8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
Mitos e Verdades da Nutrição Mineral do Cafeeiro - Prof. Dr. José Laércio Favarin Eslq usp - Fenicafé 2011
1. Mitos e verdades sobre a nutrição
do cafeeiro
Prof. José Laércio Favarin
ESALQ - USP
Produção Vegetal
abril - 2011
2. Amostragem do solo
Interpretação
Variáveis 0 - 20 0 - 5
cm
pH em H2O 4,5 6,6
P (mg dm-3) 24,0 132,0
3Ca2+ + 2H2PO4- Ca3(PO4)2 K (cmolc dm-3) 0,4 0,8
Ca (cmolc dm-3) 1,2 8,1
pH água 6,0
(Sample et al., 1980) Mg (cmolc dm-3) 0,5 3,6
B (mg dm-3) 0,8 0,8
Zn (mg dm-3) 4,0 19,2
Raij (1992)
Para adubação e a correção do solo precisa conhecer as condições dos
primeiros 10 cm; de 0 a 20 cm; e em profundidade, como de 20 a 40 cm
Resultados da camada superficial indicam: calcário sobre calcário;
fósforo em pH alcalino; e risco volatilização de fonte amoniacal
3. Fertilidade do solo 100
Mehlich (1955)
Teor absoluto ou relação ?
Ca solução - %
85% óxido
60
Nutrientes Teor médio 20
100% 2:1
K (cmolc dm-3) 0,16 a 0,30 20 40 60 80 100
Ca (cmolc dm-3) 0,4 a 0,7 % Ca na CTC
Mg (cmolc dm-3) 0,5 a 0,8
Raij et al. (1997)
Nos solos tropicais “não importa” muito a relação Ca/CTC, Mg/CTC e
K/CTC, pois a fração Ca/CTC em equilíbrio com Ca na solução é superior
a 70% - conceito de solos mineralogia 2:1, que retém fortemente cátions
Importa teor absoluto, pois em quantidade igual ou maior que o teor
médio, baixa probabilidade de resposta – relação varia com a CTC
4. Nitrogênio Neto & Favarin (2010)
Redistribuição VG AN CH ER GR MA
N foliar - g kg-1
30
28
26
24 300 kg ha-1 N
% N: OR para frutos
55 Lima Fo & Malavolta (2003)
- 56 0 42 126 168 266
R2 = 0,82**
45 Dias da antese
35
25
15
14 19 24 26 29
N foliar - g kg-1
Redistribuição do N das reservas é um fato, mas deve evitar que seja
elevada, em razão da deficiência de N – antecipar adubação, pois
47/58% N provém das folhas, 20% ramos/gemas e 21/32% das raízes
5. Nitrogênio 36
CH EX CS GM
Redistribuição ? 32
N – g kg-1
28
24
N
20
CH EX GR
Dados 0 28 63 105 133 175 224
mg fruto-1 (%)
Laviola (2008) Dias após florada
MS 30,4 (4,5) 201,7 (33,0) 347,5 (56,8)
N 0,7 (7,0) 4,3 (44,8) 3,8 (40,1)
P 0,06 (9,4) 0,3 (48,8) 0,2 (33,9)
K 1,0 (7,7) 4,1 (32,7) 5,9 (47,3)
Laviola (2008)
A análise foliar não detectou a redistribuição do N-reservas no café
de sequeiro, embora ocorra, pois 90% do N acumula expansão/granação,
razão de antecipar adubação, antes do início das chuvas - fonte ?
