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Objetivos deste Trabalho




       Breve histórico e Împortância da PNTN
Procedimentos necessários quanto à coleta e amostras
   Cuidados da enfermagem no pré e no pós coleta
            Interpretação dos resultados
                    Alívio da dor
          Principais patologias rastreadas
    Atuação da Enfermagem no teste do pezinho.
CONCEITO
 O termo
triagem, que se
origina do vocábulo
francês
triage, significa
seleção, separação
                       Em Saúde Pública, a ação
de um grupo, ou
                      primária dos programas de
mesmo, escolha
                      Triagem, ou seja, a detecção
entre inúmeros
                      – através de testes aplicados
elementos.
                      numa população – de um
                      grupo de indivíduos com
                      probabilidade elevada de
                      apresentarem determinadas
                      patologias                  4
• No final da década de 50, nos Estados Unidos, o biólogo Robert Guthrie
                           passou a dirigir seus estudos para a prevenção da doença mental e, com
                           este objetivo, adaptou o método de inibição bacteriana em que vinha
                           trabalhando para a realização de identificação de erros inatos do
                           metabolismo.
Fundamentos históricos


                         • Através desta metodologia poder-se-ia detectar patologias que
                           tardiamente culminavam com o retardo mental dos pacientes



                         • Desde a década de 60, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza a
                           importância da realização dos programas populacionais de Triagem
                           Neonatal, especialmente nos países em desenvolvimento, além de criar
                           critérios para a realização dos mesmos.


                         • No Brasil, a primeira tentativa ocorreu em 1976, na cidade de
                           São Paulo, numa associação dedicada ao atendimento a crianças
                           portadoras de deficiência mental (Associação de Pais e Amigos
                           dos Excepcionais – APAE-SP)

                         • Inicialmente realizava-se somente o diagnóstico de Fenilcetonúria, porém
                           a partir de 1980 incorporou- se a detecção precoce do Hipotireoidismo
                           Congênito
                         • O Ministério da Saúde fez o lançamento, em 6 de junho de 2001 (Portaria
                           GM/MS n.º822), do Programa Nacional de Triagem Neonatal.

                                                                                                      5
6
Hipotireoidismo   Anemia Falciforme e
Fenilcetonúria e                         outras
                       Congênito         hemoglobinopatias
outras
Aminoacidopatias

Determinações: PKU e   Determinações:    Determinações: HbS,
Cromatografia de                         HbC, HbE e talassemias
                       TSH
aminoácidos




                                                                  7
FENILCETONÚRIA (PKU)
É um erro inato do metabolismo, de herança
autossômica recessiva,

Defeito metabólico (geralmente na
fenilalanina hidroxilase) leva ao acúmulo de
fenilalanina (FAL) no sangue

Aumento da excreção urinária de ácido
Fenilpinúvico e fenilalanina.

1ª doença genética a ter um tratamento
realizado a partir de terapêutica dietética
específica.

Fenilcetonúria    1 caso em 12.000 nasc.
                                               8
FENILCETONÚRIA (PKU)




                       9
Para que o aumento da FAL possa ser detectado, é
fundamental que a criança tenha tido ingestão protéica,


Portanto é recomendado que a coleta seja feita após
48 horas do nascimento da criança.


Nesse momento, mesmo crianças de risco, que ainda não
tiveram contato com leite materno, podem colher material
desde que estejam sob dieta parenteral (rica em aminoácidos
essenciais).

                                                          10
Tratamento PKU
Dieta com baixo teor de FAL(fenilalanina), porém com níveis
 suficientes deste aminoácido para promover crescimento e
                 desenvolvimento adequados




 Requer uma dieta especial, com restrição de proteínas em
                          geral.




   Em alguns casos, a mãe será orientada a suspender o
aleitamento e substituí-lo por um leite especial com baixos
               teores de Fenilalanina(AA).




                                                              11
12
Hipotireoidismo congênito
    Quando a glândula tireóide do recém-nascido (RN) não é
    capaz de produzir quantidades adequadas de hormônios
                         tireoidianos
             generalizada dos processos metabólicos.

      Defeito bioquímico na produção da tireoglobulina -
   molécula essencial na síntese dos hormônios tireoidianos.

