SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Baixar para ler offline
Produção
Simbólica e
Diversidade
   Cultural
              (EIXO I)
algumas idéias avulsas
CLÁUDIO MANOEL DUARTE/
                  Bahia
Por onde circula a arte?


Se cultura é toda produção material e imaterial do ser humano, onde podemos detectar sua
presença?
E a arte, em meio à cultura, em que espaços circula?
Idade Média e Renascimento: vida intelectual e artística sob a tutela do poder. Artistas e
Intelectuais produziam para atender demandas éticas e estéticas da aristocracia e da Igreja.
Libertação da produção intelectual e artística: correlata à formação de uma categoria que foi
tornando-se socialmente distinta - os de artistas ou de intelectuais profissionais.
Esses produtores foram ganhando distância da tutela do poder ao ir liberando sua
produção de toda e qualquer dependência social - "seja das censuras morais e
programas estéticos de uma Igreja (...), seja dos controles acadêmicos e das
encomendas de um poder político propenso a tomar a arte como um instrumento de
propaganda". (Pierre Bourdieu)

Florença do século XV: O artista passa a legislar sobre sua arte. Seu compromisso
agora é com os demais artistas e principalmente com os não-artistas (públicos).

Ao artista, "o direito de legislar com exclusividade em seu próprio campo: o campo
da forma e do estilo" (Bourdieu)
Foram se firmando outros campos, não tão pertencentes aos artistas: o campo da
circulação e consumo.

- Campo de produção erudita - público de produtores de bens culturais
(intelectuais e,m geral, críticos, os artistas). Um público mais reduzido, pois a
recepção exige repertório cultural, depende do nível de instrução dos receptores
(capacidade de litura dos códigos)

- Campo da indústria cultural - público de não-produtores de bens culturais,
população consumidora da cultura massiva. Esses bens simbólicos da e para a
indústria cultural está submisso aos imperativos da concorrência pela conquista
de mercado (ampliar o público), além de buscar a rentabilidade dos investimentos.
Não é demarcador o nível de instrução dos receptores.
Falar de bens simbólicos e diversidade é acentuar a atenção para
os espaços de fluxos.

Diversidade cultural ou interculturalidade só poderá acontecer com
espaços de circulação para o encontro dessas diversidades, e para que
elas ganhem visibilidade e dialoguem na direção da pluralidade
cultural.
Produção de arte e bens simbólicos

Os seres humanos veem o mesmo mundo a partir de diferentes olhares.
Se a arte é uma das formas de conhecer e interpretar o mundo, as expressões
artísticas são resultantes da diversidade de concepções, das diferentes
interpretações.
As instituições culturais devem reconhecer essa diversidade.


- como compreender as especificidades de cada uma?
- como identificar suas carências e potencialidades?
-como instituir políticas de fomento de bens simbólicos diversos?
- como buscar financiamento em parceria com a iniciativa privada e não governamental?
-como promover a sustentação dos processos de criação, produção e consumo?
- como preservar os bens simbólicos?
Como promover os diálogos
 interculturais?
A diversidade em si não é diversa, somente ao encontrar com as outras expressões. É
preciso pensar, então, em ações de intercâmbio para que a intercuturalidade
aconteça.

“Considerando que o processo de globalização, facilitado pela rápida evolução das
novas tecnologias da informação e da comunicação, apesar de constituir um
desafio para a diversidade cultural, cria condições de um diálogo renovado entre
as culturas e as civilizações” - Declaração Universal sobre diversidade
cultural (Unesco, 2002)

Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões
Culturais (UNESCO, 2005):
- Respeito mútuo e o reconhecimento da dignidade inerente a todas as culturas
no mundo
- Reafirmação do direito soberano dos Estados para implantar políticas e medidas para
proteger e promover a diversidade das expressões culturais
- Proteção especial aos grupos mais vulneráveis às dinâmicas excludentes da
globalização.
Se a cultura se encontra no centro dos debates contemporâneos sobre o
desenvolvimento de uma economia fundada no saber e a diversidade cultural é o
patrimônio comum da humanidade, quanto mais diversa essa cultura mais
expandida e mais expansível é a economia baseada no saber.

Reconhecer e dar visibilidade à diversidade cultural é promover o saber, é
promover o desenvolvimento.

Então, devemos pensar:

-Quais maneiras para reconhecer, dar visibilidade e promover o intercâmbio entre
os diferentes saberes, promover o diálogo intercultural?
O artesão ou
o artesanato?
um exemplo

Em que sentido o mercado (produção,circulação e consumo) está diretamente
ligado à difusão do bem simbólico, contribuindo com sua interlocução com
outros produtos e mercados?

“Uma política cultural que pretenda servir às classes populares deve partir de
uma resposta insuspeita a esta pergunta: o que se deve defender: o artesanato ou
o artesão?” (professor Clovis Dias)
O artesão? - incentivá-lo a reinventar a sua prática material agindo
como sujeito ativo na confecção dos artesanatos, uma vez que a prerrogativa
do seu oficio consiste na capacidade de participar livremente de todas as
etapas da fabricação do artefato, aliando o propor e o fazer.
O artesanato? - medidas engendradas por técnicos na área do design,
marketing, administração que o transformam em mercadorias “exóticas”. Temor:
possibilidade do artesão ficar refém, ou melhor, passar a não dominar mais o
processo integral de seu trabalho e depender eternamente dos auxílios de
terceiros desvirtuando dessa maneira o valor agregado de seu produto que está
associado ao modo simbólico de expressão.

