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1 de 35
1
Paulo Tácito Gontijo Guimarães, Antônio Wander R. Garcia, Victor Hugo Alvarez V., Luiz
Carlos Prezotti, Arisson Siqueira Viana, Antônio Eustáquio Miguel, Eurípedes Malavolta, João
Batista Corrêa, Alfredo Scheid Lopes, Francisco Dias Nogueira, Alexandre Vieira Costa
Monteiro.
Produtividade média esperada de cafezais sob vários sistemas de produção,
população de plantas e espaçamentos.
Sistema População Espaçamento Produtividade média
plantas/ha m sc/ha
Tradicional Até 2.500 3,5 a 4,0 x 1,0 a 2,0 20 a 30
Semi-Adensado 2.500 a 5.000 2,5 a 4,0 x 0,5 a 1,0 30 a 40
Adensado 5.000 a 10.000 1,5 a 2,5 x 0,5 a 1,0 40 a 60
CALAGEM E ADUBAÇÃO DO CAFEEIRO
5a
Aproximação
2
ANTES DA IMPLANTAÇÃO DA LAVOURA
LAVOURAS IMPLANTADAS
♦Camada de 0 a 20 e 20 a 40 cm. Nesta última determinar: (pH, Ca+2
, Mg+2
, K+
, Al+3
, “t” e valor
m) no subsolo, visando orientar sobre a necessidade de correção diferenciada.
♦Projeção da copa (local da aplicação dos fertilizantes); profundidade de 0 a 20 cm.
♦Anual, a partir de 60 dias após a última adubação ou feita após a esparramação do cisco,
preferencialmente: base para a próxima safra.
♦De quatro em quatro anos, é importante a análise do solo de amostras coletadas no meio
da rua ou entrelinhas, 0 a 20 cm e na profundidade de 20 a 40 cm sob a projeção da copa.
♦Meio da rua: o grau de acidificação (geralmente menor do que sob a projeção da copa) e os
teores de nutrientes (alguns elementos apresentam grandes variações em função da
prática da arruação) nas entrelinhas.
♦Também neste intervalo de tempo, a análise de amostras coletadas de 20 a 40 cm sob a
projeção da copa tem por objetivo dar um indicativo da acidez e da lixiviação de nutrientes.
AMOSTRAGEM DO SOLO
3
A -Critério de saturação por bases
Elevar a saturação por bases (V) a 60% quando esta for inferior a 50%.
B – Critério do Al3+
e do Ca2+
+ Mg2+
Utilizando a equação: NC = Y [Al+3
– ( mt . t / 100)] + [X – (Ca+2
+ Mg+2
)], onde:
Y : variável com a capacidade tampão da acidez do solo
X : fator de exigência de Ca + Mg = 3,5
mt : 25%
♦Incorporado o mais profundo possível, por ocasião da implantação da lavoura.
♦Áreas já implantadas: calcular a quantidade de calcário (QC) em função da superfície de
aplicação (área total ou faixa), da profundidade de incorporação (+ 7 cm) e do PRNT do
calcário.
♦Lavouras novas ou com espaçamentos mais largos: aplicado em faixa na projeção da
copa, por nela estar concentrado quase todo o sistema radicular e ser maior o grau de
acidificação.
♦Em lavouras com espaçamentos mais adensados, a aplicação deve ser feita sobre toda a
superfície do terreno.
♦Em áreas acidentadas: aplicado na cova e, superficialmente, na faixa de plantio, que é
ampliada à medida que o cafeeiro for crescendo.
CALAGEM
4
B – Critério do Al3+
e do Ca2+
+ Mg2+
NC (t/ha) = Y [Al+3
– ( mt . t / 100)] + [X – (Ca+2
+ Mg+2
)] em que:
Y : variável com a capacidade tampão da acidez do solo
(0 a 1 = arenoso; 1 a 2 = textura média; 2 a 3 = argiloso; 3 a 4 = muito argiloso)
X : fator de exigência de Ca + Mg = 3,5
mt : máxima saturação de Al3+
tolerada pelo cafeeiro (25%)
NC (t/ha) = 3 [0,8 – ( 25 . 1,01 / 100)] + (3,5 – 0,2) = 4,94 t/ha
A - Critério de saturação por bases
Elevar a saturação por bases (V) a 60% quando esta for inferior a 50%.
NC (t/ha) = T (Ve –Va)/100, em que:
T = CTC a pH 7 = SB + (H + Al) em cmolc/dm3
Va = Saturação de bases atual do solo = 100 SB/T, em %
Ve = Saturação de bases desejada (Café = 60%)
NC (t/ha) = 8,01 (60 – 2,6)/100 = 4,6 t/ha
Exemplo: Solo com 60% de argila, 0,8 cmolc Al3
+/dm3
, 0,1 cmolc Ca2+
/dm3
e 0,1 cmolc
Mg2+
/dm3
., SB = 0,21 cmolc /dm3
, t = 1,01 cmolc /dm3
,T = 8,01 cmolc /dm3
, V = 2,6%
CALAGEM
5
Considerando a melhoria do ambiente radicular em profundidade e a
impossibilidade de incorporação do calcário em lavouras já implantadas,
o gesso passa a ser recomendado nas seguintes situações:
quando a camada subsuperficial (20 a 40 cm) apresentar:
um teor inferior ou igual a 0,4 cmolc Ca2+
/dm3
e, ou,
superior a 0,5 cmolc Al3+
/dm3
e, ou,
saturação por Al3+
(m) superior a 30 %.
RECOMENDAÇÃO DE DOSES PARA CAMADAS DE 20 cm DE ESPESSURA
A) Necessidade de gesso de acordo com o teor de argila de uma camada
subsuperficial de 20 cm de espessura
Argila) Necessidade de gesso
% t/ha
0 – 15 0,0 – 0,4
15 – 35 0,4 – 0,8
35 – 60 0,8 – 1,2
60 – 100 1,2 – 1,6
GESSAGEM
6
GESSAGEM
RECOMENDAÇÃO DE DOSES PARA CAMADAS DE 20 cm DE ESPESSURA
B) Necessidade de gesso de acordo com o valor de P-remanescente de uma camada
subsuperficial de 20 cm de espessura.
Necessidade de gesso
P-remanescente Ca 1
Gesso 2
mg/L kg/ha t/ha
0 a 4 315 a 250 1,68 a 1,33
4 a 10 250 a 190 1,33 a 1,01
10 a 19 190 a 135 1,01 a 0,72
19 a 30 135 a 85 0,72 a 0,45
30 a 44 85 a 40 0,45 a 0,21
44 a 60 40 a 0 0,21 a 0,00
1
Valores de necessidade de gesso adaptados dos de Souza et al. (1992), para que o Ca2+
retido
na camada de 20 cm de espessura esteja em equilíbrio com a concentração de 0,394 mmol/L de
Ca na solução do solo. 2
Gesso agrícola (15 dag/kg de S e 18,75 dag/kg de Ca).
7
GESSAGEM
C) Necessidade de gesso com base no método do Al3+
e do Ca2+
+ Mg2+
e pelo método de saturação por bases
Exemplo: Deseja-se a melhoria do ambiente radicular da camada de 25 a 60 cm
de profundidade, que apresentou necessidade de calcário de 4,8 t/ha:
A necessidade de gesso (NG) será:
NG = 0,25 x 4,8 = 1,2 t/ha
A quantidade de gesso (QG) para a camada de 25 a 60cm ou de 35 cm de
espessura será:
QG = 1,2 x 35/20 = 2,1 t/ha
8
ADUBAÇÃO VERDE
Leguminosas antes do plantio dos cafeeiros, após a calagem e o preparo do solo,
com incorporação destas no florescimento.
Lavouras já implantadas pelo “cultivo do mato” e seu manejo, com uso de
roçadeiras e herbicidas de contato. O resíduo das arruações e a calagem nas
entrelinhas, proporcionam bom desenvolvimento de mato para ser manejado,
formando um “mulching”, ou cobertura morta, protegendo o solo e incorporando
matéria orgânica.
ADUBAÇÃO ORGÂNICA
Os adubos orgânicos disponíveis na propriedade podem ser usados, considerando
os nutrientes neles contidos, conforme as seguintes opções:
Esterco de curral: 3 a 5 kg/cova; 7,0 a 15,0 L/cova
Esterco de galinha: 1 a 2 kg /cova; 1,5 a 3,0 L/cova
Torta de mamona: 0,5 a 1 kg /cova; 1,0 a 2,0 L/cova
Palha de café: 1 a 2 kg /cova; 5,0 a 10,0 L/cova
♦Para um metro de sulco estas quantidades são multiplicadas por 2,5.
