SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
SUMÁRIO.


1- INTRODUÇÃO

2- DEFINIÇÃO DO TOQUE VAGINAL

3- EXECUÇÃO DO TOQUE VAGINAL

4- FINALIDADES DO TOQUE VAGINAL

4.1- Á INTEGRIDADE DAS MEMBRANAS

4.2- AO COLO UTERINO

4.3- AO FETO

5- REALIZAÇÃO DO TOQUE VAGINAL
5.1- DURANTE A GRAVIDEZ

5.2- DURANTE O TRABALHO DE PARTO

5.2.1- durante as contracções

5.2.2- entre as contracções

6- CONTRA-INDICAÇÕES DO TOQUE VAGINAL

7- CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO.


           O trabalho de parto é o decorrer de um processo mais ou menos longo que se

caracteriza pelo apagamento progressivo, dilatação do colo e á descida da parte fetal que

se apresenta e que culmina com a expulsão do feto e dos produtos da concepção.

           Como processo precisa de uma avaliação constante cujo o fim é a

determinação mais ou menos exacta da posição fetal. O toque vaginal é o exame rápido e

eficaz que os profissionais de saúde especializados dispõem para efectuar esta avaliação.

           Pretende-se assim, transmitir aos colegas o seguinte:

                     - definir um toque vaginal
                     - descrever como se executa um toque vaginal

                     - definir qual ou quais as finalidades do toque vaginal

                     - diferenciar as finalidades do toque vaginal antes do trabalho de

parto e durante o trabalho de parto

                     - alertar para as contra-indicações da execução de um toque vaginal.




                    2- DEFINIÇÃO DO TOQUE VAGINAL
O toque vaginal é uma manobra invasiva que pertence ao grande capítulo

dos exames obstétricos, executado por técnicos especializados e que pretende avaliar por

um lado a estrutura da bacia e abóbada vaginal e por outro a evolução do trabalho de

parto.




                    3- EXECUÇÃO DO TOQUE VAGINAL.
O toque vaginal é feito com a mulher em posição ginecológica. Deve-se

avaliar os batimentos cardíacos fetais antes da observação.

           Após lavagem cuidadosa das mãos com água e uma solução espuma

desinfectante e secagem com toalhas descartáveis, calçam-se umas luvas esterilizadas.

           Esta execução é realizada pela introdução na cavidade vaginal de dois dedos,

o indicador e o médio, depois de estarem devidamente lubrificados.

           Após a introdução dos dedos a orientação é feita em busca do colo e das

espinhas esquiáticas.

           No fim é obrigatório ouvir novamente os batimentos cardíacos fetais.
4.-FINALIDADES DO TOQUE VAGINAL


           As finalidades deste exame orientam-se para as três grandes vertentes do

trabalho de parto, assim sendo tem-se:

                     - á integridade das membranas

                     - ao colo uterino

                     - ao feto



           4.1- Á INTEGRIDADE DAS MEMBRANAS.


           É possível determinar esta integridade já que se as membranas

permanecerem integras, com as contracções há um prolapso das membranas pelo colo

uterino sendo por este motivo facilmente tocadas. É esta facilidade que permite em

determinadas situações romper artificialmente as membranas com a ajuda de um

instrumento esterilizado.

           Há casos de rotura alta de membranas que são diagnosticadas com a análise

do corrimento vaginal (teste de Tymol).



           4.2- AO COLO UTERINO.



           Pretende-se saber qual a dilatação que o colo se nos apresenta, sendo esta

estimada em centímetros.

           Igualmente se pretende saber qual o grau de apagamento do colo, isto é, a

maior ou menor espessura da orla circundante do colo.

           Por fim pretende-se saber qual a consistência já que se sabe á posteriori que

um colo macio se dilata muito mais facilmente do que um colo firme.




           4.3- AO FETO.
O toque vaginal permite avaliar, a quem o realiza, o grau da descida da

cabeça fetal, este grau é determinado pela relação do polo cefálico com as espinhas

esquiáticas e as paredes vaginais.

            Outra característica que se pode obter é a orientação que tomou a cabeça

fetal, esta informação é nos dada pela relação estabelecida entre a sutura sagital e a

fontanela anterior.
5- REALIZAÇÃO DO TOQUE VAGINAL.


            Como já foi mencionado o toque vaginal é uma manobra que pertence ao

grande grupo dos exames obstétricos e que pode ser realizado:

                     - antes do trabalho de parto

                     - durante o trabalho de parto



            5.1- ANTES DO TRABALHO DE PARTO.