“Quando os bens simbólicos são envolvidos na lógica de produção industrial
passam a ser fruto de uma ininterrupta fabricação de signos baseados em velhos
clichês para o consumo (por exemplo, o artesanato: nostalgia, rusticidade,
tipicidade etc)”. Alfredo Bosi (1987)
E se pensarmos nos dois – artesão e artesanato - ao mesmo tempo, como exige
o mundo global, diante da constante reformulação da tríade mercadológica de
produção, circulação e consumo? Qual o encaminhamento?
Cultura, Educação e Criatividade

Se o desenvolvimento econômico e social contemporâneo está diretamente
associado à capacidade que o ser humano possui de simbolizar, da
capacidade criativa dos indivíduos e dos grupos.
Assim, é estratégico o investimento conjunto em educação e cultura, visando o estímulo à
interação entre as expressões culturais e o sistema educativo.
- Promover o reencontro entre as políticas culturais e da Educação para que
seja construída uma agenda comum e colaborativa?
- Qualificar a educação artística, implantando a educação patrimonial e incentivar o
livro e a leitura e à produção artística em escolas?


- Leis 10.639/2003 e 11.645/2008: obrigatoriedade das temáticas da história e da cultura
afro-brasileira e indígena nas escolas
Cultura, Comunicação e Democracia


MÍDIAS TRADICIONAIS

O monopólio dos meios de comunicação no Brasil tem focado na indústria
cultural de retorno lucrativo imediato, com pouca atenção à qualidade
cultural da programação
A televisão e o rádio são os equipamentos de produção e distribuição de bens simbólicos
mais disseminados, e por isso cumprem função relevante na vida cultural.


Agremiações de cultura e comunicação devem unir-se na luta pela regulamentação
dos artigos da CF/88 (Capítulo V-
Da Comunicação Social) que:

- Obriga as emissoras de rádio e televisão a adaptar sua programação ao principio da
regionalização da produção cultural, artísticas e jornalísticas
- Estabelece a preferência que deve ser dada às finalidades educativas,
artísticas, culturais e informativas
- Estabelece a preferência à promoção da cultura nacional e regional e à
produção independente.
Cultura, Comunicação e Democracia




NOVAS MÍDIAS
O cenário da Cibercultura (Cultura Contemporânea produzida a partir da
apropriação das tecnologias) nos trouxe três leis fundadoras (André Lemos):
1. A liberação do pólo da emissão: “Pode tudo na internet”, “tem de tudo
na internet”; 2. O princípio de conexão em rede: “a rede está em todos os
lugares”, conectividade generalizada; 3. Reconfiguração de formatos
midiáticos e práticas sociais.
Somos emissores de conteúdos, não apenas receptores.
Participamos de comunidades ativas (redes sociais) e compondo
inteligências coletivas
Cultura, Comunicação e Democracia




NOVAS MÍDIAS


Qual o público frequentador dos eventos culturais na Bahia? Qual a principal
faixa etária?


Qual a classe social predominante? Para qual tipo de atividade?


Quais os 2 principais meios de comunicação nos quais o público da Cultura se
informa?
Cultura, Comunicação e Democracia



NOVAS MÍDIAS


A jovem faixa etária 17 a 27 lê jornais? Assiste tv, ouve rádio? Acessa a internet
para se informar?


A tv é mais importante que o jornal impresso? Para que perfil de público? Para
que tipo de evento?


As redes sociais virtuais e as novas mídias são ferramentas de comunicação mais
ou menos poderosas para que targer público?


Estamos elegendo as mídias corretas para informar e formar públicos?
Cultura, Comunicação e Democracia




NOVAS MÍDIAS

As novas TICs e a Globalização redimensionaram o espaço público. Há um novo
mercado da informação com outra rede de produção/circulação/consumo – uma
nova tríade reconfigurada pelo cidadão, inclusive (e não pelas empresas tradicionais
de comunicação)

Uma outra tríade de comunicação originada pela liberação do pólo de emissão e pela
web 2.0 (interatividade/formação de comunidade).
Cultura, Comunicação e Democracia




NOVAS MÍDIAS/NOVAS TECNOLOGIAS



As novas tecnologias e as novas mídias são instrumentos libertadores
para a produção, circulação e consumo de conteúdos, contribuindo
com a diversidade a partir dos próprios produtores de bens simbólicos.

-De que forma podemos nos apropriar desses instrumentos para colaborar com a
diversidade?
vídeo

Bernardo Machado aborda o primeiro eixo de debates da Conferência
Nacional de Cultura (Produção Simbólica e Diversidade Cultural),
em vídeo, disponível em


http://vimeo.com/6936827
SUGESTÕES (Minc) PARA NORTEAR A DISCUSSÃO DO EIXO TEMÁTICO




1) Existem iniciativas de fomento que contemplem a produção simbólica e a diversidade
   cultural no seu município (incluindo a área rural, comunidades quilombolas e
   indígenas )?

2) Quais espaços culturais existem em seu município?