♦O uso de matéria orgânica na cova do plantio, excluindo o esterco de curral, exige
um intervalo de 30 a 60 dias entre o enchimento da cova e o plantio das mudas.
9
CALAGEM
Caso já se tenha incorporado calcário na área de plantio, comumente de 0 a 20 cm, a
quantidade de calcário complementar recomendada para aplicação na cova ou no
sulco de plantio deve ser reduzida à metade (quantidade para a camada de 20 a 40
cm, dos 40 cm da cova ou do sulco). Este calcário complementar na cova ou sulco
de plantio pode ter uma granulometria mais grosseira, corrigindo-se, no entanto, o
PRNT para 100 %.
-Cálculo da quantidade de calcário complementar recomendada, por exemplo, para covas deCálculo da quantidade de calcário complementar recomendada, por exemplo, para covas de
40 x 40 x 4040 x 40 x 40 cm (64 dm3
de solode solo), supondo uma necessidade de calagem (NC) desupondo uma necessidade de calagem (NC) de 3 t/ha:
Quantidade de calcário complementar (g/cova) =
= NC (t/ha) x Volume do solo da cova ou sulco (dm3
)
2
QC (g/covacova) = (3 t x 64 dm3
) ÷ 2 = 192 g ÷ 2 ≈ 200 g ÷ 2 = 100 g/covacova
(para um metro de sulco, multiplicar a quantidade do exemplo por 2,5, 100 x 2,5 = 250 g/m de
calcário no sulco).
ADUBAÇÃO DE PLANTIO
10
Classes de fertilidade de P, para implantação da lavoura de café, em função do teor de argila
ou do valor de fósforo remanescente (P-rem) e, dose de P2O5 a ser aplicada na cova de plantio
Classes de Fertilidade
Característica
Muito baixo Baixo Médio Bom Muito bom
Argila Teor de P no solo1/
(%) ---------------------------------------------------(mg/dm3
) -----------------------------------------
100 – 60 < 8,0 8,1 - 16,0 16,1 - 24,0 24,1 - 36,0 > 36,0
60 – 35 < 12,0 12,1 - 24,0 24,1 - 36,0 36,1 - 54,0 > 54,0
35 – 15 < 20,0 20,1 - 36,0 36,1 - 60,0 60,1 - 90,0 > 90,0
15 – 0 < 30,0 30,1 - 60,0 60,1 - 90,0 90,1-135,0 > 135,0
P-remanescente
(mg/L)
0 – 4 < 9,0 9,1 - 13,0 13,1 - 18,0 18,1 - 24,0 > 24,0
4 – 10 < 12,0 12,1 - 18,0 18,1 - 25,0 25,1 - 37,5 > 37,5
10 – 19 < 18,0 18,1 - 25,0 25,1 - 34,2 34,3 - 52,5 > 52,5
19 – 30 < 24,0 24,1 - 34,2 34,3- 47,4 47,5 - 72,0 > 72,0
30 – 44 < 33,0 33,1 - 47,4 47,5 - 65,4 65,5 - 99,0 > 99,0
44 – 60 < 45,0 45,1 - 65,4 65,5 - 90,0 90,1 - 135,0 > 135,0
Dose de P2O5
-----------------------------------------------(g/cova)------------------------------------------------
Dose para
plantio
80 65 50 35 20
1/
Valores superiores em três vezes os níveis de P apresentados no Quadro 5.3 do Cap. 5.
11
ALGUNS COMENTÁRIOS
♦ Sugere-se o uso de 200 a 400 g/cova ou metro de sulco de fosfato natural importado de
maior reatividade ou o nacional pouco reativo.
♦ Calcular a quantidade de P2O5 disponível adicionado com o fosfato natural, completando
dose de P2O5 a ser aplicada com uma fonte mais solúvel (superfosfato simples,
termofosfato, etc.).
♦ Incorporá-los à terra de enchimento da cova juntamente com os adubos, orgânico e
minerais, o calcário complementar da cova e o gesso agrícola, nos solos que
apresentarem, na camada subsuperficial, necessidades conforme os critérios de uso
deste insumo ou na quantidade de 200 a 300 g/cova ou metro de sulco.
12
ADUBAÇÃO PÓS-PLANTIO EM COBERTURA
Após o pegamento das mudas. Aplicar em círculo, afastados, no mínimo, 5 cm do caule.
Classes de Fertilidade
Baixo Médio Bom Muito Bom
Teor de K no solo
------------------------------------------------mg/dm3
----------------------------------------
< 60 60 – 120 120 – 200 > 200
Dose de K2O
Dose de N
-----------------------------------------------g/cova/ano------------------------------------ g/cova/aplicação
30 20 10 0 3 a 5
- Aplicar o nitrogênio em cobertura, a intervalos de 30 a 45 dias, a partir do plantio até o final das chuvas,
evitando-se atingir a planta.
- A adubação potássica em cobertura pode ser feita, dividindo-se a dose em duas a três aplicações.
- O suprimento de boro e de zinco pode ser feito por via foliar, após o plantio, ou adicionado à terra de
enchimento da cova nas quantidades de 0,6 a 1,0 g de B e 1,0 a 2,0 g de Zn por cova ou por metro de
sulco, respectivamente.
- Se as fontes de nitrogênio e de fósforo não contiverem enxofre, aplicar 12 g/cova ou metro de sulco de S
(gesso agrícola, sulfato de amônio ou sulfato duplo de potássio e magnésio).
13
Classes de interpretação da disponibilidade para o enxofre1/
de acordo com o
valor de fósforo remanescente (P-rem)
Classificação
P-rem
Muito baixo Baixo Médio2/
Bom Muito bom
mg/L ---------------------------------------------(mg/dm3
) 3/
-------------------------------------------------
Enxofre disponível (S)
0 - 4 ≤ 1,7 1,8 - 2,5 2,6 - 3,6 3,7 - 5,4 > 5,4
4 - 10 ≤ 2,4 2,5 - 3,6 3,7 - 5,0 5,1 - 7,5 > 7,5
10 - 19 ≤ 3,3 3,4 - 5,0 5,1 - 6,9 7,0 - 10,3 > 10,3
19 - 30 ≤ 4,6 4,7 - 6,9 7,0 - 9,4 9,5 - 14,2 > 14,2
30 - 44 ≤ 6,4 6,5 - 9,4 9,5 - 13,0 13,1 - 19,6 > 19,6
44 - 60 ≤ 8,9 9,0 -13,0 13,1 - 18,0 18,1 - 27,0 > 27,0
1/
Método Hoeft et al., 1973 (Ca(H2PO4)2, 500 mg/L de P, em HOAc 2 mol/L).
2/
Esta classe indica os níveis críticos de acordo com o valor de P-rem.
3/
mg/dm3
= ppm (m/v).
14
ADUBAÇÃO DE 1o
e 2o
ANO PÓS-PLANTIO
As aplicações devem ser em número de três a quatro distribuídas durante o período chuvoso
(outubro a março) a intervalos de 30 a 45 dias. Aplicar os fertilizantes na superfície, na região
mediana entre o caule e a projeção da extremidade dos ramos da copa.
Classes de Fertilidade
Baixo Médio Bom Muito bom
Teor de K no solo
--------------------------------------------mg/dm3
-------------------------------------
< 60 60 – 120 120 – 200 > 200
Período
Dose de K2O
Dose de N
----------------------------------------g/cova/ano-------------------------------------- g/cova/aplicação
1º ano 40 20 10 0 10
2º ano 60 40 20 0 20
- Nesta fase, a adubação fosfatada pode ser dispensada, quando da utilização de doses
adequadas na cova ou sulco de plantio.
- Se a lavoura apresentar perspectivas de produção já no 2º ano pós-plantio, adotar as
recomendações a seguir, para lavouras em produção.
15
ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO
Quantidade produtividade média e teores de nutrientes no solo, exceto para o nitrogênio.
Teor de N foliar Classes de Fertilidade
Baixo Médio Bom Muito
bom
Baixo Ade-
quado
Alto
Teor de K no solo
----------------------dag/kg---------------- ---------------------- mg/dm
3
-----------------------
< 2,5 2,6-3,0 3,1-3,5 < 60 60 –120 120-200 > 200
Produtividade
esperada
---------------- Dose de N ---------------
Dose de
N
1/
------------------ Dose de K2 O ----------------
(sc/ha) -----------------------------------------------------------kg/ha/ano-------------------------------------------------------
< 20 200 140 80 200 200 150 100 0
20 – 30 250 175 110 250 250 190 125 0
30 – 40 300 220 140 300 300 225 150 0
40 – 50 350 260 170 350 350 260 175 50
50 – 60 400 300 200 400 400 300 200 75
> 60 450 340 230 450 450 340 225 100
1/
Doses preestabelecidas de nitrogênio, quando não se realizou análise foliar.