            Podem ser verificadas informações respeitantes á macicez e comprimento do
colo, assim como a configuração pélvica e a presença do rolho mucoso.



            5.2- DURANTE O TRABALHO DE PARTO.



            Ainda aqui o toque vaginal pode ser feito:

                     - durante as contracções

                     - entre cada contracção.



                     5.2.1- durante as contracções.

            Permite determinar o máximo de adelgamento e estiramento do colo, assim

como se processa a descida do feto.



                     5.2.2- entre cada contracção.

            Nesta fase o toque vaginal revela o máximo de dilatação, o apagamento do

colo e o estado de insinuação do polo fetal.
6- CONTRA-INDICAÇÕES DO TOQUE VAGINAL.


           A única contra-indicação descrita é a hemorragia vaginal visto que esta pode

ter como origem o descolamento prévio da placenta não normalmente inserida ou a

placenta prévia. Ao executar-se o toque vaginal há a forte possibilidade de se agravar a

situação ou até mesmo poder descolar por completo a placenta expondo imediatamente o

feto a um enorme risco, a morte fetal por anóxia.

           Poderá ser considerada contra-indicação o estado psíquico da mulher, já que

ela poderá se encontrar num estado emocional descontrolado que não deixe executar o

toque vaginal. Não estão aqui consideradas as patologias do foro psiquiátrico que
poderão estar presentes na mulher.
CONCLUSÃO.


           Como foi descrito o toque vaginal será possivelmente o exame com a maior

prevalência durante o trabalho de parto, dando as informações mais preciosas e

necessárias para que se possa prever o momento exacto do parto e que daqui sejam

mínimos os riscos quer para a mãe quer para o recém-nascido.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Avaliação da coluna lombar
Avaliação da coluna lombarAvaliação da coluna lombar
Avaliação da coluna lombarJunio Alves
 
Cesariana
CesarianaCesariana
Cesarianatvf
 
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditatoAula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditatoViviane da Silva
 
Exame fisico cabeça e pescoço
Exame fisico cabeça e pescoçoExame fisico cabeça e pescoço
Exame fisico cabeça e pescoçopauloalambert
 
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de VidaABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vidablogped1
 
Aleitamento Materno
Aleitamento Materno Aleitamento Materno
Aleitamento Materno blogped1
 
Modificações sistêmicas da gestação
Modificações sistêmicas da gestaçãoModificações sistêmicas da gestação
Modificações sistêmicas da gestaçãoclinicansl
 
Características recém nascidos: o que é normal e o que não é
Características recém nascidos: o que é normal e o que não éCaracterísticas recém nascidos: o que é normal e o que não é
Características recém nascidos: o que é normal e o que não éViviane da Silva
 
Aula 1 - GINECOLOGIA - Anatomia do trato genital feminino, fisiologia do cicl...
Aula 1 - GINECOLOGIA - Anatomia do trato genital feminino, fisiologia do cicl...Aula 1 - GINECOLOGIA - Anatomia do trato genital feminino, fisiologia do cicl...
Aula 1 - GINECOLOGIA - Anatomia do trato genital feminino, fisiologia do cicl...Caroline Reis Gonçalves
 

Mais procurados (20)

Avaliação da coluna lombar
Avaliação da coluna lombarAvaliação da coluna lombar
Avaliação da coluna lombar
 
Ciclo menstrual
Ciclo menstrualCiclo menstrual
Ciclo menstrual
 
Diagnóstico das distocias intraparto e quando intervir
Diagnóstico das distocias intraparto e quando intervirDiagnóstico das distocias intraparto e quando intervir
Diagnóstico das distocias intraparto e quando intervir
 
Cesariana
CesarianaCesariana
Cesariana
 
Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de...
Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de...Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de...
Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de...
 
Coleta e Indicações para o Exame Citopatológico do Colo Uterino
Coleta e Indicações para o Exame Citopatológico do Colo UterinoColeta e Indicações para o Exame Citopatológico do Colo Uterino
Coleta e Indicações para o Exame Citopatológico do Colo Uterino
 
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditatoAula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
 
Exame fisico cabeça e pescoço
Exame fisico cabeça e pescoçoExame fisico cabeça e pescoço
Exame fisico cabeça e pescoço
 
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de VidaABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
 
.pdf
.pdf.pdf
.pdf
 
Aleitamento Materno
Aleitamento Materno Aleitamento Materno
Aleitamento Materno
 
Modificações sistêmicas da gestação
Modificações sistêmicas da gestaçãoModificações sistêmicas da gestação
Modificações sistêmicas da gestação
 