3) Vocês conhecem todas as expressões artísticas e simbólicas do seu município? Elas
    estão ameaçadas? Estão sendo preservadas?

4) Como interagem cultura e educação em seu município?

5) Existe algum meio de comunicação cuja programação seja voltada para sua região?
    Como você toma conhecimento dos eventos culturais de sua cidade? E onde são
    divulgadas as ações e eventos culturais do município e região?

6) Que ações de formação e utilização de novas tecnologias e novas mídias existem para
   a produção de conteúdos culturais em redes digitais? Para a comunicação pública?
REFERÊNCIAS:

-DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL (UNESCO)
-TEXTO-BASE DA CONFERÊNCIA NACIONAL DE CULTURA (Minc)
-PRODUÇAO, DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO DOS BENS SIMBÓLICOS: UMA REFLEXÃO SOBRE
OS PROGRAMAS DE APOIO AO ARTESANATO (Clovis dos Santos Dias Filho)
-O MERCADO DE BENS SIMBÓLICOS (Pierre Bourdieu)
-AS CULTURA POPULARES NO CAPITALISMO (Canclini)
-EIXO I - Produção Simbólica e Diversidade Cultural (MinC)




               http://blogdaconferencia.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Redação jornalística como funciona pdf
Redação jornalística como funciona pdfRedação jornalística como funciona pdf
Redação jornalística como funciona pdfThais De Mendonça Jorge
 
Modelo de pauta para jornal laboratório
Modelo de pauta para jornal laboratórioModelo de pauta para jornal laboratório
Modelo de pauta para jornal laboratórioaulasdejornalismo
 
Jornalismo Hiperlocal - Ideias e ferramentas para criar novos produtos e cont...
Jornalismo Hiperlocal - Ideias e ferramentas para criar novos produtos e cont...Jornalismo Hiperlocal - Ideias e ferramentas para criar novos produtos e cont...
Jornalismo Hiperlocal - Ideias e ferramentas para criar novos produtos e cont...Alexandre Gonçalves
 
Glossário Telejornalístico
Glossário TelejornalísticoGlossário Telejornalístico
Glossário TelejornalísticoNathal1aGh1lard1
 
Radiojornalismo
RadiojornalismoRadiojornalismo
RadiojornalismoKaren Sica
 
Comunicação Institucional
Comunicação InstitucionalComunicação Institucional
Comunicação InstitucionalClaudio Toldo
 
Técnicas de redacção radiofónica
Técnicas de redacção radiofónicaTécnicas de redacção radiofónica
Técnicas de redacção radiofónicatchingandu
 
História da mídia no Brasil
História da mídia no BrasilHistória da mídia no Brasil
História da mídia no BrasilLaércio Góes
 
Newsmaking - teorias da comunicação
Newsmaking - teorias da comunicaçãoNewsmaking - teorias da comunicação
Newsmaking - teorias da comunicaçãoLaércio Góes
 
Assessoria de imprensa - O que é e como funciona
Assessoria de imprensa - O que é e como funcionaAssessoria de imprensa - O que é e como funciona
Assessoria de imprensa - O que é e como funcionaHappy Hour Comunicação
 
A Historia Da Imprensa No Brasil Colonial
A Historia Da  Imprensa  No Brasil ColonialA Historia Da  Imprensa  No Brasil Colonial
A Historia Da Imprensa No Brasil ColonialFabio Santos
 
evolução tecnologica dos mass media
evolução tecnologica dos mass mediaevolução tecnologica dos mass media
evolução tecnologica dos mass mediabenficamateus
 

Mais procurados (20)

Aula 2 jornalismo impresso
Aula 2   jornalismo impressoAula 2   jornalismo impresso
Aula 2 jornalismo impresso
 
Redação jornalística como funciona pdf
Redação jornalística como funciona pdfRedação jornalística como funciona pdf
Redação jornalística como funciona pdf
 
Modelo de pauta para jornal laboratório
Modelo de pauta para jornal laboratórioModelo de pauta para jornal laboratório
Modelo de pauta para jornal laboratório
 
Jornalismo Hiperlocal - Ideias e ferramentas para criar novos produtos e cont...
Jornalismo Hiperlocal - Ideias e ferramentas para criar novos produtos e cont...Jornalismo Hiperlocal - Ideias e ferramentas para criar novos produtos e cont...
Jornalismo Hiperlocal - Ideias e ferramentas para criar novos produtos e cont...
 
Glossário Telejornalístico
Glossário TelejornalísticoGlossário Telejornalístico
Glossário Telejornalístico
 
Tecnicas de reportagem
Tecnicas de reportagemTecnicas de reportagem
Tecnicas de reportagem
 
Radiojornalismo
RadiojornalismoRadiojornalismo
Radiojornalismo
 
Comunicação Institucional
Comunicação InstitucionalComunicação Institucional
Comunicação Institucional
 
Técnicas de Redação Jornalística
Técnicas de Redação JornalísticaTécnicas de Redação Jornalística
Técnicas de Redação Jornalística
 
Técnicas de redacção radiofónica
Técnicas de redacção radiofónicaTécnicas de redacção radiofónica
Técnicas de redacção radiofónica
 
História da mídia no Brasil
História da mídia no BrasilHistória da mídia no Brasil
História da mídia no Brasil
 
