SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Baixar para ler offline
1
Lugar Geométrico das Raízes
• Construído diretamente a partir dos pólos e zeros da
função de transferência de malha aberta G(s)H(s).
• Os pólos de malha fechada são solução da equação
1 + G(s)H(s) = 0, ou:
→ arg( G(s)H(s) ) = ± 180o (2k+1), k = 0, 1, 2, ...
→ | G(s)H(s) | = 1
u Para cada ponto so (do plano complexo s) que satisfaz a
condição de ângulo, arg( G (so)H(so) ), há um ganho K
correspondente que satisfaz a condição de módulo.
Lugar Geométrico das Raízes
• LGR: Gráfico dos pólos de malha fechada para todos
os valores do ganho K de 0 a ∞.
• Para traçarmos o gráfico, vimos que precisamos apenas
achar os pontos que satisfazem a condição angular (a
aplicação da condição do módulo dirá que valor de K
corresponde a uma dada localização no LGR).
• Primeiro passo: localizar os pólos (pontos de partida do
LGR) e zeros (pontos de chegada do LGR) de malha
aberta (ou seja, da função de transferência G(s)H(s) ).
• A seguir: determinar que porções do eixo real
pertencem ao LGR (ponto de teste so).
Lugar Geométrico das Raízes
→ Regra geral 1: Os pontos no eixo real que encontram-
se à esquerda de um número ímpar de pólos e/ou zeros
são parte do LGR. (por que?)
• Próximo passo:determinar o número de ramos do LGR.
→ Regra geral 2: Um ramo do LGR parte de cada pólo de
malha aberta do sistema (correspondente a K = 0). Para
K → ∞, cada ramo irá terminar em um zero de malha
aberta. Se o sistema tiver n pólos e m zeros finitos, com
n ≥ m, m ramos irão terminar nos m zeros finitos, e os
n – m ramos restantes irão terminar nos n – m zeros no
infinito. (→ Mas onde estão estes zeros no infinito?)
2
Lugar Geométrico das Raízes
• Zeros no infinito e assíntotas – Regra geral 3:
→ Vimos que as assíntotas originam-se no eixo real no
ponto:
→ e partem ao longo dos ângulos:
mn
zerospólos
−
∑−∑
=σ
( )
...2,1,0,
12180
=
−
+
=θ k
mn
ko
Lugar Geométrico das Raízes
• Exemplo:
→ Passo 1: Determinar os pólos e zeros de malha aberta
• não há zeros de malha aberta;
• pólos de malha aberta:
→ Passo 2: Determinar o LGR no eixo real ⇒ o eixo real
negativo (por que?)
→ Passo 3: Zeros no infinito ⇒ 3 zeros no infinito e,
portanto, 3 assíntotas (por que?)
( ) 1)(,
22
1
)( 2
=
++
= sH
sss
sG
jss ±−== 1e0
Lugar Geométrico das Raízes
• Assíntotas:
• ponto de partida:
• ângulos:
→ Passo 4: Cada ramo do LGR parte de um pólo de
malha aberta e termina em um zero finito (nenhum,
neste caso) ou em um zero no infinito.
• Um ramo inicia-se em s = 0 e percorre o eixo real
negativo (→ − ∞);
• E os outros dois ramos?
3
2
3
)1()1(0
−=
−−++−+
=σ
jj
( )
3
12180 +
=θ
ko
3
Lugar Geométrico das Raízes
• Os outros dois ramos partem dos pólos complexo
conjugados e “caminham” na direção dos zeros no
infinito → Mas de que modo?
Lugar Geométrico das Raízes
• Ângulos de partida (a partir dos pólos complexos
conjugados): determinam a direção em que os ramos
partem dos pólos de malha aberta.
→ Considere um ponto de teste so muito próximo (à uma
distância ε > 0) do pólo em s = – 1 + j.
• Suponha que um vetor partindo do pólo para so faça
um ângulo θ em relação ao eixo real positivo. Neste
caso, como fica a condição de ângulo?
oo
90135)()()()(
11
−−θ−=−∠−−∠=∠ ∑∑
==
n
j
i
m
i
ioo pszssHsG
Lugar Geométrico das Raízes
⇒ Estes ângulos serão
constantes, independentes
de θ, somente se a
distância ε entre so e o
pólo em s = – 1 + j for
muito pequena.
oo
90135)()()()(
11
−−θ−=−∠−−∠=∠ ∑∑