16
COMENTÁRIOS
♦Doses de N e K: parceladas 3 a 4 vezes, período chuvoso, em intervalos de 40 a 60 dias.
Em solos arenosos, o número de parcelamentos deve ser aumentado.
♦Adubação nitrogenada: a) doses preestabelecidas e com a produtividade esperada ou
b) produtividade esperada e do teor foliar de N (dezembro - chumbinho).
♦Se após o segundo parcelamento de nitrogênio, o teor foliar for igual ou superior a 3,5
dag/kg, cancelar a terceira ou quarta aplicação.
♦Adubações baixas em anos de baixa produção acentuam a bienalidade de produção.
Exemplo: Produção alta do ano anterior = 65 sc/ha
Estimativa de produção para o ano em questão = 22 sc/ha
(50 % de 64 = 32; 32 > 22 sc/ha ).
Logo, 64 + 22 = 86; 86 ÷ 2 = 43 sc/ha.
Considerar a adubação para uma produtividade esperada na faixa de 40 a 50 sc/ha.
♦A fertirrigação, indicada principalmente para nitrogênio e potássio, é feita aumentando o
número de aplicações, por ocasião das irrigações.
♦A adubação fluída é realizada independentemente da umidade do solo, utilizando as
mesmas quantidades anteriormente propostas.
17
Classes de fertilidade do P em função do teor de argila ou P remanescente e doses de
P2O5 a serem aplicadas de acordo com a produtividade, para manutenção da lavoura.
Classe de fertilidadeCaracterística
Muito baixo Baixo Médio Bom Muito bom
Teor de P no solo
1/
Argila
(%) ------------------------------------------------------(mg/dm
3
)--------------------------------------------------------
100 - 60 < 1,9 2,0 – 4,0 4,1 – 6,0 6,1 – 9,0 > 9,0
60 – 35 < 3,0 3,1 – 6,0 6,1 – 9,0 9,1 – 13,5 > 13,5
35 – 15 < 5,0 5,1 – 9,0 9,1 – 15,0 15,1 – 22,5 > 22,5
15 – 0 < 7,5 7,5 – 15,0 15,1 – 22,5 22,6 – 33,8 > 33,8
P-remanescente
(mg/L) ------------------------------------------------------(mg/dm
3
)--------------------------------------------------------
0 – 4 < 2,3 2,4 – 3,2 3,3 – 4,5 4,6 – 6,8 > 6,8
4 – 10 < 3,0 3,1 – 4,5 4,6 – 6,2 6,2 – 9,4 > 9,4
10 – 19 < 4,5 4,6 – 6,2 6,3 – 8,5 8,5 – 13,1 > 13,1
19 – 30 < 6,0 6,1 – 8,5 8,6 – 11,9 12,0 – 18,0 > 18,0
30 – 44 < 8,3 8,4 – 11,9 12,0 – 16,4 16,5 – 24,8 > 24,8
44 – 60 < 11,3 11,4 – 16,4 16,5 – 22,5 22,6 – 33,8 > 33,8
-----------------------------------------------------Dose de P2O5---------------------------------------------------Produtividade
(sc/ha) -------------------------------------------------------(kg/ha/ano)----------------------------------------------------
< 20 30 20 10 0 0
21 – 30 40 30 20 0 0
31 – 40 50 40 25 0 0
41 – 50 60 50 30 15 0
51 – 60 70 55 35 18 0
> 60 80 60 40 20 0
1/
Valores reduzidos a 0,75 vezes os níveis normais de fósforo.
18
COMENTÁRIOS SOBRE ADUBAÇÃO DE
MANUTENÇÃO
♦ Fornecer todo o fósforo na primeira aplicação. Aplicar os demais fertilizantes na área entre
o caule e a projeção da extremidade dos ramos da copa, ou em sulco, sob a projeção da
copa, de outubro a março, a intervalos de 40 a 60 dias em três a quatro parcelamentos.
♦ Se as fontes de nitrogênio e de fósforo não contiverem enxofre, aplicar 1/8 da dose
recomendada de nitrogênio como enxofre ou de acordo com a análise do S disponível.
♦ Adubos orgânicos considerar os nutrientes complementando. Aplicados em
cobertura, sob a copa do cafeeiro, ou enterrados em covas ou sulcos na projeção da copa.
A palha de café não deve ser enterrada.
♦ Com valores de CTC (pH 7) e pH diferentes da faixa adequada, 7 a 10 cmolc/dm3
e 5,6 a 6,5,
observar as relações e a participação das bases trocáveis em relação à CTC (pH 7).
19
ADUBAÇÃO DE CAFEEIROS PODADOS
A - RECEPA E ESQUELETAMENTOS
♦ No 1º ano após estas podas: seguir as recomendações de adubação para o 2º ano. No
caso em que as brotações sejam vigorosas, dispensam-se as adubações devido ao
resíduo deixado no solo pelas adubações anteriores.
♦ A partir do 2º ano após estas podas, seguir as recomendações para cafeeiros em
produção, pelo fato de as plantas já apresentarem perspectivas de colheita.
B - DEMAIS TIPOS DE PODAS
♦ Seguir as recomendações de adubação para cafeeiros em produção.
♦Ao fazer a poda, as brotações novas, geralmente, surgem deficientes em zinco,
necessitando, portanto, de adubações foliares para o bom desenvolvimento dessas
brotações.
20
TEORES E RELAÇÕES DE ALGUNS DADOS DE
ANÁLISES DE SOLOS CONSIDERADOS
ADEQUADOS PARA A CULTURA DO CAFEEIRO
pH (água) 5,5 - 6,0
Matéria orgânica (g/kg) 30,0 - 40,0
P (mg/dm3
) 10,0 - 20,0
K (cmolc/dm3
) 0,21 - 0,40
Ca (cmolc/dm3
) 2,2 - 3,7
Mg (cmolc/dm3
) 0,6 - 1,0
H + Al (cmolc/dm3
) 3,0 - 5,0
Al (cmolc/dm3
) 0,0 - 0,5
CTC (pH 7,0) (cmolc/dm3
) 6,0 - 10,0
CTC (efetiva) (cmolc/dm3
) 4,6 - 6,7
V (%) 50,0 -
60,0
m (%) 10,0 -
20,0
K (%) 3,6 - 4,3
Ca (%) 35,7 -
42,9
Mg (%) 10,7 - 12,9
Fonte: Adaptado de Casale, 1999.
21
K/Ca 0,1 - 0,2
K/Mg 0,2 - 0,6
K/Mn 5,5 - 13,7
P/Mn 0,7 - 2,0
P/Zn 1,5 - 5,0
Ca/Mg 2,2 - 6,2
Ca/Mn 29,3 - 74,0
Fe/Mn 3,3 -10,0
TEORES DE MICRONUTRIENTES E RELAÇÕES DE
DADOS DE ANÁLISES DE SOLOS CONSIDERADOS
ADEQUADOS PARA A CULTURA DO CAFEEIRO
B (mg/dm3
) 0,6 - 1,0
Cu (mg/dm3
) 1,0 - 1,5
Fe (mg/dm3
) 50,0 - 100,0
Mn (mg/dm3
) 10,0 - 15,0
Zn (mg/dm3
) 4,0 - 6,0
Fonte: Adaptado de Hélio Casale, 1999
No cálculo das relações
entre macro e micronutrientes
os teores dos macro foram
transformados em mg/dm3
22
RELAÇÕES ENTRE NUTRIENTES NO SOLO
P/Mn - Excesso de fósforo diminui a disponibilidade de manganês no solo
P/Zn - Excesso de fósforo na adubação ou no solo causa deficiência de zinco
K/Ca - Excesso de potássio no solo ou na adubação bloqueia a absorção de cálcio
K/Mg - Potássio em excesso dificulta a absorção do magnésio
K/Mn - Muito potássio causa diminuição do manganês
Ca/Mn - Excesso de cálcio dificulta a absorção de manganês
Fe/Mn - Excesso de ferro nos solos ácidos ou inundados pode causar deficiência de
manganês e vice-versa
23
AMOSTRAGEM FOLIAR
♦Após, pelo menos, 30 dias do 2º parcelamento de fertilizantes ou de uma pulverização
foliar e na fase de chumbinho, (em dezembro), amostrar o 3º ou 4º pares de folhas a partir
do ápice de ramos produtivos, situados na porção mediana das plantas.
