SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 64
Aspectos Nutricionais e manejo da adubação da
                        macieira no Sul do Brasil



                                         Gilberto Nava
                                  Pesquisador da Epagri – EESJ




                         Seminário Internacional de Fruticultura


                                  Vacaria, 12 de julho de 2012

                                  Secretaria de Estado da Agricultura e Da Pesca
                    Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S. A.
Governo do Estado
Tópicos da apresentação
• Algumas particularidades das pesquisas
  em nutrição da Epagri
• Ensaios regionais de adubação
   nitrogenada
   potássica
   Gesso
   Adubação foliar – Cálcio e Boro
• Base de dados de análise química -
  Epagri
• Considerações finais
Características das fruteiras de clima
             temperado
• Antes dos anos 2000:
  Trabalhos
   concentrados
   principalmente para
   solos profundos
Características das fruteiras de clima
             temperado

• Depois de 2000:
  Intensificação dos
   trabalhos de pesquisa para
   condições de solos rasos
  Diminuição dos trabalhos
   em solos mais profundos
Ênfase dos trabalhos da Epagri em
           nutrição de fruteiras

•   Ensaios regionais – curvas de
    resposta;
•   Transferência de resultados para
    técnicos e produtores;
    Cursos, palestras, dia de campo
    Utilização dos conhecimentos
       básicos (implantação)
Adubação de crescimento vs teor de N
               foliar
                         23


                         22

                                       segundo ano
                         21              y = 17,22 + 0,045828N
                                         R ² =0,947
    N na folha, g kg-1




                         20


                         19


                         18


                         17
                                                    terceiro ano
                         16                          y = 16,2 + 0,0428N
                                                     R ² = 0,913

                         15
                              0   20          40             60              80       100

                                         Dose de nitrogênio, kg ha-1

                                                                          Nava et al., 2007
Resposta: N em crescimento
                                         São Joaquim
                                  250                             60
                                                                           Nitrogênio vs MMF
                                                                           MMF = 219,9 + 0,406N - 0,001345N2, R² = 0,9998
Massa média dos frutos (PMF), g




                                                                  55                                                                          12




                                                                                                                                                   Rendimento de frutos, t/ha
                                                                           Nitrogênio vs F/P
                                  240                             50       F/P = 25,52 + 0,2861N, R² = 0,9599
                                        Frutos por planta (F/P)




                                                                                                                                              10
                                                                  45

                                  230                             40
                                                                                                                                              8
                                                                  35

                                  220                             30
                                                                                                                                              6
                                                                  25                                   Nitrogênio vs Rend
                                                                                                       Rend = 4,67 + 0,0633N, R² = 0,9731
                                  210                             20                                                                          4
                                                                       0           25                50               75                100
                                                                                     Dose de nitrogênio, kg ha-1

                                                                                                                     Nava et al., 2007
Produção maçãs Fuji em São Joaquim
  vs adubação nitrogenada (8 anos)
     N                                         Ano
   (kg ha-1) 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06                      Total
           ------------------------------------t ha-1-------------------------------------
      0     48,5 52,3 33,0 40,2 40,4 31,2 30,9 43,0 319,5
     50     49,0 53,0 39,0 42,1 42,2 36,7 40,5 51,9 354,4
    100     49,7 59,5 46,2 50,4 46,6 34,9 47,0 56,7 391,0
    200     53,5 61,8 46,2 44,8 40,9 32,6 38,4 56,5 374,7
    Reg.    ns     0,88 0,98 0,77             ns       ns      0,97 0,99          0,98


                                               Fuji – São Joaquim: Nava, 2007
Produção maçãs Gala em Fraiburgo vs
   adubação nitrogenada (4 anos)
              2003        2004       2005        2006       ACUM
      N

    Kg/ha -------------------------- ton/ha--------------------------
      0         4,23       26,28       34,70      25,47       90,68
      25        4,04       32,35       33,95      37,43      107,77
      50        6,62       40,40       35,61      32,06      114,69
     100        4,91       32,36       33,18      31,05      101,50
     150        5,28       37,10       32,61      30,46      105,45


                                  Gala – Fraiburgo: – Basso, NP
Produção maçãs F. Suprema em Fraiburgo
    vs adubação nitrogenada (4 anos)
              2003        2004       2005        2006       ACUM
      N

    Kg/ha -------------------------- ton/ha--------------------------
      0         65,75      65,75       65,75      65,75       65,75
      25        67,29      67,29       67,29      67,29       67,29
      50        65,92      65,92       65,92      65,92       65,92
     100        64,69      64,69       64,69      64,69       64,69
     150        65,54      65,54       65,54      65,54       65,54


                          F. Suprema – Fraiburgo: – Basso, NP
Resposta à adubação nitrogenada na
    fase produtiva da macieira

• Muito relacionada com o tipo de solo
   Se profundos: probabilidade baixa de resposta
  Se rasos: maior necessidade de N;
Tamanho de fruto Vs adubação com N e K


                                   Ano
   N      98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 Média
(kg/ha)
             ------------------Massa média de frutos (g)-------------------
  0        165 169 168 148 142 149 142 159 155
  50       165 174 181 151 142 156 157 162 161
 100       165 174 183 153 152 158 173 164 165
 200       170 178 181 152 142 156 153 157 161
 Reg.      ns       ns 0,95 ns           ns     ns 0,93 ns



                                         Fuji – São Joaquim: Nava, 2007
Nava et. al., 2012
Relação entre teores de N em duas
                                      épocas

                         28
N, g kg-1 em fevereiro




                                   98/99                                       99/00
                         26


                         24


                         22


                         20                                                                     y = 18,51 + 02,13x
                                                 y = 9,046 + 0,521x

                         18
                              18     20    22   24   26    28     30   32 18     20    22      24   26    28     30   32


                                                                N, g kg-1 em novembro


                                                                                            Nava et. al., 2012
N foliar, %
              • Análise foliar precoce




                Dias após a plena floração
                                             Drahorad, 1999
Adubação nitrogenada vs teores de cálcio
                                       65       Ca no fruto em 2003 y = y = 40,95
 Ca no fruto, mg kg-1 (polpa fresca)


                                       60       Ca no fruto em 2004 y = 45,863 + 9,324(-0,0098x) R2 = 72

                                                Ca no fruto em 2006 y = 34,746 + 7,663(-0,0231x) R2 = 96
                                       55


                                       50
                                                                                             2004

                                       45                                                    2003

                                       40

                                                                                              2006
                                       35


                                       30
                                            0         50             100             150             200

                                                            Doses de N, kg ha-1
                                                                                       Nava et. al., 2008
Adubação com N e K – Distúrbios




                     Argenta et. al., no prelo
Coloração frutos vs doses de N
                    65
Cor dos frutos, %

                    60

                    55

                    50

                    45
                             Y = 64,31 - 0,2176N + 0,0005318N2
                    40       R² = 0,8413


                    35
                         0            50           100           150   200
                                                           -1
                                             N, kg ha
Adubação nitrogenada vs sólidos
        solúveis totais
            15,0



            14,7
   SST, %




            14,4



            14,1   y = 14.78 - 0.00291x R2 = 0.82**



             0,0
                   0       50      100       150      200   250

                                N, kg ha-1
                                                            Nava et. al.,
                                                            2008
Adubação nitrogenada vs firmeza da polpa
 de maçãs – safras 2003/04 e 2004/05
                                    year 2005 : y = 14.6421 + 1.16623 e-0.0210823x R2 = 0.98**
                         16,0


                         15,5
     Firmeza polpa, lb




                         15,0


                         14,5


                         14,0          year 2004 : y = 14.2516 + 0.848537e-0.0597x R2 = 0.97**

                          0,0
                                0             50           100          150           200

                                                       N, kg ha-1

                                                                              Nava (2005)
Rendimento de frutos vs doses de cama de
                                aviário
                                65
                                         Herbicida
                                         Y = 50,138 + 1,459E - 0,0583E2
                                60       R² = 0,9679
Rendimento de frutos, t ha -1




                                55


                                50


                                45
                                                                                Roçado
                                                                                Y = 38,906 + 0,954E
                                40                                              r² = 0,9715



                                35
                                     0                 5                  10             15           20
                                                             Doses de esterco, t ha-1
                                     Fonte: Nava, 2010                                  São Joaquim, SC
Deficiência de nitrogênio