==
n
j
i
m
i
ioo pszssHsG
4
Lugar Geométrico das Raízes
• Condição angular:
⇒ θ = − 45°
• Assim, o LR parte do pólo em s = – 1 + j com um
ângulo de − 45°
• Como as raízes complexas ocorrem em pares
conjugados ⇒ ângulo de partida a partir do pólo em
s = – 1 – j é + 45°.
oo
90135)()()()(
11
−−θ−=−∠−−∠=∠ ∑∑
==
n
j
i
m
i
ioo pszssHsG
oo
180225)()( −=−θ−=∠ oo sHsG
Lugar Geométrico das Raízes
• Uma questão permanece: como os pólos de malha
fechada partem dos pólos de malha aberta (K = 0) e
atingem as assíntotas (K → ∞) ?
• Considere a reta a − 45° a partir do pólo em s = – 1 + j.
• Se nos movermos ao longo desta linha:
→ As contribuições ao argumento dos pólos em s = 0
e s = – 1 + j não irão mudar.
→ No entanto, a contribuição do pólo em s = – 1 – j
irá diminuir.
⇒ Portanto, a fase será menos negativa do que – 180°
ao longo desta linha.
Lugar Geométrico das Raízes
• Assim, como θ deve variar para que a condição de
ângulo continue sendo satisfeita?
5
Lugar Geométrico das Raízes
• Próximas considerações:
• Em que ponto o LR corta o eixo imaginário?
• Em que ponto sobre o eixo real os ramos partindo de pólos de
malha aberta reais separam-se?
• Para isto, considere o sistema dado por:
• LGR?
• Pólos e zeros de malha aberta;
• Porção do eixo real pertencente ao LGR;
• Zeros no infinito: ângulo e ponto de partida das assíntotas.
( )( )21
1
)()(
++
=
sss
sHsG
Lugar Geométrico das Raízes
• Nenhum zero de malha aberta;
• Pólos de malha aberta em: s = 0; s = – 1 e s = – 2;
• Zeros no infinito: n – m = 3 ⇒
•
• Pólo em s = – 2: LGR parte de – 2 e move-se para a
esquerda, na direção – ∞;
• E nos pólos em s = 0 e s = – 1?
( )( )21
1
)()(
++
=
sss
KsHsGK
3
)12(180 +
=θ
k
1
03
)2()1(0
−=
−
−+−+
=σ
Lugar Geométrico das Raízes
• Pólos em s = 0 e s = – 1 → Um ramo parte de 0 e outro
de – 1 ⇒ em algum ponto sobre o eixo real, os ramos
se encontram e, a seguir, os pólos tornam-se
complexos.
⇒ Como determinar este ponto em que os ramos se
separam?
6
Lugar Geométrico das Raízes
• Determinação do ponto de quebra:
• Até agora: ao variar K de 0 a ∞, como o LGR (ou
seja, os pólos de malha fechada) variam?
• Agora: ao caminharmos ao longo do LGR, como K
varia?
→ Começando de s = 0, e movendo-se para a esquerda (não
há LR à direita de s = 0) ⇒ o valor de K aumenta.
→ Começando de s = – 1, e movendo-se para a direita,
também sabemo que o valor de K aumenta.
→ Se continuássemos em cima do eixo real, ao invés de
acompanharmos os pólos de malha fechada, ao passarmos
do ponto de quebra, o valor de K passa a diminuir, até 0.
Lugar Geométrico das Raízes
• Determinação do ponto de quebra (continuação):
• Portanto, o ponto de quebra é um ponto de máximo
para K.
• Assim, para determinar o ponto de quebra, podemos
pensar em K como uma função de s, K(s). O ponto
de máximo de K(s), que é o ponto de quebra, pode
ser encontrado por:
• Como K somente é definido ao longo do LGR, para
pontos pertencentes ao LR, pode-se obter K(s) a
partir da condição de magnitude.
?)(Mas.0
)(
==
∂
∂
sK
s
sK
Lugar Geométrico das Raízes
• IMPORTANTE: Os pontos de quebra podem ser pontos de
separação de partida ou de chegada em relação ao eixo real.
• Se um lugar das raízes estiver entre dois pólos de malha
aberta adjacentes sobre o eixo real, então existe pelo menos
um ponto de separação de partida entre os dois pólos.
• Analogamente, se existir um lugar das raízes entre dois
zeros adjacentes (um zero pode estar localizado em – ∞)
