4. Maturação da série branca
Mieloblasto: é a célula m, possui dois ou mais
nucléolos, núcleo com mais imatura. Mede cerca de 15 a 18
cromatina frouxa. Citoplasma escasso, basofílico, podendo
apresentar grânulos e bastonetes de Auer. Podem indicar no
hemograma leucemia mielóide, síndrome mielodisplásica ou
reação leucemóide.
Promielócitos: maior que o mieloblasto, citoplasma basófilo
com muitos grânulos primários, zona de Golgi
evidente, núcleo com cromatina frouxa e nucléolo visível.
Mielócitos: citoplasma acidófilo, poucos grânulos, ausência
do nucléolo, cromatina mais condensada.
5. Maturação da série branca
Metamielócitos: poucos grânulos primários, núcleo
achatado, cromatina condensada, grânulos
secundários.
Bastonetes: citoplasma acidófilo, núcleo alongado e
curvo. Aumento na sua quantidade indica infecção.
Segmentados: citoplasma acidófilo, núcleo
segmentado, cromatina condensada, núcleo com dois
a cinco lóbulos. Aumento na quantidade de
neutrófilos indica infecção
6. Gênese dos Neutrófilos na medula óssea: MB (mieloblasto), PM
(promielócito), M (mielócito), MM (metamielócito), BT (bastonete), SG
(segmentado).
7. Grânulos
Primários – visualizados no promielócito e
mielócito (inespecíficos) contém MPO
catalisa a produção de hipoclorito
(bactericida)
Secundários – a partir do metamielócito,
contém lactoferrina quelante do ferro
indisponibilizando-o para o crescimento
bacteriano.
8.
9. Alterações reacionais
Neutrofilia
Neutropenia
Desvio à esquerda
Desvio à direita
Linfocitose (linfócitos atípicos – linfócitos T
ativados) /mononucleose infecciosa
/coqueluche
Linfopenia
14. Reação Leucemóide (RL)
Resposta intensa (leucocitose acima de 50.000
leuc/microlitros)
Pode ser confundido com LMC
Diferenciar – eosinofilia, basofilia e plaquetose
falam a favor da LMC, granulações
tóxicas, corpúsculo de Dohle, vacúolos
citoplasmáticos e plaquetopenia RL.
Fosfatase alcalina aumenta nos processo infecciosos
e inflamatórios.
15. Alterações da Série Branca
Hiperssegmentação
Granulações tóxicas – granulações primárias em
metamielócitos e neutrófilos.
Corpúsculo de Dohle – visualização do Retículo
endoplasmático rugoso.
May Hegglin - trombocitopenia familiar associada a
inclusões, plaquetas gigantes, granulações acinzentadas
Chediak Higashi – Lisossomos gigantes e grânulos
grandes, leucopenia
Peuger Huet – Benigna
Anomalia de Alder Reilly – mucopolissacaridose, inclusões
alaranjadas
21. Neoplasia
Proliferação celular que não obedece aos
controles de crescimento.
Infiltrativa: ocorre perda ou modificação de
função.
Ocasionada, geralmente por estímulos
desconhecidos, que afetam determinada
linhagem celular (clonal).
22. Leucemia
Neoplasias malignas que
afetam células precursoras
hemopoéticas e se
localizam originalmente na
medula óssea
23. Causas
Etiologia: geralmente desconhecida
Hereditários
Fatores genéticos ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS
Radiação ionizante (u.v., raios X,etc)
Radiação não ionizante
Exposição ocupacional
Substâncias químicas (benzeno e seus derivados, agentes
alquilantes,etc )
Vírus (HTLV-1, Epstein-Barr)
Secundárias a outras doenças?
24. Fatores genéticos
SÍNDROME DE DOWN (trissomia do 21,
LMA megacariocítica
SÍNDROME DE KLINEFELTER´S (XXY)
SÍNDROME DE BLOOM´S (LLA,LMA)
ATAXIA-TALIANGIECTASIA (LLA)
SÍNDROME DE FANCONI (LMA)
28. SÍNDROME DE FANCONI
A síndrome de Fanconi é uma tubulopatia
renal proximal complexa rara na qual se
observa distúrbio na reabsorção de
glicose, aminoácidos, fosfato, bicarbonato e
potássio, além de proteinúria
tubular, deficiente concentração urinária e
distúrbios no processo de acidificação.