COM DEFICIÊNCIA DE N   SEM DEFICIÊNCIA DE N
Nitrogênio vs controle de invasoras




      Roçado            Herbicida
• Manejo da cobertura do solo




                         Epagri - EESJ, 2008
• Manejo da cobertura do solo




                 Lotus serrano




                                 Epagri - EESJ, 2009
Vigor da macieira – perímetro do tronco




                              Nava et al., 2010
Adubação potássica vs rendimento da
             macieira
   K2O                                         Ano
  (kg ha-1) 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 Total
           ------------------------------------t ha-1------------------------------------
    0     50,7 52,5 38,7 41,0 35,3 28,3 25,6 46,6 318,7
    50    50,5 56,8 38,9 43,3 40,6 31,1 38,8 55,3 355,3
   100    50,8 60,9 40,7 47,5 46,4 36,2 42,4 54,7 379,6
   200    48,7 56,0 44,1 45,6 47,7 39,7 43,1 49,2 374,1
   Reg.    ns      0,96      ns       ns      0,98 0,95 0,98               ns      0,97



                                              Fuji – São Joaquim: Nava, 2007
Produção maçãs Gala em Fraiburgo vs
    adubação potássica(4 anos)
             2003        2004       2005        2006       ACUM
    K2O

   Kg/ha -------------------------- ton/ha--------------------------
     0         4,10       39,94       32,32      25,85      102,21
     50        6,74       36,55       40,99      33,96      118,24
    100        5,82       39,25       39,91      30,64      115,62
    150        8,30       41,58       38,41      39,31      127,60
    200        5,47       40,05       41,03      27,08      113,63


                                   Gala – Fraiburgo: – Basso, NP
Produção maçãs F. Suprema em Fraiburgo
     vs adubação potássica(4 anos)
            2003        2004       2005        2006       ACUM
   K2O

  Kg/ha -------------------------- ton/ha--------------------------
    0       4,99        31,00      25,69       20,08      81,76
    50      4,58        31,79      28,50       22,82      87,69
   100      5,06        28,88      23,22       20,13      77,29
   150      4,90        34,95      20,90       23,36      84,11
   200      4,02        37,49      22,57       21,59      85,67


                           F. Suprema – Fraiburgo: – Basso, NP
Tamanho de fruto Vs adubação com N e K

                                       Ano
       N      98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 Média
    (kg/ha)
                 ------------------Massa média de frutos (g)-------------------
      0        165 169 168 148 142 149 142 159 155
      50       165 174 181 151 142 156 157 162 161
     100       165 174 183 153 152 158 173 164 165
     200       170 178 181 152 142 156 153 157 161
     Reg.      ns       ns 0,95 ns           ns     ns 0,93 ns
     K 2O        ------------------Massa média de frutos (g)-------------------
      0        166    174    172    144 130 140 119 145                   149
      50       164    170    176    151 143 150 156 163                   159
     100       167    174    183    155 151 160 164 169                   165
     200       170    176    182    154 153 167 170 167                   167
     Reg.      ns     ns     ns     0,99 0,99 0,98 0,95 0,97


                                            Fuji – São Joaquim: Nava, 2007
Extração de nutrientes pela macieira
        50 toneladas maçãs

              Polpa fresca   Extração 50t
  Nutriente            -1
               (mg Kg )          (kg)
    N             400             20
    P             100              5
    K            1000             50
    Ca            50              2,5
    Mg            50              2,5
Adubação potássica vs relação K:Ca dos
               frutos
                     40                                                                        2006



                                                                                               2003
                     30
     Relação, K:Ca




                                                                                                2004


                     20

                              Doses K vs K:Ca 2003 : y = 21,76 + 0,0462x R2=0,96


                              Doses K vs K:Ca 2004 : y = 17,81 + 0,0893x - 0,000242x2 R2=0,96
                     10
                                                                                      2
                              Doses K vs K:Ca 2006 : y + 22,38 + 0,1727x - 0,00046x       R2=0,98



                          0         50                  100                  150                    200
                                         Doses de K2O, kg ha-1

                                                                                               Nava et. al.,
Adubação potássica vs teor de açúcar
de maçãs – safras 2003/04 e 2004/05

                     15,3


                     15,0
       TSS, 0 Brix




                     14,7


                     14,4
                                2004 : y = 14.24 + 0.009x - 0.000036x2 R2 = 0.89**

                     14,1       2005 : y = 14.13 + 0.0143x - 0.00005x2 R2 = 0.98**


                      0,0
                            0    50           100           150           200

                                         K2O, kg ha-1


                                                                Nava (2005)
Rendimento Frutos x adubação
         fosfatada
 Dose de P2O5            Safra Agrícola
    Kg/ha             2011              2012
                ----------------ton/ha--------------
       0              59,1              33,3
      40              52,2              34,3
      80              55,3              37,0
     120              64,1              29,6
     160              51,3              38,1
  Diferença             ns                ns

                              Nava - Dados não publicados
Peso de Frutos x adubação fosfatada

   Dose de P2O5           Safra Agrícola
      Kg/ha            2011             2012
                  -------------gramas--------------
        0               147              120
       40               142              119
       80               152              112
       120              146              118
       160              147              116
    Diferença            ns               ns

                               Nava - Dados não publicados
Materiais e métodos – Ensaio com gesso – 8 anos

      • Instalação do experimento: 2001

      • Solo: Cambissolo Húmico

      • Doses de gesso: 0, 1, 2 e 3 t ha-1 ano-1

      • Final do experimento: março de 2009

         • Doses cumulativas de gesso: 0, 8, 16 e 24 t ha-1


                 pH: 6,4
                 Ca: 103 mmolc dm-3
                 Mg: 54 mmolc dm-3
                 M.O: 43 g dm-3
                 Argila: 450 g dm-3
                                                         38
Doses de gesso x profundidade do solo x Ca trocável
                  (após 8 anos)

                                                Ca (mmolc dm 3)
                                                               -


                                  0   20   40   60    80       100      120      140      160
                              0
                                                                                         ** 5cm
                             10
                                                                                         ** 10cm
                             20
         Profundidade (cm)




                             30                                                          ns 30cm

                             40
                                                           0 t ha-1 de gesso
                             50                                                         ** 50cm
                                                           1 t ha-1 de gesso
                             60                            2 t ha-1 de gesso
                                                           3 t ha-1 de gesso
                             70                                                          ** 70cm

                             80


                                                      ** Significativo, regressão (p ≤ 0,05)       39
Nava et al., 2012 - RBCS
Doses de gesso x profundidade do solo Mg2+ trocável
                  (após 8 anos)

                                        Mg (mmolc dm-3)
                              10   20    30         40           50         60
                         0
                                                                             ** 5
                         10
                                                                             ** 15
                         20
     Profundidade (cm)




                         30
                                                                             ns 30


                         40
                                                    0 t/ha de gesso
                                                    1 t/ha de gesso          ns 50
                         50
                                                    2 t/ha de gesso
                                                    3 t/ha de gesso
                         60


                         70                                                  ns 70

                         80



                                                 ** Significativo, regressão (p ≤ 0,05)   40
Doses de gesso x profundidade do solo K+ trocável
                 (após 8 anos)

   Gesso           K trocável no solo (mg dm-3)


   t/ha     0-10     10-20      20-40         40-60         60-80
   0         357      165          93            77            81
   8         336      219          81            69            74
   16        382      202         110           106            96
   24        358      166          95            81            87
   R2        ns       ns           ns            ns            ns
                             ** Significativo, regressão (p ≤ 0,05)   41
Doses de gesso x pH do solo




                              42
N            P             K             Ca            Mg            Fe             Mn              Zn              B
Gesso
                 --------------------g kg-1--------------------                      ----------------mg kg-1----------------
t   h-1
                        ------------------------------------------2002-2003------------------------------------------