sobre o eixo real, então sempre existirá pelo menos um
ponto de separação de chegada entre os dois zeros.
• Se existir um lugar das raízes entre um pólo e um zero
(finito ou infinito) de malha-aberta sobre o eixo real, então
não podem existir pontos de separação de partida ou
chegada, ou então, lá existirá tanto pontos de separação de
partida como de chegada.
7
Lugar Geométrico das Raízes
• Voltando ao exemplo:
• Para um ponto s pertencer ao lugar das raízes, deve-
se ter:
• Pode-se definir K(s) como:
( )( )21
1
)()(
++
=
sss
KsHsGK
( )( )
1
21
−=
++ sss
K → equação característica
do sistema
( )( )21)( ++−= ssssK
( ) 0)263(
)(
23)( 223
=++−=
∂
∂
⇒++−= ss
s
sK
ssssK
3
3
1
6
23466
0263
2
2
±−=
⋅⋅−±
−=⇒=++ sss
Lugar Geométrico das Raízes
• Como podemos saber qual é o valor de s correspon-
dente ao ponto de quebra?
⇒ Somente s1 pertence ao LGR!!!
• Realmente, substituindo s1 e s2 para determinar o
respectivo valor de K:
1.57740.4226;
3
3
1 21 −=−=⇒±−= sss
Lugar Geométrico das Raízes
• Portanto, o LGR para o sistema é da forma:
• O que o LGR nos diz a respeito do sistema?
8
Lugar Geométrico das Raízes
• Qual é o erro de regime estacionário para uma entrada
degrau unitário?
• Como há um pólo em s = 0, ess = 0 para a entrada degrau.
• Suponha que K = 0,35. O sistema é sobreamortecido,
criticamente amortecido ou subamortecido?
• Como o ponto de quebra só ocorre para K = 0,38 , o sistema
para o K dado possui 3 raízes reais → 2 muito mais lentas
do que a terceira, por estarem mais próximas do eixo jω: são
portanto pólos dominantes. ⇒ Com dois pólos dominantes
reais, o sistema é sobreamortecido.
• Como determinar o valor de K para o qual o sistema
irá cruzar o eixo imaginário?
Lugar Geométrico das Raízes
• Valor de K para o qual o sistema cruza o eixo
imaginário:
⇒ Pode-se utilizar o critério de Routh-Hurwitz.
Ksss
K
sHsG
sG
sR
sC
+++
=
+
=
23)()(1
)(
)(
)(
23
0>⇒ K
6<⇒ K
60 <<⇒ K para o sistema ser estável ⇒ K = 6 : as raízes
da equação característica (pólos de malha
fechada) são imaginárias.
Lugar Geométrico das Raízes
• Para K = 6, o sistema será oscilatório, sem
amortecimento. Qual é a freqüência de oscilação?
→ Para tanto, é necessário achar os pólos de malha fechada
para este valor de K:
→ O polinômio é cúbico, mas sabemos que a raiz é
imaginária. Assim, s = jω e:
→ Assim, tanto a parte real quanto a imaginária devem ser
iguais a zero:
0623 23
=+++ sss
0623 23
=+ω+ω−ω− jj
0=6+ω−0=ω+ω− 2
3e23
9
Lugar Geométrico das Raízes
• Isto é, a oscilação senoidal ocorre a uma freqüêcia de
√2 rd/s.
• Em outras palavras, o lugar das raízes corta o eixo
imaginário em ω = √2 .
• Exemplo: Plote o lugar das raízes para um sistema
com realimentação unitária, com:
( )
2±=ω⇒2=ω⇒0=6+ω−
2±=ω0;=ω⇒0=2−ωω−⇒0=ω+ω−
22
2
3
23
)1(
2
)(
+
+
=
ss
s
sG
Lugar Geométrico das Raízes
1) Localizar os pólos e zeros de malha aberta no plano
complexo s. → zeros: s = – 2; pólos: s = 0; s = – 1.
2) Eixo real ∈ LGR: s < – 2 e – 1 < s < 0.
3) Assíntotas: 2 pólos e 1 zero ⇒ 1 zero no infinito e,
portanto, 1 assíntota. θ = 180(2k+1)/1 = 180.
4) Pontos de quebra:
)1(
2
)(
+
+
=
ss
s
sG
2)(
1
)(
2
+
+
−=−=
s
ss
sG
sK
Lugar Geométrico das Raízes
4) Pontos de quebra (continuação):
→ Observe que estes dois pontos estão no lugar das
raízes ⇒ Um é o ponto de separação de partida e o
outro de chegada em relação ao eixo real.
( )( ) ( )( )
( )
0
2
1212)(
2
2
=
+
+−++
−=
∂
∂
s
ssss
s
sK
( ) 0240252 222
=++⇒=+−++ ssssss
22
2
2444 2
±−=
⋅−±−
=s
10
Lugar Geométrico das Raízes