29. BIOLOGIA DA CÉLULA TUMORAL
Geralmente Clonalidade
Independência de controle de proliferação
e,ou na apoptose
Instabilidade gênica
Capacidade de infiltração e metástase
Capacidade de alterar a membrana basal
Independe de microambiente específico
30. INTRODUÇÃO:
A Leucemia aguda é uma doença neoplásica do
tecido hematopoético, caracterizada pela
proliferação anormal das células progenitoras que
perdem a capacidade de maturação e/ou
diferenciação.
31. EPIDEMIOLOGIA
Aproximadamente 31.500 casos/ano (EUA)
Relação homem/mulher 1.28:1.
LMA: 32% dos casos
LLC: 26% dos casos
LMC: 15% dos casos
LLA: 11% dos casos
Não classificadas: o restante.
38. Classificação FAB P/ LLA
Linfóides
L1: células regulares, homogêneas;
L2: células mais heterogêneas;
L3: células de citoplasma
basófilo, vacuolado, correspondendo à
morfologia do Linfoma de Burkitt
40. INTRODUÇÃO – LMA:
10.000 novos casos/ano e 7.000 mortes/ano
Representa 80% das leucemias agudas em adultos
A incidência aumenta com a idade, atingindo um pico na
sexta década de vida
Não existe um fator genético associado
44. PROVAS CITOQUIMICAS:
Mieloperoxidase
Sudam black
Anae
Anae – fluoreto de sódio
Azul de toluidina
PAS
45. MPO - Mieloperoxidase
Presente nos grânulos primários dos
precursores dos neutrófilos;
A reação é positiva em blastos de origem
mielóide com alguma evidência de
maturação, nos promielócitos e mielócitos.
A MPO (SB) é importante na caracterização
do Mieloblasto e uma prova positiva faz o
diagnóstico de LMA.
48. IMUNOFENOTIPAGEM:
A presença de antígenos de superfície nas células
hematopoéticas tem um papel importante na
identificação e classificação da linhagem e estado
maturativo destas células.
A imunofenotipagem foi um grande avanço como
auxílio diagnóstico e prognóstico e também no
tratamento de inúmeras doenças hematológicas.
49. CITOGENÉTICA:
O estudo das alterações cromossômicas nas
leucemias é fundamental para se definir
condutas terapêuticas e avaliações
prognósticas da doença
82. INTRODUÇÃO:
É uma doença mieloproliferativa clonal resultante da
transformação maligna de uma célula-tronco
hematopoética pluripotente, que envolve as
linhagens
mielóide, eritróide, megacariocítica, linfócitos B e as
vezes linfócitos T.
83. EPIDEMIOLOGIA:
Afeta adultos jovens mas a maior incidência
da doença ocorre entre a 5a e 6a década da
vida.
Predominância masculina de 1,4:1
84. DIAGNÓSTICO:
Leucocitose > 100.000/mm³
Trombocitose > 600.000/mm³
Anemia
Neutrofilia com todas as formas maturativas
mas com predomínio de mielócitos a
segmentados.
Basofilia
85. CITOGENÉTICA:
• 90-95% DOS PACIENTES COM LMC TÊM A T(9;22)
CLÁSSICA.
• 2-10% DOS CASOS TÊM UMA TRANSLOCAÇÃO
VARIANTE ENVOLVENDO O 9Q34 E O 22Q11 COM
UM TERCEIRO OU MAIS CROMOSSOMOS.
• PACIENTES COM A TRANSLOCAÇÃO CLÁSSICA E
VARIANTE SÃO CLÍNICA E
HEMATOLOGICAMENTE SEMELHANTES.
86.
87. FASES DA DOENÇA:
FASE CRÔNICA: FASE
INICIAL, COM EXPANSÃO CLONAL
MIELÓIDE, APRESENTANDO
LEUCOCITOSE COM TODAS AS
FASES DE MATURAÇÃO.
DURAÇÃO DE 3-4 ANOS.