0         18,6        3,5         13,6         8,2         1,9    48,5           184          42,5          25,7
1         17,9        3,8         13,6         8,9         1,9    74,2           197          48,5          27,5
2         18,6        3,5         13,9         8,4         1,9    53,4           178          48,2          25,7
3         17,7        3,5         14,5         8,6         1,8    64,0           175          45,5          24,5
                                                                                                                                   Teores foliares de
Efeito     ns          ns          ns          ns          ns       ns            ns           ns            ns
CV (%)    6,2        11,4          7,3         6,0         8,4    48,0          10,8           9,7          13,2                   nutrientes
               ------------------------------------------2003-2004------------------------------------------
0         17,6        3,3         13,2         9,3         2,2    93,5           169          23,5          28,0
1         17,8        3,4         13,2         8,9         2,2    65,0           165          21,2          28,7
2         17,9        3,1         13,2         8,5         2,2    53,7           147          20,2          26,5
3         18,6        3,2         13,2         8,1         2,0    58,5           146          20,5          27,5
Efeito     ns          ns          ns          ns          ns       ns            ns           ns            ns
CV (%)    8,6        15,0         11,7        13,2        11,7    52,2          11,3          13,2           5,0
               ------------------------------------------2004-2005------------------------------------------
0         20,7        1,8         12,9        11,0         2,5    76,5           129          27,7          29,5
1         21,2        1,8         12,9        11,5         2,6    77,0           141          26,0          31,0
2         20,6        1,8         13,5        10,5         2,4    95,5           126          28,2          31,0
3         19,8        1,8         13,0         8,2         2,2    77,7           97           26,5          26,0
Efeito     ns          ns          ns          ns          L*       ns            ns           ns            ns
                                                                                                                                    Nava et al., 2012
CV (%)    2,6         9,8          5,2        23,9         5,5    20,4          24,4           7,1          15,8                             43
                                                                                                                                    - RBCS
Gesso       N              P              K             Ca           Mg          N/Ca           K/Ca      K+Mg/Ca
t/ha        --------------------------mg kg-1----------------------------
          ------------------------------------------ 002-2003------------------------------------------
                                                    2
0         349             170           1502           23,0          53,0         15,1           65,3      67,6
1         331             165           1458           22,5          52,2         15,2           65,2      67,5
2         339             169           1575           22,7          55,0         15,0           69,5      71,7
3         357             180           1455           21,2          49,8         16,7           67,8      70,2
Efeitoa    ns             ns              ns            ns            ns           ns             ns        ns
CV (%)     8,4           10,6            9,8           9,8           11,7         13,3           10,0      9,7
          ------------------------------------------ 003-2004------------------------------------------
                                                    2
0         288             138           1313           39,2          54,5          7,4           33,8      35,1
1         264             136           1267           37,2          52,0          7,1           34,0      35,4
2         267             135           1298           40,2          55,5          6,7           32,6      33,9
3         278             141           1318           37,7          53,7          7,4           35,3      36,8
Efeitoa
CV (%)
           ns
           5,6
                          ns
                          4,4
                                          ns
                                         2,3
                                                        ns
                                                       11,0
                                                                      ns
                                                                     6,0
                                                                                   ns
                                                                                  12,5
                                                                                                  ns
                                                                                                 11,9
                                                                                                            ns
                                                                                                           11,9
                                                                                                                    Teores de
0
          ------------------------------------------2004-2005------------------------------------------
          334             138           1159           32,0          35,5         10,6           36,8      37,9     Nutrientes nos frutos
1         327             142           1175           32,7          37,0         10,4           37,3      38,5
2         313             171           1217           33,5          34,2          9,8           37,8      38,8
3         320             151           1204           36,2          35,0          8,9           33,7      34,6
Efeitoa    ns             ns              ns            ns            ns           ns             ns        ns
CV (%)     6,4           15,1            2,9           13,0          7,8          17,7           14,1      14,0
          ------------------------------------------ 005-2006------------------------------------------
                                                    2
0         316             172           1063           21,7          58,2         14,5           49,1      51,7
1         338             170           1355           23,5          55,2         14,6           59,4      61,8
2         340             169           1426           25,5          60,0         14,3           59,9      62,4
3         335             168           1366           29,0          60,2         11,9           48,6      50,8
Efeitoa    ns             ns              ns            ns            ns           ns             ns        ns
CV (%)     4,1            4,7            24,1          16,1          3,9          16,5           32,2      31,2
          ------------------------------------------ 006-2007------------------------------------------
                                                    2
0         270             261           1339           24,7          41,2         11,0           54,1      55,8
1
2
          273
          274
                          264
                          265
                                        1280
                                        1338
                                                       24,7
                                                       23,0
                                                                     43,0
                                                                     39,7
                                                                                  11,0
                                                                                  12,0
                                                                                                 51,8
                                                                                                 58,3
                                                                                                           53,5
                                                                                                           60,1     Nada foi significativo
3         290             265           1312           23,0          44,5         12,6           57,2      59,2
Efeitoa    ns             ns              ns            ns            ns           ns             ns        ns
CV (%)     4,5            5,9            9,5           9,7           6,4           9,7           13,6      13,4
          ------------------------------------------2008-2009------------------------------------------
0         280             163           1077           54,5          39,5          5,5           19,7      20,7
1         265             160           1108           50,5          40,2          5,2           22,5      23,2
2         273             157           1064           54,0          39,2          5,0           20,0      20,5
3         294             164           1131           54,5          42,5          5,5           20,7      21,7
Efeitoa    ns             ns              ns            ns            ns           ns             ns        ns            Nava et al., 2012
                                                                                                                                   44
CV (%)    13,3           14,5            6,5           10,3          5,3          18,9           14,6      13,3
                                                                                                                          - RBCS
Incidência e severidade de “bitter pit”
                                           (safra 2005/2006)

 Tratamentos               Incidência inicial                   Severidade (manchas fruto-1)
                                    (%)                     Inicialns          *Finalns        Evoluçãons
 T1                                23,9                       4,6a               5,9a               1,4
 T2                              10,4***                      3,8a               4,8a               1,0
 T3                               5,5***                      4,4a               5,3a               0,9
 T4                               1,9***                      4,1a               4,8a               0,7
 T5                                15,3                       3,0a               4,0a               1,0
 T6                                14,8                       5,6a               6,4a               0,7
 T7                              12,7***                      4,2a               5,3a               1,1
 T8                              11,9***                      4,8a               6,0a               1,2
 T9                                16,8                       6,0a               6,5a               0,6
 Média                             12,6                       4,5a               5,4b               0,95
 CV (%)                            40,7                       38,6               34,1               85,6

T1 – Test; T2 – Calboron (3 kg ha-1); T3 – Sett (3 L ha-1); T4 – CaCl2 (duas aplicações a 0,4% + 13 aplicações a
0,6%); T5 – Cal Super (2 L ha-1); T6 – Cal Super (3 L ha-1); T7 – Cal Super (4 L ha-1); T8 – Wuxal Cálcio (1 L ha-
1); T9 – Orgasol Ca (10 aplicações de 1 L ha-1).



                                                                                  Fonte: Katsurayama, 2010
Incidência e severidade de “bitter pit”
                                          (safra 2006/2007)
    Tratamentos             Incidência inicial                Severidade (manchas fruto-1)
                                    (%)                   Inicialns          *Final          Evolução
    T1                             45,5                    1,7a              4,2b               2,5
    T2                             35,0                    1,0a              2,0a               1,1
    T3                            19,7***                  1,0a              2,1a               1,1
    T4                            18,7***                  0,3a             0,4a***            0,2***
    T5                             37,6                    1,3a              3,1a               1,8
    T6                             45,9                    1,2a              2,1a              0,9***
    T7                             34,3                    1,9a              3,0a               1,1
    T8                            15,9***                  1,2a              2,4b               1,3
    T9                             48,0                    2,4a              4,8b               2,4
    Média                          33,4                    1,3a               2,7b               1,4
    CV (%)                         30,9                    54,7               40,8              54,2
T1 – Test; T2 – CalSOL 15 (cinco aplicações de 3 L ha-1); T3 – CalSOL 15 (10 aplicações de 3 L ha-1); T4 – CaCl2
(duas aplicações a 0,4% + 13 aplicações a 0,6%); T5 – Cal Super (2 L ha-1); T6 – Cal Super (3 L ha-1); T7 – Cal
Super (4 L ha-1); T8 – CalSOL 15 (15 aplicações de 3 L ha-1); T9 – Coda-Ca-L (10 aplicações de 1 L ha-1) +
CodaSal-Plus 2000 (duas aplicações de 5 L ha-1 + 15 aplicações de 2 L ha-1).
                                                                                 Fonte: Katsurayama, 2010
Conteúdo de Ca nos frutos

                             8


                                  Safra 2005/2006
Conteúdo de Ca (mg fruto )
-1




                             6                                        Gala

                                                                        Fuji

                             4
                                                                               Catarina


                             2




                             0
                                 40     60      80      100     120          140    160

                                              Dias após a plena floração
Fruit Ca (mg/100g FW)

                                                                Ambrosia
                                          a                     Gala
                              a
             8                                          a
                                                                Fuji
             7        a           b   b
                                                    b
                          c                   c
             6                                              c
             5    b
mg/100g FW




             4
             3
             2
             1
             0
                 1999     2000        2001        2002
                                              Fonte: Neilsen, 2003 - Canadá
Teor de Ca foliar

                              20

                                   Safra 2005/2006
Teor de Ca na folha (g kg )
-1




                              15




                              10




                                   40    60      80     100     120        140   160

                                              Dias após a plena floração
Teores minerais x Região

Região              Gala             Fuji
              --------------Ca-ppm--------------
Fraiburgo           48,8             39,4
Vacaria             48,8             42,6
São Joaquim         53,5             49,6

                   ENFRUTE, Amarante et al., 2011
Teores minerais x Região

Região              Gala             Fuji
              --------------K+Mg/Ca-------------
Fraiburgo           23,7            29,6
Vacaria             24,5            26,3
São Joaquim         22,3            23,7

                   ENFRUTE, Amarante et al., 2011
Teores minerais x Região

Região           Gala               Fuji
              --------------N/Ca-------------
Fraiburgo         9,3               10,3
Vacaria          10,2                9,4
São Joaquim       7,6                7,5