♦Colher dois pares de folhas por planta, nos dois lados do renque, num total de 25 plantas
por área homogênea amostrada (100 folhas por amostra).
♦A amostragem de folhas para análise deve ser uma prática rotineira feita todos os anos,
para orientar as adubações.
Teores foliares de nutrientes considerados adequados ao cafeeiro
Macronutriente Teor Micronutriente Teor
(dag/kg) (mg/kg)
N 2,90 – 3,20 B 40 – 80
P 0,12 – 0,16 Cu 8 – 16
K 1,80 – 2,20 Fe 70 – 180
Ca 1,00 – 1,30 Mn 50 – 200
Mg 0,31 – 0,45 Zn 10 – 20
S 0,15 – 0,20 Mo 0,1 – 0,2
24
TEORES FOLIARES DE MACRO E MICRONUTRIENTES
ADEQUADOS NA CULTURA DO CAFEEIRO
N (g/kg) 28,0 - 31,0
P (g/kg) 1,4 - 1,9
K (g/kg) 20,0 - 24,0
Ca (g/kg) 12,0 - 14,0
Mg (g/kg) 3,4 - 4,0
S (g/kg) 1,8 - 2,1
Fonte: Adaptado de Hélio Casale, 1999
B (mg/kg) 50 - 70
Cu (mg/kg) 10 - 15
Fe (mg/kg) 200 -
400
Mn (mg/kg) 100 -150
Zn (mg/kg) 10 - 20
25
RELAÇÕES FOLIARES DE NUTRIENTES
ADEQUADAS PARA A CULTURA DO CAFEEIRO
N/P 15 – 22
N/K 1,17 – 1,55
N/S 13,3 – 17,2
N/B 400 – 620
N/Cu 1867 – 3100
P/Mg 0,35 – 0,56
P/Zn 70 – 190
Fonte: Adaptado de Hélio Casale, 1999
Para cálculo das relações
entre os nutrientes as unidades
foram igualadas.
K/Ca 1,43 – 2,00
K/Mg 5,00 – 7,06
K/Mn 111 – 218
Ca/Mg 3,00 – 4,12
Ca/Mn 67 – 127
Fe/Mn 1,11 – 3,64
26
Doses de micronutrientes recomendadas para a cultura de café em função de sua
disponibilidade no solo
Classes de fertilidade
Nutriente Extrator Baixo Médio Bom Alto
---------------------------------Teor no solo (mg/dm3
)-------------------------------
HCl 0,05 mol/L
ou Mehlich-1 < 0,30 0,31 – 0,70 0,71– 1,0 > 1,0
Água quente < 0,20 0,21 – 0,40 0,41 – 0,6 > 0,6
------------------------------ Dose de B (kg/ha) ----------------------------------------
Boro
3 2 1 0
------------------------------------Teor no solo (mg/dm3
)-----------------------------
Mehlich-1 < 0,5 0,5 – 1,0 1,1 – 1,5 > 1,5
DTPA < 0,3 0,3 – 0,6 0,7 – 1,0 > 1,0
----------------------------------- Dose de Cu (kg/ha) --------------------------------
Cobre
3 2 1 0
---------------------------------Teor no solo (mg/dm3
)-------------------------------
Mehlich-1 < 5,0 5,0 – 10,0 10,1 – 15,0 >15,0
DTPA < 1,0 1,1 – 2,5 2,6 – 5,0 > 5,0
----------------------------- Dose de Mn (kg/ha) --------------------------------------
Manganês
15 10 5 0
-------------------------------Teor no solo (mg/dm3
)---------------------------------
Mehlich-1 < 2,0 2,0 – 4,0 4,1 – 6,0 > 6,0
DTPA < 0,7 0,7 – 1,1 1,2 – 1,5 > 1,5
------------------------------- Dose de Zn (kg/ha) -------------------------------------
Zinco
6 4 2 0
27
MICRONUTRIENTES
Boro:
♦Solos deficientes em boro: aplicar bórax, ou ácido bórico, na superfície do solo sob a
projeção da copa, no início do período chuvoso.
♦Para novas aplicações, efetuar a análise foliar, evitando-se assim, o efeito fitotóxico.
♦Em solos com teores intermediários, o suprimento pode ser feito por via foliar, 2 a 4
quatro aplicações, 3 a 5 g/L de ácido bórico, segundo os teores de boro no solo e as
exigências da cultura.
Zinco:
♦Em solos deficientes em zinco, com textura arenosa a média, deve-se aplicar zinco em
cobertura, sob a projeção da copa, no início do período chuvoso.
♦Solos argilosos: suprimento via foliar, 2 a 4 aplicações anuais e espaçadas, com
solução de sulfato de zinco na concentração de 5 g/L. A adição de 3 g/L de KCl à calda
de sulfato de zinco melhora a sua absorção, podendo reduzi-la a 3 g/L.
28
MICRONUTRIENTES
Cobre:
♦Fungicidas cúpricos fornecem cobre satisfatoriamente aos cafeeiros.
♦Quando não utilizada esta prática, fazer sua correção em lavouras implantadas em
solos deficientes.
Manganês:
♦O aumento no uso de corretivos + maiores produtividades grande demanda deste
nutriente, sendo hoje normal a constatação de deficiência de manganês.
♦Correção via foliar, sulfato manganoso, 5 e 10 g/L, 2 a 4 aplicações foliares por ano.
Deficiência de manganês em nossas condições significa, antes de tudo, uma calagem
mal feita (supercalagem).
Ferro:
♦Como o manganês, também podem ocorrer deficiências de ferro, sendo em menor
freqüência, principalmente, em solos com adensamento e mal drenados.
♦A correção desses problemas, bem como pulverizações com sulfato ferroso 10 g/L
eliminam a deficiência.
29
APLICAÇÕES FOLIARES DE MICRONUTRIENTES
Nas aplicações foliares, recomenda-se, geralmente, a seguinte
solução:
Produto Concentração
g/L
Ácido bórico 3
Sulfato de zinco 3
Cloreto de potássio1/
3
Oxicloreto de cobre2/
3
Espalhante adesivo 0,5
1/
O KCl tem a função de aumentar a absorção de zinco.
2/
No caso de controle da ferrugem utilizar solução 10 g/L de oxicloreto de cobre.
30
SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS
700 dm3
de terra peneirada;
300 L de esterco de curral curtido e peneirado;
3 a 5 kg de superfosfato simples;
0,5 a 1,0 kg de cloreto de potássio.
- Esterco de galinha (80 L) e torta de mamona (10 a 15 L) podem
ser utilizados quando os solos forem de textura média, devendo
a semeadura neste caso ser feita 30 a 40 dias após o preparo da
mistura.
31
SOLUÇÃO : AUMENTO DE PRODUTIVIDADE !!!
ÉPOCA DE CRISE : VALE A PENA INVESTIR ?
ALTERNATIVA INADEQUADA : CORTE DE TECNOLOGIA
Exemplo: 1.800 clientes (cafeicultores)
2001/2002:
atendimento a apenas 30% dos clientes
21% só 1a
e/ou 2a
cobertura 9% adubação correta
Conseqüência : < produtividade > prejuízo (custo fixo ???)Conseqüência : < produtividade > prejuízo (custo fixo ???)
32
FERRAMENTAS DE DIAGNOSE
• Análise de solos
• Análise foliar
• Sintomas de deficiência e toxicidade
• Fatores que afetam a disponibilidade dos nutrientes
• Histórico da área
• Orientação técnica adequada
• Fórmula 20/00/20 ou 20/05/20 !!!!!!!!
33
CUSTO DE PRODUÇÃO NO SUL DE MINAS:
48 propriedades em 8 municípios
Até 20 sacas/ha: R$ 171,48
20 – 30 sacas/ha: R$ 128,07
+ de 30 sacas/ha: R$ 117,63
Fonte: Reis et al., 2000, UFLA
34
P
Representação da Lei do Mínimo de Liebig, na sua forma ampliada.