Diabetes gestacional
Diabetes gestacionalDiabetes gestacional
Diabetes gestacional
 
AssistêNcia Ao Parto
AssistêNcia Ao PartoAssistêNcia Ao Parto
AssistêNcia Ao Parto
 
Mola Hidatiforme
Mola HidatiformeMola Hidatiforme
Mola Hidatiforme
 
Características recém nascidos: o que é normal e o que não é
Características recém nascidos: o que é normal e o que não éCaracterísticas recém nascidos: o que é normal e o que não é
Características recém nascidos: o que é normal e o que não é
 
Complicações na gestação
Complicações na gestaçãoComplicações na gestação
Complicações na gestação
 
Aula 1 - GINECOLOGIA - Anatomia do trato genital feminino, fisiologia do cicl...
Aula 1 - GINECOLOGIA - Anatomia do trato genital feminino, fisiologia do cicl...Aula 1 - GINECOLOGIA - Anatomia do trato genital feminino, fisiologia do cicl...
Aula 1 - GINECOLOGIA - Anatomia do trato genital feminino, fisiologia do cicl...
 
Patologia obstetricia 2014
Patologia obstetricia  2014Patologia obstetricia  2014
Patologia obstetricia 2014
 
Parto Normal
Parto NormalParto Normal
Parto Normal
 

Destaque

Estatica fetal e relações útero fetais
Estatica fetal e relações útero fetaisEstatica fetal e relações útero fetais
Estatica fetal e relações útero fetaisRaquelamanna
 
Bacia obstétrica - aula para graduação de medicina
Bacia obstétrica - aula para graduação de medicinaBacia obstétrica - aula para graduação de medicina
Bacia obstétrica - aula para graduação de medicinaPatricia de Rossi
 
Semiologia ginecologica
Semiologia ginecologicaSemiologia ginecologica
Semiologia ginecologica3rivotril
 
Consulta Ginecologica Chirlei
Consulta Ginecologica ChirleiConsulta Ginecologica Chirlei
Consulta Ginecologica Chirleichirlei ferreira
 
Apostila Anatomia Parte 3
Apostila Anatomia Parte 3Apostila Anatomia Parte 3
Apostila Anatomia Parte 3flimeira
 
自作をとおして考えるEVの過去・現在・未来
自作をとおして考えるEVの過去・現在・未来自作をとおして考えるEVの過去・現在・未来
自作をとおして考えるEVの過去・現在・未来Tomoya Miyamura
 
Normas de apresentação de tabelas
Normas de apresentação de tabelasNormas de apresentação de tabelas
Normas de apresentação de tabelasBiblioteca FOA
 
Atraso do crescimento intra uterino (aciu) - tema
Atraso do crescimento intra uterino (aciu) - temaAtraso do crescimento intra uterino (aciu) - tema
Atraso do crescimento intra uterino (aciu) - temaUEM - Faculity of Medicine
 
O parto cesário e a atuao do enfermeiro na educao em saúde
O parto cesário e a atuao do enfermeiro na educao em saúdeO parto cesário e a atuao do enfermeiro na educao em saúde
O parto cesário e a atuao do enfermeiro na educao em saúdeadrianomedico
 
06 doembriaoaefeto6 dtema6
06 doembriaoaefeto6 dtema606 doembriaoaefeto6 dtema6
06 doembriaoaefeto6 dtema6Carla Gomes
 
18 embarazo de alto_riesgo_1
18 embarazo de alto_riesgo_118 embarazo de alto_riesgo_1
18 embarazo de alto_riesgo_1Mocte Salaiza
 
Aula de saúde ginecológica pronta para preparatório 2014
Aula de saúde ginecológica pronta para preparatório 2014Aula de saúde ginecológica pronta para preparatório 2014
Aula de saúde ginecológica pronta para preparatório 2014angelalessadeandrade
 

Destaque (20)

Exame ginecológico
Exame ginecológicoExame ginecológico
Exame ginecológico
 
Estatica fetal e relações útero fetais
Estatica fetal e relações útero fetaisEstatica fetal e relações útero fetais
Estatica fetal e relações útero fetais
 
Bacia obstétrica - aula para graduação de medicina
Bacia obstétrica - aula para graduação de medicinaBacia obstétrica - aula para graduação de medicina
Bacia obstétrica - aula para graduação de medicina
 
