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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
      UNIDADECENTRO DE SAÚDE DE TECNOLOGIA RURAL
           ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
             CURSO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS


DISCIPLINA: PARASITOLOGIA
PROFESSOR: EDNALDO QUEIROGA




                              ALUNAS: CLAUDENICE ARRUDA
                                   BRUNA CARVALHO LEITE
Introdução
• A leishmaniose é uma doença de caráter crônico, muitas vezes
    deformante;

• Pode ser classificada em dois principais tipos : Leishmaniose
    Tegumentar Americana e a Leishmaniose Visceral Americana;

• Zoonose associada à degradação ambiental, encontra-se em
    expansão no Brasil;

•   Ocorre de forma endêmica no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e
    Sudeste.
Classificação Biológica:
Reino: Animalia
Filo: Sarcomastigophora
Classe: Zoomastigophorea
Ordem: Kinetoplastida
Família: Trypanosomatidae
Gêneros: Leishmania
Subgênero: Viannia
Leishmania ocorrentes no Brasil
• Leishmania (V) guyanensis (Floch, 1954): ocorre na parte da
  América do Sul, restrita à Bacia Amazônica;



• Leishmania (V) panamensis (Lainson & Shaw, 1972): ocorre na
  América Central e Costa Pacífica da América do Sul;



• Leishmania (V) lainsoni (Silveira e Cols, 1987): ocorre no norte do
  Estado do Pará, na Região Amazônica do Brasil;
Leishmania ocorrentes no Brasil

•Leishmania (L) amazonensis (Lainson & Shaw, 1972): ocorre desde
a América Central até o norte, nordeste e sudeste da América do Sul;


•Leishmania(L)chagasi (Cunha & Chagas, 1937): ocorre do México
ao norte da Argentina, com predomínio no nordeste brasileiro.
Formas evolutivas:
• Amastigota
Oval ou esférica, sem flagelo livre.

• Promastigota
Citossomo longo, presença de flagelo livre.



                                               Amastigota




                                Promastigota
Leishmaniose Tegumentar Americana
   – LTA (mucosa, pele e cartilagens)
• Agente causador: Sp. do gênero Leishmania (L. brasiliensis, L.
  guyanensis, L. amazonensis e L. lainsoni, no Brasil)
• Período de incubação: Varia de 2 semanas a 3 meses.
Transmissão
  A doença é transmitida por insetos
  flebotomíneos          (Phlebotomus    sp.,
  Lutzomyia       sp.)       que    inoculam
  promastigotas metacíclicos durante o
  repasto sanguíneo.




                                                No    Brasil:   gênero   Lutzomya
                                                (mosquito palha, cangalhinha ou
Phlebotomus sp.                                 birigui)
Transmissão:
Os hospedeiros vertebrados são:
• Roedores (Edentados): tatu, tamanduá e preguiça;
• Marsupiais: gambá;
• Canídeos;
• Primatas;
Ciclo de vida do vetor de transmissão:
Ciclo evolutivo (heteroxênico):
Diagnóstico laboratorial:
• Exame parasitológico de sangue (gota-espessa ou esfregaço
  delgado), inócuo em animais, cultura do parasita ou métodos
  sorológicos.

Tratamento:
• Glucantine intramuscular, Anfotericina B e imunoterapia.

Profilaxia:
• Evitar as picadas de insetos: uso de repelentes e telas de
  mosquiteiros;
• Combate ao vetor, moradias distantes da mata (pelo menos
  500m)
• Vacina.
Leishmaniose Visceral Americana

• É doença infecto contagiosa que pode ser classificada como
  zoonose, pelo fato de ser transmissível dos animais ao homem e
  vice-versa. Uma zoonose caracterizada como doença de caráter
  eminentemente rural.

Agente etiológico:
Protozoários
tripanosomatídeos do
gênero Leishmania, parasita
intracelular obrigatório.
• Reservatórios: cão (Canis familiaris), raposas (Dusicyon
  vetulus e Cerdocyon thous) e os marsupiais (Didelphis
  albiventris).
• Vetores: Lutzomyia longipalpis : espécie transmissora .




       Lutzomyia longipalpis
Transmissão
• Picada dos vetores :       L. longipalpis – infectado pela
  Leishmania (L.) chagasi.