                 ENFRUTE, Amarante et al., 2011
Nutrição safra 2011/2012 vs série
             histórica
       Nutriente         Média             Safra 2011/12
                   histórica (*)
        N (mg)            410                   359
       P (ppm)            116                   138
       K (ppm)           1028                   986
       Ca (ppm)            47                   43
       Mg (ppm)            52                   47
        N/Ca              9,6                   8,6
       K+Mg/Ca            24,3                 23,7



                                 Fonte: Laboratório Epagri - Caçador
Valores de referência para interpretar
          análise de frutos
SEM APLICAÇÃO           B - FLORADA           B – PÓS-COLHEITA
Bloco                   Bloco                 Bloco
  3          0            3         0           3            2,5

             5,0                    5,0                       0

             2,5                    2,5                      5,0

Bloco                   Bloco                 Bloco
  2                       2                     2
              0                     0                        5,0
             2,5                    2,5                      2,5
             5,0                    5,0                       0


Bloco                   Bloco                 Bloco
  1          2,5          1         5,0         1            2,5

             5,0                    0                         0

              0                     2,5                      5,0
B foliar x B na folha da ‘Fuji Suprema’

                                                                  a
                            30
                                                    b
                                      b
Teor foliar de B (mg kg )
-1




                            25


                            20


                            15


                            10


                             5


                             0
                                 Sem aplicação   Floração    Pós-colheita

                                      Época de aplicação foliar de B

                                             Fonte: Sá et. al., 2011 – Mestrado – CAV/Epagri
B no solo x atributos de produtividade na
              ‘Imperial Gala’
Doses de B no    Germinação do                        Rendimento
                                     Fruit set (%)
 solo (kg/ha)   grão de pólen (%)                       (t/ha)

     0               46,8 a            250,2 a            54,7 a


     2,5             49,4 a            250,9 a            56,3 a


     5,0             48,0 a            255,6 a            55,4 a



                     Fonte: Sá et. al., 2011 – Mestrado – CAV/Epagri
B no solo x atributos de produtividade na
              ‘Fuji Suprema’
Doses de B no    Germinação do                        Rendimento
                                     Fruit set (%)
 solo (kg/ha)   grão de pólen (%)                       (t/ha)

     0               70,0 a            313,8 a            64,9 a


     2,5             70,9 a            337,7 a            63,9 a


     5,0             71,1 a            328,4 a            63,2 a



                     Fonte: Sá et. al., 2011 – Mestrado – CAV/Epagri
B foliar x atributos de produtividade na
               ‘Imperial Gala’
                 Germinação do                         Rendimento
   B - foliar                        Fruit set (%)
                grão de pólen (%)                        (t/ha)

Sem aplicação        49,4 a            260,3 a            58,3 a


Floração             44,2 b            225,0 a            54,7 a


Pós-colheita         50,5 a            271,3 a            53,4 a



                      Fonte: Sá et. al., 2011 – Mestrado – CAV/Epagri
Boro (solo e folha) vs Qualidade
         Imperial Gala




                 Fonte: Argenta - Nava., 2011
Artigos científicos para consulta
•   NAVA, G.; ERNANI, P.R.; SÁ, A.A.; PEREIRA, A. J. Soil composition and nutritional status
    of apple as affected by long-term application of gypsum. Rev. Bras. Ciênc. Solo, vol.36,
    n.1, p. 215-222, 2012.
•   NAVA, G. Produção e crescimento da macieira ‘Fuji ‘ em resposta à adubação orgânica e
    manejo de plantas espontâneas. Revista Brasileira de Fruticultura, V. 32, n4, p.1231-1237,
    2010.
•   NAVA, G.; DECHEN, A.R.; NACHTIGALL, G.R.; KATSURAYAMA, J.M.; ROCCO, M.A.
    Composição mineral de folhas em duas épocas de amostragem e vigor da macieira ‘Fuji’
    em resposta a nitrogênio e potássio. Revista Agropecuária Catarinense, V. 23, n2, p. 77-
    83, 2010.
•   NAVA, G.; Dechen, A.R. long-term annual fertilization with nitrogen and potassium affect
    yield and mineral composition of fuji apple. Scientia Agricola, v. 66, p. 377-385, 2009.
Artigos científicos para consulta
•   NAVA, G.; DECHEN, A.R.; NACHTIGALL, G.R. Nitrogen and potassium fertilization affect
    apple fruit quality in Southern Brazil. Communication in Soil Science and Plant Analysis,
    v.39, p.96-107, 2008.
•   NAVA, G., NUENRBERG, N. J., PEREIRA, A., DECHEN, A.R. Adubação de crescimento de
    macieira cv. catarina sobre porta-enxerto marubakaido em São Joaquim, SC. Revista
    Brasileira de Fruticultura. , v.29, p.359 - 363, 2007.
•   NAVA, G. Rendimento e nutrição da macieira em resposta às adubações nitrogenada e
    potássica e balanço de água no solo e na planta. 2007. 113p. Tese (Doutor em Agronomia)
    – Esalq/USP, PIracicaba, 2007.
•   ESPANHOL, G.L.; ALBUQUERQUE, J.A; MAFRA, A.L.; NUERNBERG, N.J.; NAVA, G.
    Propriedades químicas e físicas do solo modificadas pelo manejo de plantas espontâneas
    e adubação orgânica em pomar de macieira. Revista de Ciências Agroveterinárias, V.6,
    n2, p.83-94, 2007.
Considerações finais
•   Necessidade de uniformização das metodologias utilizadas para
    fins de análise química de frutos
•   Relacionar a nutrição de plantas nas pesquisas realizadas em
    outras áreas de estudo (melhoramento, fitossanidade)
•   Intensificar as pesquisas com disponibilidade de água,
    principalmente para solos pouco profundos
•   Avaliar melhor a resposta ao uso do geso em solos profundos e/ou
    com baixo pH;
•   Fundamental a participação da assistência técnica para ajustes
    finos da adubação, muito dependentes das condições climáticas
•   Avanços na área de nutrição são contínuos – Os conhecimentos
    existentes podem suportar altas produtividades
Agradecimento
        Clori Basso
        Alessandra
 Muito            Gilberto Nava – EESJ
Obrigado!         nava@epagri.sc.gov.br

Mais conteúdo relacionado

Mais de fruticultura

1 palestra michel solaxe
1 palestra michel solaxe1 palestra michel solaxe
1 palestra michel solaxefruticultura
 
Apresentação balanço carboidratos andrearufato v13jul
Apresentação balanço carboidratos andrearufato v13julApresentação balanço carboidratos andrearufato v13jul
Apresentação balanço carboidratos andrearufato v13julfruticultura
 
2012 seminário internacional vacaria b
2012 seminário internacional vacaria b2012 seminário internacional vacaria b
2012 seminário internacional vacaria bfruticultura
 
Nutrición mineral brasil comp. 2012 1
Nutrición mineral brasil comp. 2012 1Nutrición mineral brasil comp. 2012 1
Nutrición mineral brasil comp. 2012 1fruticultura
 
Fabiano paganella ap 2012 fruticultura 4
Fabiano paganella ap 2012 fruticultura 4Fabiano paganella ap 2012 fruticultura 4
Fabiano paganella ap 2012 fruticultura 4fruticultura
 
Ap brasil ortega_2012
Ap brasil ortega_2012Ap brasil ortega_2012
Ap brasil ortega_2012fruticultura
 
Palestra nutrientes cheng and robinson português
Palestra nutrientes cheng and robinson portuguêsPalestra nutrientes cheng and robinson português
Palestra nutrientes cheng and robinson portuguêsfruticultura
 
Palestra cheng nutrition
Palestra cheng nutritionPalestra cheng nutrition
Palestra cheng nutritionfruticultura
 
Nutrición mineral brasil comp. 2012
Nutrición mineral brasil comp. 2012Nutrición mineral brasil comp. 2012
Nutrición mineral brasil comp. 2012fruticultura
 
Fertilization icm-vacaria-toselli
Fertilization icm-vacaria-toselliFertilization icm-vacaria-toselli
Fertilization icm-vacaria-tosellifruticultura
 
Fotos II Seminário Internacional de Frulticultura
Fotos II Seminário Internacional de FrulticulturaFotos II Seminário Internacional de Frulticultura
Fotos II Seminário Internacional de Frulticulturafruticultura
 
Sistemas de Produção e Porta enxertos mais Competitivos na macieira
Sistemas de Produção e Porta enxertos mais Competitivos na macieiraSistemas de Produção e Porta enxertos mais Competitivos na macieira
Sistemas de Produção e Porta enxertos mais Competitivos na macieirafruticultura
 
MECANIZAÇÃO DE POMARES DE MACIEIRAS NOS EUA
MECANIZAÇÃO DE POMARES DE MACIEIRAS NOS EUAMECANIZAÇÃO DE POMARES DE MACIEIRAS NOS EUA
MECANIZAÇÃO DE POMARES DE MACIEIRAS NOS EUAfruticultura
 