     A criança nasce com aspecto normal

Durante a gestação, a passagem de hormônios tireoidianos
maternos pela placenta permite um desenvolvimento normal
                     no período fetal.
   Todas essas alterações após o nascimento, podem levar
      à deficiência mental e ao retardo de crescimento.

        Dosagem   de TSH e/ou T4
         Hipotireoidismo congênito 1 caso em 4.000 nasc.



                                                               13
Os sinais mais comuns Hipotireoidismo

          hérnia umbilical,

          face grosseira,

          pele seca,

          hipotonia muscular,

          pescoço curto,

          recém-nascidos freqüentemente têm
          peso mais elevado.                  14
Tratamento Hipotireoidismo


Deve ser iniciado tão
 logo o diagnóstico           Exige
  seja confirmado.        acompanhamento
                              médico




              O tratamento se
                 baseia na          As doses devem
               reposição do               ser
                                     personalizadas.
                 hormônio
                tireoidiano
                 L-tiroxina)
16
Quadro clínico Hipotireoidismo

            Quadro clínico clássico caracterizado
            por atraso global do   DNPM
            (Desenvolvimento NeuroPsicoMotor),

            Deficiência mental,

            Comportamento agitado ou padrão
            autista, convulsões, alterações
            eletroencefalográficas

            ODOR CARACTERÍSTICO NA URINA.


                                                    17
ANEMIA FALCIFORME E HEMOGLOBINOPATIAS
          É uma doença genética de herança autossômica

          recessiva, devido a um defeito estrutural da cadeia
           Beta da Hemoglobina, que leva a uma deformação das
           hemácias em forma de foice.


          A hemoglobina normal é designada de hemoglobina A
           (Hb A), hemoglobina anormal mais comum é
           denominada de Hemoglobina S (Hb S).

          O heterozigoto, ou portador, é designado como traço
           falcêmico (Hb AS).

          Outras hemoglobinas anormais podem ser encontradas
           tais como: HbC, HbD, HbE, HbJ.

          Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se
           mais facilmente, causando anemia hemolítica - a
           pessoa apresenta-se pálida e com icterícia.

                                                                 18
 Crise de dor: proveniente dapelos glóbulos
   pequenos vasos sangüíneos
                                obstrução de

               vermelhos em foice.


 Infecções: As pessoas compara infecções
      têm maior propensão
                            doença falciforme

   e, principalmente as crianças, podem ter mais
              pneumonias e meningites

aumento de do Sangue no Baço: há palidez e
   Seqüestro
             volume do baço, repentinamente      .

      Trata-se de uma emergência. Ocorre mais
      freqüentemente em crianças menores de 5
      anos.
A hidroxiuréia (HU) é, atualmente, a droga
mais estudada para o tratamento das
hemoglobinopatias.



 A HU, agente mielossupressor, previne crises
vaso-oclusivas em adultos com anemia
falciforme .




                                                20
22
23
• Determinações:
    Fenilcetonúria e        • PKU
      Aminoacidos           • Cromatografia de aminoácidos


                            • Determinações:
Hipotireoidismo Congênito   • TSH e T4




  Anemia Falciforme e       • Determinações:
outras Hemoglobinopatias    • HbS, HbC, HbE e talassemias




                            • Determinações:
   Hiperplasia Adrenal      • 17-OH-Progesterona
       Congênita


                            • Determinações:
     Fibrose Cística        • IRT


                                                             24
Hipotireoidismo     Anemia Falciforme   Hiperplasia
Fenilcetonúria e       Congênito          e outras             Adrenal
   outras              Determinações:     hemoglobinopa        Congênita
   Aminoacidopati      TSH e T4           tias                 Determinações:
   as                                     Determinações:       17-OH-
   Determinações:                         HbS, HbC, HbE        Progesterona
   PKU e                                  e talassemias
   Cromatografia
   de aminoácidos




Fibrose Cística       Galactosemia     Deficiência de       Toxoplasmose
   Determinações:     Determinações:      Biotinidase             Congênita
   IRT                Galactose      e    Determinações:       Determinações:
                      Galactose-1-        Atividade da         IgM        anti-
                      Fosfato             Biotinidase          Toxoplasma
                                                               gondii