Fonte: Alcarde et al., 1991.
o o
CuB
Mg
Fe CO2
Ca
ZnH2O
Luz
K
N
S
Mn
LEI DO MÍNIMO OU DE LIEBIG NA SUA FORMA AMPLIADA
35
Lei dos Incrementos Decrescentes
PME
Custos fixos
PM
Custo da Tecnologia
Unidades Investidas com a Tecnologia
Produtividade ou
Renda Bruta
1 2 3 4 5 6
Maior Receita
Líquida =
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Custototal

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Produtividade de cafezais sob sistemas de produção

  • 1. 1 Paulo Tácito Gontijo Guimarães, Antônio Wander R. Garcia, Victor Hugo Alvarez V., Luiz Carlos Prezotti, Arisson Siqueira Viana, Antônio Eustáquio Miguel, Eurípedes Malavolta, João Batista Corrêa, Alfredo Scheid Lopes, Francisco Dias Nogueira, Alexandre Vieira Costa Monteiro. Produtividade média esperada de cafezais sob vários sistemas de produção, população de plantas e espaçamentos. Sistema População Espaçamento Produtividade média plantas/ha m sc/ha Tradicional Até 2.500 3,5 a 4,0 x 1,0 a 2,0 20 a 30 Semi-Adensado 2.500 a 5.000 2,5 a 4,0 x 0,5 a 1,0 30 a 40 Adensado 5.000 a 10.000 1,5 a 2,5 x 0,5 a 1,0 40 a 60 CALAGEM E ADUBAÇÃO DO CAFEEIRO 5a Aproximação
  • 2. 2 ANTES DA IMPLANTAÇÃO DA LAVOURA LAVOURAS IMPLANTADAS ♦Camada de 0 a 20 e 20 a 40 cm. Nesta última determinar: (pH, Ca+2 , Mg+2 , K+ , Al+3 , “t” e valor m) no subsolo, visando orientar sobre a necessidade de correção diferenciada. ♦Projeção da copa (local da aplicação dos fertilizantes); profundidade de 0 a 20 cm. ♦Anual, a partir de 60 dias após a última adubação ou feita após a esparramação do cisco, preferencialmente: base para a próxima safra. ♦De quatro em quatro anos, é importante a análise do solo de amostras coletadas no meio da rua ou entrelinhas, 0 a 20 cm e na profundidade de 20 a 40 cm sob a projeção da copa. ♦Meio da rua: o grau de acidificação (geralmente menor do que sob a projeção da copa) e os teores de nutrientes (alguns elementos apresentam grandes variações em função da prática da arruação) nas entrelinhas. ♦Também neste intervalo de tempo, a análise de amostras coletadas de 20 a 40 cm sob a projeção da copa tem por objetivo dar um indicativo da acidez e da lixiviação de nutrientes. AMOSTRAGEM DO SOLO
  • 3. 3 A -Critério de saturação por bases Elevar a saturação por bases (V) a 60% quando esta for inferior a 50%. B – Critério do Al3+ e do Ca2+ + Mg2+ Utilizando a equação: NC = Y [Al+3 – ( mt . t / 100)] + [X – (Ca+2 + Mg+2 )], onde: Y : variável com a capacidade tampão da acidez do solo X : fator de exigência de Ca + Mg = 3,5 mt : 25% ♦Incorporado o mais profundo possível, por ocasião da implantação da lavoura. ♦Áreas já implantadas: calcular a quantidade de calcário (QC) em função da superfície de aplicação (área total ou faixa), da profundidade de incorporação (+ 7 cm) e do PRNT do calcário. ♦Lavouras novas ou com espaçamentos mais largos: aplicado em faixa na projeção da copa, por nela estar concentrado quase todo o sistema radicular e ser maior o grau de acidificação. ♦Em lavouras com espaçamentos mais adensados, a aplicação deve ser feita sobre toda a superfície do terreno. ♦Em áreas acidentadas: aplicado na cova e, superficialmente, na faixa de plantio, que é ampliada à medida que o cafeeiro for crescendo. CALAGEM
  • 4. 4 B – Critério do Al3+ e do Ca2+ + Mg2+ NC (t/ha) = Y [Al+3 – ( mt . t / 100)] + [X – (Ca+2 + Mg+2 )] em que: Y : variável com a capacidade tampão da acidez do solo (0 a 1 = arenoso; 1 a 2 = textura média; 2 a 3 = argiloso; 3 a 4 = muito argiloso) X : fator de exigência de Ca + Mg = 3,5 mt : máxima saturação de Al3+ tolerada pelo cafeeiro (25%) NC (t/ha) = 3 [0,8 – ( 25 . 1,01 / 100)] + (3,5 – 0,2) = 4,94 t/ha A - Critério de saturação por bases Elevar a saturação por bases (V) a 60% quando esta for inferior a 50%. NC (t/ha) = T (Ve –Va)/100, em que: T = CTC a pH 7 = SB + (H + Al) em cmolc/dm3 Va = Saturação de bases atual do solo = 100 SB/T, em % Ve = Saturação de bases desejada (Café = 60%) NC (t/ha) = 8,01 (60 – 2,6)/100 = 4,6 t/ha Exemplo: Solo com 60% de argila, 0,8 cmolc Al3 +/dm3 , 0,1 cmolc Ca2+ /dm3 e 0,1 cmolc Mg2+ /dm3 ., SB = 0,21 cmolc /dm3 , t = 1,01 cmolc /dm3 ,T = 8,01 cmolc /dm3 , V = 2,6% CALAGEM
  • 5. 5 Considerando a melhoria do ambiente radicular em profundidade e a impossibilidade de incorporação do calcário em lavouras já implantadas, o gesso passa a ser recomendado nas seguintes situações: quando a camada subsuperficial (20 a 40 cm) apresentar: um teor inferior ou igual a 0,4 cmolc Ca2+ /dm3 e, ou, superior a 0,5 cmolc Al3+ /dm3 e, ou, saturação por Al3+ (m) superior a 30 %. RECOMENDAÇÃO DE DOSES PARA CAMADAS DE 20 cm DE ESPESSURA A) Necessidade de gesso de acordo com o teor de argila de uma camada subsuperficial de 20 cm de espessura Argila) Necessidade de gesso % t/ha 0 – 15 0,0 – 0,4 15 – 35 0,4 – 0,8 35 – 60 0,8 – 1,2 60 – 100 1,2 – 1,6 GESSAGEM
  • 6. 6 GESSAGEM RECOMENDAÇÃO DE DOSES PARA CAMADAS DE 20 cm DE ESPESSURA B) Necessidade de gesso de acordo com o valor de P-remanescente de uma camada subsuperficial de 20 cm de espessura. Necessidade de gesso P-remanescente Ca 1 Gesso 2 mg/L kg/ha t/ha 0 a 4 315 a 250 1,68 a 1,33 4 a 10 250 a 190 1,33 a 1,01 10 a 19 190 a 135 1,01 a 0,72 19 a 30 135 a 85 0,72 a 0,45 30 a 44 85 a 40 0,45 a 0,21 44 a 60 40 a 0 0,21 a 0,00 1 Valores de necessidade de gesso adaptados dos de Souza et al. (1992), para que o Ca2+ retido na camada de 20 cm de espessura esteja em equilíbrio com a concentração de 0,394 mmol/L de Ca na solução do solo. 2 Gesso agrícola (15 dag/kg de S e 18,75 dag/kg de Ca).
  • 7. 7 GESSAGEM C) Necessidade de gesso com base no método do Al3+ e do Ca2+ + Mg2+ e pelo método de saturação por bases Exemplo: Deseja-se a melhoria do ambiente radicular da camada de 25 a 60 cm de profundidade, que apresentou necessidade de calcário de 4,8 t/ha: A necessidade de gesso (NG) será: NG = 0,25 x 4,8 = 1,2 t/ha A quantidade de gesso (QG) para a camada de 25 a 60cm ou de 35 cm de espessura será: QG = 1,2 x 35/20 = 2,1 t/ha
  • 8. 8 ADUBAÇÃO VERDE Leguminosas antes do plantio dos cafeeiros, após a calagem e o preparo do solo, com incorporação destas no florescimento. Lavouras já implantadas pelo “cultivo do mato” e seu manejo, com uso de roçadeiras e herbicidas de contato. O resíduo das arruações e a calagem nas entrelinhas, proporcionam bom desenvolvimento de mato para ser manejado, formando um “mulching”, ou cobertura morta, protegendo o solo e incorporando matéria orgânica. ADUBAÇÃO ORGÂNICA Os adubos orgânicos disponíveis na propriedade podem ser usados, considerando os nutrientes neles contidos, conforme as seguintes opções: Esterco de curral: 3 a 5 kg/cova; 7,0 a 15,0 L/cova Esterco de galinha: 1 a 2 kg /cova; 1,5 a 3,0 L/cova Torta de mamona: 0,5 a 1 kg /cova; 1,0 a 2,0 L/cova Palha de café: 1 a 2 kg /cova; 5,0 a 10,0 L/cova ♦Para um metro de sulco estas quantidades são multiplicadas por 2,5. ♦O uso de matéria orgânica na cova do plantio, excluindo o esterco de curral, exige um intervalo de 30 a 60 dias entre o enchimento da cova e o plantio das mudas.
