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Fisioterapia no Pré, pós parto
e puerpério
Profª Mestra Mykaele Cordeiro
Alterações anatômicas e fisiológicas na
gravidez
• Ao se deparar com uma mulher grávida, você já pensou em quantas
alterações podem estar ocorrendo em seu corpo além do
crescimento da barriga?
• Relaxa a musculatura do útero, promove o crescimento das células mamárias
que produzem leite e aumenta a pelve, para que a passagem do bebê seja
facilitada durante o nascimento.
A progesterona
• aumenta a elasticidade da parede do útero e do canal cervical, e aumenta a
flexibilidade das articulações pélvicas, além de atuar nos ductos mamários,
preparando-os para a amamentação.
O estrogênio
• Influencia a flexibilidade articular e auxilia na distensão do útero.
A relaxina
• estimula o crescimento da mama e é responsável pela produção da caseína,
que é a proteína do leite.
A prolactina
Alterações anatômicas e fisiológicas na
gravidez
Alterações mecânicas na gestação
• Crescimento uterino pode
comprimir a veia cava inferior e
diminuir o retorno venoso,
• Edema de membros inferiores e
síndrome da hipotensão supina,
que ocorre quando a mulher está
deitada em decúbito dorsal e
apresenta sintomas de
hipotensão, bradicardia e síncope.
• Para que a veia cava não seja
comprimida, o ideal é que a
gestante se deite em decúbito
lateral esquerdo.
PHPN
• Anos 2000;
• A atuação fisioterapêutica nas maternidades deve ser
respaldada no PHPN;
• 1- adoção de uma postura ética e solidária por parte dos
profissionais e diz respeito à convicção de que é dever
das unidades de saúde receberem com dignidade a
mulher, os seus familiares e o recém-nascido,
reconhecendo que a instituição deve organizar-se de
maneira a criar um ambiente acolhedor e adotar
condutas hospitalares que rompam com tradicional
isolamento imposto à mulher.
• 2- adoção de medidas e procedimentos sabidamente
benéficos para o acompanhamento do pré-natal, do
parto e do pós-parto, evitando práticas intervencionistas
desnecessárias que, embora comumente realizadas, não
beneficiam a mulher nem o recém-nascido, e que, com
frequência, acarretam maiores riscos para ambos.
Parto
• Pacientes atendidas pela fisioterapia durante o parto têm a duração do trabalho de parto
diminuída, ficam mais tolerantes à dor e, como consequência, menos fármacos precisam
ser administrados.
Parto
3 fases
Dilatação do útero
Expulsão do feto
Expulsão da placenta
Fase latente
Fase ativa
DOR
PARTO
- Alivio da dor
- Com utilização de recursos não farmacológicos, suporte
físico e posicionamento.
- Controle da dor:
- Medidas farmacológicas
- Medidas não farmacológicas
- Preferencias da parturiente
PARTO
• Procura-se evitar ao máximo o uso de analgesia medicamentosa
(BRASIL, 2017) porque sua administração pode levar à diminuição dos
batimentos cardíacos do bebê, ao prolongamento do segundo estágio
do trabalho de parto, ao aumento dos índices de extração
instrumental do feto e à inibição dos puxos espontâneos necessários
para a expulsão do bebê, podendo haver hipotensão materna.
Fonte: http://www.saude.pi.gov.br.
PARTO
massagem
respiração lenta
e profunda
termoterapia
imersão em
água
aromaterapia acupuntura biofeedback musicoterapia
hipnose reflexologia
livre
posicionamento
da parturiente
Parto
Massagem
Teoria gate control (teoria das comportas
para o controle da dor) (1965)
DURANTE A CONTRAÇÃO
membros inferiores e superiores, na
coluna e nos ombros.
lombossacra, correspondente à inervação
do útero (T10-L2) e ao canal de parto
(S2-S4).
Podem ser feitas pressões com os dedos
nas articulações sacroilíacas.