                                                                                25
GALACTOSEMIA




               26
O RN apresenta peso baixo ao
      O RNnascer, fígado e baço ao
             apresenta peso baixo
           nascer, fígado e baço
  dilatados, icterícia, anemia, petéquias
 dilatados, icterícia, anemia, petéquias
    (manchas vermelhas e delicadas na
   (manchas vermelhas e delicadas na
   pele, provocadas pelo sangramento
pele, provocadas pelo sangramento dos
   dos capilares) e prejuízo ocular
     capilares) e prejuízo ocular
    evidenciado por inflamação da
evidenciado por inflamação da retina
                retina
                                            27
Hipotireoidismo        Anemia Falciforme Hiperplasia Adrena
Fenilcetonúria    e       Congênito          e outras              Congênita
   outras              Determinações:        hemoglobinopat     Determinações:
   Aminoacidopati      TSH e T4              ias                17-OH-
          as                                 Determinações:     Progesterona
   Determinações:                            HbS, HbC, HbE e
   PKU            e                          talassemias
   Cromatografia de
   aminoácidos
   Galactosemia     Deficiência de         Toxoplasmose        Deficiência de
   Determinações:      Biotinidase            Congênita           Glicose-6-
   Galactose      e    Determinações:         Determinações:      Fósforo
   Galactose-1-        Atividade da           IgM anti-           Desidrogenase
   Fosfato             Biotinidase            Toxoplasma          Determinações:
                                              gondii              Atividade da
                                                                  glicose-6-fosfato-
                                                                  desidrogenase
Citomegalovirose     Doença de Chagas      Rubéola Congênita Fibrose Cística
   Congênita           Congênita             Determinações:     Determinações:
   Determinações:      Determinações:        IgM anti-vírus da  IRT
   IgM anti-           Anticorpos totais     Rubéola
   Citomegalovírus     anti-
                       Trypanosoma
                       cruzi                                                     28
Coleta da amostra- importante

 Informação             Ambiente
                       tranquilo e sem
                       umidades
 Não é necessário
jejum

Preparo psicológico     Orientar quanto
da mãe para participar à busca do
na coleta              resultado


Humanizar quanto ao
bem estar e conforto

                                          29
Considerando circunstâncias em relaçao ao parto
e obtenção das amostras




          Nascimento em instituições

            Nascimento domiciliar

               Orientação às gestantes

                 Segunda coleta

                    Recusa da coleta




                                                  30
Técnicas para alívio da dor

Aquecer o pé /rn

Contato materno Pele a pele

Amamentação durante a coleta

Nunca apertar a perna nem o pé do bebe

Nunca girar a lanceta quando puncionar o
calcanhar do RN

Observar local adequado para não gerar
sequelas

                                           31
Evita-se coletar em RN muito doentes,
internadas ou sob medicação que altere o
metabolismo, salvo sob orientação médica.

Em caso de transfusão: coletar o sangue antes
do procedimento ser realizado.

Caso necessário recoleta aguardar 90 dias
após transfusão.




                                            32
Coleta das amostras - material
 Luvas de procedimento

 Lanceta estéril descartável

 Recipiente com alcool a 70% para assepsia

 Algodão e/ou gaze estéril



 Papel filtro do PNTN

 Local adequado para colocar o papel filtro após a
punção.




                                                      33
Técnica de coleta

o Aquecer o membro s/n

o   Lavar as mãos, calçar luvas

o    Pedir para que ao responsável coloque o RN em decubito ventral em
    seu ombro(arroto) ou posição de amamentar

o   Profissional sentar em frente às costas da criança, retirar bolsa de água
    quente e realizar antissepsia, aguardar a secagem do alcool

o Massagear o pé do bebe até a área do calcâneo

o   Certificar-se que esteja avermelhado.

                                                                        34
RECOMENDAÇÕES para envio da amostra




                             35
CUIDADOS
 NUNCA:Realizar punção enquanto houver alcool
Utilizar alcool-antisséptico colorido ou iodado



 NUNCA coloque mais de uma gota de sangue num mesmo
 círculo.

 Se o fluxo de sangue diminuir antes de completar o
 preenchimento do círculo, repita o procedimento em outro
 círculo.

 NUNCA toque ou suje círculos impregnados com o sangue.

 Deixe o cartão com as amostras secar ao ar, na posição
 horizontal por três ou quatro horas, em temperatura
 ambiente, distante da luz direta do sol e evitando contato com
 qualquer superfície.

 Sangue do cordão umbilical NÃO deve ser usado como amostra.