PODA E CONDUÇÃO DE POMARES DE MAÇÃS NO BRASIL
PODA E CONDUÇÃO DE POMARES DE MAÇÃS NO BRASILPODA E CONDUÇÃO DE POMARES DE MAÇÃS NO BRASIL
PODA E CONDUÇÃO DE POMARES DE MAÇÃS NO BRASILfruticultura
 
A visão dos pomares de macieiras para 2020 será mesmo a mecanização?
A visão dos pomares de macieiras para 2020 será mesmo a mecanização?A visão dos pomares de macieiras para 2020 será mesmo a mecanização?
A visão dos pomares de macieiras para 2020 será mesmo a mecanização?fruticultura
 
SITUAÇÃO ATUAL E FUTURO DA PRODUÇÃO MUNDIALDE MAÇÃS
SITUAÇÃO ATUAL E FUTURO DA PRODUÇÃO MUNDIALDE MAÇÃSSITUAÇÃO ATUAL E FUTURO DA PRODUÇÃO MUNDIALDE MAÇÃS
SITUAÇÃO ATUAL E FUTURO DA PRODUÇÃO MUNDIALDE MAÇÃSfruticultura
 
Oportunidades para exportaçao de fruteiras temperadas do Brasil
Oportunidades para exportaçao de fruteiras temperadas do BrasilOportunidades para exportaçao de fruteiras temperadas do Brasil
Oportunidades para exportaçao de fruteiras temperadas do Brasilfruticultura
 
Mecanização de Pomares de Maçãs no Brasil
Mecanização de Pomares de Maçãs no BrasilMecanização de Pomares de Maçãs no Brasil
Mecanização de Pomares de Maçãs no Brasilfruticultura
 

Mais de fruticultura (20)

1 palestra michel solaxe
1 palestra michel solaxe1 palestra michel solaxe
1 palestra michel solaxe
 
Palestra j palmer
Palestra j palmerPalestra j palmer
Palestra j palmer
 
Apresentação balanço carboidratos andrearufato v13jul
Apresentação balanço carboidratos andrearufato v13julApresentação balanço carboidratos andrearufato v13jul
Apresentação balanço carboidratos andrearufato v13jul
 
2012 seminário internacional vacaria b
2012 seminário internacional vacaria b2012 seminário internacional vacaria b
2012 seminário internacional vacaria b
 
Palestra celito 2
Palestra celito 2Palestra celito 2
Palestra celito 2
 
Nutrición mineral brasil comp. 2012 1
Nutrición mineral brasil comp. 2012 1Nutrición mineral brasil comp. 2012 1
Nutrición mineral brasil comp. 2012 1
 
Fabiano paganella ap 2012 fruticultura 4
Fabiano paganella ap 2012 fruticultura 4Fabiano paganella ap 2012 fruticultura 4
Fabiano paganella ap 2012 fruticultura 4
 
Ap brasil ortega_2012
Ap brasil ortega_2012Ap brasil ortega_2012
Ap brasil ortega_2012
 
Palestra nutrientes cheng and robinson português
Palestra nutrientes cheng and robinson portuguêsPalestra nutrientes cheng and robinson português
Palestra nutrientes cheng and robinson português
 
Palestra cheng nutrition
Palestra cheng nutritionPalestra cheng nutrition
Palestra cheng nutrition
 
Nutrición mineral brasil comp. 2012
Nutrición mineral brasil comp. 2012Nutrición mineral brasil comp. 2012
Nutrición mineral brasil comp. 2012
 
Fertilization icm-vacaria-toselli
Fertilization icm-vacaria-toselliFertilization icm-vacaria-toselli
Fertilization icm-vacaria-toselli
 
Fotos II Seminário Internacional de Frulticultura
Fotos II Seminário Internacional de FrulticulturaFotos II Seminário Internacional de Frulticultura
Fotos II Seminário Internacional de Frulticultura
 
Sistemas de Produção e Porta enxertos mais Competitivos na macieira
Sistemas de Produção e Porta enxertos mais Competitivos na macieiraSistemas de Produção e Porta enxertos mais Competitivos na macieira
Sistemas de Produção e Porta enxertos mais Competitivos na macieira
 
MECANIZAÇÃO DE POMARES DE MACIEIRAS NOS EUA
MECANIZAÇÃO DE POMARES DE MACIEIRAS NOS EUAMECANIZAÇÃO DE POMARES DE MACIEIRAS NOS EUA
MECANIZAÇÃO DE POMARES DE MACIEIRAS NOS EUA
 
PODA E CONDUÇÃO DE POMARES DE MAÇÃS NO BRASIL
PODA E CONDUÇÃO DE POMARES DE MAÇÃS NO BRASILPODA E CONDUÇÃO DE POMARES DE MAÇÃS NO BRASIL
PODA E CONDUÇÃO DE POMARES DE MAÇÃS NO BRASIL
 
A visão dos pomares de macieiras para 2020 será mesmo a mecanização?
A visão dos pomares de macieiras para 2020 será mesmo a mecanização?A visão dos pomares de macieiras para 2020 será mesmo a mecanização?
A visão dos pomares de macieiras para 2020 será mesmo a mecanização?
 
SITUAÇÃO ATUAL E FUTURO DA PRODUÇÃO MUNDIALDE MAÇÃS
SITUAÇÃO ATUAL E FUTURO DA PRODUÇÃO MUNDIALDE MAÇÃSSITUAÇÃO ATUAL E FUTURO DA PRODUÇÃO MUNDIALDE MAÇÃS
SITUAÇÃO ATUAL E FUTURO DA PRODUÇÃO MUNDIALDE MAÇÃS
 
Oportunidades para exportaçao de fruteiras temperadas do Brasil
Oportunidades para exportaçao de fruteiras temperadas do BrasilOportunidades para exportaçao de fruteiras temperadas do Brasil
Oportunidades para exportaçao de fruteiras temperadas do Brasil
 
Mecanização de Pomares de Maçãs no Brasil
Mecanização de Pomares de Maçãs no BrasilMecanização de Pomares de Maçãs no Brasil
Mecanização de Pomares de Maçãs no Brasil
 