Sabemos que o ritmo de descida do polo cefálico pode ser influenciado por vários
fatores, como o peso fetal, o tônus dos MAP, a força das contrações uterinas, a
forma como a mulher realiza o puxo e o posicionamento da parturiente.
Corpo e movimentos pélvicos
Melhor posição para as contrações uterinas e relaxamento da MAP
Maior confiança na força expulsiva no momento do parto
PARTO
Parto
Em relação ao posicionamento no período expulsivo, não
existe consenso acerca da melhor posição
POSIÇÕES VERTICAIS
efeito da gravidade
Menor risco de compressão aortocava
Contrações uterinas mais fortes e eficazes, melhor
alinhamento do feto para passagem pela pelve e maiores
diâmetros pélvicos anteroposterior e transverso.
Os fisioterapeutas devem auxiliar a mulher,
durante o trabalho de parto:
ENCONTRAR A POSIÇÃO QUE LHE OFEREÇA MAIOR CONFORTO
MELHOR DIRECIONAMENTO DA FORÇA EXPULSIVA
QUANTO MELHOR A CONDIÇÃO FÍSICA DA PARTURIENTE, MAIORES
AS SUAS POSSIBILIDADES DE CONFORTO EM DIFERENTES POSIÇÕES.
PUERPÉRIO
• Após o nascimento do bebê
• Pós-parto imediato, que vai do 1° ao 10° dia após o parto; pós-parto tardio, que corresponde do 11° ao 40°
dia após o parto; e pós-parto remoto, do 41° dia em diante
• Termina quando cessa o estado involutivo dos fenômenos gerados
pela gravidez
• Baixa adesão ao tratamento fisioterapêutico
PUERPÉRIO
• Pós imediato
• 12 horas após o parto
• 1- queixa: Dores, doença gestacional (hipertensão, Diabetes)
• 2- história Obstétrica
• 3- sinais vitais
• 4-mecânica respiratória
• A história obstétrica é o preenchimento das siglas G, PN, PC e A. G corresponde ao número de gestações,
PN, ao número de partos normais, PC, ao número de cesarianas e A, ao número de abortos.
PUERPÉRIO
• Avaliação quanto a incontinência urinária na gestação
• Constipação
• TVP avalie o sinal de Homans realizando uma dorsiflexão passiva do pé; caso apresente dor pode ser sinal
positivo à trombose / sinal da bandeira avaliando a mobilidade da panturrilha
• Edema de membros inferiores
• Cicatriz em caso de parto cesáreo flogísticos ou se drena alguma secreção
• Avaliação da diástase abdominal
• Algumas vezes a diástase de reto
abdominal pode ser observada
durante um esforço abdominal sem a
necessidade de palpação. Ao solicitar
à mulher que realize um abdominal
convencional, o fisioterapeuta observa
um abaulamento entre os dois ventres
musculares
PUERPÉRIO
• Laceração
1°grau corresponde somente à lesão de mucosa
2° grau envolve lesão dos MAP,
3° grau indica lesão do esfíncter anal
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• Mamas
Produção de colostro
Fissuras e lesões no bico do peito
se está protuso, plano ou retraído
PUERPÉRIO
Pós parto imediato
• Correta contrações dos MAP
• Exercícios
• Estabilizar cicatrizes
• Rolo feito com luva descartável. Com aquelas que se
queixarem de dor nas suturas o fisioterapeuta pode realizar
crioterapia no local, por 20 minutos, três vezes ao dia, usando
uma luva;
• Estimular a Deambulação
Orientações sobre a
amamentação
• Benefícios do leite materno
• Alimento completo e que o bebê não
precisa nem de água nos primeiros
seis meses de vida – inclusive a água
deve ser evitada nesta fase, pois
pode ser um meio de contaminação
e causar diarreia no bebê.