BLASTOS NA MEDULA ÓSSEA: <10%
91. FASES DA DOENÇA:
Fase acelerada: progressiva parada de
maturação celular; aumento de resistência à
terapia e evolução citogenética clonal.
≥10% blastos na medula óssea ou sangue
periférico;
≥20% blastos + promielócitos na M.O ou S.P;
≥20% basófilos + eosinófilos no sp.
93. FASES DA DOENÇA:
Crise blastica : 50% dos casos são blastos
mielóides; 30% blastos linfóides (pré-b) e 10% de
blastos eritróides; está associada a um mau
prognóstico, com sobrevida de 3-6 meses, e é
caracterizada pela presença de >30% de blastos na
medula óssea ou no sangue periférico ou por
infiltrado extramedular de células leucêmicas
97. INTRODUÇÃO:
A leucemia aguda é uma doença neoplásica do
tecido hematopoético, caracterizada pela
proliferação anormal das células progenitoras que
perdem a capacidade de maturação e/ou
diferenciação.
98. INTRODUÇÃO:
Classificada F.A.B. Em L1, L2 e L3
80% leucemias em crianças (2 a 5 anos)
Prevalência cor branca e sexo masculino
103. IMUNOFENOTIPAGEM:
A presença de antígenos de superfície nas células
hematopoéticas tem um papel importante na
identificação e classificação da linhagem e estado
maturativo destas células.
A imunofenotipagem foi um grande avanço como
auxílio diagnóstico e prognóstico e também no
tratamento de inúmeras doenças hematológicas.
104.
105. IMUNOFENOTIPAGEM:
LINHAGEM B
HLA-DR + TDt + CD10;19 +
LLA-B precursoras:
sem marcadores de imunoglobulina
LLA-B pré-B:
imunoglobulina de cadeia pesada IgM
LLA-B maduras:
imunoglobulina de superfície
106. IMUNOFENOTIPAGEM:
LINHAGEM T
MARCADORES:
TDt
CD1;2;3;5;7
CD2 É O MAIS SENSÍVEL
CD3 e 7 OS MAIS ESPECÍFICOS
CD4 e CD8 + TDt +
107. CITOGENÉTICA:
Quase 60% dos pacientes com LLA têm
aberrações citogenéticas detectadas
microscopicamente.
Esta percentagem é muito maior quando são
consideradas as translocações críticas, como a
t(12;21).
108. CITOGENÉTICA:
ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS
NUMÉRICAS:
HIPERDIPLOIDIA (>50 CROMOSSOMOS):
25% NA LLA INFANTIL
6% NA LLA DE ADULTO
HIPODIPLOIDIA (<46 CROMOSSOMOS):
5% TANTO NA LLA INFANTIL COMO NO ADULTO
109. LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA
LLA-L1 BLASTOS HOMOGÊNEOS
LLA-L2 BLASTOS HETEROGÊNEOS
LLA-L3 BLASTOS COM CITOPLASMA
BASÓFILO E VACUOLIZADO
117. INTRODUÇÃO:
A LLC é uma neoplasia hematológica
caracterizada pela proliferação e acúmulo de
linfócitos maduros no sangue periférico.
A grande maioria dos casos envolvendo a
proliferação do clone de células b.
118. INTRODUÇÃO:
AFETA PACIENTES ACIME DE 50 ANOS
EM 50% DOS CASOS EXISTE ABERRAÇÃO
CROMOSSÔMICA (TRISSOMIA 12)
129. Hemoglobinopatias
Doenças hereditárias causadas por diminuição
ou anomalia da síntese de globina
Afetam cerca de 7% da população mundial
130. Hemoglobina
Proteína formada por 4 cadeias globínicas
ligada a um grupamento heme que possui
ferro e que transporta oxigênio.