                                                                  36
37
38
39
40
NÃO ACUMULE MATERIAL. COLETE DE FORMA CORRETA, PARA QUE NÃO
HAJA NECESSIDADE DE REPETIÇÃO DO EXAME. É DIFÍCIL CONSEGUIR OUTRA
AMOSTRA APÓS A ALTA.

                                    ERROS DE COLETA



 Uma amostra mal coletada determina a reconvocação do bebê e uma nova coleta. Isto acarreta
 atraso no resultado e um custo operacional. Conheça as principais causas de erros de coleta no
                                       Teste do Pezinho:



                                           Hemólise:

   O sangue aparenta aspecto de diluição. Provavelmente houve contato da amostra coletada com
  algum líquido (soro, água, etc.) ou houve mistura do álcool da anti-sepsia com a gota no momento
                     da coleta (não foi desprezada a primeira porção de sangue).


                  É preciso sempre deixar o álcool secar completamente antes da punção. Pode
                 acontecer também quando se comprime demais o calcanhar do bebê. O sangue
                 aparenta coloração mais clara ou a amostra apresenta um segundo círculo com
                                            sangue bem mais claro.




                                                                                                     41
Insuficiência de sangue:

                     Acontece quando os círculos não são preenchidos
                  totalmente ou há sangue só em um lado do papel filtro.


 Isto ocorre quando não houve formação da gota para pingar no
papel, principalmente se a coleta não aconteceu com o bebê em
                      pé, no colo da mãe.




                                                                Excesso de sangue:


                               Quando deixa pingar gota sobre gota e não movimenta
                                  o papel filtro para ajudar a espalhar o sangue,

           formando excesso de sangue num só local. O sangue
                  fica espesso, mais escuro e brilhante.




                                                                                     42
Ressecamento:

                                 Acontece quando o material coletado é exposto ao calor ou ao frio
                                      em excesso. É importante cuidar do armazenamento.

 Procure guardar os exames em local arejado enquanto aguarda os
          dias de envio das amostras para o laboratório.




                                                                             Envelhecido:


                      A amostra de sangue é considerada envelhecida quando demora
                             mais de 30 dias para dar entrada no laboratório.




          Isto impede a realização da análise e pode comprometer o bebê, caso seja
            positivo para alguma das doenças pesquisadas pelo "Teste do Pezinho".




                                                                                                     43
44
Comprometido:



         Deve-se cuidar para que a ficha com as amostras de sangue não sejam colocadas em locais onde
               haja manipulação de líquidos e gases (pias, lavatórios, salas de esterilização, etc.),

                            Evitando assim a contaminação. Cuidar também para que não haja insetos no
                                     local onde se aguarda a secagem do sangue das amostras.



                                                                      Contaminado




                                               Transfusão:

  Colete sempre o sangue antes da transfusão ser realizada.

                                    Se você coletar após a transfusão o teste do pezinho não poderá ser
                                     realizado, pois o sangue transfundido altera o resultado do exame.

Em caso de necessidade de repetição só poderá ser coletado novamente o
     sangue após 90 dias (3 meses) decorrida a transfusão anterior.

                                                                                                          45
Amassada/arranhada




                      Amostra sem sangue




           Amostra correta




                                           46
O papel da enfermagem no PNTN




                                47
bibliografia

  APAE/SP. Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais/SP. Mais sobre o Teste do Pezinho.
    [acesso em 16 mar 2009]. Disponível em: <http://apaesp.org.br/testedopezinhohome. aspx>.
   BACKES, Carlos Eduardo. Triagem Neonatal como um problema de Saúde Pública. Rev. Bras.
                                Hematol. Hemoter. , 2005:27 (1) 43-47.
    Bandeira FMC et al. 1999. Características de recém-nascidos portadores de hemoglobina "S"
  detectados através de triagem em sangue de cordão umbilical. Journal of Pediatics. 75 (3):167-
                                                  171.
  BEHRMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M.; JENSON, Hal B., Nelson: Tratado de Pediatria.
          17º ed., Volume 1. Tradução Richard E. Bherman, Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do Programa
                              de Triagem Neonatal. Brasília (DF); 2002.
     ________. Ministério da Saúde. Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do
                         Programa de Triagem Neonatal. Brasília (DF); 2004.
_________. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS n822, de 06 de junho de 2001.2001a [acesso em
19 mar 2009]. Disponível em: <http://dtr2001.saude.gov.br/sas/portarias/port2001/gm/gm-822.htm>.
   _________. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 822, GM ANEXO I.Saúde da Pessoa com
  Deficiência. Implantação do Programa de Triagem Neonatal. 2001b. [acesso em 15 jan 2009].
                                             Disponível em:
       <http://portal.saude.gov.br/porta/sas/sapd/visualizar_texto.cfm/idtxt=22728/anexo1.htm>
  __________. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 822, GM ANEXO II.Saúde da Pessoa com
 Deficiência. PNTN: Princípios e Diretrizes, Critérios/Exigências para Habilitação nas Fazes de
                      Implantação.2001c. [acesso em 15 jan 2009]. Disponível em:
       <http://portal.saude.gov.br/porta/sas/sapd/visualizar_texto.cfm/idtxt=22729/anexo2.htm>