Newsmaking - teorias da comunicação
Newsmaking - teorias da comunicaçãoNewsmaking - teorias da comunicação
Newsmaking - teorias da comunicação
 
Aula 1 GÊNEROS
Aula 1  GÊNEROSAula 1  GÊNEROS
Aula 1 GÊNEROS
 
Textos Jornalisticos - Versão2
Textos Jornalisticos - Versão2Textos Jornalisticos - Versão2
Textos Jornalisticos - Versão2
 
Newsmaking
NewsmakingNewsmaking
Newsmaking
 
Assessoria de imprensa - O que é e como funciona
Assessoria de imprensa - O que é e como funcionaAssessoria de imprensa - O que é e como funciona
Assessoria de imprensa - O que é e como funciona
 
Fundamentos do Jornalismo
Fundamentos do JornalismoFundamentos do Jornalismo
Fundamentos do Jornalismo
 
Reporting types of beat unit 3
Reporting types of beat unit 3Reporting types of beat unit 3
Reporting types of beat unit 3
 
A Historia Da Imprensa No Brasil Colonial
A Historia Da  Imprensa  No Brasil ColonialA Historia Da  Imprensa  No Brasil Colonial
A Historia Da Imprensa No Brasil Colonial
 
evolução tecnologica dos mass media
evolução tecnologica dos mass mediaevolução tecnologica dos mass media
evolução tecnologica dos mass media
 

Destaque

Pierre Bourdieu: Mercado de Bens Simbólicos
Pierre Bourdieu: Mercado de Bens SimbólicosPierre Bourdieu: Mercado de Bens Simbólicos
Pierre Bourdieu: Mercado de Bens SimbólicosRodrigo
 
Projeto de Interface de Usuário
Projeto de Interface de UsuárioProjeto de Interface de Usuário
Projeto de Interface de UsuárioTatiana Tavares
 
Pierre Bourdieu - O Poder Simbólico
Pierre Bourdieu - O Poder SimbólicoPierre Bourdieu - O Poder Simbólico
Pierre Bourdieu - O Poder SimbólicoZeca B.
 
Bourdieu o poder simbólico
Bourdieu   o poder simbólicoBourdieu   o poder simbólico
Bourdieu o poder simbólicoRonan Tocafundo
 
Apresentação do Software Sophia
Apresentação do Software SophiaApresentação do Software Sophia
Apresentação do Software Sophiadaianadelima
 
Documentação do software
Documentação do softwareDocumentação do software
Documentação do softwarecifjovo02
 
Trabalho de fim de curso final 2014
Trabalho de fim de curso final 2014Trabalho de fim de curso final 2014
Trabalho de fim de curso final 2014Mariano Liunda
 
Apresentação Final Projeto de Software
Apresentação Final Projeto de SoftwareApresentação Final Projeto de Software
Apresentação Final Projeto de Softwareiltonsdaniel
 
Apresentação Software de Gestão - Mais ERP - Micro e Pequenas Empresas
Apresentação Software de Gestão - Mais ERP - Micro e Pequenas EmpresasApresentação Software de Gestão - Mais ERP - Micro e Pequenas Empresas
Apresentação Software de Gestão - Mais ERP - Micro e Pequenas EmpresasOctavio Yoshio Hozawa
 
História da Matemática: Fibonacci
História da Matemática: FibonacciHistória da Matemática: Fibonacci
História da Matemática: FibonacciEduardo Cursino
 
Plano de projeto de software
Plano de projeto de softwarePlano de projeto de software
Plano de projeto de softwareSigelman Araujo
 
8 fibonacci-7ºa
8 fibonacci-7ºa8 fibonacci-7ºa
8 fibonacci-7ºarukka
 

Destaque (20)

Pierre Bourdieu: Mercado de Bens Simbólicos
Pierre Bourdieu: Mercado de Bens SimbólicosPierre Bourdieu: Mercado de Bens Simbólicos
Pierre Bourdieu: Mercado de Bens Simbólicos
 
Projeto de Interface de Usuário
Projeto de Interface de UsuárioProjeto de Interface de Usuário
Projeto de Interface de Usuário
 
Fibonacci
FibonacciFibonacci
Fibonacci
 
Pierre Bourdieu - O Poder Simbólico
Pierre Bourdieu - O Poder SimbólicoPierre Bourdieu - O Poder Simbólico
Pierre Bourdieu - O Poder Simbólico
 
Bourdieu o poder simbólico
Bourdieu   o poder simbólicoBourdieu   o poder simbólico
Bourdieu o poder simbólico
 
Documentação de software
Documentação de softwareDocumentação de software
Documentação de software
 
Apresentação do Software Sophia
Apresentação do Software SophiaApresentação do Software Sophia
Apresentação do Software Sophia
 
Biblioterapia
BiblioterapiaBiblioterapia
Biblioterapia
 
Pierre bourdieu
Pierre bourdieuPierre bourdieu
Pierre bourdieu
 
A Visão Empreendedora na Sociedade do Espetáculo: As Estratégias Empregadas p...
A Visão Empreendedora na Sociedade do Espetáculo: As Estratégias Empregadas p...A Visão Empreendedora na Sociedade do Espetáculo: As Estratégias Empregadas p...
A Visão Empreendedora na Sociedade do Espetáculo: As Estratégias Empregadas p...
 