131. ANEMIA FALCIFORME
“Anemia Drepanocítica”
Anormalidade molecular Hb S (∝2β2 6Glu Val)
Rigidez da membrana do eritrócito
Viscosidade do sangue
Desidratacão por K+ e Ca+2 no eritrócito
132. Eritrócitos perdem a
flexibilidade necessária para Membrana dos eritrócitos se alterão
atravessar os capilares (pegajosas) e se aderem ao endotélio
dos vasos:
•Vasooclusão
microvascular
•Hemólise
prematura
133. Hemoglobina
Adulto – 3 tipos de Hb
Hb A Hb F Hb A2
Estrutura α2β2 α2γ2 α2 2
Normal (%) 96-98 0,5 - 0,8 1,5 - 3,2
Genes que codificam as cadeias globínicas se
encontram nos cromossomos 16 e 11
134. Síndromes falciformes
Herança do gene da β-globina S (de Sickle =
foice)
Padrões de herança:
Homozigótica: Hb SS (anemia falciforme)
Heterozigótica: Hb AS (traço falciforme)
Associado a outras variantes: Hb SC, Hb SD, Hb
S/Tal β, Hb S/Tal α
135. Síndromes falciformes
Fisiopatologia
Substituição na posição 6 da cadeia β de um ácido
glutâmico por uma valina, causando profundas alterações
na estabilidade e solubilidade da hemoglobina
A Hb S é insolúvel e forma cristais quando exposta a
baixa tensão de O2
A Hb desoxigenada polimeriza (gel semi-sólido) – a
célula adquire forma de foice, suscetível à hemólise
Os eritrócitos deformados podem ocluir a microcirculação
e também grandes vasos.
136. Síndromes falciformes
Consequências:
Anemia hemolítica crônica
Lesão crônica de órgãos e tecidos
Crises vaso-oclusivas dolorosas
137. Anemia falciforme (Hb SS)
Manifestações clínicas:
Assintomática até ± 6 meses de idade
Anemia hemolítica grave, pontuada por crises a
partir dos 6 meses
Crises vaso-oclusivas frequentes e precipitadas
por infecção, acidose, desidratação, frio e
desoxigenação, podendo levar a infarto em vários
órgãos, incluindo ossos (síndrome pé-
mão), pulmões, baço, cérebro e medula.
138. Anemia falciforme
Crise de sequestro visceral – hepato e
esplenomegalia, com exacerbação da anemia e
necessidade de transfusão. A esplenectomia pode
ser necessária
Crises aplásticas – resultado de infecção por
parvovírus
Crises megaloblásticas – por deficiência de folato
Crises hemolíticas – queda da Hb e aumento de
reticulócitos – acompanham crises dolorosas.
139. Anemia falciforme
Lesões crônica dos órgãos
Crescimento e desenvolvimento alterados
Doença dos ossos e articulações
Manifestações
cardiovasculares, pulmonares, hepatobiliares, gen
itourinárias
Síndrome nefrótica
Priapismo
Manifestações oculares
Ulcerações por estase vascular e isquemia local
140.
141. Anemia falciforme
Achados laboratoriais:
Hemograma:
Hb entre 6 e 9 g/dL
Eritrócitos normocrômicos e normocíticos, tendendo a
microcitose
HCT entre 20 e 30%
Leucocitose: entre 12.000 e 15.000 com neutrofilia
Plaquetas geralmente >440.000
142. Anemia falciforme
Achados laboratoriais:
VSG baixo (diferente das outras anemias!!)