                                                                                                   48
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Teste do pezinho: doenças rastreadas

  • 1.
  • 2.
  • 3. Objetivos deste Trabalho Breve histórico e Împortância da PNTN Procedimentos necessários quanto à coleta e amostras Cuidados da enfermagem no pré e no pós coleta Interpretação dos resultados Alívio da dor Principais patologias rastreadas Atuação da Enfermagem no teste do pezinho.
  • 4. CONCEITO O termo triagem, que se origina do vocábulo francês triage, significa seleção, separação Em Saúde Pública, a ação de um grupo, ou primária dos programas de mesmo, escolha Triagem, ou seja, a detecção entre inúmeros – através de testes aplicados elementos. numa população – de um grupo de indivíduos com probabilidade elevada de apresentarem determinadas patologias 4
  • 5. • No final da década de 50, nos Estados Unidos, o biólogo Robert Guthrie passou a dirigir seus estudos para a prevenção da doença mental e, com este objetivo, adaptou o método de inibição bacteriana em que vinha trabalhando para a realização de identificação de erros inatos do metabolismo. Fundamentos históricos • Através desta metodologia poder-se-ia detectar patologias que tardiamente culminavam com o retardo mental dos pacientes • Desde a década de 60, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza a importância da realização dos programas populacionais de Triagem Neonatal, especialmente nos países em desenvolvimento, além de criar critérios para a realização dos mesmos. • No Brasil, a primeira tentativa ocorreu em 1976, na cidade de São Paulo, numa associação dedicada ao atendimento a crianças portadoras de deficiência mental (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE-SP) • Inicialmente realizava-se somente o diagnóstico de Fenilcetonúria, porém a partir de 1980 incorporou- se a detecção precoce do Hipotireoidismo Congênito • O Ministério da Saúde fez o lançamento, em 6 de junho de 2001 (Portaria GM/MS n.º822), do Programa Nacional de Triagem Neonatal. 5
  • 6. 6
  • 7. Hipotireoidismo Anemia Falciforme e Fenilcetonúria e outras Congênito hemoglobinopatias outras Aminoacidopatias Determinações: PKU e Determinações: Determinações: HbS, Cromatografia de HbC, HbE e talassemias TSH aminoácidos 7
  • 8. FENILCETONÚRIA (PKU) É um erro inato do metabolismo, de herança autossômica recessiva, Defeito metabólico (geralmente na fenilalanina hidroxilase) leva ao acúmulo de fenilalanina (FAL) no sangue Aumento da excreção urinária de ácido Fenilpinúvico e fenilalanina. 1ª doença genética a ter um tratamento realizado a partir de terapêutica dietética específica. Fenilcetonúria 1 caso em 12.000 nasc. 8
  • 10. Para que o aumento da FAL possa ser detectado, é fundamental que a criança tenha tido ingestão protéica, Portanto é recomendado que a coleta seja feita após 48 horas do nascimento da criança. Nesse momento, mesmo crianças de risco, que ainda não tiveram contato com leite materno, podem colher material desde que estejam sob dieta parenteral (rica em aminoácidos essenciais). 10
  • 11. Tratamento PKU Dieta com baixo teor de FAL(fenilalanina), porém com níveis suficientes deste aminoácido para promover crescimento e desenvolvimento adequados Requer uma dieta especial, com restrição de proteínas em geral. Em alguns casos, a mãe será orientada a suspender o aleitamento e substituí-lo por um leite especial com baixos teores de Fenilalanina(AA). 11
  • 12. 12