Preventivo
PreventivoPreventivo
Preventivo
 
Semiologia ginecologica
Semiologia ginecologicaSemiologia ginecologica
Semiologia ginecologica
 
Consulta Ginecologica Chirlei
Consulta Ginecologica ChirleiConsulta Ginecologica Chirlei
Consulta Ginecologica Chirlei
 
Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Enfermagem ObstéTrica Parte 1Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Enfermagem ObstéTrica Parte 1
 
Aula+papanicolaou
Aula+papanicolaouAula+papanicolaou
Aula+papanicolaou
 
Reprodutor
ReprodutorReprodutor
Reprodutor
 
Apostila Anatomia Parte 3
Apostila Anatomia Parte 3Apostila Anatomia Parte 3
Apostila Anatomia Parte 3
 
Historia clínica de emergencia
Historia clínica de emergenciaHistoria clínica de emergencia
Historia clínica de emergencia
 
自作をとおして考えるEVの過去・現在・未来
自作をとおして考えるEVの過去・現在・未来自作をとおして考えるEVの過去・現在・未来
自作をとおして考えるEVの過去・現在・未来
 
Normas de apresentação de tabelas
Normas de apresentação de tabelasNormas de apresentação de tabelas
Normas de apresentação de tabelas
 
Atraso do crescimento intra uterino (aciu) - tema
Atraso do crescimento intra uterino (aciu) - temaAtraso do crescimento intra uterino (aciu) - tema
Atraso do crescimento intra uterino (aciu) - tema
 
O parto cesário e a atuao do enfermeiro na educao em saúde
O parto cesário e a atuao do enfermeiro na educao em saúdeO parto cesário e a atuao do enfermeiro na educao em saúde
O parto cesário e a atuao do enfermeiro na educao em saúde
 
Diafragma
DiafragmaDiafragma
Diafragma
 
06 doembriaoaefeto6 dtema6
06 doembriaoaefeto6 dtema606 doembriaoaefeto6 dtema6
06 doembriaoaefeto6 dtema6
 
Emergencias ginecologicas
Emergencias ginecologicasEmergencias ginecologicas
Emergencias ginecologicas
 
18 embarazo de alto_riesgo_1
18 embarazo de alto_riesgo_118 embarazo de alto_riesgo_1
18 embarazo de alto_riesgo_1
 
Aula de saúde ginecológica pronta para preparatório 2014
Aula de saúde ginecológica pronta para preparatório 2014Aula de saúde ginecológica pronta para preparatório 2014
Aula de saúde ginecológica pronta para preparatório 2014
 

Semelhante a Toque vaginal: definição, execução e finalidades

Aula Períodos Clínicos.pdf
Aula Períodos Clínicos.pdfAula Períodos Clínicos.pdf
Aula Períodos Clínicos.pdfGladys126266
 
Aula Períodos Clínicos.pdf
Aula Períodos Clínicos.pdfAula Períodos Clínicos.pdf
Aula Períodos Clínicos.pdfGladys126266
 
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroDistócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroJoyceDamasio2
 
0416 emergências obstétricas - Marion
0416 emergências obstétricas - Marion0416 emergências obstétricas - Marion
0416 emergências obstétricas - Marionlaiscarlini
 
Fisioterapia no Pré, pós parto e puerpério.pdf
Fisioterapia no Pré, pós parto e puerpério.pdfFisioterapia no Pré, pós parto e puerpério.pdf
Fisioterapia no Pré, pós parto e puerpério.pdfMykaCordeiro
 
Quando é necessário fazer a cesariana
Quando é necessário fazer a cesarianaQuando é necessário fazer a cesariana
Quando é necessário fazer a cesarianaadrianomedico
 
Cél.sex.desenv.embrionário,parto
Cél.sex.desenv.embrionário,partoCél.sex.desenv.embrionário,parto
Cél.sex.desenv.embrionário,partoRosa Pereira
 
Tipos de Parto - Saúde Materna
Tipos de Parto - Saúde MaternaTipos de Parto - Saúde Materna
Tipos de Parto - Saúde MaternaRitaPereira877535
 
Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.
Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.
Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.Fernanda Marinho
 
AULA 01 - Assistência de enfermagem.pptx
AULA 01 - Assistência de enfermagem.pptxAULA 01 - Assistência de enfermagem.pptx
AULA 01 - Assistência de enfermagem.pptxenfelenicemelgueiro
 
partograma e períodos clinicos.pptx
partograma e períodos clinicos.pptxpartograma e períodos clinicos.pptx
partograma e períodos clinicos.pptxLucasLeonardodeLima
 