Aspectos nutricionais e manejo da adubação da macieira no Sul do Brasil

  • 1. Aspectos Nutricionais e manejo da adubação da macieira no Sul do Brasil Gilberto Nava Pesquisador da Epagri – EESJ Seminário Internacional de Fruticultura Vacaria, 12 de julho de 2012 Secretaria de Estado da Agricultura e Da Pesca Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S. A. Governo do Estado
  • 2. Tópicos da apresentação • Algumas particularidades das pesquisas em nutrição da Epagri • Ensaios regionais de adubação  nitrogenada  potássica  Gesso  Adubação foliar – Cálcio e Boro • Base de dados de análise química - Epagri • Considerações finais
  • 3. Características das fruteiras de clima temperado • Antes dos anos 2000: Trabalhos concentrados principalmente para solos profundos
  • 4. Características das fruteiras de clima temperado • Depois de 2000: Intensificação dos trabalhos de pesquisa para condições de solos rasos Diminuição dos trabalhos em solos mais profundos
  • 5. Ênfase dos trabalhos da Epagri em nutrição de fruteiras • Ensaios regionais – curvas de resposta; • Transferência de resultados para técnicos e produtores; Cursos, palestras, dia de campo Utilização dos conhecimentos básicos (implantação)
  • 6.
  • 7. Adubação de crescimento vs teor de N foliar 23 22 segundo ano 21 y = 17,22 + 0,045828N R ² =0,947 N na folha, g kg-1 20 19 18 17 terceiro ano 16 y = 16,2 + 0,0428N R ² = 0,913 15 0 20 40 60 80 100 Dose de nitrogênio, kg ha-1 Nava et al., 2007
  • 8. Resposta: N em crescimento São Joaquim 250 60 Nitrogênio vs MMF MMF = 219,9 + 0,406N - 0,001345N2, R² = 0,9998 Massa média dos frutos (PMF), g 55 12 Rendimento de frutos, t/ha Nitrogênio vs F/P 240 50 F/P = 25,52 + 0,2861N, R² = 0,9599 Frutos por planta (F/P) 10 45 230 40 8 35 220 30 6 25 Nitrogênio vs Rend Rend = 4,67 + 0,0633N, R² = 0,9731 210 20 4 0 25 50 75 100 Dose de nitrogênio, kg ha-1 Nava et al., 2007
  • 9. Produção maçãs Fuji em São Joaquim vs adubação nitrogenada (8 anos) N Ano (kg ha-1) 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 Total ------------------------------------t ha-1------------------------------------- 0 48,5 52,3 33,0 40,2 40,4 31,2 30,9 43,0 319,5 50 49,0 53,0 39,0 42,1 42,2 36,7 40,5 51,9 354,4 100 49,7 59,5 46,2 50,4 46,6 34,9 47,0 56,7 391,0 200 53,5 61,8 46,2 44,8 40,9 32,6 38,4 56,5 374,7 Reg. ns 0,88 0,98 0,77 ns ns 0,97 0,99 0,98 Fuji – São Joaquim: Nava, 2007
  • 10. Produção maçãs Gala em Fraiburgo vs adubação nitrogenada (4 anos) 2003 2004 2005 2006 ACUM N Kg/ha -------------------------- ton/ha-------------------------- 0 4,23 26,28 34,70 25,47 90,68 25 4,04 32,35 33,95 37,43 107,77 50 6,62 40,40 35,61 32,06 114,69 100 4,91 32,36 33,18 31,05 101,50 150 5,28 37,10 32,61 30,46 105,45 Gala – Fraiburgo: – Basso, NP
  • 11. Produção maçãs F. Suprema em Fraiburgo vs adubação nitrogenada (4 anos) 2003 2004 2005 2006 ACUM N Kg/ha -------------------------- ton/ha-------------------------- 0 65,75 65,75 65,75 65,75 65,75 25 67,29 67,29 67,29 67,29 67,29 50 65,92 65,92 65,92 65,92 65,92 100 64,69 64,69 64,69 64,69 64,69 150 65,54 65,54 65,54 65,54 65,54 F. Suprema – Fraiburgo: – Basso, NP
  • 12. Resposta à adubação nitrogenada na fase produtiva da macieira • Muito relacionada com o tipo de solo  Se profundos: probabilidade baixa de resposta Se rasos: maior necessidade de N;
  • 13. Tamanho de fruto Vs adubação com N e K Ano N 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 Média (kg/ha) ------------------Massa média de frutos (g)------------------- 0 165 169 168 148 142 149 142 159 155 50 165 174 181 151 142 156 157 162 161 100 165 174 183 153 152 158 173 164 165 200 170 178 181 152 142 156 153 157 161 Reg. ns ns 0,95 ns ns ns 0,93 ns Fuji – São Joaquim: Nava, 2007
  • 15. Relação entre teores de N em duas épocas 28 N, g kg-1 em fevereiro 98/99 99/00 26 24 22 20 y = 18,51 + 02,13x y = 9,046 + 0,521x 18 18 20 22 24 26 28 30 32 18 20 22 24 26 28 30 32 N, g kg-1 em novembro Nava et. al., 2012
  • 16. N foliar, % • Análise foliar precoce Dias após a plena floração Drahorad, 1999
  • 17. Adubação nitrogenada vs teores de cálcio 65 Ca no fruto em 2003 y = y = 40,95 Ca no fruto, mg kg-1 (polpa fresca) 60 Ca no fruto em 2004 y = 45,863 + 9,324(-0,0098x) R2 = 72 Ca no fruto em 2006 y = 34,746 + 7,663(-0,0231x) R2 = 96 55 50 2004 45 2003 40 2006 35 30 0 50 100 150 200 Doses de N, kg ha-1 Nava et. al., 2008
  • 18. Adubação com N e K – Distúrbios Argenta et. al., no prelo
  • 19. Coloração frutos vs doses de N 65 Cor dos frutos, % 60 55 50 45 Y = 64,31 - 0,2176N + 0,0005318N2 40 R² = 0,8413 35 0 50 100 150 200 -1 N, kg ha
  • 20. Adubação nitrogenada vs sólidos solúveis totais 15,0 14,7 SST, % 14,4 14,1 y = 14.78 - 0.00291x R2 = 0.82** 0,0 0 50 100 150 200 250 N, kg ha-1 Nava et. al., 2008
  • 21. Adubação nitrogenada vs firmeza da polpa de maçãs – safras 2003/04 e 2004/05 year 2005 : y = 14.6421 + 1.16623 e-0.0210823x R2 = 0.98** 16,0 15,5 Firmeza polpa, lb 15,0 14,5 14,0 year 2004 : y = 14.2516 + 0.848537e-0.0597x R2 = 0.97** 0,0 0 50 100 150 200 N, kg ha-1 Nava (2005)
  • 22. Rendimento de frutos vs doses de cama de aviário 65 Herbicida Y = 50,138 + 1,459E - 0,0583E2 60 R² = 0,9679 Rendimento de frutos, t ha -1 55 50 45 Roçado Y = 38,906 + 0,954E 40 r² = 0,9715 35 0 5 10 15 20 Doses de esterco, t ha-1 Fonte: Nava, 2010 São Joaquim, SC
  • 23. Deficiência de nitrogênio COM DEFICIÊNCIA DE N SEM DEFICIÊNCIA DE N
  • 24. Nitrogênio vs controle de invasoras Roçado Herbicida
  • 25. • Manejo da cobertura do solo Epagri - EESJ, 2008
  • 26. • Manejo da cobertura do solo Lotus serrano Epagri - EESJ, 2009
  • 27. Vigor da macieira – perímetro do tronco Nava et al., 2010
  • 28. Adubação potássica vs rendimento da macieira K2O Ano (kg ha-1) 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 Total ------------------------------------t ha-1------------------------------------ 0 50,7 52,5 38,7 41,0 35,3 28,3 25,6 46,6 318,7 50 50,5 56,8 38,9 43,3 40,6 31,1 38,8 55,3 355,3 100 50,8 60,9 40,7 47,5 46,4 36,2 42,4 54,7 379,6 200 48,7 56,0 44,1 45,6 47,7 39,7 43,1 49,2 374,1 Reg. ns 0,96 ns ns 0,98 0,95 0,98 ns 0,97 Fuji – São Joaquim: Nava, 2007
  • 29. Produção maçãs Gala em Fraiburgo vs adubação potássica(4 anos) 2003 2004 2005 2006 ACUM K2O Kg/ha -------------------------- ton/ha-------------------------- 0 4,10 39,94 32,32 25,85 102,21 50 6,74 36,55 40,99 33,96 118,24 100 5,82 39,25 39,91 30,64 115,62 150 8,30 41,58 38,41 39,31 127,60 200 5,47 40,05 41,03 27,08 113,63 Gala – Fraiburgo: – Basso, NP
  • 30. Produção maçãs F. Suprema em Fraiburgo vs adubação potássica(4 anos) 2003 2004 2005 2006 ACUM K2O Kg/ha -------------------------- ton/ha-------------------------- 0 4,99 31,00 25,69 20,08 81,76 50 4,58 31,79 28,50 22,82 87,69 100 5,06 28,88 23,22 20,13 77,29 150 4,90 34,95 20,90 23,36 84,11 200 4,02 37,49 22,57 21,59 85,67 F. Suprema – Fraiburgo: – Basso, NP