  • 13. Hipotireoidismo congênito  Quando a glândula tireóide do recém-nascido (RN) não é capaz de produzir quantidades adequadas de hormônios tireoidianos  generalizada dos processos metabólicos.  Defeito bioquímico na produção da tireoglobulina - molécula essencial na síntese dos hormônios tireoidianos.  A criança nasce com aspecto normal Durante a gestação, a passagem de hormônios tireoidianos maternos pela placenta permite um desenvolvimento normal no período fetal.  Todas essas alterações após o nascimento, podem levar à deficiência mental e ao retardo de crescimento.  Dosagem de TSH e/ou T4 Hipotireoidismo congênito 1 caso em 4.000 nasc. 13
  • 14. Os sinais mais comuns Hipotireoidismo hérnia umbilical, face grosseira, pele seca, hipotonia muscular, pescoço curto, recém-nascidos freqüentemente têm peso mais elevado. 14
  • 15. Tratamento Hipotireoidismo Deve ser iniciado tão logo o diagnóstico Exige seja confirmado. acompanhamento médico  O tratamento se baseia na As doses devem reposição do ser personalizadas. hormônio tireoidiano L-tiroxina)
  • 16. 16
  • 17. Quadro clínico Hipotireoidismo Quadro clínico clássico caracterizado por atraso global do DNPM (Desenvolvimento NeuroPsicoMotor), Deficiência mental, Comportamento agitado ou padrão autista, convulsões, alterações eletroencefalográficas ODOR CARACTERÍSTICO NA URINA. 17
  • 18. ANEMIA FALCIFORME E HEMOGLOBINOPATIAS  É uma doença genética de herança autossômica  recessiva, devido a um defeito estrutural da cadeia Beta da Hemoglobina, que leva a uma deformação das hemácias em forma de foice.  A hemoglobina normal é designada de hemoglobina A (Hb A), hemoglobina anormal mais comum é denominada de Hemoglobina S (Hb S).  O heterozigoto, ou portador, é designado como traço falcêmico (Hb AS).  Outras hemoglobinas anormais podem ser encontradas tais como: HbC, HbD, HbE, HbJ.  Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia hemolítica - a pessoa apresenta-se pálida e com icterícia. 18
  • 19.  Crise de dor: proveniente dapelos glóbulos pequenos vasos sangüíneos obstrução de vermelhos em foice.  Infecções: As pessoas compara infecções têm maior propensão doença falciforme e, principalmente as crianças, podem ter mais pneumonias e meningites aumento de do Sangue no Baço: há palidez e Seqüestro volume do baço, repentinamente .  Trata-se de uma emergência. Ocorre mais freqüentemente em crianças menores de 5 anos.
  • 20. A hidroxiuréia (HU) é, atualmente, a droga mais estudada para o tratamento das hemoglobinopatias. A HU, agente mielossupressor, previne crises vaso-oclusivas em adultos com anemia falciforme . 20
  • 21. 22
  • 22. 23
  • 23. • Determinações: Fenilcetonúria e • PKU Aminoacidos • Cromatografia de aminoácidos • Determinações: Hipotireoidismo Congênito • TSH e T4 Anemia Falciforme e • Determinações: outras Hemoglobinopatias • HbS, HbC, HbE e talassemias • Determinações: Hiperplasia Adrenal • 17-OH-Progesterona Congênita • Determinações: Fibrose Cística • IRT 24
  • 24. Hipotireoidismo Anemia Falciforme Hiperplasia Fenilcetonúria e Congênito e outras Adrenal outras Determinações: hemoglobinopa Congênita Aminoacidopati TSH e T4 tias Determinações: as Determinações: 17-OH- Determinações: HbS, HbC, HbE Progesterona PKU e e talassemias Cromatografia de aminoácidos Fibrose Cística Galactosemia Deficiência de Toxoplasmose Determinações: Determinações: Biotinidase Congênita IRT Galactose e Determinações: Determinações: Galactose-1- Atividade da IgM anti- Fosfato Biotinidase Toxoplasma gondii 25
  • 26. O RN apresenta peso baixo ao O RNnascer, fígado e baço ao apresenta peso baixo nascer, fígado e baço dilatados, icterícia, anemia, petéquias dilatados, icterícia, anemia, petéquias (manchas vermelhas e delicadas na (manchas vermelhas e delicadas na pele, provocadas pelo sangramento pele, provocadas pelo sangramento dos dos capilares) e prejuízo ocular capilares) e prejuízo ocular evidenciado por inflamação da evidenciado por inflamação da retina retina 27