Semelhante a Toque vaginal: definição, execução e finalidades (20)

Parto
PartoParto
Parto
 
Asistencia clinica ao parto vaginal
Asistencia clinica ao parto  vaginalAsistencia clinica ao parto  vaginal
Asistencia clinica ao parto vaginal
 
Aula Períodos Clínicos.pdf
Aula Períodos Clínicos.pdfAula Períodos Clínicos.pdf
Aula Períodos Clínicos.pdf
 
Aula Períodos Clínicos.pdf
Aula Períodos Clínicos.pdfAula Períodos Clínicos.pdf
Aula Períodos Clínicos.pdf
 
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroDistócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
 
0416 emergências obstétricas - Marion
0416 emergências obstétricas - Marion0416 emergências obstétricas - Marion
0416 emergências obstétricas - Marion
 
Fisioterapia no Pré, pós parto e puerpério.pdf
Fisioterapia no Pré, pós parto e puerpério.pdfFisioterapia no Pré, pós parto e puerpério.pdf
Fisioterapia no Pré, pós parto e puerpério.pdf
 
5 partograma
5 partograma5 partograma
5 partograma
 
Quando é necessário fazer a cesariana
Quando é necessário fazer a cesarianaQuando é necessário fazer a cesariana
Quando é necessário fazer a cesariana
 
Cél.sex.desenv.embrionário,parto
Cél.sex.desenv.embrionário,partoCél.sex.desenv.embrionário,parto
Cél.sex.desenv.embrionário,parto
 
Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e InfertilidadeDisbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
 
Tipos de Parto - Saúde Materna
Tipos de Parto - Saúde MaternaTipos de Parto - Saúde Materna
Tipos de Parto - Saúde Materna
 
Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.
Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.
Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.
 
AULA 01 - Assistência de enfermagem.pptx
AULA 01 - Assistência de enfermagem.pptxAULA 01 - Assistência de enfermagem.pptx
AULA 01 - Assistência de enfermagem.pptx
 
Sistema Reprodutor
Sistema ReprodutorSistema Reprodutor
Sistema Reprodutor
 
Insuficiência cervical - Saúde da Mulher
Insuficiência cervical - Saúde da MulherInsuficiência cervical - Saúde da Mulher
Insuficiência cervical - Saúde da Mulher
 
úTero
úTeroúTero
úTero
 
Cap 19 emerg_obstetricas
Cap 19 emerg_obstetricasCap 19 emerg_obstetricas
Cap 19 emerg_obstetricas
 
partograma e períodos clinicos.pptx
partograma e períodos clinicos.pptxpartograma e períodos clinicos.pptx
partograma e períodos clinicos.pptx
 
Trauma na gestante
Trauma na gestanteTrauma na gestante
Trauma na gestante
 

Último

88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptAlberto205764
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 

Último (8)