6. Nitrogênio
Tempo para absorção
180
NO3- – mg kg-1
140
100
60
Neto & Favarin (2010)
20
0 20 40 60 100 140
Dias após adubação N
N-antecipado começa a ser absorvido nas primeiras chuvas e, assim,
o teor de N-foliar eleva-se a partir dos primeiros 20 a 30 dias depois da
adubação (Neto & Favarin, 2010) – fornecer 70% N até expansão dos frutos
7. Nitrogênio
Fluxo na planta
240 25% N sem N
N seiva – mg L-1 180 150 kg ha-1 N
25% N
120
60
32
N folha – g kg-1
25% N
28
25% N
24
ago/07 nov jan/08 abr jul
Quaggio (2010)
8. Nitrogênio
2,5
Mineralização - mg kg-1dia-1
Contribuição do solo
2,0
Pilbeam & Warren (1995)
15 15 1,5
N NTP NPF NPS EUNF
épocas
g plta-1 g planta-1 %
1,0
9,2 1/9 - 3/11 12,6 4,1 8,5 44,6
0,5
27,6 1/9 - 30/1 24,9 13,0 11,9 47,1
36,8 1/9 - 02/3 44,4 26,9 17,5 73,1
10 15 20 25
Fenilli & Favarin (2007) - chuva out – colheita maio/junho
água - %
Solo forneceu 65 kg ha-1 de N até novembro (31 kg), 90 kg ha-1 N até
janeiro (99 kg) e 133 kg ha-1 N até março (204 kg ha-1 de N)
Menor contribuição inicial do N-fertilizante pode ser explicada pela
competição microbiana e o tempo para sua absorção – este solo tinha
1.000 kg ha-1 de N até 20 cm
9. Nitrogênio Sulfato amônio
Uréia
Volatilização
N volatilizado – % aplicado
50
40
30
20 pH 6,3
10
0 4 8 12
Dias após aplicação
Cantarella (1983)
Volatilização depende da atividade urease, que varia com a umidade,
presença resíduos, temperatura, fertilizante e o pH – uréia problema
Orvalho pode adicionar 0,5 mm de água na superfície solo, e provocar
“pulsos de volatilização” da uréia – fonte não volátil na 1ª parcela
10. Nitrogênio
Lixiviação ?
15
Compartimentos N (kg ha-1) Solo: 16% argila
Planta 192,9 400 800
Lixiviação N - kg ha-1
Solo - 100 cm 50,1
P+I 14,9 91,1
Lixiviação 6,5
P 12,1 74,9
Outras perdas 30,5
Bortolotto (2010)
Total 280,0
Fenilli (2007) - solo: 50% argila
De 280 kg ha-1 de N aplicado em solo com 50% de argila, obteve uma
eficiência de 70% e lixiviação de 6,5 kg ha-1 N, com perda 2,3% da
dose aplicada (Fenilli & Favarin, 2007) – reduzir número de aplicações?
Em solos com 16% de argila, quando aplicou 400 kg ha-1 N, em vários
parcelamentos, perdeu 3,7% do N aplicado (Bortolotto, 2010)
11. Fósforo
Redistribuição
1,9 VG AN CH ER GR MA
P2O5 P foliar - g kg-1 1,8
80 kg ha-1 P2O5
P - g kg-1
kg ha-1 jan jul set
1,7
50 1,9a 1,3c 1,4c
1,6
100 1,8a 1,3b 1,3b
200 1,8a 1,2b 1,3b 1,5
-1
Neto & Favarin (2010)
Assis (2010) - P: 1,6 a 1,9 g kg 1,4
- 56 0 42 126 168 266
Dias da antese
P é importante fase reprodutiva, pré-florada e florada, épocas que, em
geral, o teor P-foliar é baixo – como elevar a concentração foliar ?
P-foliar baixo outono-inverno se deve: baixa umidade, temperatura
média inferior 20º C e redistribuição às raízes?
12. Potássio 24 VG AN CH ER GR MA
K - g kg-1
Redistribuição 22
85 Lima Fo & Malavolta (2003)
20
% K: OR aos frutos
75 R2 = 0,87** 350 kg ha-1 K2O
65 18
- 56 0 42 126 168 266
55 Neto & Favarin (2010) Dias da antese
45
35
5 10 15 20
K: foliar - g kg-1
Aplicação 350 kg ha-1 K2O de um total 460 kg ha-1 (0,2 cmolc dm-3) não
manteve o teor foliar, devido a intensa redistribuição com inicio na
expansão (Neto & Favarin, 2010) – 70% K até expansão
Redistribuição K aos frutos varia com a nutrição, em que 54 a 64%
K provém das folhas (senescência), 20% dos ramos (seca) e 30/40%
das raízes (morte!)
13. Safra alta Acúmulo de MS
Fases
mg fruto-1 %
Demanda por fotoassimilados
Chumbinho 30,4 5,0
Expansão 201,7 33,0
“C-suspenso" 31,6 5,2
CH EX GR Granação/maturação 347,5 56,8
Dados
mg fruto-1 (%)
Laviola (2007)
MS 30,4 (4,5) 201,7 (33,0) 347,5 (56,8)
N 0,7 (7,0) 4,3 (44,8) 3,8 (40,1)
P 0,06 (9,4) 0,3 (48,8) 0,2 (33,9)
K 1,0 (7,7) 4,1 (32,7) 5,9 (47,3)
Laviola (2008)
O maior acúmulo de matéria seca ocorre na expansão do fruto, com
201,7 mg fruto-1 e na granação com 347,5 mg fruto-1 (Laviola, 2007)
Na matéria seca há 45% C, 45% O e 6% H, ou seja, 96% massa frutos
são fotoassimilados formados nas folhas de ramos produtivos, que
“podem faltar” sob temperatura alta e baixa umidade – queda frutos!