  • 9. 9 CALAGEM Caso já se tenha incorporado calcário na área de plantio, comumente de 0 a 20 cm, a quantidade de calcário complementar recomendada para aplicação na cova ou no sulco de plantio deve ser reduzida à metade (quantidade para a camada de 20 a 40 cm, dos 40 cm da cova ou do sulco). Este calcário complementar na cova ou sulco de plantio pode ter uma granulometria mais grosseira, corrigindo-se, no entanto, o PRNT para 100 %. -Cálculo da quantidade de calcário complementar recomendada, por exemplo, para covas deCálculo da quantidade de calcário complementar recomendada, por exemplo, para covas de 40 x 40 x 4040 x 40 x 40 cm (64 dm3 de solode solo), supondo uma necessidade de calagem (NC) desupondo uma necessidade de calagem (NC) de 3 t/ha: Quantidade de calcário complementar (g/cova) = = NC (t/ha) x Volume do solo da cova ou sulco (dm3 ) 2 QC (g/covacova) = (3 t x 64 dm3 ) ÷ 2 = 192 g ÷ 2 ≈ 200 g ÷ 2 = 100 g/covacova (para um metro de sulco, multiplicar a quantidade do exemplo por 2,5, 100 x 2,5 = 250 g/m de calcário no sulco). ADUBAÇÃO DE PLANTIO
  • 10. 10 Classes de fertilidade de P, para implantação da lavoura de café, em função do teor de argila ou do valor de fósforo remanescente (P-rem) e, dose de P2O5 a ser aplicada na cova de plantio Classes de Fertilidade Característica Muito baixo Baixo Médio Bom Muito bom Argila Teor de P no solo1/ (%) ---------------------------------------------------(mg/dm3 ) ----------------------------------------- 100 – 60 < 8,0 8,1 - 16,0 16,1 - 24,0 24,1 - 36,0 > 36,0 60 – 35 < 12,0 12,1 - 24,0 24,1 - 36,0 36,1 - 54,0 > 54,0 35 – 15 < 20,0 20,1 - 36,0 36,1 - 60,0 60,1 - 90,0 > 90,0 15 – 0 < 30,0 30,1 - 60,0 60,1 - 90,0 90,1-135,0 > 135,0 P-remanescente (mg/L) 0 – 4 < 9,0 9,1 - 13,0 13,1 - 18,0 18,1 - 24,0 > 24,0 4 – 10 < 12,0 12,1 - 18,0 18,1 - 25,0 25,1 - 37,5 > 37,5 10 – 19 < 18,0 18,1 - 25,0 25,1 - 34,2 34,3 - 52,5 > 52,5 19 – 30 < 24,0 24,1 - 34,2 34,3- 47,4 47,5 - 72,0 > 72,0 30 – 44 < 33,0 33,1 - 47,4 47,5 - 65,4 65,5 - 99,0 > 99,0 44 – 60 < 45,0 45,1 - 65,4 65,5 - 90,0 90,1 - 135,0 > 135,0 Dose de P2O5 -----------------------------------------------(g/cova)------------------------------------------------ Dose para plantio 80 65 50 35 20 1/ Valores superiores em três vezes os níveis de P apresentados no Quadro 5.3 do Cap. 5.
  • 11. 11 ALGUNS COMENTÁRIOS ♦ Sugere-se o uso de 200 a 400 g/cova ou metro de sulco de fosfato natural importado de maior reatividade ou o nacional pouco reativo. ♦ Calcular a quantidade de P2O5 disponível adicionado com o fosfato natural, completando dose de P2O5 a ser aplicada com uma fonte mais solúvel (superfosfato simples, termofosfato, etc.). ♦ Incorporá-los à terra de enchimento da cova juntamente com os adubos, orgânico e minerais, o calcário complementar da cova e o gesso agrícola, nos solos que apresentarem, na camada subsuperficial, necessidades conforme os critérios de uso deste insumo ou na quantidade de 200 a 300 g/cova ou metro de sulco.
  • 12. 12 ADUBAÇÃO PÓS-PLANTIO EM COBERTURA Após o pegamento das mudas. Aplicar em círculo, afastados, no mínimo, 5 cm do caule. Classes de Fertilidade Baixo Médio Bom Muito Bom Teor de K no solo ------------------------------------------------mg/dm3 ---------------------------------------- < 60 60 – 120 120 – 200 > 200 Dose de K2O Dose de N -----------------------------------------------g/cova/ano------------------------------------ g/cova/aplicação 30 20 10 0 3 a 5 - Aplicar o nitrogênio em cobertura, a intervalos de 30 a 45 dias, a partir do plantio até o final das chuvas, evitando-se atingir a planta. - A adubação potássica em cobertura pode ser feita, dividindo-se a dose em duas a três aplicações. - O suprimento de boro e de zinco pode ser feito por via foliar, após o plantio, ou adicionado à terra de enchimento da cova nas quantidades de 0,6 a 1,0 g de B e 1,0 a 2,0 g de Zn por cova ou por metro de sulco, respectivamente. - Se as fontes de nitrogênio e de fósforo não contiverem enxofre, aplicar 12 g/cova ou metro de sulco de S (gesso agrícola, sulfato de amônio ou sulfato duplo de potássio e magnésio).
  • 13. 13 Classes de interpretação da disponibilidade para o enxofre1/ de acordo com o valor de fósforo remanescente (P-rem) Classificação P-rem Muito baixo Baixo Médio2/ Bom Muito bom mg/L ---------------------------------------------(mg/dm3 ) 3/ ------------------------------------------------- Enxofre disponível (S) 0 - 4 ≤ 1,7 1,8 - 2,5 2,6 - 3,6 3,7 - 5,4 > 5,4 4 - 10 ≤ 2,4 2,5 - 3,6 3,7 - 5,0 5,1 - 7,5 > 7,5 10 - 19 ≤ 3,3 3,4 - 5,0 5,1 - 6,9 7,0 - 10,3 > 10,3 19 - 30 ≤ 4,6 4,7 - 6,9 7,0 - 9,4 9,5 - 14,2 > 14,2 30 - 44 ≤ 6,4 6,5 - 9,4 9,5 - 13,0 13,1 - 19,6 > 19,6 44 - 60 ≤ 8,9 9,0 -13,0 13,1 - 18,0 18,1 - 27,0 > 27,0 1/ Método Hoeft et al., 1973 (Ca(H2PO4)2, 500 mg/L de P, em HOAc 2 mol/L). 2/ Esta classe indica os níveis críticos de acordo com o valor de P-rem. 3/ mg/dm3 = ppm (m/v).
  • 14. 14 ADUBAÇÃO DE 1o e 2o ANO PÓS-PLANTIO As aplicações devem ser em número de três a quatro distribuídas durante o período chuvoso (outubro a março) a intervalos de 30 a 45 dias. Aplicar os fertilizantes na superfície, na região mediana entre o caule e a projeção da extremidade dos ramos da copa. Classes de Fertilidade Baixo Médio Bom Muito bom Teor de K no solo --------------------------------------------mg/dm3 ------------------------------------- < 60 60 – 120 120 – 200 > 200 Período Dose de K2O Dose de N ----------------------------------------g/cova/ano-------------------------------------- g/cova/aplicação 1º ano 40 20 10 0 10 2º ano 60 40 20 0 20 - Nesta fase, a adubação fosfatada pode ser dispensada, quando da utilização de doses adequadas na cova ou sulco de plantio. - Se a lavoura apresentar perspectivas de produção já no 2º ano pós-plantio, adotar as recomendações a seguir, para lavouras em produção.
  • 15. 15 ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO Quantidade produtividade média e teores de nutrientes no solo, exceto para o nitrogênio. Teor de N foliar Classes de Fertilidade Baixo Médio Bom Muito bom Baixo Ade- quado Alto Teor de K no solo ----------------------dag/kg---------------- ---------------------- mg/dm 3 ----------------------- < 2,5 2,6-3,0 3,1-3,5 < 60 60 –120 120-200 > 200 Produtividade esperada ---------------- Dose de N --------------- Dose de N 1/ ------------------ Dose de K2 O ---------------- (sc/ha) -----------------------------------------------------------kg/ha/ano------------------------------------------------------- < 20 200 140 80 200 200 150 100 0 20 – 30 250 175 110 250 250 190 125 0 30 – 40 300 220 140 300 300 225 150 0 40 – 50 350 260 170 350 350 260 175 50 50 – 60 400 300 200 400 400 300 200 75 > 60 450 340 230 450 450 340 225 100 1/ Doses preestabelecidas de nitrogênio, quando não se realizou análise foliar.