Documentação do software
Documentação do softwareDocumentação do software
Documentação do software
 
Trabalho de fim de curso final 2014
Trabalho de fim de curso final 2014Trabalho de fim de curso final 2014
Trabalho de fim de curso final 2014
 
Documentos de software
Documentos de softwareDocumentos de software
Documentos de software
 
Apresentação Final Projeto de Software
Apresentação Final Projeto de SoftwareApresentação Final Projeto de Software
Apresentação Final Projeto de Software
 
Apresentação Software de Gestão - Mais ERP - Micro e Pequenas Empresas
Apresentação Software de Gestão - Mais ERP - Micro e Pequenas EmpresasApresentação Software de Gestão - Mais ERP - Micro e Pequenas Empresas
Apresentação Software de Gestão - Mais ERP - Micro e Pequenas Empresas
 
História da Matemática: Fibonacci
História da Matemática: FibonacciHistória da Matemática: Fibonacci
História da Matemática: Fibonacci
 
Plano de projeto de software
Plano de projeto de softwarePlano de projeto de software
Plano de projeto de software
 
Classes sociais em Bourdieu
Classes sociais em BourdieuClasses sociais em Bourdieu
Classes sociais em Bourdieu
 
Franz Joseph Haydn
Franz Joseph HaydnFranz Joseph Haydn
Franz Joseph Haydn
 
8 fibonacci-7ºa
8 fibonacci-7ºa8 fibonacci-7ºa
8 fibonacci-7ºa
 

Semelhante a produção simbólica

Conceito de cultura
Conceito de culturaConceito de cultura
Conceito de culturalicasoler
 
Alta cultura, cultura popular, cultura de massa
Alta cultura, cultura popular, cultura de massaAlta cultura, cultura popular, cultura de massa
Alta cultura, cultura popular, cultura de massaAline Corso
 
SI sobre cultura popular tradicional e música folclórica
SI sobre cultura popular tradicional e música folclóricaSI sobre cultura popular tradicional e música folclórica
SI sobre cultura popular tradicional e música folclóricaritabonadio
 
Si sobre cultura popular tradicional e música folclórica
Si sobre cultura popular tradicional e música folclóricaSi sobre cultura popular tradicional e música folclórica
Si sobre cultura popular tradicional e música folclóricaritabonadio
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 1
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 1Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 1
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 1leonardofsales
 
A necessidade de um centro cultural à população de Maringá.
A necessidade de um centro cultural à população de Maringá.A necessidade de um centro cultural à população de Maringá.
A necessidade de um centro cultural à população de Maringá.Carla Guizelini
 
Cultura de massa - teorias da comunicação
Cultura de massa - teorias da comunicaçãoCultura de massa - teorias da comunicação
Cultura de massa - teorias da comunicaçãoLaércio Góes
 
Cultura e Humanização
Cultura e HumanizaçãoCultura e Humanização
Cultura e HumanizaçãoWendell Santos
 
Espaços culturais – arte e educação na história de todos nós.
Espaços culturais – arte e educação na história de todos nós.Espaços culturais – arte e educação na história de todos nós.
Espaços culturais – arte e educação na história de todos nós.Roseli Sousa
 
[NITRO] FAQ - DIRH08F01 - Direito e Humanidades.pdf
[NITRO] FAQ -  DIRH08F01 - Direito e Humanidades.pdf[NITRO] FAQ -  DIRH08F01 - Direito e Humanidades.pdf
[NITRO] FAQ - DIRH08F01 - Direito e Humanidades.pdfBrunoCosta364836
 
O Caminho do simbólico ao mercado cultural
O Caminho do simbólico ao mercado culturalO Caminho do simbólico ao mercado cultural
O Caminho do simbólico ao mercado culturalBabiBrasileiro
 
Direitos universal sobre a diversidade cultural
Direitos universal sobre a diversidade culturalDireitos universal sobre a diversidade cultural
Direitos universal sobre a diversidade culturalCatia Elousia Araujo
 
Diversidcultural declaração
Diversidcultural declaraçãoDiversidcultural declaração
Diversidcultural declaraçãomalex86
 

Semelhante a produção simbólica (20)

Conceito de cultura
Conceito de culturaConceito de cultura
Conceito de cultura
 
Alta cultura, cultura popular, cultura de massa
Alta cultura, cultura popular, cultura de massaAlta cultura, cultura popular, cultura de massa
Alta cultura, cultura popular, cultura de massa
 
Cultura
CulturaCultura
Cultura
 
Sociologia v
Sociologia vSociologia v
Sociologia v
 
SI sobre cultura popular tradicional e música folclórica
SI sobre cultura popular tradicional e música folclóricaSI sobre cultura popular tradicional e música folclórica
SI sobre cultura popular tradicional e música folclórica
 
Si sobre cultura popular tradicional e música folclórica
Si sobre cultura popular tradicional e música folclóricaSi sobre cultura popular tradicional e música folclórica
Si sobre cultura popular tradicional e música folclórica
 
Cultura de Massa.pptx
Cultura de Massa.pptxCultura de Massa.pptx
Cultura de Massa.pptx
 
Design gráfico
Design  gráficoDesign  gráfico
Design gráfico
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 1
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 1Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 1
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 1
 
A necessidade de um centro cultural à população de Maringá.
A necessidade de um centro cultural à população de Maringá.A necessidade de um centro cultural à população de Maringá.
A necessidade de um centro cultural à população de Maringá.
 