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ecuaciones diferenciales parciales
Ecuaciones diferenciales parciales Ecuaciones diferenciales parciales
Ecuaciones diferenciales parciales
Kike Prieto
 
Cinematica inversa
Cinematica inversaCinematica inversa
Cinematica inversa
UPE
 
flip flop circuits and its applications
flip flop circuits and its applicationsflip flop circuits and its applications
flip flop circuits and its applications
Gaditek
 
Teoremas exer resolvido
Teoremas exer resolvidoTeoremas exer resolvido
Teoremas exer resolvido
Gabriel Sousa
 
Geradores síncronos
Geradores síncronosGeradores síncronos
Geradores síncronos
Angelo Hafner
 

Mais procurados (20)

Ecuaciones diferenciales parciales
Ecuaciones diferenciales parciales Ecuaciones diferenciales parciales
Ecuaciones diferenciales parciales
 
resistência dos materiais - estruturas
resistência dos materiais - estruturasresistência dos materiais - estruturas
resistência dos materiais - estruturas
 
Cinematica inversa
Cinematica inversaCinematica inversa
Cinematica inversa
 
BJT- Emitter Follower Circuit
BJT- Emitter Follower CircuitBJT- Emitter Follower Circuit
BJT- Emitter Follower Circuit
 
flip flop circuits and its applications
flip flop circuits and its applicationsflip flop circuits and its applications
flip flop circuits and its applications
 
kvl kcl- nodal analysis
kvl  kcl- nodal analysiskvl  kcl- nodal analysis
kvl kcl- nodal analysis
 
Estudos de Controle - Aula 8: Análise de Resposta Transitória e de Regime Est...
Estudos de Controle - Aula 8: Análise de Resposta Transitória e de Regime Est...Estudos de Controle - Aula 8: Análise de Resposta Transitória e de Regime Est...
Estudos de Controle - Aula 8: Análise de Resposta Transitória e de Regime Est...
 
Teoremas exer resolvido
Teoremas exer resolvidoTeoremas exer resolvido
Teoremas exer resolvido
 
7 tarefa modelo de carga
7 tarefa modelo de carga7 tarefa modelo de carga
7 tarefa modelo de carga
 
Negative feedback Amplifiers
Negative feedback AmplifiersNegative feedback Amplifiers
Negative feedback Amplifiers
 
Bipolar junction transistor
Bipolar junction transistorBipolar junction transistor
Bipolar junction transistor
 
Geradores síncronos
Geradores síncronosGeradores síncronos
Geradores síncronos
 
Inverted R-2R Ladder Digital to Analog Converter.pptx
Inverted R-2R Ladder Digital to Analog Converter.pptxInverted R-2R Ladder Digital to Analog Converter.pptx
Inverted R-2R Ladder Digital to Analog Converter.pptx
 
101545233 exercicios-resolvidos-de-sinais-e-sistemas
101545233 exercicios-resolvidos-de-sinais-e-sistemas101545233 exercicios-resolvidos-de-sinais-e-sistemas
101545233 exercicios-resolvidos-de-sinais-e-sistemas
 
Presentation On Flip-Flop
Presentation On Flip-FlopPresentation On Flip-Flop
Presentation On Flip-Flop
 
Lugar geometrico de las raices
Lugar geometrico de las raicesLugar geometrico de las raices
Lugar geometrico de las raices
 
Aula 10: Exercícios
Aula 10: ExercíciosAula 10: Exercícios
Aula 10: Exercícios
 
Combinational Logic Circuit
Combinational Logic CircuitCombinational Logic Circuit
Combinational Logic Circuit
 
DFT and its properties
DFT and its propertiesDFT and its properties
DFT and its properties
 
Topic 3 forced oscillator
Topic 3 forced oscillatorTopic 3 forced oscillator
Topic 3 forced oscillator
 

Semelhante a Lugar das Raizes, Lugar Geometrico

Estrutura atômica parte2
Estrutura atômica parte2Estrutura atômica parte2
Estrutura atômica parte2
iqscquimica
 
Apresentação geometria analítica
Apresentação geometria analíticaApresentação geometria analítica
Apresentação geometria analítica
profluizgustavo
 
7 coordenadas polares e curvas paramétricas
7   coordenadas polares e curvas paramétricas7   coordenadas polares e curvas paramétricas
7 coordenadas polares e curvas paramétricas
Duilio Matias Gonçalves
 
Função trigonometrica
Função trigonometricaFunção trigonometrica
Função trigonometrica
myri2000
 
Função trigonometrica
Função trigonometricaFunção trigonometrica
Função trigonometrica
myri2000
 
Ciclo trigonometrico-exercicios
Ciclo trigonometrico-exerciciosCiclo trigonometrico-exercicios
Ciclo trigonometrico-exercicios
con_seguir
 

Semelhante a Lugar das Raizes, Lugar Geometrico (20)

A - MATEMÁTICA PARA ANÁLISE DE CIRCUITOS CA edição.pdf
A - MATEMÁTICA PARA ANÁLISE DE CIRCUITOS CA edição.pdfA - MATEMÁTICA PARA ANÁLISE DE CIRCUITOS CA edição.pdf
A - MATEMÁTICA PARA ANÁLISE DE CIRCUITOS CA edição.pdf
 
Estrutura atômica parte2
Estrutura atômica parte2Estrutura atômica parte2
Estrutura atômica parte2
 
Apresentação geometria analítica
Apresentação geometria analíticaApresentação geometria analítica
Apresentação geometria analítica
 
Matemática - Coordenadas cilíndricas e Esféricas
Matemática - Coordenadas cilíndricas e EsféricasMatemática - Coordenadas cilíndricas e Esféricas
Matemática - Coordenadas cilíndricas e Esféricas
 