  • 16. 16 COMENTÁRIOS ♦Doses de N e K: parceladas 3 a 4 vezes, período chuvoso, em intervalos de 40 a 60 dias. Em solos arenosos, o número de parcelamentos deve ser aumentado. ♦Adubação nitrogenada: a) doses preestabelecidas e com a produtividade esperada ou b) produtividade esperada e do teor foliar de N (dezembro - chumbinho). ♦Se após o segundo parcelamento de nitrogênio, o teor foliar for igual ou superior a 3,5 dag/kg, cancelar a terceira ou quarta aplicação. ♦Adubações baixas em anos de baixa produção acentuam a bienalidade de produção. Exemplo: Produção alta do ano anterior = 65 sc/ha Estimativa de produção para o ano em questão = 22 sc/ha (50 % de 64 = 32; 32 > 22 sc/ha ). Logo, 64 + 22 = 86; 86 ÷ 2 = 43 sc/ha. Considerar a adubação para uma produtividade esperada na faixa de 40 a 50 sc/ha. ♦A fertirrigação, indicada principalmente para nitrogênio e potássio, é feita aumentando o número de aplicações, por ocasião das irrigações. ♦A adubação fluída é realizada independentemente da umidade do solo, utilizando as mesmas quantidades anteriormente propostas.
  • 17. 17 Classes de fertilidade do P em função do teor de argila ou P remanescente e doses de P2O5 a serem aplicadas de acordo com a produtividade, para manutenção da lavoura. Classe de fertilidadeCaracterística Muito baixo Baixo Médio Bom Muito bom Teor de P no solo 1/ Argila (%) ------------------------------------------------------(mg/dm 3 )-------------------------------------------------------- 100 - 60 < 1,9 2,0 – 4,0 4,1 – 6,0 6,1 – 9,0 > 9,0 60 – 35 < 3,0 3,1 – 6,0 6,1 – 9,0 9,1 – 13,5 > 13,5 35 – 15 < 5,0 5,1 – 9,0 9,1 – 15,0 15,1 – 22,5 > 22,5 15 – 0 < 7,5 7,5 – 15,0 15,1 – 22,5 22,6 – 33,8 > 33,8 P-remanescente (mg/L) ------------------------------------------------------(mg/dm 3 )-------------------------------------------------------- 0 – 4 < 2,3 2,4 – 3,2 3,3 – 4,5 4,6 – 6,8 > 6,8 4 – 10 < 3,0 3,1 – 4,5 4,6 – 6,2 6,2 – 9,4 > 9,4 10 – 19 < 4,5 4,6 – 6,2 6,3 – 8,5 8,5 – 13,1 > 13,1 19 – 30 < 6,0 6,1 – 8,5 8,6 – 11,9 12,0 – 18,0 > 18,0 30 – 44 < 8,3 8,4 – 11,9 12,0 – 16,4 16,5 – 24,8 > 24,8 44 – 60 < 11,3 11,4 – 16,4 16,5 – 22,5 22,6 – 33,8 > 33,8 -----------------------------------------------------Dose de P2O5---------------------------------------------------Produtividade (sc/ha) -------------------------------------------------------(kg/ha/ano)---------------------------------------------------- < 20 30 20 10 0 0 21 – 30 40 30 20 0 0 31 – 40 50 40 25 0 0 41 – 50 60 50 30 15 0 51 – 60 70 55 35 18 0 > 60 80 60 40 20 0 1/ Valores reduzidos a 0,75 vezes os níveis normais de fósforo.
  • 18. 18 COMENTÁRIOS SOBRE ADUBAÇÃO DE MANUTENÇÃO ♦ Fornecer todo o fósforo na primeira aplicação. Aplicar os demais fertilizantes na área entre o caule e a projeção da extremidade dos ramos da copa, ou em sulco, sob a projeção da copa, de outubro a março, a intervalos de 40 a 60 dias em três a quatro parcelamentos. ♦ Se as fontes de nitrogênio e de fósforo não contiverem enxofre, aplicar 1/8 da dose recomendada de nitrogênio como enxofre ou de acordo com a análise do S disponível. ♦ Adubos orgânicos considerar os nutrientes complementando. Aplicados em cobertura, sob a copa do cafeeiro, ou enterrados em covas ou sulcos na projeção da copa. A palha de café não deve ser enterrada. ♦ Com valores de CTC (pH 7) e pH diferentes da faixa adequada, 7 a 10 cmolc/dm3 e 5,6 a 6,5, observar as relações e a participação das bases trocáveis em relação à CTC (pH 7).
  • 19. 19 ADUBAÇÃO DE CAFEEIROS PODADOS A - RECEPA E ESQUELETAMENTOS ♦ No 1º ano após estas podas: seguir as recomendações de adubação para o 2º ano. No caso em que as brotações sejam vigorosas, dispensam-se as adubações devido ao resíduo deixado no solo pelas adubações anteriores. ♦ A partir do 2º ano após estas podas, seguir as recomendações para cafeeiros em produção, pelo fato de as plantas já apresentarem perspectivas de colheita. B - DEMAIS TIPOS DE PODAS ♦ Seguir as recomendações de adubação para cafeeiros em produção. ♦Ao fazer a poda, as brotações novas, geralmente, surgem deficientes em zinco, necessitando, portanto, de adubações foliares para o bom desenvolvimento dessas brotações.
  • 20. 20 TEORES E RELAÇÕES DE ALGUNS DADOS DE ANÁLISES DE SOLOS CONSIDERADOS ADEQUADOS PARA A CULTURA DO CAFEEIRO pH (água) 5,5 - 6,0 Matéria orgânica (g/kg) 30,0 - 40,0 P (mg/dm3 ) 10,0 - 20,0 K (cmolc/dm3 ) 0,21 - 0,40 Ca (cmolc/dm3 ) 2,2 - 3,7 Mg (cmolc/dm3 ) 0,6 - 1,0 H + Al (cmolc/dm3 ) 3,0 - 5,0 Al (cmolc/dm3 ) 0,0 - 0,5 CTC (pH 7,0) (cmolc/dm3 ) 6,0 - 10,0 CTC (efetiva) (cmolc/dm3 ) 4,6 - 6,7 V (%) 50,0 - 60,0 m (%) 10,0 - 20,0 K (%) 3,6 - 4,3 Ca (%) 35,7 - 42,9 Mg (%) 10,7 - 12,9 Fonte: Adaptado de Casale, 1999.