Cultura de massa - teorias da comunicação
Cultura de massa - teorias da comunicaçãoCultura de massa - teorias da comunicação
Cultura de massa - teorias da comunicação
 
Cultura e Humanização
Cultura e HumanizaçãoCultura e Humanização
Cultura e Humanização
 
Espaços culturais – arte e educação na história de todos nós.
Espaços culturais – arte e educação na história de todos nós.Espaços culturais – arte e educação na história de todos nós.
Espaços culturais – arte e educação na história de todos nós.
 
[NITRO] FAQ - DIRH08F01 - Direito e Humanidades.pdf
[NITRO] FAQ -  DIRH08F01 - Direito e Humanidades.pdf[NITRO] FAQ -  DIRH08F01 - Direito e Humanidades.pdf
[NITRO] FAQ - DIRH08F01 - Direito e Humanidades.pdf
 
O Caminho do simbólico ao mercado cultural
O Caminho do simbólico ao mercado culturalO Caminho do simbólico ao mercado cultural
O Caminho do simbólico ao mercado cultural
 
Diversidade cultural unesco
Diversidade cultural unescoDiversidade cultural unesco
Diversidade cultural unesco
 
Direitos universal sobre a diversidade cultural
Direitos universal sobre a diversidade culturalDireitos universal sobre a diversidade cultural
Direitos universal sobre a diversidade cultural
 
Diversidcultural declaração
Diversidcultural declaraçãoDiversidcultural declaração
Diversidcultural declaração
 
Experienciando a modernidade na américa latina
Experienciando a modernidade na américa latinaExperienciando a modernidade na américa latina
Experienciando a modernidade na américa latina
 

Mais de UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Mais de UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (20)

Direitos Culturais
Direitos CulturaisDireitos Culturais
Direitos Culturais
 
david bowie e a trilogia de berlim
david bowie e a trilogia de berlimdavid bowie e a trilogia de berlim
david bowie e a trilogia de berlim
 
Odium - anotações sobre o preconceito
Odium - anotações sobre o preconceitoOdium - anotações sobre o preconceito
Odium - anotações sobre o preconceito
 
Em torno da cultura do DJ
Em torno da cultura do DJEm torno da cultura do DJ
Em torno da cultura do DJ
 
Newsmedia
NewsmediaNewsmedia
Newsmedia
 
Cuceta palestra
Cuceta palestraCuceta palestra
Cuceta palestra
 
Cibersexoexpandido
CibersexoexpandidoCibersexoexpandido
Cibersexoexpandido
 
Panico moral
Panico moralPanico moral
Panico moral
 
Pl1162010
Pl1162010Pl1162010
Pl1162010
 
Tecnologiaeeducacao
TecnologiaeeducacaoTecnologiaeeducacao
Tecnologiaeeducacao
 
Bases da economia - o valor
Bases da economia - o valorBases da economia - o valor
Bases da economia - o valor
 
Musicamidiamercado
MusicamidiamercadoMusicamidiamercado
Musicamidiamercado
 
Musica tecnologia
Musica tecnologiaMusica tecnologia
Musica tecnologia
 
Videoformatos
VideoformatosVideoformatos
Videoformatos
 
Palestracomposicaocamera
PalestracomposicaocameraPalestracomposicaocamera
Palestracomposicaocamera
 
Terminologias
TerminologiasTerminologias
Terminologias
 
Aula 6 estudo de caso secult
Aula 6 estudo de caso secultAula 6 estudo de caso secult
Aula 6 estudo de caso secult
 
Aula 5 exemplodesergipe
Aula 5 exemplodesergipeAula 5 exemplodesergipe
Aula 5 exemplodesergipe
 
Aula 2 3 4 redes perfil e mensuracao
Aula 2 3 4 redes perfil e mensuracaoAula 2 3 4 redes perfil e mensuracao
Aula 2 3 4 redes perfil e mensuracao
 
Aula 1 comunicacao organizacional
Aula 1 comunicacao organizacionalAula 1 comunicacao organizacional
Aula 1 comunicacao organizacional
 

Último

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Último (20)

