clareza da estrutura das aulas (Albertino & De Sousa, 2004; Klenowski et al. (2006); A participação dos estudantes nos processos de avaliação, designadamente, através da autoavaliação e da avaliação entre pares, contribui para melhorar os níveis de atenção e de motivação, conduzindo a melhores aprendizagens (Berg et al., 2006; Bloxham & West, 2004); Os momentos de análise e de reflexão (balanço) sobre o trabalho realizado são muito valorizados pelos estudantes, que os associam à melhoria das aprendizagens (Nicol, 2009; Taras, 2002); 22
  • 23. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS A concluir… A distribuição de feedback em tempo útil (imediatamente ou pouco tempo após a realização de uma tarefa) é muito valorizado pelos estudantes; O feedback distribuído pelos docentes é geralmente de natureza criterial sendo utilizado para ajudar os estudantes a aprender, formular juízos de valor sobre o seu trabalho e para atribuir classificações (Carless, 2002; Trotter, 2006; Mok et al. 2006); A qualidade e a frequência na distribuição do feedback favorece a relação pedagógica induzindo sentimentos de segurança, confiança e autoestima, fundamentais para o desenvolvimento da autonomia na aprendizagem Existe alguma relação entre a natureza das unidades curriculares (mais teórica ou mais prática) e as práticas de avaliação adotadas: 23
  • 24. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS Recomendações  Aulas estruturadas com objetivos de aprendizagem claros e bem definidos;  Estratégias de ensino e de avaliação diversificadas, que mobilizem a participação ativa dos estudantes nos processo de aprendizagem e de avaliação;  Seleção criteriosa de tarefas que integrem estratégias de ensino, que sejam meios privilegiados de aprendizagem e que contemplem um qualquer processo de avaliação.  Distribuição sistemática e atempada de feedback útil e de qualidade;  Realização de momentos de análise e de reflexão indutores de auto e de heteroavaliação (avaliação entre pares). 24
  • 25. • Reforço das dimensões coletivas e colaborativas do trabalho docente; • Constituição de comunidades de aprendizagem como espaços de partilha e reflexão sobre a prática docente; • Implementação de projetos de supervisão a pares de natureza interdisciplinar. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS Desafio A mudança de práticas curriculares centradas no professor para práticas centradas nos estudantes INVESTIMENTO NA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA Como? 25
  • 26. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS Cid, M.; Fialho, I. & Borralho, A. (2015). A avaliação nas práticas curriculares em quatro universidades portuguesas. In Fernades et al (Orgs.). Avaliação, ensino e aprendizagem no ensino superior em Portugal e no Brasil: realidades e perspetivas , v.ol2, (pp. 615-648). Lisboa: EDUCA – Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.. Fernandes, D. (2015). Práticas de ensino e de avaliação de docentes de quatro universidades portuguesas. In Fernades et al (Orgs.). Avaliação, ensino e aprendizagem no ensino superior em Portugal e no Brasil: realidades e perspetivas , v.ol1, (pp. 97-135). Lisboa: EDUCA – Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Bibliografia 26
  • 27. AS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO EM QUATRO UNIVERSIDADES PORTUGUESAS Isabel Fialho OBRIGADA Isabel Fialho ifialho@uevora.pt Centro de Investigação em Psicologia e Educação da Universidade de Évora (CIEP-UE) 27