14. Fertilidade do solo
Caso do magnésio
K+ Efeito Fluxo CH2O
mg g-1 MS 8 h
Mg2+
Normal 3,4
Falta K 1,6
Ca2+
Falta Mg 0,7
Cakmak et al. (1994)
Grande raio hidratado do Mg dificulta a sua absorção, pela inibição
competitiva exercida pelo Ca e, principalmente, pelo K
Teor Mg deve ser 2 a 3x superior ao K para não afetar a sua absorção
– Mg baixo afeta absorção P (ATPase membrana – Mg) (Malavolta, 2006)
Competição do K em relação ao Mg pode prejudicar granação – Mg
aumenta fluxo de fotoassimilados (CH2O) para os frutos
15. Absorção de magnésio
Inibição pelo potássio
30 Café: Mg folha: 4,0 a 4,5 g kg-1
4
3,3
Mg - g kg-1
4,0 2,9
K - g kg-1
2,8
20 3
13,6 15,3
11,6
18,3
2
K folha: 22 a 25 g kg-1
10
0 80 140 200
Carvalho & Bernardi (2004)
K2O - kg ha-1
300 kg ha-1 K2O “pode elevar” o teor em 0,3 cmolc dm-3 K; como o
teor médio de Mg é 0,5/0,8 cmolc dm-3 – deficiência Mg só não ocorreu
devido elevada exportação de K pelos frutos – 0,2 cmolc dm-3 (60 scs)
O fluxo de carboidrato (CH2O) para o crescimento de raízes, de ramos
e a granação reduz na carência de Mg – induzida por alto teor de K
16. Condutividade hidráulica
Resistência
Resistência - MPa dm-2 hg-1
10 Brunini & Angelocci (1998)
R: raiz ►folha
5
Laviola – k foliar
R: solo ► raiz
0
-1,4 -1,0 -0,6 -0,2
água no solo – MPa
A absorção e a condutividade hidráulica até a parte aérea cafeeiro
apresenta elevada resistência – dificulta a absorção de água e de
nutrientes, mesmo estando disponíveis
17. Redistribuição do Zn
Formas de aplicação
Zinco(1) Folha Ramo Fruto
-3 -1 sacas ha-1
Remoção H2O mg dm mg kg (128 DAP)
% 4,8 10,0 26,2 4,0 59,9a
Zn 80
115,6 13,0 39,5 5,3 45,6a
Mn 100
Cu 40 193,3* 11,8 83,0 5,0 55,1a
Chamel & Gambonnet (1982)
328,2 20,2 217,0 6,3 27,4b
Tezotto & Favarin (2010) (1)
DTPA (0,6/1,2) *morte plantas
Altas doses Zn aplicadas em solo argiloso não aumentou concentração
foliar - o Zn acumulou no ramo (Tezotto & Favarin, 2010)
A redistribuição do zinco das reservas para as partes novas em citros,
varia entre 20 a 40% - em razão do estado nutricional (Sartori, 2007)
18. Boro
Experimento em citros e no cafeeiro?
8
-%
0,3% - 75 dias
10B
B 6
B
Absorção
B
B 4
B
Boaretto (2006)
97% - 9% absorvido
2
10B - foliar 0 10 20 30
Dias
Boro aumenta apenas nas folhas fertilizadas, com a maior absorção
foliar nas primeiras 16 horas (Boareto, 2006) – cuidado com as chuvas!
Do B aplicado nas folhas foi translocado em 75 dias apenas 0,3%
para as folhas novas – menos 1,0 mg kg-1 B às folhas novas (Boaretto, 2006)
19. Boro
Experimento em citros e café ?
B- reservas (mg kg-1)
B- reservas ( %)
50 out. - jun. 50
30 30
10 10
Folhas Flores
Boaretto (2006)
No período vegetativo as reservas contribuíram, em média, com 30 a
35% do B foliar, o que equivale a 15 a 20 mg kg-1 (Boaretto, 2006)
40 a 50% B das flores vieram das reservas (25 mg kg-1) (Boaretto, 2006) -
57 mg kg-1 B em citros e 37 mg kg-1 B em cafeeiro (Malavolta et al., 2002; 2006)