Ciclotrigonometrico (1)
Ciclotrigonometrico (1)Ciclotrigonometrico (1)
Ciclotrigonometrico (1)
 
7 coordenadas polares e curvas paramétricas
7   coordenadas polares e curvas paramétricas7   coordenadas polares e curvas paramétricas
7 coordenadas polares e curvas paramétricas
 
Função trigonometrica
Função trigonometricaFunção trigonometrica
Função trigonometrica
 
Ciclo trigo
Ciclo trigoCiclo trigo
Ciclo trigo
 
Relacoes trigonometricas
Relacoes trigonometricasRelacoes trigonometricas
Relacoes trigonometricas
 
3º Ano FunçãO
3º Ano  FunçãO3º Ano  FunçãO
3º Ano FunçãO
 
Função trigonometrica
Função trigonometricaFunção trigonometrica
Função trigonometrica
 
Coordenadas esféricas
Coordenadas esféricasCoordenadas esféricas
Coordenadas esféricas
 
Slide de matemática Geometria analítica
Slide de matemática Geometria analítica Slide de matemática Geometria analítica
Slide de matemática Geometria analítica
 
Proposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdf
Proposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdfProposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdf
Proposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdf
 
Traçado em dispositivos gráficos matriciais circunferência
Traçado em dispositivos gráficos matriciais   circunferênciaTraçado em dispositivos gráficos matriciais   circunferência
Traçado em dispositivos gráficos matriciais circunferência
 
secao26_2011_2.pdf
secao26_2011_2.pdfsecao26_2011_2.pdf
secao26_2011_2.pdf
 
Estradas
EstradasEstradas
Estradas
 
Estrutura atômica 2014 II
Estrutura atômica 2014 IIEstrutura atômica 2014 II
Estrutura atômica 2014 II
 
Questoes Resolvidas Exame Unificado de Fisica 2015-2.pdf
Questoes Resolvidas Exame Unificado de Fisica 2015-2.pdfQuestoes Resolvidas Exame Unificado de Fisica 2015-2.pdf
Questoes Resolvidas Exame Unificado de Fisica 2015-2.pdf
 
Ciclo trigonometrico-exercicios
Ciclo trigonometrico-exerciciosCiclo trigonometrico-exercicios
Ciclo trigonometrico-exercicios
 

Mais de Ciro Marcus

Mais de Ciro Marcus (20)

Séries fourier cap_6 Funções Contínuas por Partes
Séries fourier cap_6 Funções Contínuas por PartesSéries fourier cap_6 Funções Contínuas por Partes
Séries fourier cap_6 Funções Contínuas por Partes
 
Séries fourier cap_5 Desenvolvimento em Meio Período
Séries fourier cap_5 Desenvolvimento em Meio PeríodoSéries fourier cap_5 Desenvolvimento em Meio Período
Séries fourier cap_5 Desenvolvimento em Meio Período
 
Séries fourier cap_4 Funções Pares
Séries fourier cap_4 Funções ParesSéries fourier cap_4 Funções Pares
Séries fourier cap_4 Funções Pares
 
Séries fourier cap_3 Exemplos de Séries de Fourier
Séries fourier cap_3 Exemplos de Séries de FourierSéries fourier cap_3 Exemplos de Séries de Fourier
Séries fourier cap_3 Exemplos de Séries de Fourier
 
Séries fourier cap_2 Relações Trigonométricas Elementares
Séries fourier cap_2 Relações Trigonométricas ElementaresSéries fourier cap_2 Relações Trigonométricas Elementares
Séries fourier cap_2 Relações Trigonométricas Elementares
 
Séries fourier cap_1 Funções Periódicas
Séries fourier cap_1 Funções PeriódicasSéries fourier cap_1 Funções Periódicas
Séries fourier cap_1 Funções Periódicas
 
SISTEMAS ANALÓGICOS V Filtros Ativos
SISTEMAS ANALÓGICOS V Filtros AtivosSISTEMAS ANALÓGICOS V Filtros Ativos
SISTEMAS ANALÓGICOS V Filtros Ativos
 
CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...
CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...
CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...
 
Automação - Sistema de controle
Automação - Sistema de controleAutomação - Sistema de controle
Automação - Sistema de controle
 
Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )
Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )
Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )
 
Projeto – Transmissão de voz digital
Projeto – Transmissão de voz digitalProjeto – Transmissão de voz digital
Projeto – Transmissão de voz digital
 
Apostila automação controle de processos
Apostila automação controle de processosApostila automação controle de processos
Apostila automação controle de processos
 
Projeto Oscilador com LM555
Projeto Oscilador com LM555Projeto Oscilador com LM555
Projeto Oscilador com LM555
 
FONTE DE TENSÃO USANDO REGULADOR EM CIRCUITO INTEGRADO
FONTE DE TENSÃO USANDO REGULADOR EM CIRCUITO INTEGRADOFONTE DE TENSÃO USANDO REGULADOR EM CIRCUITO INTEGRADO
FONTE DE TENSÃO USANDO REGULADOR EM CIRCUITO INTEGRADO
 