  • 31. Tamanho de fruto Vs adubação com N e K Ano N 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 Média (kg/ha) ------------------Massa média de frutos (g)------------------- 0 165 169 168 148 142 149 142 159 155 50 165 174 181 151 142 156 157 162 161 100 165 174 183 153 152 158 173 164 165 200 170 178 181 152 142 156 153 157 161 Reg. ns ns 0,95 ns ns ns 0,93 ns K 2O ------------------Massa média de frutos (g)------------------- 0 166 174 172 144 130 140 119 145 149 50 164 170 176 151 143 150 156 163 159 100 167 174 183 155 151 160 164 169 165 200 170 176 182 154 153 167 170 167 167 Reg. ns ns ns 0,99 0,99 0,98 0,95 0,97 Fuji – São Joaquim: Nava, 2007
  • 32. Extração de nutrientes pela macieira 50 toneladas maçãs Polpa fresca Extração 50t Nutriente -1 (mg Kg ) (kg) N 400 20 P 100 5 K 1000 50 Ca 50 2,5 Mg 50 2,5
  • 33. Adubação potássica vs relação K:Ca dos frutos 40 2006 2003 30 Relação, K:Ca 2004 20 Doses K vs K:Ca 2003 : y = 21,76 + 0,0462x R2=0,96 Doses K vs K:Ca 2004 : y = 17,81 + 0,0893x - 0,000242x2 R2=0,96 10 2 Doses K vs K:Ca 2006 : y + 22,38 + 0,1727x - 0,00046x R2=0,98 0 50 100 150 200 Doses de K2O, kg ha-1 Nava et. al.,
  • 34. Adubação potássica vs teor de açúcar de maçãs – safras 2003/04 e 2004/05 15,3 15,0 TSS, 0 Brix 14,7 14,4 2004 : y = 14.24 + 0.009x - 0.000036x2 R2 = 0.89** 14,1 2005 : y = 14.13 + 0.0143x - 0.00005x2 R2 = 0.98** 0,0 0 50 100 150 200 K2O, kg ha-1 Nava (2005)
  • 35. Rendimento Frutos x adubação fosfatada Dose de P2O5 Safra Agrícola Kg/ha 2011 2012 ----------------ton/ha-------------- 0 59,1 33,3 40 52,2 34,3 80 55,3 37,0 120 64,1 29,6 160 51,3 38,1 Diferença ns ns Nava - Dados não publicados
  • 36. Peso de Frutos x adubação fosfatada Dose de P2O5 Safra Agrícola Kg/ha 2011 2012 -------------gramas-------------- 0 147 120 40 142 119 80 152 112 120 146 118 160 147 116 Diferença ns ns Nava - Dados não publicados
  • 37.
  • 38. Materiais e métodos – Ensaio com gesso – 8 anos • Instalação do experimento: 2001 • Solo: Cambissolo Húmico • Doses de gesso: 0, 1, 2 e 3 t ha-1 ano-1 • Final do experimento: março de 2009 • Doses cumulativas de gesso: 0, 8, 16 e 24 t ha-1 pH: 6,4 Ca: 103 mmolc dm-3 Mg: 54 mmolc dm-3 M.O: 43 g dm-3 Argila: 450 g dm-3 38
  • 39. Doses de gesso x profundidade do solo x Ca trocável (após 8 anos) Ca (mmolc dm 3) - 0 20 40 60 80 100 120 140 160 0 ** 5cm 10 ** 10cm 20 Profundidade (cm) 30 ns 30cm 40 0 t ha-1 de gesso 50 ** 50cm 1 t ha-1 de gesso 60 2 t ha-1 de gesso 3 t ha-1 de gesso 70 ** 70cm 80 ** Significativo, regressão (p ≤ 0,05) 39 Nava et al., 2012 - RBCS
  • 40. Doses de gesso x profundidade do solo Mg2+ trocável (após 8 anos) Mg (mmolc dm-3) 10 20 30 40 50 60 0 ** 5 10 ** 15 20 Profundidade (cm) 30 ns 30 40 0 t/ha de gesso 1 t/ha de gesso ns 50 50 2 t/ha de gesso 3 t/ha de gesso 60 70 ns 70 80 ** Significativo, regressão (p ≤ 0,05) 40
  • 41. Doses de gesso x profundidade do solo K+ trocável (após 8 anos) Gesso K trocável no solo (mg dm-3) t/ha 0-10 10-20 20-40 40-60 60-80 0 357 165 93 77 81 8 336 219 81 69 74 16 382 202 110 106 96 24 358 166 95 81 87 R2 ns ns ns ns ns ** Significativo, regressão (p ≤ 0,05) 41
  • 42. Doses de gesso x pH do solo 42
  • 43. N P K Ca Mg Fe Mn Zn B Gesso --------------------g kg-1-------------------- ----------------mg kg-1---------------- t h-1 ------------------------------------------2002-2003------------------------------------------ 0 18,6 3,5 13,6 8,2 1,9 48,5 184 42,5 25,7 1 17,9 3,8 13,6 8,9 1,9 74,2 197 48,5 27,5 2 18,6 3,5 13,9 8,4 1,9 53,4 178 48,2 25,7 3 17,7 3,5 14,5 8,6 1,8 64,0 175 45,5 24,5 Teores foliares de Efeito ns ns ns ns ns ns ns ns ns CV (%) 6,2 11,4 7,3 6,0 8,4 48,0 10,8 9,7 13,2 nutrientes ------------------------------------------2003-2004------------------------------------------ 0 17,6 3,3 13,2 9,3 2,2 93,5 169 23,5 28,0 1 17,8 3,4 13,2 8,9 2,2 65,0 165 21,2 28,7 2 17,9 3,1 13,2 8,5 2,2 53,7 147 20,2 26,5 3 18,6 3,2 13,2 8,1 2,0 58,5 146 20,5 27,5 Efeito ns ns ns ns ns ns ns ns ns CV (%) 8,6 15,0 11,7 13,2 11,7 52,2 11,3 13,2 5,0 ------------------------------------------2004-2005------------------------------------------ 0 20,7 1,8 12,9 11,0 2,5 76,5 129 27,7 29,5 1 21,2 1,8 12,9 11,5 2,6 77,0 141 26,0 31,0 2 20,6 1,8 13,5 10,5 2,4 95,5 126 28,2 31,0 3 19,8 1,8 13,0 8,2 2,2 77,7 97 26,5 26,0 Efeito ns ns ns ns L* ns ns ns ns Nava et al., 2012 CV (%) 2,6 9,8 5,2 23,9 5,5 20,4 24,4 7,1 15,8 43 - RBCS
  • 44. Gesso N P K Ca Mg N/Ca K/Ca K+Mg/Ca t/ha --------------------------mg kg-1---------------------------- ------------------------------------------ 002-2003------------------------------------------ 2 0 349 170 1502 23,0 53,0 15,1 65,3 67,6 1 331 165 1458 22,5 52,2 15,2 65,2 67,5 2 339 169 1575 22,7 55,0 15,0 69,5 71,7 3 357 180 1455 21,2 49,8 16,7 67,8 70,2 Efeitoa ns ns ns ns ns ns ns ns CV (%) 8,4 10,6 9,8 9,8 11,7 13,3 10,0 9,7 ------------------------------------------ 003-2004------------------------------------------ 2 0 288 138 1313 39,2 54,5 7,4 33,8 35,1 1 264 136 1267 37,2 52,0 7,1 34,0 35,4 2 267 135 1298 40,2 55,5 6,7 32,6 33,9 3 278 141 1318 37,7 53,7 7,4 35,3 36,8 Efeitoa CV (%) ns 5,6 ns 4,4 ns 2,3 ns 11,0 ns 6,0 ns 12,5 ns 11,9 ns 11,9 Teores de 0 ------------------------------------------2004-2005------------------------------------------ 334 138 1159 32,0 35,5 10,6 36,8 37,9 Nutrientes nos frutos 1 327 142 1175 32,7 37,0 10,4 37,3 38,5 2 313 171 1217 33,5 34,2 9,8 37,8 38,8 3 320 151 1204 36,2 35,0 8,9 33,7 34,6 Efeitoa ns ns ns ns ns ns ns ns CV (%) 6,4 15,1 2,9 13,0 7,8 17,7 14,1 14,0 ------------------------------------------ 005-2006------------------------------------------ 2 0 316 172 1063 21,7 58,2 14,5 49,1 51,7 1 338 170 1355 23,5 55,2 14,6 59,4 61,8 2 340 169 1426 25,5 60,0 14,3 59,9 62,4 3 335 168 1366 29,0 60,2 11,9 48,6 50,8 Efeitoa ns ns ns ns ns ns ns ns CV (%) 4,1 4,7 24,1 16,1 3,9 16,5 32,2 31,2 ------------------------------------------ 006-2007------------------------------------------ 2 0 270 261 1339 24,7 41,2 11,0 54,1 55,8 1 2 273 274 264 265 1280 1338 24,7 23,0 43,0 39,7 11,0 12,0 51,8 58,3 53,5 60,1 Nada foi significativo 3 290 265 1312 23,0 44,5 12,6 57,2 59,2 Efeitoa ns ns ns ns ns ns ns ns CV (%) 4,5 5,9 9,5 9,7 6,4 9,7 13,6 13,4 ------------------------------------------2008-2009------------------------------------------ 0 280 163 1077 54,5 39,5 5,5 19,7 20,7 1 265 160 1108 50,5 40,2 5,2 22,5 23,2 2 273 157 1064 54,0 39,2 5,0 20,0 20,5 3 294 164 1131 54,5 42,5 5,5 20,7 21,7 Efeitoa ns ns ns ns ns ns ns ns Nava et al., 2012 44 CV (%) 13,3 14,5 6,5 10,3 5,3 18,9 14,6 13,3 - RBCS