20. Obrigado e Sucesso!
Prof. Dr. José Laércio Favarin
jlfavari@esalq.usp.br
Departamento de Produção Vegetal
ESALQ - USP
Produção Vegetal
Piracicaba, SP
abril - 2011
21. Cobre
Condições para deficiência
Remoção H2O pH MO Cu B Zn Mn
% % mg dm-3
Zn 80 5,5 5,2 0,0 0,8 5,6 9,1
Mn 100
5,4 5,0 0,2 1,4 4,8 8,9
Cu 40
Chamel & Gambonnet (1982) 5,1 4,8 0,1 0,7 5,7 8,8
Zn: 4/6 ; Cu: 1/1,5; Mn: 10/15; B: 0,4/0,6
Baixa disponibilidade de cobre: (1º) solo argiloso; (2º) alto teor MO
(complexação Cu) – não responde a aplicação no solo
O cafeeiro apresenta grande potencial resposta ao cobre (Malavolta &
Klingman, 1984) - cúpricos foliar causa deficiência?
22. Absorção de fósforo
Água solo e temperatura
O2 - µmol g MF-1 h-1
P - µmol g MF-1 h-1
P2O5 P foliar - g kg-1 1,2 Bravo-F & Uribe (1981) 40
kg ha-1 jan jul set 0,9 30
O2
50 1,9a 1,3c 1,4c 0,6 20
100 1,8a 1,3b 1,3b P
0,3 10
200 1,8a 1,2b 1,3b
0 0
Assis (2010) - P: 1,6 a 1,9 g kg-1 0 10 20 30 40
Temperatura - oC
Solo com 990 kg ha-1 P2O5 e com água suficiente, retida -0,3 MPa ou
20% do PMP, o fluxo de P xilema diminuiu mais de 330x
Absorção de P depende da respiração para formar “ATP”, a qual é
ƒ(temperatura), uma das razões da deficiência no outono-inverno
23. Fósforo
Resposta ?
atributos 0 - 10 10 - 20
2,1 P (mg dm-3) 84,9 5,5
P- foliar - g kg-1
Reis (2009)
120 pH H2O 4,9 4,7
1,9
sacas ha-1
100
K (cmolc dm-3) 0,29 0,29
80 1,7
Ca (cmolc dm-3) 0,7 0,5
60 1,5
Mg (cmolc dm-3) 0,2 0,1
40
V% 12 10
100 200 300 400
m% 47 53
P2O5 - kg ha-1
Reis (2009)
Nesse experimento, afetaram a eficiência do P: (1º) pH ácido (adsorção
carga positiva); (2º) precipitação por Fe e Al; (3º) teor K maior que de Mg
As pesquisas comprovam que em solo com alto teor de P (68 % de argila)
não responde a aplicação de fósforo
24. Fertilidade do solo
Classe de teor e interpretação
100
Produção relativa
90 Nutrientes Teor médio
70 P (mg dm-3) 13 a 30
%
K (cmolc dm-3) 0,16 a 0,30
Ca (cmolc dm-3) 0,4 a 0,7
MB B M A
Mg (cmolc dm-3) 0,5 a 0,8
Raij et al. (1997)
Raij (1991) Classe de teor no solo
Teor de nutriente na classe média, significa baixa probabilidade de
resposta da adubação – inferior ou igual a 10%
Teor no solo igual ou superior aos valores médio pode não adubar
ou fornecer “por certo tempo”, uma dose menor do que a demanda,
a qual varia com o nutriente (P – sem problema; K – cuidado!)
25. Demanda de nutrientes
Vegetação e reprodução
-1
vegetação Frutos Total
scs ha
N P2O5 K2O N P2O5 K2O N P2O5 K2O
29,6 114,0 6,2 117,5 110,5 7,8 152,6 224,5 14,0 270,1
61,3 62,9 10,8 123,8 228,4 10,5 226,3 291,3 21,3 350,1
Santinato et al. (2006) - 5.000 plantas ha-1
Efeito Fluxo CH2O
Nutrientes Teor médio
mg g-1 MS 8 h
Normal 3,4 K (cmolc dm-3) 0,16 a 0,30
Falta K 1,6 P (mg dm-3) 16 a 30
Falta Mg 0,7 Raij et al. (1997)
Cakmak et al. (1994)
26. Fósforo
P no solo, foliar e produtividade
1
70
P2O5 P-resina P-foliar
kg ha-1 mg dm-3 g kg-1
Sacas ha-1
60
0 27,9 1,54
50 31,4 1,71 50
200 39,3 1,69
40
400 44,4 1,68 0 50 200 400
1 Assis (2010)
Assis (2010) - avaliação março
P2O5 kg ha-1
Não houve resposta à aplicação de até 400 ha-1 de P2O5 na forma de
superfosfato simples, em solo com teor médio do nutriente
A redução de 2,3 mg dm-3 P equivalente a uma perda de 10,6 kg ha-1
P2O5 (2,3 x 2 x 2,3) – suficiente para a exportação de 60 sacas ha-1
27. Fósforo
Curva de resposta
50 Gallo et al. (1998) 1
P2O5 P-resina P-foliar
R2 = 0,99*
kg ha-1 mg dm-3 g kg-1
sacas ha-1
45
0 27,9 1,54
40 50 31,4 1,71
200 39,3 1,69
35 400 44,4 1,68
0 30 60 90 Assis (2010) - 1
avaliação março
P2O5 - kg ha-1
Solo com teor médio P (27, 9 mg dm-3) a aplicação de até 400 ha-1 P2O5
não aumentou a produtividade nem o teor de P- foliar (Assis, 2010)
Houve aumento da produção pela aplicação de até 60 kg ha-1 de P2O5
em solo com teor médio (13 mg dm-3), assim como do teor no solo de 13
para 22 mg dm-3 de P (Gallo et al., 1998)
29. Transporte Zn
Foliar em citros e no cafeeiro ?