Analogico - MULTIVIBRADOR ASTÁVEL
Analogico - MULTIVIBRADOR  ASTÁVELAnalogico - MULTIVIBRADOR  ASTÁVEL
Analogico - MULTIVIBRADOR ASTÁVEL
 
Projeto da Fonte de Alimentação Regulada
Projeto da Fonte de Alimentação ReguladaProjeto da Fonte de Alimentação Regulada
Projeto da Fonte de Alimentação Regulada
 
Projeto de Controle de Posição entre veículos, Análise de Sistemas III
Projeto de Controle de Posição entre veículos, Análise de Sistemas IIIProjeto de Controle de Posição entre veículos, Análise de Sistemas III
Projeto de Controle de Posição entre veículos, Análise de Sistemas III
 
Chopper Tipo Wagner
Chopper Tipo WagnerChopper Tipo Wagner
Chopper Tipo Wagner
 
Análise de Sistemas II - Modelamento e identificação de sistemas
Análise de Sistemas II - Modelamento e identificação de sistemasAnálise de Sistemas II - Modelamento e identificação de sistemas
Análise de Sistemas II - Modelamento e identificação de sistemas
 
AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band Modulção em Amplitude
AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band Modulção em AmplitudeAM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band Modulção em Amplitude
AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band Modulção em Amplitude
 

Último

19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 

Último (20)

Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 

Lugar das Raizes, Lugar Geometrico

  • 1. 1 Lugar Geométrico das Raízes • Construído diretamente a partir dos pólos e zeros da função de transferência de malha aberta G(s)H(s). • Os pólos de malha fechada são solução da equação 1 + G(s)H(s) = 0, ou: → arg( G(s)H(s) ) = ± 180o (2k+1), k = 0, 1, 2, ... → | G(s)H(s) | = 1 u Para cada ponto so (do plano complexo s) que satisfaz a condição de ângulo, arg( G (so)H(so) ), há um ganho K correspondente que satisfaz a condição de módulo. Lugar Geométrico das Raízes • LGR: Gráfico dos pólos de malha fechada para todos os valores do ganho K de 0 a ∞. • Para traçarmos o gráfico, vimos que precisamos apenas achar os pontos que satisfazem a condição angular (a aplicação da condição do módulo dirá que valor de K corresponde a uma dada localização no LGR). • Primeiro passo: localizar os pólos (pontos de partida do LGR) e zeros (pontos de chegada do LGR) de malha aberta (ou seja, da função de transferência G(s)H(s) ). • A seguir: determinar que porções do eixo real pertencem ao LGR (ponto de teste so). Lugar Geométrico das Raízes → Regra geral 1: Os pontos no eixo real que encontram- se à esquerda de um número ímpar de pólos e/ou zeros são parte do LGR. (por que?) • Próximo passo:determinar o número de ramos do LGR. → Regra geral 2: Um ramo do LGR parte de cada pólo de malha aberta do sistema (correspondente a K = 0). Para K → ∞, cada ramo irá terminar em um zero de malha aberta. Se o sistema tiver n pólos e m zeros finitos, com n ≥ m, m ramos irão terminar nos m zeros finitos, e os n – m ramos restantes irão terminar nos n – m zeros no infinito. (→ Mas onde estão estes zeros no infinito?)
  • 2. 2 Lugar Geométrico das Raízes • Zeros no infinito e assíntotas – Regra geral 3: → Vimos que as assíntotas originam-se no eixo real no ponto: → e partem ao longo dos ângulos: mn zerospólos − ∑−∑ =σ ( ) ...2,1,0, 12180 = − + =θ k mn ko Lugar Geométrico das Raízes • Exemplo: → Passo 1: Determinar os pólos e zeros de malha aberta • não há zeros de malha aberta; • pólos de malha aberta: → Passo 2: Determinar o LGR no eixo real ⇒ o eixo real negativo (por que?) → Passo 3: Zeros no infinito ⇒ 3 zeros no infinito e, portanto, 3 assíntotas (por que?) ( ) 1)(, 22 1 )( 2 = ++ = sH sss sG jss ±−== 1e0 Lugar Geométrico das Raízes • Assíntotas: • ponto de partida: • ângulos: → Passo 4: Cada ramo do LGR parte de um pólo de malha aberta e termina em um zero finito (nenhum, neste caso) ou em um zero no infinito. • Um ramo inicia-se em s = 0 e percorre o eixo real negativo (→ − ∞); • E os outros dois ramos? 3 2 3 )1()1(0 −= −−++−+ =σ jj ( ) 3 12180 + =θ ko
  • 3. 3 Lugar Geométrico das Raízes • Os outros dois ramos partem dos pólos complexo conjugados e “caminham” na direção dos zeros no infinito → Mas de que modo? Lugar Geométrico das Raízes • Ângulos de partida (a partir dos pólos complexos conjugados): determinam a direção em que os ramos partem dos pólos de malha aberta. → Considere um ponto de teste so muito próximo (à uma distância ε > 0) do pólo em s = – 1 + j. • Suponha que um vetor partindo do pólo para so faça um ângulo θ em relação ao eixo real positivo. Neste caso, como fica a condição de ângulo? oo 90135)()()()( 11 −−θ−=−∠−−∠=∠ ∑∑ == n j i m i ioo pszssHsG Lugar Geométrico das Raízes ⇒ Estes ângulos serão constantes, independentes de θ, somente se a distância ε entre so e o pólo em s = – 1 + j for muito pequena. oo 90135)()()()( 11 −−θ−=−∠−−∠=∠ ∑∑ == n j i m i ioo pszssHsG
  • 4. 4 Lugar Geométrico das Raízes • Condição angular: ⇒ θ = − 45° • Assim, o LR parte do pólo em s = – 1 + j com um ângulo de − 45° • Como as raízes complexas ocorrem em pares conjugados ⇒ ângulo de partida a partir do pólo em s = – 1 – j é + 45°. oo 90135)()()()( 11 −−θ−=−∠−−∠=∠ ∑∑ == n j i m i ioo pszssHsG oo 180225)()( −=−θ−=∠ oo sHsG Lugar Geométrico das Raízes • Uma questão permanece: como os pólos de malha fechada partem dos pólos de malha aberta (K = 0) e atingem as assíntotas (K → ∞) ? • Considere a reta a − 45° a partir do pólo em s = – 1 + j. • Se nos movermos ao longo desta linha: → As contribuições ao argumento dos pólos em s = 0 e s = – 1 + j não irão mudar. → No entanto, a contribuição do pólo em s = – 1 – j irá diminuir. ⇒ Portanto, a fase será menos negativa do que – 180° ao longo desta linha. Lugar Geométrico das Raízes • Assim, como θ deve variar para que a condição de ângulo continue sendo satisfeita?
  • 5. 5 Lugar Geométrico das Raízes • Próximas considerações: • Em que ponto o LR corta o eixo imaginário? • Em que ponto sobre o eixo real os ramos partindo de pólos de malha aberta reais separam-se? • Para isto, considere o sistema dado por: • LGR? • Pólos e zeros de malha aberta; • Porção do eixo real pertencente ao LGR; • Zeros no infinito: ângulo e ponto de partida das assíntotas. ( )( )21 1 )()( ++ = sss sHsG Lugar Geométrico das Raízes • Nenhum zero de malha aberta; • Pólos de malha aberta em: s = 0; s = – 1 e s = – 2; • Zeros no infinito: n – m = 3 ⇒ • • Pólo em s = – 2: LGR parte de – 2 e move-se para a esquerda, na direção – ∞; • E nos pólos em s = 0 e s = – 1? ( )( )21 1 )()( ++ = sss KsHsGK 3 )12(180 + =θ k 1 03 )2()1(0 −= − −+−+ =σ Lugar Geométrico das Raízes • Pólos em s = 0 e s = – 1 → Um ramo parte de 0 e outro de – 1 ⇒ em algum ponto sobre o eixo real, os ramos se encontram e, a seguir, os pólos tornam-se complexos. ⇒ Como determinar este ponto em que os ramos se separam?