Microscopia:
Hemácias falciformes
Céls em alvo
Policromatofilia
Corpos de Howell-Jolly (atrofia esplênica)
146. Anemia falciforme
Diagnóstico:
Eletroforese de Hb
HPLC de Hb
Testes de solubilidade
Hemograma completo
PCR
147. Anemia falciforme
Tratamento:
Medidas preventivas – evitar
frio, infecções, desidratação, anoxia
Ácido fólico
Higiene e boa nutrição
Controle da dor
Transfusão sanguínea somente em anemia mto grave
Hidroxiuréia (aumenta Hb F)
148. Traço falciforme (Hb AS)
Paciente sem anemia e eritrócitos normais
Hematúria é o sintoma mais comum
A Hb S varia de 25 a 45% da Hb total
Diagnóstico importante para aconselhamento
genético
149. Anomalias da hemoglobina
Resultam de:
Síntese de hemoglobina anormal
Diminuição da velocidade de síntese das cadeias normais
α ou β
150. Epidemiologia
Doenças genéticas mais comuns
Ocorrem nas regiões tropicais e subtropicais
Algumas relacionadas com proteção contra
malária
β-talassemia no mediterrâneo
α-talassemia no extremo oriente
151. Hemoglobinopatias
Quantitativas
Talassemias – deficiência na síntese de cadeias
globínicas
Qualitativas
Hemoglobinas anormais (variantes) – alteração
estrutural na cadeia globínica
PHHF
Persistência hereditária da hemoglobina fetal
152. Talassemias
Deficiência parcial ou total de cadeias α ou β
Consequências:
Redução da síntese de Hb normal
Desequilíbrio entre produção das cadeias globínicas
153. Síndromes α-talassêmicas
Doença da Hb H ou Talassemia α Maior – 3
deleções (α-/--)
Anemia microcítica, hipocrômica, moderadamente
severa (Hb 7-11 g/dL)
Inclusões (Hb H, corpúsculo de heinz)
Cels alvo
Esplenomegalia
Hb H 10-20% (precipitado nos eritrócitos)
Hb A2 diminuída
155. Síndromes α-talassêmicas
Traços talassêmicos α – são causados por perda de 1
ou 2 genes (αα/-- ou α-/α- ou αα/α-)
Em geral NÃO se associam a anemia, embora tenham
VCM e HCM baixo e ERI acima de 5,5 milhões
Maioria assintomáticos
Hb H < 2%
156. Síndromes α-talassêmicas
Diagnóstico:
Observação eritrócitos
Determinação hematimétrica
Reticulócitos
Pesquisa de corpúsculos Heinz
Pesquisa de inclusões de Hb H (corante
supravital)
Eletroforese de Hb
Análise familiar
157. Síndromes α-talassêmicas
Portador silencioso (αα/α-)
Traço talassêmico alfa (α-/α-) ou (αα/--)
Doença da Hb H (α-/--)
Hidropsia fetal (--/--) = incompatível com a
vida!!!!!!!!
158. Síndromes β-talassêmicas
β -talassemia maior ou Anemia de Cooley
Mais de 200 defeitos genéticos detectados
Chance de ocorrência em filhos de pai e mãe
portadores = 1:4
Genótipos: β0 (sem síntese de cadeia), β+(síntese
pequena e insuficiente)
Excesso de cadeias α precipita nas hemácias
eritropoese ineficaz e intensa hemólise. Quanto
mais cadeias α, mais grave a anemia.
Cadeias γ ajudam
159. Síndromes β-talassêmicas
Características clínicas:
Anemia grave 3 a 4 meses após o nascimento – nível de
Hb entre 2-3 g/dL
Hepatoesplenomegalia – resultado da destruição excessiva
de eritrócitos, eritropoese extramedular e sobrecarga de
ferro
Expansão óssea (fácies talassêmica e fios de escova) com
tendência a fraturas – intensa hiperplasia eritróide
Paciente depende de transfusões sanguíneas
Sobrecarga de ferro (transfusões e absorção da dieta) que
necessita de quelação (na falta desta morte em 20-30
anos)
165. Síndromes β-talassêmicas
Diagnóstico laboratorial:
Eletroforese de hemoglobina – total ausência ou
grande diminuição de Hb A, quase 100% de Hb F
Cromatografia líquida para hemoglobinas
Avaliação de ferro:
Sérico, Ferritina, TIBC
Ressonância
Biópsia hepática
Testes funcionais cardíacos, hepáticos e de órgãos
endócrinos
167. Síndromes β-talassêmicas
Tratamento:
Transfusões – 2 a 3 unidades a cada 4 a 6 semanas
Ácido fólico para reposição
Quelantes de ferro
Vitamina C (aumenta excreção de ferro produzida pelos
quelantes)
Esplenectomia pode ser necessária para diminuir a
necessidade de transfusões
Reposição hormonal
Imunização para HBV
Transplante de medula com 80% de sucesso
168. Síndromes β-talassêmicas
Traço β-talassêmico ou Talassemia β
Menor
Anomalia comum, geralmente assintomática
Quadro hematológico: VCM e HCM baixos, ERI
alto e Hb 10-12 g/dL
Hb A2 > 3,5%
HbF normal ou pouco elevada
Necessidade de aconselhamento pré-natal
169. Síndromes β-talassêmicas
Talassemia intermediária
Gravidade moderada – Hb 7 a 10 g/dL
Sem necessidade de transfusão