  • 27. Hipotireoidismo Anemia Falciforme Hiperplasia Adrena Fenilcetonúria e Congênito e outras Congênita outras Determinações: hemoglobinopat Determinações: Aminoacidopati TSH e T4 ias 17-OH- as Determinações: Progesterona Determinações: HbS, HbC, HbE e PKU e talassemias Cromatografia de aminoácidos Galactosemia Deficiência de Toxoplasmose Deficiência de Determinações: Biotinidase Congênita Glicose-6- Galactose e Determinações: Determinações: Fósforo Galactose-1- Atividade da IgM anti- Desidrogenase Fosfato Biotinidase Toxoplasma Determinações: gondii Atividade da glicose-6-fosfato- desidrogenase Citomegalovirose Doença de Chagas Rubéola Congênita Fibrose Cística Congênita Congênita Determinações: Determinações: Determinações: Determinações: IgM anti-vírus da IRT IgM anti- Anticorpos totais Rubéola Citomegalovírus anti- Trypanosoma cruzi 28
  • 28. Coleta da amostra- importante Informação Ambiente tranquilo e sem umidades Não é necessário jejum Preparo psicológico Orientar quanto da mãe para participar à busca do na coleta resultado Humanizar quanto ao bem estar e conforto 29
  • 29. Considerando circunstâncias em relaçao ao parto e obtenção das amostras Nascimento em instituições Nascimento domiciliar Orientação às gestantes Segunda coleta Recusa da coleta 30
  • 30. Técnicas para alívio da dor Aquecer o pé /rn Contato materno Pele a pele Amamentação durante a coleta Nunca apertar a perna nem o pé do bebe Nunca girar a lanceta quando puncionar o calcanhar do RN Observar local adequado para não gerar sequelas 31
  • 31. Evita-se coletar em RN muito doentes, internadas ou sob medicação que altere o metabolismo, salvo sob orientação médica. Em caso de transfusão: coletar o sangue antes do procedimento ser realizado. Caso necessário recoleta aguardar 90 dias após transfusão. 32
  • 32. Coleta das amostras - material  Luvas de procedimento  Lanceta estéril descartável  Recipiente com alcool a 70% para assepsia  Algodão e/ou gaze estéril  Papel filtro do PNTN  Local adequado para colocar o papel filtro após a punção. 33
  • 33. Técnica de coleta o Aquecer o membro s/n o Lavar as mãos, calçar luvas o Pedir para que ao responsável coloque o RN em decubito ventral em seu ombro(arroto) ou posição de amamentar o Profissional sentar em frente às costas da criança, retirar bolsa de água quente e realizar antissepsia, aguardar a secagem do alcool o Massagear o pé do bebe até a área do calcâneo o Certificar-se que esteja avermelhado. 34
  • 34. RECOMENDAÇÕES para envio da amostra 35
  • 35. CUIDADOS NUNCA:Realizar punção enquanto houver alcool Utilizar alcool-antisséptico colorido ou iodado NUNCA coloque mais de uma gota de sangue num mesmo círculo. Se o fluxo de sangue diminuir antes de completar o preenchimento do círculo, repita o procedimento em outro círculo. NUNCA toque ou suje círculos impregnados com o sangue. Deixe o cartão com as amostras secar ao ar, na posição horizontal por três ou quatro horas, em temperatura ambiente, distante da luz direta do sol e evitando contato com qualquer superfície. Sangue do cordão umbilical NÃO deve ser usado como amostra. 36
  • 36. 37
  • 37. 38
  • 38. 39
  • 39. 40
  • 40. NÃO ACUMULE MATERIAL. COLETE DE FORMA CORRETA, PARA QUE NÃO HAJA NECESSIDADE DE REPETIÇÃO DO EXAME. É DIFÍCIL CONSEGUIR OUTRA AMOSTRA APÓS A ALTA. ERROS DE COLETA Uma amostra mal coletada determina a reconvocação do bebê e uma nova coleta. Isto acarreta atraso no resultado e um custo operacional. Conheça as principais causas de erros de coleta no Teste do Pezinho: Hemólise: O sangue aparenta aspecto de diluição. Provavelmente houve contato da amostra coletada com algum líquido (soro, água, etc.) ou houve mistura do álcool da anti-sepsia com a gota no momento da coleta (não foi desprezada a primeira porção de sangue). É preciso sempre deixar o álcool secar completamente antes da punção. Pode acontecer também quando se comprime demais o calcanhar do bebê. O sangue aparenta coloração mais clara ou a amostra apresenta um segundo círculo com sangue bem mais claro. 41