• Pega correta afim de evitar fissuras
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Fisioterapia no Pré, Pós Parto e Puerpério

  • 1. Fisioterapia no Pré, pós parto e puerpério Profª Mestra Mykaele Cordeiro
  • 2. Alterações anatômicas e fisiológicas na gravidez • Ao se deparar com uma mulher grávida, você já pensou em quantas alterações podem estar ocorrendo em seu corpo além do crescimento da barriga?
  • 3. • Relaxa a musculatura do útero, promove o crescimento das células mamárias que produzem leite e aumenta a pelve, para que a passagem do bebê seja facilitada durante o nascimento. A progesterona • aumenta a elasticidade da parede do útero e do canal cervical, e aumenta a flexibilidade das articulações pélvicas, além de atuar nos ductos mamários, preparando-os para a amamentação. O estrogênio • Influencia a flexibilidade articular e auxilia na distensão do útero. A relaxina • estimula o crescimento da mama e é responsável pela produção da caseína, que é a proteína do leite. A prolactina Alterações anatômicas e fisiológicas na gravidez
  • 4. Alterações mecânicas na gestação • Crescimento uterino pode comprimir a veia cava inferior e diminuir o retorno venoso, • Edema de membros inferiores e síndrome da hipotensão supina, que ocorre quando a mulher está deitada em decúbito dorsal e apresenta sintomas de hipotensão, bradicardia e síncope. • Para que a veia cava não seja comprimida, o ideal é que a gestante se deite em decúbito lateral esquerdo.
  • 5. PHPN • Anos 2000; • A atuação fisioterapêutica nas maternidades deve ser respaldada no PHPN; • 1- adoção de uma postura ética e solidária por parte dos profissionais e diz respeito à convicção de que é dever das unidades de saúde receberem com dignidade a mulher, os seus familiares e o recém-nascido, reconhecendo que a instituição deve organizar-se de maneira a criar um ambiente acolhedor e adotar condutas hospitalares que rompam com tradicional isolamento imposto à mulher. • 2- adoção de medidas e procedimentos sabidamente benéficos para o acompanhamento do pré-natal, do parto e do pós-parto, evitando práticas intervencionistas desnecessárias que, embora comumente realizadas, não beneficiam a mulher nem o recém-nascido, e que, com frequência, acarretam maiores riscos para ambos.
  • 6. Parto • Pacientes atendidas pela fisioterapia durante o parto têm a duração do trabalho de parto diminuída, ficam mais tolerantes à dor e, como consequência, menos fármacos precisam ser administrados.
  • 7. Parto 3 fases Dilatação do útero Expulsão do feto Expulsão da placenta Fase latente Fase ativa DOR
  • 8. PARTO - Alivio da dor - Com utilização de recursos não farmacológicos, suporte físico e posicionamento. - Controle da dor: - Medidas farmacológicas - Medidas não farmacológicas - Preferencias da parturiente
  • 9. PARTO • Procura-se evitar ao máximo o uso de analgesia medicamentosa (BRASIL, 2017) porque sua administração pode levar à diminuição dos batimentos cardíacos do bebê, ao prolongamento do segundo estágio do trabalho de parto, ao aumento dos índices de extração instrumental do feto e à inibição dos puxos espontâneos necessários para a expulsão do bebê, podendo haver hipotensão materna.
  • 11. PARTO massagem respiração lenta e profunda termoterapia imersão em água aromaterapia acupuntura biofeedback musicoterapia hipnose reflexologia livre posicionamento da parturiente
  • 12. Parto Massagem Teoria gate control (teoria das comportas para o controle da dor) (1965) DURANTE A CONTRAÇÃO membros inferiores e superiores, na coluna e nos ombros. lombossacra, correspondente à inervação do útero (T10-L2) e ao canal de parto (S2-S4). Podem ser feitas pressões com os dedos nas articulações sacroilíacas.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Sabemos que o ritmo de descida do polo cefálico pode ser influenciado por vários fatores, como o peso fetal, o tônus dos MAP, a força das contrações uterinas, a forma como a mulher realiza o puxo e o posicionamento da parturiente. Corpo e movimentos pélvicos Melhor posição para as contrações uterinas e relaxamento da MAP Maior confiança na força expulsiva no momento do parto PARTO
  • 16. Parto Em relação ao posicionamento no período expulsivo, não existe consenso acerca da melhor posição POSIÇÕES VERTICAIS efeito da gravidade Menor risco de compressão aortocava Contrações uterinas mais fortes e eficazes, melhor alinhamento do feto para passagem pela pelve e maiores diâmetros pélvicos anteroposterior e transverso.