• A transmissão ocorre enquanto houver o parasitismo na pele
  ou no sangue periférico do hospedeiro.

• Período de incubação

• No homem, é de 10 dias a 24 meses,com média entre 2 a 6
  meses;

• No cão, varia de 3 meses a vários anos, com média de 3 a 7
  meses.
Ciclo biológico
•    Sintomas:

       Febre de longa duração, perda
de peso, astenia, adinamia e anemia,
dentre outras manifestações. Quando
não tratada, pode evoluir para óbito
em mais de 90% dos casos.
Diagnóstico laboratorial:

• O diagnóstico laboratorial, na rede básica de saúde, baseia-se
  principalmente em exames imunológicos e parasitológicos.


  Tratamento:
• Antimonial pentavalente e a anfotericina B.
Profilaxia:

• Tratamento de todos os casos humanos;

• Eliminação dos cães infectados;

• Combate ao vetor;

• Uso de repelentes telas de mosquiteiros;

• Vacinação;
Quadros clínicos:

•  Leishmaniose cutânea: úlceras
  únicas e simples. A principal
  forma é denominada “úlcera-de-
  Bauru” (L. brasiliensis);
• Apresenta lesões primárias
  únicas ou em pequeno número,
  de grandes dimensões, com
  úlceras em forma de cratera.
Leishmaniose cutâneo-mucosa:
• Conhecida como espúdia e nariz de tapir ou de anta (L.
  brasiliensis):
• Apresenta lesões destrutivas secundárias envolvendo mucosas
  e cartilagens. Acomete o nariz, faringe, boca e laringe. O
  primeiro sinal de comprometimento é o eritema (vermelhidão),
  seguido de coriza constante e posterior processo ulcerativo,
  que pode atingir a boca e se propagar pela face.
• As complicações respiratórias podem levar a óbito.




             Antes do tratamento                Após o tratamento
Leishmaniose cutânea difusa:
• Lesões difusas não ulceradas por toda a pele, particularmente
  extremidades e outras partes expostas com numerosas
  erupções papulares e nodulares não ulceradas.
• Está muito relacionada com a deficiência imunológica do
  paciente. cutânea. Depois do tratamento, ficam as cicatrizes
  características, depressão tecidual e fibrose.
Obrigada!

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Leishiimania arruda, c & leite, b.c.