  • 41. Insuficiência de sangue: Acontece quando os círculos não são preenchidos totalmente ou há sangue só em um lado do papel filtro. Isto ocorre quando não houve formação da gota para pingar no papel, principalmente se a coleta não aconteceu com o bebê em pé, no colo da mãe. Excesso de sangue: Quando deixa pingar gota sobre gota e não movimenta o papel filtro para ajudar a espalhar o sangue, formando excesso de sangue num só local. O sangue fica espesso, mais escuro e brilhante. 42
  • 42. Ressecamento: Acontece quando o material coletado é exposto ao calor ou ao frio em excesso. É importante cuidar do armazenamento. Procure guardar os exames em local arejado enquanto aguarda os dias de envio das amostras para o laboratório. Envelhecido: A amostra de sangue é considerada envelhecida quando demora mais de 30 dias para dar entrada no laboratório. Isto impede a realização da análise e pode comprometer o bebê, caso seja positivo para alguma das doenças pesquisadas pelo "Teste do Pezinho". 43
  • 43. 44
  • 44. Comprometido: Deve-se cuidar para que a ficha com as amostras de sangue não sejam colocadas em locais onde haja manipulação de líquidos e gases (pias, lavatórios, salas de esterilização, etc.), Evitando assim a contaminação. Cuidar também para que não haja insetos no local onde se aguarda a secagem do sangue das amostras. Contaminado Transfusão: Colete sempre o sangue antes da transfusão ser realizada. Se você coletar após a transfusão o teste do pezinho não poderá ser realizado, pois o sangue transfundido altera o resultado do exame. Em caso de necessidade de repetição só poderá ser coletado novamente o sangue após 90 dias (3 meses) decorrida a transfusão anterior. 45
  • 45. Amassada/arranhada Amostra sem sangue Amostra correta 46
  • 46. O papel da enfermagem no PNTN 47
  • 47. bibliografia APAE/SP. Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais/SP. Mais sobre o Teste do Pezinho. [acesso em 16 mar 2009]. Disponível em: <http://apaesp.org.br/testedopezinhohome. aspx>. BACKES, Carlos Eduardo. Triagem Neonatal como um problema de Saúde Pública. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. , 2005:27 (1) 43-47. Bandeira FMC et al. 1999. Características de recém-nascidos portadores de hemoglobina "S" detectados através de triagem em sangue de cordão umbilical. Journal of Pediatics. 75 (3):167- 171. BEHRMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M.; JENSON, Hal B., Nelson: Tratado de Pediatria. 17º ed., Volume 1. Tradução Richard E. Bherman, Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do Programa de Triagem Neonatal. Brasília (DF); 2002. ________. Ministério da Saúde. Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do Programa de Triagem Neonatal. Brasília (DF); 2004. _________. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS n822, de 06 de junho de 2001.2001a [acesso em 19 mar 2009]. Disponível em: <http://dtr2001.saude.gov.br/sas/portarias/port2001/gm/gm-822.htm>. _________. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 822, GM ANEXO I.Saúde da Pessoa com Deficiência. Implantação do Programa de Triagem Neonatal. 2001b. [acesso em 15 jan 2009]. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/porta/sas/sapd/visualizar_texto.cfm/idtxt=22728/anexo1.htm> __________. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 822, GM ANEXO II.Saúde da Pessoa com Deficiência. PNTN: Princípios e Diretrizes, Critérios/Exigências para Habilitação nas Fazes de Implantação.2001c. [acesso em 15 jan 2009]. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/porta/sas/sapd/visualizar_texto.cfm/idtxt=22729/anexo2.htm> 48
  • 48. 49
  • 49. OBRIGADA 50