  • 45. Incidência e severidade de “bitter pit” (safra 2005/2006) Tratamentos Incidência inicial Severidade (manchas fruto-1) (%) Inicialns *Finalns Evoluçãons T1 23,9 4,6a 5,9a 1,4 T2 10,4*** 3,8a 4,8a 1,0 T3 5,5*** 4,4a 5,3a 0,9 T4 1,9*** 4,1a 4,8a 0,7 T5 15,3 3,0a 4,0a 1,0 T6 14,8 5,6a 6,4a 0,7 T7 12,7*** 4,2a 5,3a 1,1 T8 11,9*** 4,8a 6,0a 1,2 T9 16,8 6,0a 6,5a 0,6 Média 12,6 4,5a 5,4b 0,95 CV (%) 40,7 38,6 34,1 85,6 T1 – Test; T2 – Calboron (3 kg ha-1); T3 – Sett (3 L ha-1); T4 – CaCl2 (duas aplicações a 0,4% + 13 aplicações a 0,6%); T5 – Cal Super (2 L ha-1); T6 – Cal Super (3 L ha-1); T7 – Cal Super (4 L ha-1); T8 – Wuxal Cálcio (1 L ha- 1); T9 – Orgasol Ca (10 aplicações de 1 L ha-1). Fonte: Katsurayama, 2010
  • 46. Incidência e severidade de “bitter pit” (safra 2006/2007) Tratamentos Incidência inicial Severidade (manchas fruto-1) (%) Inicialns *Final Evolução T1 45,5 1,7a 4,2b 2,5 T2 35,0 1,0a 2,0a 1,1 T3 19,7*** 1,0a 2,1a 1,1 T4 18,7*** 0,3a 0,4a*** 0,2*** T5 37,6 1,3a 3,1a 1,8 T6 45,9 1,2a 2,1a 0,9*** T7 34,3 1,9a 3,0a 1,1 T8 15,9*** 1,2a 2,4b 1,3 T9 48,0 2,4a 4,8b 2,4 Média 33,4 1,3a 2,7b 1,4 CV (%) 30,9 54,7 40,8 54,2 T1 – Test; T2 – CalSOL 15 (cinco aplicações de 3 L ha-1); T3 – CalSOL 15 (10 aplicações de 3 L ha-1); T4 – CaCl2 (duas aplicações a 0,4% + 13 aplicações a 0,6%); T5 – Cal Super (2 L ha-1); T6 – Cal Super (3 L ha-1); T7 – Cal Super (4 L ha-1); T8 – CalSOL 15 (15 aplicações de 3 L ha-1); T9 – Coda-Ca-L (10 aplicações de 1 L ha-1) + CodaSal-Plus 2000 (duas aplicações de 5 L ha-1 + 15 aplicações de 2 L ha-1). Fonte: Katsurayama, 2010
  • 47. Conteúdo de Ca nos frutos 8 Safra 2005/2006 Conteúdo de Ca (mg fruto ) -1 6 Gala Fuji 4 Catarina 2 0 40 60 80 100 120 140 160 Dias após a plena floração
  • 48. Fruit Ca (mg/100g FW) Ambrosia a Gala a 8 a Fuji 7 a b b b c c 6 c 5 b mg/100g FW 4 3 2 1 0 1999 2000 2001 2002 Fonte: Neilsen, 2003 - Canadá
  • 49. Teor de Ca foliar 20 Safra 2005/2006 Teor de Ca na folha (g kg ) -1 15 10 40 60 80 100 120 140 160 Dias após a plena floração
  • 50. Teores minerais x Região Região Gala Fuji --------------Ca-ppm-------------- Fraiburgo 48,8 39,4 Vacaria 48,8 42,6 São Joaquim 53,5 49,6 ENFRUTE, Amarante et al., 2011
  • 51. Teores minerais x Região Região Gala Fuji --------------K+Mg/Ca------------- Fraiburgo 23,7 29,6 Vacaria 24,5 26,3 São Joaquim 22,3 23,7 ENFRUTE, Amarante et al., 2011
  • 52. Teores minerais x Região Região Gala Fuji --------------N/Ca------------- Fraiburgo 9,3 10,3 Vacaria 10,2 9,4 São Joaquim 7,6 7,5 ENFRUTE, Amarante et al., 2011
  • 53. Nutrição safra 2011/2012 vs série histórica Nutriente Média Safra 2011/12 histórica (*) N (mg) 410 359 P (ppm) 116 138 K (ppm) 1028 986 Ca (ppm) 47 43 Mg (ppm) 52 47 N/Ca 9,6 8,6 K+Mg/Ca 24,3 23,7 Fonte: Laboratório Epagri - Caçador
  • 54. Valores de referência para interpretar análise de frutos
  • 55. SEM APLICAÇÃO B - FLORADA B – PÓS-COLHEITA Bloco Bloco Bloco 3 0 3 0 3 2,5 5,0 5,0 0 2,5 2,5 5,0 Bloco Bloco Bloco 2 2 2 0 0 5,0 2,5 2,5 2,5 5,0 5,0 0 Bloco Bloco Bloco 1 2,5 1 5,0 1 2,5 5,0 0 0 0 2,5 5,0
  • 56. B foliar x B na folha da ‘Fuji Suprema’ a 30 b b Teor foliar de B (mg kg ) -1 25 20 15 10 5 0 Sem aplicação Floração Pós-colheita Época de aplicação foliar de B Fonte: Sá et. al., 2011 – Mestrado – CAV/Epagri
  • 57. B no solo x atributos de produtividade na ‘Imperial Gala’ Doses de B no Germinação do Rendimento Fruit set (%) solo (kg/ha) grão de pólen (%) (t/ha) 0 46,8 a 250,2 a 54,7 a 2,5 49,4 a 250,9 a 56,3 a 5,0 48,0 a 255,6 a 55,4 a Fonte: Sá et. al., 2011 – Mestrado – CAV/Epagri
  • 58. B no solo x atributos de produtividade na ‘Fuji Suprema’ Doses de B no Germinação do Rendimento Fruit set (%) solo (kg/ha) grão de pólen (%) (t/ha) 0 70,0 a 313,8 a 64,9 a 2,5 70,9 a 337,7 a 63,9 a 5,0 71,1 a 328,4 a 63,2 a Fonte: Sá et. al., 2011 – Mestrado – CAV/Epagri
  • 59. B foliar x atributos de produtividade na ‘Imperial Gala’ Germinação do Rendimento B - foliar Fruit set (%) grão de pólen (%) (t/ha) Sem aplicação 49,4 a 260,3 a 58,3 a Floração 44,2 b 225,0 a 54,7 a Pós-colheita 50,5 a 271,3 a 53,4 a Fonte: Sá et. al., 2011 – Mestrado – CAV/Epagri
  • 60. Boro (solo e folha) vs Qualidade Imperial Gala Fonte: Argenta - Nava., 2011
  • 61. Artigos científicos para consulta • NAVA, G.; ERNANI, P.R.; SÁ, A.A.; PEREIRA, A. J. Soil composition and nutritional status of apple as affected by long-term application of gypsum. Rev. Bras. Ciênc. Solo, vol.36, n.1, p. 215-222, 2012. • NAVA, G. Produção e crescimento da macieira ‘Fuji ‘ em resposta à adubação orgânica e manejo de plantas espontâneas. Revista Brasileira de Fruticultura, V. 32, n4, p.1231-1237, 2010. • NAVA, G.; DECHEN, A.R.; NACHTIGALL, G.R.; KATSURAYAMA, J.M.; ROCCO, M.A. Composição mineral de folhas em duas épocas de amostragem e vigor da macieira ‘Fuji’ em resposta a nitrogênio e potássio. Revista Agropecuária Catarinense, V. 23, n2, p. 77- 83, 2010. • NAVA, G.; Dechen, A.R. long-term annual fertilization with nitrogen and potassium affect yield and mineral composition of fuji apple. Scientia Agricola, v. 66, p. 377-385, 2009.
  • 62. Artigos científicos para consulta • NAVA, G.; DECHEN, A.R.; NACHTIGALL, G.R. Nitrogen and potassium fertilization affect apple fruit quality in Southern Brazil. Communication in Soil Science and Plant Analysis, v.39, p.96-107, 2008. • NAVA, G., NUENRBERG, N. J., PEREIRA, A., DECHEN, A.R. Adubação de crescimento de macieira cv. catarina sobre porta-enxerto marubakaido em São Joaquim, SC. Revista Brasileira de Fruticultura. , v.29, p.359 - 363, 2007. • NAVA, G. Rendimento e nutrição da macieira em resposta às adubações nitrogenada e potássica e balanço de água no solo e na planta. 2007. 113p. Tese (Doutor em Agronomia) – Esalq/USP, PIracicaba, 2007. • ESPANHOL, G.L.; ALBUQUERQUE, J.A; MAFRA, A.L.; NUERNBERG, N.J.; NAVA, G. Propriedades químicas e físicas do solo modificadas pelo manejo de plantas espontâneas e adubação orgânica em pomar de macieira. Revista de Ciências Agroveterinárias, V.6, n2, p.83-94, 2007.
  • 63. Considerações finais • Necessidade de uniformização das metodologias utilizadas para fins de análise química de frutos • Relacionar a nutrição de plantas nas pesquisas realizadas em outras áreas de estudo (melhoramento, fitossanidade) • Intensificar as pesquisas com disponibilidade de água, principalmente para solos pouco profundos • Avaliar melhor a resposta ao uso do geso em solos profundos e/ou com baixo pH; • Fundamental a participação da assistência técnica para ajustes finos da adubação, muito dependentes das condições climáticas • Avanços na área de nutrição são contínuos – Os conhecimentos existentes podem suportar altas produtividades
  • 64. Agradecimento Clori Basso Alessandra Muito Gilberto Nava – EESJ Obrigado! nava@epagri.sc.gov.br