  • 17. Os fisioterapeutas devem auxiliar a mulher, durante o trabalho de parto: ENCONTRAR A POSIÇÃO QUE LHE OFEREÇA MAIOR CONFORTO MELHOR DIRECIONAMENTO DA FORÇA EXPULSIVA QUANTO MELHOR A CONDIÇÃO FÍSICA DA PARTURIENTE, MAIORES AS SUAS POSSIBILIDADES DE CONFORTO EM DIFERENTES POSIÇÕES.
  • 18. PUERPÉRIO • Após o nascimento do bebê • Pós-parto imediato, que vai do 1° ao 10° dia após o parto; pós-parto tardio, que corresponde do 11° ao 40° dia após o parto; e pós-parto remoto, do 41° dia em diante • Termina quando cessa o estado involutivo dos fenômenos gerados pela gravidez • Baixa adesão ao tratamento fisioterapêutico
  • 19. PUERPÉRIO • Pós imediato • 12 horas após o parto • 1- queixa: Dores, doença gestacional (hipertensão, Diabetes) • 2- história Obstétrica • 3- sinais vitais • 4-mecânica respiratória • A história obstétrica é o preenchimento das siglas G, PN, PC e A. G corresponde ao número de gestações, PN, ao número de partos normais, PC, ao número de cesarianas e A, ao número de abortos.
  • 20. PUERPÉRIO • Avaliação quanto a incontinência urinária na gestação • Constipação • TVP avalie o sinal de Homans realizando uma dorsiflexão passiva do pé; caso apresente dor pode ser sinal positivo à trombose / sinal da bandeira avaliando a mobilidade da panturrilha • Edema de membros inferiores • Cicatriz em caso de parto cesáreo flogísticos ou se drena alguma secreção • Avaliação da diástase abdominal
  • 21.
  • 22. • Algumas vezes a diástase de reto abdominal pode ser observada durante um esforço abdominal sem a necessidade de palpação. Ao solicitar à mulher que realize um abdominal convencional, o fisioterapeuta observa um abaulamento entre os dois ventres musculares PUERPÉRIO
  • 23. • Laceração 1°grau corresponde somente à lesão de mucosa 2° grau envolve lesão dos MAP, 3° grau indica lesão do esfíncter anal 4° grau corresponde lesão no esfíncter anal e na mucosa retal • Mamas Produção de colostro Fissuras e lesões no bico do peito se está protuso, plano ou retraído PUERPÉRIO
  • 24.
  • 25. Pós parto imediato • Correta contrações dos MAP • Exercícios • Estabilizar cicatrizes • Rolo feito com luva descartável. Com aquelas que se queixarem de dor nas suturas o fisioterapeuta pode realizar crioterapia no local, por 20 minutos, três vezes ao dia, usando uma luva; • Estimular a Deambulação
  • 26. Orientações sobre a amamentação • Benefícios do leite materno • Alimento completo e que o bebê não precisa nem de água nos primeiros seis meses de vida – inclusive a água deve ser evitada nesta fase, pois pode ser um meio de contaminação e causar diarreia no bebê. • Pega correta afim de evitar fissuras nos mamilos • Boa postura durante a amamentação
  • 27. Orientações sobre o retorno à atividade física • Liberação das atividades físicas geralmente ocorrem de 6 a 8 semanas após o parto • Aeróbicos e respiratórios