1. CEIC – Angelo – 03/08/10 disponível em www.slideshare.net/angelojmb
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Notas do Editor
No último encontro tratou-se da aula Vida Espírita II Relações no além túmulo Simpatia e antipatia Metades eternas Recordação da existência corpórea Funerais
Os Espíritos progridem através da escala espírita ( Espíritos imperfeitos, bons e puros ); o objetivo da encarnação é o aperfeiçoamento do Espírito ( LE 132 ). A alma após a morte mantém sua individualidade, suas conquistas ( LE 150 ). O perispírito permitirá o reconhecimento entre as diversas individualidades.
Estamos tratando da 2ª parte do LE, onde Kardec explicita as observações colhidas sobre o mundo espírita e as organiza didaticamente: Cap. II – objetivo da encarnação, da alma Cap. III – Da volta do Espírito, extinta a vida corpórea, à vida espiritual Cap. IV e V – Pluralidade das existências, fatos e argumentos, justiça da reencarnação Cap. VI – Da vida espírita: percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos Cap. VII – Da volta do Espírito à vida corporal
A reencarnação é uma necessidade da vida espírita, como a morte o é da vida corporal ( LE 330 e 330a ). Pressentem-na, sabem que têm de retomar um corpo, como sabeis que tendes de morrer um dia, mas ignoram quando isso se dará.” (166). Nem todos os Espíritos se preocupam com a sua reencarnação, pois muitos há que em tal coisa não pensam, que nem sequer a compreendem. Depende de estarem mais ou menos adiantados. Para alguns, a incerteza em que se acham do futuro que os aguarda constitui punição.” ( LE 331 ) Pode apressá-lo, atraindo-o por um desejo ardente, ou distanciá-lo, recuando diante da prova, pois entre os Espíritos também há covardes e indiferentes. Nenhum, porém, assim procede impunemente, visto que sofre por isso, como aquele que recusa o remédio capaz de curá-lo. Um Espírito errante que se considerasse bastante feliz em sua condição mediana, que não ambicionasse elevar-se, não poderia prolongar-se indefinidamente nesse estado, pois cedo ou tarde, o Espírito sente a necessidade de progredir. Todos têm que se elevar; esse o destino de todos. ( LE 332-333 ) O Espírito é sempre designado de antemão e, tendo escolhido a prova a que queira submeter-se, pede para encarnar. É permitido pedir certo corpo, embora nem sempre receba o escolhido, pois as imperfeições do corpo serão, para o Espírito, provas que lhe auxiliarão o progresso, se superar seus obstáculos. Se recusar, à última hora, o corpo por ele mesmo escolhido, sofreria muito mais do que quem não tentasse prova alguma. Deus pode impor certo corpo, do mesmo modo que certas provas, ao Espírito por não estar apto a fazer suas escolhas ou até mesmo por castigo. ( LE 334, 335, 335a e 337 ) Para o Espírito a reencarnação é uma espécie de morte ( vide 340, Nota ). Sofre perturbação semelhante à que experimenta ao desencarnar, mas muito maior e mais longa. Sofre grande ansiedade e, se já está nas esferas onde reina a afeição, estará acompanhado de Espíritos amigos que vêm assistir sua partida, animá-lo e muitas vezes segui-lo. É como um viajante que enfrentará perigos: conhece o gênero das provas a que se submete, mas não sabe se sucumbirá. ( LE 339-342 )
Qualidades boas ou más. “São as do Espírito nele encarnado. Quanto mais puro é esse Espírito, tanto mais propenso ao bem é o homem.” O homem de bem é a encarnação de um bom Espírito e o homem vicioso a de um Espírito imperfeito. ( LE 361, 361ª e 364 ) “ É que não são ainda bastante puros os Espíritos encarnados nesses homens, que, então, e por isso, cedem à influência de outros Espíritos mais imperfeitos. O Espírito progride em insensível marcha ascendente, mas o progresso não se efetua simultaneamente em todos os sentidos. Durante um período da sua existência, ele se adianta em ciência; durante outro, em moralidade.” ( LE 365 )
Aqui falamos do Espírito unido ao corpo. A matéria é apenas o envoltório do Espírito, como o vestuário o é do corpo. Unindo-se a este, o Espírito conserva os atributos da natureza espiritual. ( LE 367 ) O invólucro material é obstáculo à livre manifestação das faculdades do Espírito, pois a grosseria da matéria as enfraquece. Analogia do vidro opaco e do homem num charco. O exercício das faculdades depende dos órgãos que lhes servem de instrumento, portanto a manifestação destas faculdades se acha subordinada ao desenvolvimento e ao grau de perfeição dos órgãos, como a excelência de um trabalho decorre da do tipo e da qualidade da ferramenta utilizada. ( LE 368, 368ª e 369 ) Não confundais o efeito com a causa. O Espírito dispõe sempre das faculdades que lhe são próprias. Ora, não são os órgãos que dão as faculdades, e sim estas que impulsionam o desenvolvimento dos órgãos. A diversidade das aptidões entre os homens deriva do estado do Espírito, que pode ser mais ou menos adiantado, bem como da influência da matéria, que mais ou menos lhe cerceia o exercício de suas faculdades. Por alguns sinais fisionômicos se reconhece que um homem tem o vício da embriaguez. Serão esses sinais que fazem dele um ébrio, ou será a ebriedade que nele imprime aqueles sinais? ( LE 370 )
Próxima aula – Volta do Espírito à vida corporal II Idiotismo e loucura Infância Simpatia e antipatia terrena Esquecimento do passado Aborto: aborto terapêutico, legalização indevida, onde começa a vida, estupro, reencontro abortista x reencarnante