  • 21. 21 K/Ca 0,1 - 0,2 K/Mg 0,2 - 0,6 K/Mn 5,5 - 13,7 P/Mn 0,7 - 2,0 P/Zn 1,5 - 5,0 Ca/Mg 2,2 - 6,2 Ca/Mn 29,3 - 74,0 Fe/Mn 3,3 -10,0 TEORES DE MICRONUTRIENTES E RELAÇÕES DE DADOS DE ANÁLISES DE SOLOS CONSIDERADOS ADEQUADOS PARA A CULTURA DO CAFEEIRO B (mg/dm3 ) 0,6 - 1,0 Cu (mg/dm3 ) 1,0 - 1,5 Fe (mg/dm3 ) 50,0 - 100,0 Mn (mg/dm3 ) 10,0 - 15,0 Zn (mg/dm3 ) 4,0 - 6,0 Fonte: Adaptado de Hélio Casale, 1999 No cálculo das relações entre macro e micronutrientes os teores dos macro foram transformados em mg/dm3
  • 22. 22 RELAÇÕES ENTRE NUTRIENTES NO SOLO P/Mn - Excesso de fósforo diminui a disponibilidade de manganês no solo P/Zn - Excesso de fósforo na adubação ou no solo causa deficiência de zinco K/Ca - Excesso de potássio no solo ou na adubação bloqueia a absorção de cálcio K/Mg - Potássio em excesso dificulta a absorção do magnésio K/Mn - Muito potássio causa diminuição do manganês Ca/Mn - Excesso de cálcio dificulta a absorção de manganês Fe/Mn - Excesso de ferro nos solos ácidos ou inundados pode causar deficiência de manganês e vice-versa
  • 23. 23 AMOSTRAGEM FOLIAR ♦Após, pelo menos, 30 dias do 2º parcelamento de fertilizantes ou de uma pulverização foliar e na fase de chumbinho, (em dezembro), amostrar o 3º ou 4º pares de folhas a partir do ápice de ramos produtivos, situados na porção mediana das plantas. ♦Colher dois pares de folhas por planta, nos dois lados do renque, num total de 25 plantas por área homogênea amostrada (100 folhas por amostra). ♦A amostragem de folhas para análise deve ser uma prática rotineira feita todos os anos, para orientar as adubações. Teores foliares de nutrientes considerados adequados ao cafeeiro Macronutriente Teor Micronutriente Teor (dag/kg) (mg/kg) N 2,90 – 3,20 B 40 – 80 P 0,12 – 0,16 Cu 8 – 16 K 1,80 – 2,20 Fe 70 – 180 Ca 1,00 – 1,30 Mn 50 – 200 Mg 0,31 – 0,45 Zn 10 – 20 S 0,15 – 0,20 Mo 0,1 – 0,2
  • 24. 24 TEORES FOLIARES DE MACRO E MICRONUTRIENTES ADEQUADOS NA CULTURA DO CAFEEIRO N (g/kg) 28,0 - 31,0 P (g/kg) 1,4 - 1,9 K (g/kg) 20,0 - 24,0 Ca (g/kg) 12,0 - 14,0 Mg (g/kg) 3,4 - 4,0 S (g/kg) 1,8 - 2,1 Fonte: Adaptado de Hélio Casale, 1999 B (mg/kg) 50 - 70 Cu (mg/kg) 10 - 15 Fe (mg/kg) 200 - 400 Mn (mg/kg) 100 -150 Zn (mg/kg) 10 - 20
  • 25. 25 RELAÇÕES FOLIARES DE NUTRIENTES ADEQUADAS PARA A CULTURA DO CAFEEIRO N/P 15 – 22 N/K 1,17 – 1,55 N/S 13,3 – 17,2 N/B 400 – 620 N/Cu 1867 – 3100 P/Mg 0,35 – 0,56 P/Zn 70 – 190 Fonte: Adaptado de Hélio Casale, 1999 Para cálculo das relações entre os nutrientes as unidades foram igualadas. K/Ca 1,43 – 2,00 K/Mg 5,00 – 7,06 K/Mn 111 – 218 Ca/Mg 3,00 – 4,12 Ca/Mn 67 – 127 Fe/Mn 1,11 – 3,64
  • 26. 26 Doses de micronutrientes recomendadas para a cultura de café em função de sua disponibilidade no solo Classes de fertilidade Nutriente Extrator Baixo Médio Bom Alto ---------------------------------Teor no solo (mg/dm3 )------------------------------- HCl 0,05 mol/L ou Mehlich-1 < 0,30 0,31 – 0,70 0,71– 1,0 > 1,0 Água quente < 0,20 0,21 – 0,40 0,41 – 0,6 > 0,6 ------------------------------ Dose de B (kg/ha) ---------------------------------------- Boro 3 2 1 0 ------------------------------------Teor no solo (mg/dm3 )----------------------------- Mehlich-1 < 0,5 0,5 – 1,0 1,1 – 1,5 > 1,5 DTPA < 0,3 0,3 – 0,6 0,7 – 1,0 > 1,0 ----------------------------------- Dose de Cu (kg/ha) -------------------------------- Cobre 3 2 1 0 ---------------------------------Teor no solo (mg/dm3 )------------------------------- Mehlich-1 < 5,0 5,0 – 10,0 10,1 – 15,0 >15,0 DTPA < 1,0 1,1 – 2,5 2,6 – 5,0 > 5,0 ----------------------------- Dose de Mn (kg/ha) -------------------------------------- Manganês 15 10 5 0 -------------------------------Teor no solo (mg/dm3 )--------------------------------- Mehlich-1 < 2,0 2,0 – 4,0 4,1 – 6,0 > 6,0 DTPA < 0,7 0,7 – 1,1 1,2 – 1,5 > 1,5 ------------------------------- Dose de Zn (kg/ha) ------------------------------------- Zinco 6 4 2 0
  • 27. 27 MICRONUTRIENTES Boro: ♦Solos deficientes em boro: aplicar bórax, ou ácido bórico, na superfície do solo sob a projeção da copa, no início do período chuvoso. ♦Para novas aplicações, efetuar a análise foliar, evitando-se assim, o efeito fitotóxico. ♦Em solos com teores intermediários, o suprimento pode ser feito por via foliar, 2 a 4 quatro aplicações, 3 a 5 g/L de ácido bórico, segundo os teores de boro no solo e as exigências da cultura. Zinco: ♦Em solos deficientes em zinco, com textura arenosa a média, deve-se aplicar zinco em cobertura, sob a projeção da copa, no início do período chuvoso. ♦Solos argilosos: suprimento via foliar, 2 a 4 aplicações anuais e espaçadas, com solução de sulfato de zinco na concentração de 5 g/L. A adição de 3 g/L de KCl à calda de sulfato de zinco melhora a sua absorção, podendo reduzi-la a 3 g/L.
  • 28. 28 MICRONUTRIENTES Cobre: ♦Fungicidas cúpricos fornecem cobre satisfatoriamente aos cafeeiros. ♦Quando não utilizada esta prática, fazer sua correção em lavouras implantadas em solos deficientes. Manganês: ♦O aumento no uso de corretivos + maiores produtividades grande demanda deste nutriente, sendo hoje normal a constatação de deficiência de manganês. ♦Correção via foliar, sulfato manganoso, 5 e 10 g/L, 2 a 4 aplicações foliares por ano. Deficiência de manganês em nossas condições significa, antes de tudo, uma calagem mal feita (supercalagem). Ferro: ♦Como o manganês, também podem ocorrer deficiências de ferro, sendo em menor freqüência, principalmente, em solos com adensamento e mal drenados. ♦A correção desses problemas, bem como pulverizações com sulfato ferroso 10 g/L eliminam a deficiência.
  • 29. 29 APLICAÇÕES FOLIARES DE MICRONUTRIENTES Nas aplicações foliares, recomenda-se, geralmente, a seguinte solução: Produto Concentração g/L Ácido bórico 3 Sulfato de zinco 3 Cloreto de potássio1/ 3 Oxicloreto de cobre2/ 3 Espalhante adesivo 0,5 1/ O KCl tem a função de aumentar a absorção de zinco. 2/ No caso de controle da ferrugem utilizar solução 10 g/L de oxicloreto de cobre.
  • 30. 30 SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS 700 dm3 de terra peneirada; 300 L de esterco de curral curtido e peneirado; 3 a 5 kg de superfosfato simples; 0,5 a 1,0 kg de cloreto de potássio. - Esterco de galinha (80 L) e torta de mamona (10 a 15 L) podem ser utilizados quando os solos forem de textura média, devendo a semeadura neste caso ser feita 30 a 40 dias após o preparo da mistura.
  • 31. 31 SOLUÇÃO : AUMENTO DE PRODUTIVIDADE !!! ÉPOCA DE CRISE : VALE A PENA INVESTIR ? ALTERNATIVA INADEQUADA : CORTE DE TECNOLOGIA Exemplo: 1.800 clientes (cafeicultores) 2001/2002: atendimento a apenas 30% dos clientes 21% só 1a e/ou 2a cobertura 9% adubação correta Conseqüência : < produtividade > prejuízo (custo fixo ???)Conseqüência : < produtividade > prejuízo (custo fixo ???)
  • 32. 32 FERRAMENTAS DE DIAGNOSE • Análise de solos • Análise foliar • Sintomas de deficiência e toxicidade • Fatores que afetam a disponibilidade dos nutrientes • Histórico da área • Orientação técnica adequada • Fórmula 20/00/20 ou 20/05/20 !!!!!!!!
  • 33. 33 CUSTO DE PRODUÇÃO NO SUL DE MINAS: 48 propriedades em 8 municípios Até 20 sacas/ha: R$ 171,48 20 – 30 sacas/ha: R$ 128,07 + de 30 sacas/ha: R$ 117,63 Fonte: Reis et al., 2000, UFLA
  • 34. 34 P Representação da Lei do Mínimo de Liebig, na sua forma ampliada. Fonte: Alcarde et al., 1991. o o CuB Mg Fe CO2 Ca ZnH2O Luz K N S Mn LEI DO MÍNIMO OU DE LIEBIG NA SUA FORMA AMPLIADA
  • 35. 35 Lei dos Incrementos Decrescentes PME Custos fixos PM Custo da Tecnologia Unidades Investidas com a Tecnologia Produtividade ou Renda Bruta 1 2 3 4 5 6 Maior Receita Líquida = Maior Lucro Custototal