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE UNIDADECENTRO DE SAÚDE DE TECNOLOGIA RURAL ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS DISCIPLINA: PARASITOLOGIA PROFESSOR: EDNALDO QUEIROGA ALUNAS: CLAUDENICE ARRUDA BRUNA CARVALHO LEITE
  • 2. Introdução • A leishmaniose é uma doença de caráter crônico, muitas vezes deformante; • Pode ser classificada em dois principais tipos : Leishmaniose Tegumentar Americana e a Leishmaniose Visceral Americana; • Zoonose associada à degradação ambiental, encontra-se em expansão no Brasil; • Ocorre de forma endêmica no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.
  • 3. Classificação Biológica: Reino: Animalia Filo: Sarcomastigophora Classe: Zoomastigophorea Ordem: Kinetoplastida Família: Trypanosomatidae Gêneros: Leishmania Subgênero: Viannia
  • 4. Leishmania ocorrentes no Brasil • Leishmania (V) guyanensis (Floch, 1954): ocorre na parte da América do Sul, restrita à Bacia Amazônica; • Leishmania (V) panamensis (Lainson & Shaw, 1972): ocorre na América Central e Costa Pacífica da América do Sul; • Leishmania (V) lainsoni (Silveira e Cols, 1987): ocorre no norte do Estado do Pará, na Região Amazônica do Brasil;
  • 5. Leishmania ocorrentes no Brasil •Leishmania (L) amazonensis (Lainson & Shaw, 1972): ocorre desde a América Central até o norte, nordeste e sudeste da América do Sul; •Leishmania(L)chagasi (Cunha & Chagas, 1937): ocorre do México ao norte da Argentina, com predomínio no nordeste brasileiro.
  • 6.
  • 7. Formas evolutivas: • Amastigota Oval ou esférica, sem flagelo livre. • Promastigota Citossomo longo, presença de flagelo livre. Amastigota Promastigota
  • 8. Leishmaniose Tegumentar Americana – LTA (mucosa, pele e cartilagens) • Agente causador: Sp. do gênero Leishmania (L. brasiliensis, L. guyanensis, L. amazonensis e L. lainsoni, no Brasil) • Período de incubação: Varia de 2 semanas a 3 meses.
  • 9. Transmissão A doença é transmitida por insetos flebotomíneos (Phlebotomus sp., Lutzomyia sp.) que inoculam promastigotas metacíclicos durante o repasto sanguíneo. No Brasil: gênero Lutzomya (mosquito palha, cangalhinha ou Phlebotomus sp. birigui)
  • 10. Transmissão: Os hospedeiros vertebrados são: • Roedores (Edentados): tatu, tamanduá e preguiça; • Marsupiais: gambá; • Canídeos; • Primatas;
  • 11. Ciclo de vida do vetor de transmissão:
  • 13. Diagnóstico laboratorial: • Exame parasitológico de sangue (gota-espessa ou esfregaço delgado), inócuo em animais, cultura do parasita ou métodos sorológicos. Tratamento: • Glucantine intramuscular, Anfotericina B e imunoterapia. Profilaxia: • Evitar as picadas de insetos: uso de repelentes e telas de mosquiteiros; • Combate ao vetor, moradias distantes da mata (pelo menos 500m) • Vacina.
  • 14. Leishmaniose Visceral Americana • É doença infecto contagiosa que pode ser classificada como zoonose, pelo fato de ser transmissível dos animais ao homem e vice-versa. Uma zoonose caracterizada como doença de caráter eminentemente rural. Agente etiológico: Protozoários tripanosomatídeos do gênero Leishmania, parasita intracelular obrigatório.
  • 15. • Reservatórios: cão (Canis familiaris), raposas (Dusicyon vetulus e Cerdocyon thous) e os marsupiais (Didelphis albiventris).
  • 16. • Vetores: Lutzomyia longipalpis : espécie transmissora . Lutzomyia longipalpis
  • 17. Transmissão • Picada dos vetores : L. longipalpis – infectado pela Leishmania (L.) chagasi. • A transmissão ocorre enquanto houver o parasitismo na pele ou no sangue periférico do hospedeiro. • Período de incubação • No homem, é de 10 dias a 24 meses,com média entre 2 a 6 meses; • No cão, varia de 3 meses a vários anos, com média de 3 a 7 meses.
  • 19. Sintomas: Febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.
  • 20. Diagnóstico laboratorial: • O diagnóstico laboratorial, na rede básica de saúde, baseia-se principalmente em exames imunológicos e parasitológicos. Tratamento: • Antimonial pentavalente e a anfotericina B.
  • 21. Profilaxia: • Tratamento de todos os casos humanos; • Eliminação dos cães infectados; • Combate ao vetor; • Uso de repelentes telas de mosquiteiros; • Vacinação;
  • 22. Quadros clínicos: • Leishmaniose cutânea: úlceras únicas e simples. A principal forma é denominada “úlcera-de- Bauru” (L. brasiliensis); • Apresenta lesões primárias únicas ou em pequeno número, de grandes dimensões, com úlceras em forma de cratera.
  • 23. Leishmaniose cutâneo-mucosa: • Conhecida como espúdia e nariz de tapir ou de anta (L. brasiliensis): • Apresenta lesões destrutivas secundárias envolvendo mucosas e cartilagens. Acomete o nariz, faringe, boca e laringe. O primeiro sinal de comprometimento é o eritema (vermelhidão), seguido de coriza constante e posterior processo ulcerativo, que pode atingir a boca e se propagar pela face. • As complicações respiratórias podem levar a óbito. Antes do tratamento Após o tratamento
  • 24. Leishmaniose cutânea difusa: • Lesões difusas não ulceradas por toda a pele, particularmente extremidades e outras partes expostas com numerosas erupções papulares e nodulares não ulceradas. • Está muito relacionada com a deficiência imunológica do paciente. cutânea. Depois do tratamento, ficam as cicatrizes características, depressão tecidual e fibrose.