  • 6. 6 Lugar Geométrico das Raízes • Determinação do ponto de quebra: • Até agora: ao variar K de 0 a ∞, como o LGR (ou seja, os pólos de malha fechada) variam? • Agora: ao caminharmos ao longo do LGR, como K varia? → Começando de s = 0, e movendo-se para a esquerda (não há LR à direita de s = 0) ⇒ o valor de K aumenta. → Começando de s = – 1, e movendo-se para a direita, também sabemo que o valor de K aumenta. → Se continuássemos em cima do eixo real, ao invés de acompanharmos os pólos de malha fechada, ao passarmos do ponto de quebra, o valor de K passa a diminuir, até 0. Lugar Geométrico das Raízes • Determinação do ponto de quebra (continuação): • Portanto, o ponto de quebra é um ponto de máximo para K. • Assim, para determinar o ponto de quebra, podemos pensar em K como uma função de s, K(s). O ponto de máximo de K(s), que é o ponto de quebra, pode ser encontrado por: • Como K somente é definido ao longo do LGR, para pontos pertencentes ao LR, pode-se obter K(s) a partir da condição de magnitude. ?)(Mas.0 )( == ∂ ∂ sK s sK Lugar Geométrico das Raízes • IMPORTANTE: Os pontos de quebra podem ser pontos de separação de partida ou de chegada em relação ao eixo real. • Se um lugar das raízes estiver entre dois pólos de malha aberta adjacentes sobre o eixo real, então existe pelo menos um ponto de separação de partida entre os dois pólos. • Analogamente, se existir um lugar das raízes entre dois zeros adjacentes (um zero pode estar localizado em – ∞) sobre o eixo real, então sempre existirá pelo menos um ponto de separação de chegada entre os dois zeros. • Se existir um lugar das raízes entre um pólo e um zero (finito ou infinito) de malha-aberta sobre o eixo real, então não podem existir pontos de separação de partida ou chegada, ou então, lá existirá tanto pontos de separação de partida como de chegada.
  • 7. 7 Lugar Geométrico das Raízes • Voltando ao exemplo: • Para um ponto s pertencer ao lugar das raízes, deve- se ter: • Pode-se definir K(s) como: ( )( )21 1 )()( ++ = sss KsHsGK ( )( ) 1 21 −= ++ sss K → equação característica do sistema ( )( )21)( ++−= ssssK ( ) 0)263( )( 23)( 223 =++−= ∂ ∂ ⇒++−= ss s sK ssssK 3 3 1 6 23466 0263 2 2 ±−= ⋅⋅−± −=⇒=++ sss Lugar Geométrico das Raízes • Como podemos saber qual é o valor de s correspon- dente ao ponto de quebra? ⇒ Somente s1 pertence ao LGR!!! • Realmente, substituindo s1 e s2 para determinar o respectivo valor de K: 1.57740.4226; 3 3 1 21 −=−=⇒±−= sss Lugar Geométrico das Raízes • Portanto, o LGR para o sistema é da forma: • O que o LGR nos diz a respeito do sistema?
  • 8. 8 Lugar Geométrico das Raízes • Qual é o erro de regime estacionário para uma entrada degrau unitário? • Como há um pólo em s = 0, ess = 0 para a entrada degrau. • Suponha que K = 0,35. O sistema é sobreamortecido, criticamente amortecido ou subamortecido? • Como o ponto de quebra só ocorre para K = 0,38 , o sistema para o K dado possui 3 raízes reais → 2 muito mais lentas do que a terceira, por estarem mais próximas do eixo jω: são portanto pólos dominantes. ⇒ Com dois pólos dominantes reais, o sistema é sobreamortecido. • Como determinar o valor de K para o qual o sistema irá cruzar o eixo imaginário? Lugar Geométrico das Raízes • Valor de K para o qual o sistema cruza o eixo imaginário: ⇒ Pode-se utilizar o critério de Routh-Hurwitz. Ksss K sHsG sG sR sC +++ = + = 23)()(1 )( )( )( 23 0>⇒ K 6<⇒ K 60 <<⇒ K para o sistema ser estável ⇒ K = 6 : as raízes da equação característica (pólos de malha fechada) são imaginárias. Lugar Geométrico das Raízes • Para K = 6, o sistema será oscilatório, sem amortecimento. Qual é a freqüência de oscilação? → Para tanto, é necessário achar os pólos de malha fechada para este valor de K: → O polinômio é cúbico, mas sabemos que a raiz é imaginária. Assim, s = jω e: → Assim, tanto a parte real quanto a imaginária devem ser iguais a zero: 0623 23 =+++ sss 0623 23 =+ω+ω−ω− jj 0=6+ω−0=ω+ω− 2 3e23
  • 9. 9 Lugar Geométrico das Raízes • Isto é, a oscilação senoidal ocorre a uma freqüêcia de √2 rd/s. • Em outras palavras, o lugar das raízes corta o eixo imaginário em ω = √2 . • Exemplo: Plote o lugar das raízes para um sistema com realimentação unitária, com: ( ) 2±=ω⇒2=ω⇒0=6+ω− 2±=ω0;=ω⇒0=2−ωω−⇒0=ω+ω− 22 2 3 23 )1( 2 )( + + = ss s sG Lugar Geométrico das Raízes 1) Localizar os pólos e zeros de malha aberta no plano complexo s. → zeros: s = – 2; pólos: s = 0; s = – 1. 2) Eixo real ∈ LGR: s < – 2 e – 1 < s < 0. 3) Assíntotas: 2 pólos e 1 zero ⇒ 1 zero no infinito e, portanto, 1 assíntota. θ = 180(2k+1)/1 = 180. 4) Pontos de quebra: )1( 2 )( + + = ss s sG 2)( 1 )( 2 + + −=−= s ss sG sK Lugar Geométrico das Raízes 4) Pontos de quebra (continuação): → Observe que estes dois pontos estão no lugar das raízes ⇒ Um é o ponto de separação de partida e o outro de chegada em relação ao eixo real. ( )( ) ( )( ) ( ) 0 2 1212)( 2 2 = + +−++ −= ∂ ∂ s ssss s sK ( ) 0240252 222 =++⇒=+−++ ssssss 22 2 2444 2 ±−= ⋅−±− =s