15% Folhas novas
65
Zn
77% Folha
6%
absorvido
Do total de Zn aplicado nas folhas, 6% foi absorvido e apenas 15%
translocado às folhas novas, enquanto 77% permaneceram nas
folhas pulverizadas (Sartori, 2007) - fazer 3 a 4 aplicações foliares
30. Boro
Condições de deficiência x resposta
M 3 safras Boro
Tratamentos scs ha-1 mg dm-3
Sem boro 44,4 0,4
H3BO3 (0,5%) - 4x 43,6 0,6
H3BO3 - 3 kg ha-1 43,0 0,5
H3BO3 - 6 kg ha-1 42,4 0,4
H3BO3 - 9 kg ha-1 48,2 0,5
Garcia & Fioravante (2003) - Boro solo: 0,2 a 0,6
Resposta a aplicação de boro é mais comum em solos pobres, como
nos solos arenosos – baixa matéria orgânica/alto risco lixiviação
Solos de textura média/argilosa pode aplicar no solo, e em textura
arenosa aplicar B menos solúvel (ulexita) e complementar via foliar
31. Ch ER CS GM
Acúmulo MS
36 Fases
mg fruto-1 %
32 Chumbinho 30,4 5,0
N – g kg-1
Expansão 201,7 33,0
28 Cresc. "suspenso" 31,6 5,2
Granação/Mat. 347,5 56,8
24
N NH3 volatilizado
Laviola (xx)
20 Fontes N
% do aplicado
0 28 63 105 133 175 224
Sulfato amônio Uréia 25,2 a 37,6
Laviola (2xxx)
Dias após florada
Uréia Nitrato amônio 0,3 a 1,0
N volatilizado – % aplicado
50 22 CH ER CS GM
Cantarella et al. (2002)
40
K – g kg-1
21
30
Solo ácido 20 K
20
10 19
28 63 105 133 175 224
0 4 8 12
Laviola (2008) Dias após florada
Dias após aplicação
Cantarella (1983)
32. Nitrogênio Sulfato amônio
Uréia
Volatilização N amoniacal
N volatilizado – % aplicado
50
40
NH3 volatilizado
Fontes N 30
% do aplicado
20 pH 6,3
Uréia 25,2 a 37,6
Nitrato amônio 0,3 a 1,0 10
Cantarella et al. (2002)
0 4 8 12
Dias após aplicação
Cantarella (1983)
Volatilização depende da atividade urease, que varia: (1º) umidade,
(2º) presença resíduos, (3º) temperatura, (4º) fertilizante e (5º) pH
Em pH alto ocorre volatilização com qualquer fertilizante que possua
N amoniacal – uréia independe pH, pois sua hidrólise eleva 6,5 a 9
33. Fósforo
Resposta do cafeeiro
50 Gallo et al. (1998) 70
R2 = 0,99*
Sacas ha-1
60
sacas ha-1
45
40 50
40
35
0 30 60 90 0 50 200 400
Assis (2010)
P2O5 - kg ha-1 P2O5 kg ha-1
Solo com teor médio P (27, 9 mg dm-3) a aplicação de até 400 ha-1 P2O5
não aumentou a produtividade, nem o teor de P- foliar (Assis, 2010)
Produção aumentou com aplicação de até 60 kg ha-1 de P2O5 em solo
com teor médio (13 mg dm-3) – e elevou para 22 mg dm-3 (Gallo et al., 1998)