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

produção simbólica

  • 1. Produção Simbólica e Diversidade Cultural (EIXO I) algumas idéias avulsas CLÁUDIO MANOEL DUARTE/ Bahia
  • 2. Por onde circula a arte? Se cultura é toda produção material e imaterial do ser humano, onde podemos detectar sua presença? E a arte, em meio à cultura, em que espaços circula? Idade Média e Renascimento: vida intelectual e artística sob a tutela do poder. Artistas e Intelectuais produziam para atender demandas éticas e estéticas da aristocracia e da Igreja. Libertação da produção intelectual e artística: correlata à formação de uma categoria que foi tornando-se socialmente distinta - os de artistas ou de intelectuais profissionais.
  • 3. Esses produtores foram ganhando distância da tutela do poder ao ir liberando sua produção de toda e qualquer dependência social - "seja das censuras morais e programas estéticos de uma Igreja (...), seja dos controles acadêmicos e das encomendas de um poder político propenso a tomar a arte como um instrumento de propaganda". (Pierre Bourdieu) Florença do século XV: O artista passa a legislar sobre sua arte. Seu compromisso agora é com os demais artistas e principalmente com os não-artistas (públicos). Ao artista, "o direito de legislar com exclusividade em seu próprio campo: o campo da forma e do estilo" (Bourdieu)
  • 4. Foram se firmando outros campos, não tão pertencentes aos artistas: o campo da circulação e consumo. - Campo de produção erudita - público de produtores de bens culturais (intelectuais e,m geral, críticos, os artistas). Um público mais reduzido, pois a recepção exige repertório cultural, depende do nível de instrução dos receptores (capacidade de litura dos códigos) - Campo da indústria cultural - público de não-produtores de bens culturais, população consumidora da cultura massiva. Esses bens simbólicos da e para a indústria cultural está submisso aos imperativos da concorrência pela conquista de mercado (ampliar o público), além de buscar a rentabilidade dos investimentos. Não é demarcador o nível de instrução dos receptores.
  • 5. Falar de bens simbólicos e diversidade é acentuar a atenção para os espaços de fluxos. Diversidade cultural ou interculturalidade só poderá acontecer com espaços de circulação para o encontro dessas diversidades, e para que elas ganhem visibilidade e dialoguem na direção da pluralidade cultural.
  • 6. Produção de arte e bens simbólicos Os seres humanos veem o mesmo mundo a partir de diferentes olhares. Se a arte é uma das formas de conhecer e interpretar o mundo, as expressões artísticas são resultantes da diversidade de concepções, das diferentes interpretações. As instituições culturais devem reconhecer essa diversidade. - como compreender as especificidades de cada uma? - como identificar suas carências e potencialidades? -como instituir políticas de fomento de bens simbólicos diversos? - como buscar financiamento em parceria com a iniciativa privada e não governamental? -como promover a sustentação dos processos de criação, produção e consumo? - como preservar os bens simbólicos?
  • 7. Como promover os diálogos interculturais? A diversidade em si não é diversa, somente ao encontrar com as outras expressões. É preciso pensar, então, em ações de intercâmbio para que a intercuturalidade aconteça. “Considerando que o processo de globalização, facilitado pela rápida evolução das novas tecnologias da informação e da comunicação, apesar de constituir um desafio para a diversidade cultural, cria condições de um diálogo renovado entre as culturas e as civilizações” - Declaração Universal sobre diversidade cultural (Unesco, 2002) Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais (UNESCO, 2005): - Respeito mútuo e o reconhecimento da dignidade inerente a todas as culturas no mundo - Reafirmação do direito soberano dos Estados para implantar políticas e medidas para proteger e promover a diversidade das expressões culturais - Proteção especial aos grupos mais vulneráveis às dinâmicas excludentes da globalização.
  • 8. Se a cultura se encontra no centro dos debates contemporâneos sobre o desenvolvimento de uma economia fundada no saber e a diversidade cultural é o patrimônio comum da humanidade, quanto mais diversa essa cultura mais expandida e mais expansível é a economia baseada no saber. Reconhecer e dar visibilidade à diversidade cultural é promover o saber, é promover o desenvolvimento. Então, devemos pensar: -Quais maneiras para reconhecer, dar visibilidade e promover o intercâmbio entre os diferentes saberes, promover o diálogo intercultural?
  • 9. O artesão ou o artesanato? um exemplo Em que sentido o mercado (produção,circulação e consumo) está diretamente ligado à difusão do bem simbólico, contribuindo com sua interlocução com outros produtos e mercados? “Uma política cultural que pretenda servir às classes populares deve partir de uma resposta insuspeita a esta pergunta: o que se deve defender: o artesanato ou o artesão?” (professor Clovis Dias)
  • 10. O artesão? - incentivá-lo a reinventar a sua prática material agindo como sujeito ativo na confecção dos artesanatos, uma vez que a prerrogativa do seu oficio consiste na capacidade de participar livremente de todas as etapas da fabricação do artefato, aliando o propor e o fazer.
  • 11. O artesanato? - medidas engendradas por técnicos na área do design, marketing, administração que o transformam em mercadorias “exóticas”. Temor: possibilidade do artesão ficar refém, ou melhor, passar a não dominar mais o processo integral de seu trabalho e depender eternamente dos auxílios de terceiros desvirtuando dessa maneira o valor agregado de seu produto que está associado ao modo simbólico de expressão. “Quando os bens simbólicos são envolvidos na lógica de produção industrial passam a ser fruto de uma ininterrupta fabricação de signos baseados em velhos clichês para o consumo (por exemplo, o artesanato: nostalgia, rusticidade, tipicidade etc)”. Alfredo Bosi (1987)