88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 

Toque vaginal: definição, execução e finalidades

  • 1. SUMÁRIO. 1- INTRODUÇÃO 2- DEFINIÇÃO DO TOQUE VAGINAL 3- EXECUÇÃO DO TOQUE VAGINAL 4- FINALIDADES DO TOQUE VAGINAL 4.1- Á INTEGRIDADE DAS MEMBRANAS 4.2- AO COLO UTERINO 4.3- AO FETO 5- REALIZAÇÃO DO TOQUE VAGINAL 5.1- DURANTE A GRAVIDEZ 5.2- DURANTE O TRABALHO DE PARTO 5.2.1- durante as contracções 5.2.2- entre as contracções 6- CONTRA-INDICAÇÕES DO TOQUE VAGINAL 7- CONCLUSÃO
  • 2. INTRODUÇÃO. O trabalho de parto é o decorrer de um processo mais ou menos longo que se caracteriza pelo apagamento progressivo, dilatação do colo e á descida da parte fetal que se apresenta e que culmina com a expulsão do feto e dos produtos da concepção. Como processo precisa de uma avaliação constante cujo o fim é a determinação mais ou menos exacta da posição fetal. O toque vaginal é o exame rápido e eficaz que os profissionais de saúde especializados dispõem para efectuar esta avaliação. Pretende-se assim, transmitir aos colegas o seguinte: - definir um toque vaginal - descrever como se executa um toque vaginal - definir qual ou quais as finalidades do toque vaginal - diferenciar as finalidades do toque vaginal antes do trabalho de parto e durante o trabalho de parto - alertar para as contra-indicações da execução de um toque vaginal. 2- DEFINIÇÃO DO TOQUE VAGINAL
  • 3. O toque vaginal é uma manobra invasiva que pertence ao grande capítulo dos exames obstétricos, executado por técnicos especializados e que pretende avaliar por um lado a estrutura da bacia e abóbada vaginal e por outro a evolução do trabalho de parto. 3- EXECUÇÃO DO TOQUE VAGINAL.
  • 4. O toque vaginal é feito com a mulher em posição ginecológica. Deve-se avaliar os batimentos cardíacos fetais antes da observação. Após lavagem cuidadosa das mãos com água e uma solução espuma desinfectante e secagem com toalhas descartáveis, calçam-se umas luvas esterilizadas. Esta execução é realizada pela introdução na cavidade vaginal de dois dedos, o indicador e o médio, depois de estarem devidamente lubrificados. Após a introdução dos dedos a orientação é feita em busca do colo e das espinhas esquiáticas. No fim é obrigatório ouvir novamente os batimentos cardíacos fetais.
  • 5. 4.-FINALIDADES DO TOQUE VAGINAL As finalidades deste exame orientam-se para as três grandes vertentes do trabalho de parto, assim sendo tem-se: - á integridade das membranas - ao colo uterino - ao feto 4.1- Á INTEGRIDADE DAS MEMBRANAS. É possível determinar esta integridade já que se as membranas permanecerem integras, com as contracções há um prolapso das membranas pelo colo uterino sendo por este motivo facilmente tocadas. É esta facilidade que permite em determinadas situações romper artificialmente as membranas com a ajuda de um instrumento esterilizado. Há casos de rotura alta de membranas que são diagnosticadas com a análise do corrimento vaginal (teste de Tymol). 4.2- AO COLO UTERINO. Pretende-se saber qual a dilatação que o colo se nos apresenta, sendo esta estimada em centímetros. Igualmente se pretende saber qual o grau de apagamento do colo, isto é, a maior ou menor espessura da orla circundante do colo. Por fim pretende-se saber qual a consistência já que se sabe á posteriori que um colo macio se dilata muito mais facilmente do que um colo firme. 4.3- AO FETO.
  • 6. O toque vaginal permite avaliar, a quem o realiza, o grau da descida da cabeça fetal, este grau é determinado pela relação do polo cefálico com as espinhas esquiáticas e as paredes vaginais. Outra característica que se pode obter é a orientação que tomou a cabeça fetal, esta informação é nos dada pela relação estabelecida entre a sutura sagital e a fontanela anterior.
  • 7. 5- REALIZAÇÃO DO TOQUE VAGINAL. Como já foi mencionado o toque vaginal é uma manobra que pertence ao grande grupo dos exames obstétricos e que pode ser realizado: - antes do trabalho de parto - durante o trabalho de parto 5.1- ANTES DO TRABALHO DE PARTO. Podem ser verificadas informações respeitantes á macicez e comprimento do colo, assim como a configuração pélvica e a presença do rolho mucoso. 5.2- DURANTE O TRABALHO DE PARTO. Ainda aqui o toque vaginal pode ser feito: - durante as contracções - entre cada contracção. 5.2.1- durante as contracções. Permite determinar o máximo de adelgamento e estiramento do colo, assim como se processa a descida do feto. 5.2.2- entre cada contracção. Nesta fase o toque vaginal revela o máximo de dilatação, o apagamento do colo e o estado de insinuação do polo fetal.
  • 8. 6- CONTRA-INDICAÇÕES DO TOQUE VAGINAL. A única contra-indicação descrita é a hemorragia vaginal visto que esta pode ter como origem o descolamento prévio da placenta não normalmente inserida ou a placenta prévia. Ao executar-se o toque vaginal há a forte possibilidade de se agravar a situação ou até mesmo poder descolar por completo a placenta expondo imediatamente o feto a um enorme risco, a morte fetal por anóxia. Poderá ser considerada contra-indicação o estado psíquico da mulher, já que ela poderá se encontrar num estado emocional descontrolado que não deixe executar o toque vaginal. Não estão aqui consideradas as patologias do foro psiquiátrico que poderão estar presentes na mulher.
  • 9. CONCLUSÃO. Como foi descrito o toque vaginal será possivelmente o exame com a maior prevalência durante o trabalho de parto, dando as informações mais preciosas e necessárias para que se possa prever o momento exacto do parto e que daqui sejam mínimos os riscos quer para a mãe quer para o recém-nascido.