  • 12. E se pensarmos nos dois – artesão e artesanato - ao mesmo tempo, como exige o mundo global, diante da constante reformulação da tríade mercadológica de produção, circulação e consumo? Qual o encaminhamento?
  • 13. Cultura, Educação e Criatividade Se o desenvolvimento econômico e social contemporâneo está diretamente associado à capacidade que o ser humano possui de simbolizar, da capacidade criativa dos indivíduos e dos grupos. Assim, é estratégico o investimento conjunto em educação e cultura, visando o estímulo à interação entre as expressões culturais e o sistema educativo. - Promover o reencontro entre as políticas culturais e da Educação para que seja construída uma agenda comum e colaborativa? - Qualificar a educação artística, implantando a educação patrimonial e incentivar o livro e a leitura e à produção artística em escolas? - Leis 10.639/2003 e 11.645/2008: obrigatoriedade das temáticas da história e da cultura afro-brasileira e indígena nas escolas
  • 14. Cultura, Comunicação e Democracia MÍDIAS TRADICIONAIS O monopólio dos meios de comunicação no Brasil tem focado na indústria cultural de retorno lucrativo imediato, com pouca atenção à qualidade cultural da programação A televisão e o rádio são os equipamentos de produção e distribuição de bens simbólicos mais disseminados, e por isso cumprem função relevante na vida cultural. Agremiações de cultura e comunicação devem unir-se na luta pela regulamentação dos artigos da CF/88 (Capítulo V- Da Comunicação Social) que: - Obriga as emissoras de rádio e televisão a adaptar sua programação ao principio da regionalização da produção cultural, artísticas e jornalísticas - Estabelece a preferência que deve ser dada às finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas - Estabelece a preferência à promoção da cultura nacional e regional e à produção independente.
  • 15. Cultura, Comunicação e Democracia NOVAS MÍDIAS O cenário da Cibercultura (Cultura Contemporânea produzida a partir da apropriação das tecnologias) nos trouxe três leis fundadoras (André Lemos): 1. A liberação do pólo da emissão: “Pode tudo na internet”, “tem de tudo na internet”; 2. O princípio de conexão em rede: “a rede está em todos os lugares”, conectividade generalizada; 3. Reconfiguração de formatos midiáticos e práticas sociais. Somos emissores de conteúdos, não apenas receptores. Participamos de comunidades ativas (redes sociais) e compondo inteligências coletivas
  • 16. Cultura, Comunicação e Democracia NOVAS MÍDIAS Qual o público frequentador dos eventos culturais na Bahia? Qual a principal faixa etária? Qual a classe social predominante? Para qual tipo de atividade? Quais os 2 principais meios de comunicação nos quais o público da Cultura se informa?
  • 17. Cultura, Comunicação e Democracia NOVAS MÍDIAS A jovem faixa etária 17 a 27 lê jornais? Assiste tv, ouve rádio? Acessa a internet para se informar? A tv é mais importante que o jornal impresso? Para que perfil de público? Para que tipo de evento? As redes sociais virtuais e as novas mídias são ferramentas de comunicação mais ou menos poderosas para que targer público? Estamos elegendo as mídias corretas para informar e formar públicos?
  • 18.
  • 19. Cultura, Comunicação e Democracia NOVAS MÍDIAS As novas TICs e a Globalização redimensionaram o espaço público. Há um novo mercado da informação com outra rede de produção/circulação/consumo – uma nova tríade reconfigurada pelo cidadão, inclusive (e não pelas empresas tradicionais de comunicação) Uma outra tríade de comunicação originada pela liberação do pólo de emissão e pela web 2.0 (interatividade/formação de comunidade).
  • 20. Cultura, Comunicação e Democracia NOVAS MÍDIAS/NOVAS TECNOLOGIAS As novas tecnologias e as novas mídias são instrumentos libertadores para a produção, circulação e consumo de conteúdos, contribuindo com a diversidade a partir dos próprios produtores de bens simbólicos. -De que forma podemos nos apropriar desses instrumentos para colaborar com a diversidade?
  • 21. vídeo Bernardo Machado aborda o primeiro eixo de debates da Conferência Nacional de Cultura (Produção Simbólica e Diversidade Cultural), em vídeo, disponível em http://vimeo.com/6936827
  • 22. SUGESTÕES (Minc) PARA NORTEAR A DISCUSSÃO DO EIXO TEMÁTICO 1) Existem iniciativas de fomento que contemplem a produção simbólica e a diversidade cultural no seu município (incluindo a área rural, comunidades quilombolas e indígenas )? 2) Quais espaços culturais existem em seu município? 3) Vocês conhecem todas as expressões artísticas e simbólicas do seu município? Elas estão ameaçadas? Estão sendo preservadas? 4) Como interagem cultura e educação em seu município? 5) Existe algum meio de comunicação cuja programação seja voltada para sua região? Como você toma conhecimento dos eventos culturais de sua cidade? E onde são divulgadas as ações e eventos culturais do município e região? 6) Que ações de formação e utilização de novas tecnologias e novas mídias existem para a produção de conteúdos culturais em redes digitais? Para a comunicação pública?
  • 23. REFERÊNCIAS: -DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL (UNESCO) -TEXTO-BASE DA CONFERÊNCIA NACIONAL DE CULTURA (Minc) -PRODUÇAO, DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO DOS BENS SIMBÓLICOS: UMA REFLEXÃO SOBRE OS PROGRAMAS DE APOIO AO ARTESANATO (Clovis dos Santos Dias Filho) -O MERCADO DE BENS SIMBÓLICOS (Pierre Bourdieu) -AS CULTURA POPULARES NO CAPITALISMO (Canclini) -EIXO I - Produção Simbólica e Diversidade Cultural (MinC) http://blogdaconferencia.com