SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 75
Baixar para ler offline
Ricardo Alexandre
Profº Especialista
CONHECIMENTO
 O conhecimento é o ato de adquirir informações e
dados sobre um determinado assunto.
 Envolve o sujeito e o objeto. O sujeito é o indivíduo
capaz de conhecer (desvelar) enquanto o objeto é tudo
que pode ser conhecido (refletido, criticado), podendo
ser algo físico ou um fenômeno.
“É UM PROCESSO DE REFLEXÃO CRÍTICA CUJO
OBJETIVO É O DESVELAMENTO DE UM OBJETO.”
(BARROS; LEHFELD, 2000).
O conhecimento é perceptível através da
experiência de 3 elementos: o SUJEITO
COGNOSCENTE, o OBJETO e a IMAGEM
Sujeito Conhecimento Objeto
 O ser humano busca o conhecimento ao
problematizar o mundo vivido, sua relação com o
meio e com os seus semelhantes.
 O conhecimento é uma forma de representação da
realidade. Ao produzir/buscar conhecimento, se cria
uma representação possível da realidade.
 São muitas as variáveis da relação entre sujeito e
objeto do conhecimento. Para conhecer, o sujeito
utiliza os referenciais que estão a sua disposição.
 Daí o surgimento de TIPOS DE CONHECIMENTO
CONHECIMENTO
É toda informação adquirida proveniente
de experiências entre o ser e sua relação
com o meio, observando sua influência
sobre a nossa realidade (observação,
interpretação e vivência).
CONHECIMENTO
TIPOS DE CONHECIMENTO
MITOLÓGICO
FILOSÓFICO;
TEOLÓGICO;
 EMPÍRICO;
 CIENTÍFICO;
1. MITOLÓGICO
 O conhecimento mítico busca o entendimento da
realidade com base no sobrenatural e na tradição.
 É um tipo de conhecimento que faz uso da intuição
para explicar a realidade, as origens e a cosmologia de
um grupo.
 cria uma representação do real, atribuindo sentido,
significado para as manifestações da natureza e para
as tradições culturais.
TIPOS DE CONHECIMENTO
 2. FILOSÓFICO
 O conhecimento filosófico pode ser entendido como
resultado do esforço racional, sistemático e lógico de busca
de conhecimento sem recorrer à experimentação.
 “o conhecimento filosófico conduz à reflexão crítica
sobre os fenômenos e possibilita informações
coerentes. Seu objetivo é o desenvolvimento funcional
da mente, procurando educar o raciocínio”. FACHIN
(2003, p. 7),
 Nesse tipo de conhecimento, é a razão que permite a
coordenação, a análise e a síntese em uma visão clara e
ordenada
TIPOS DE CONHECIMENTO
 2. FILOSÓFICO (CARACTERÍSTICAS)
 Valorativo - seu ponto de partida consiste em hipóteses,
que não poderão ser submetidas à observação, não se
baseiam na experimentação;
 Não-verificável – As hipóteses filosóficas não podem ser
confirmados nem refutados;
 Racional -conjunto de enunciados logicamente
correlacionados;
 Sistemático - suas hipóteses e enunciados visam a uma
representação coerente da realidade estudada.
 Infalível e exato - suas hipóteses e postulados não são
submetidos ao decisivo teste da observação e da
experimentação.
TIPOS DE CONHECIMENTO
 3. TEOLÓGICO (RELIGIOSO)
 O conhecimento religioso/teológico (do grego theos, que
significa Deus, e logos, que significa tratado/discurso) está
relacionado com a fé e a crença divina.
 Apresenta verdades indiscutíveis e infalíveis. O que funda
o conhecimento religioso/teológico é a fé, não sendo necessário
ter evidências para crer.
 O conhecimento religioso/teológico apoia-se em doutrinas que
contêm proposições sagradas, valorativas, as quais foram ou
são reveladas pelo sobrenatural e por isso são proposições
exatas
 No conhecimento religioso/teológico, um corpo coerente de
crenças pode se transformar em religião. Já a religião é o uso de
forma sistematizada e institucionalizada dessas crenças.
TIPOS DE CONHECIMENTO
 4. POPULAR/EMPÍRICO
 nesse tipo de conhecimento, a maneira de conhecer ocorre
de forma superficial por informações ou por experiência
casual.
 é adquirido por acaso ou pelas tradições ou transmitido de
geração para geração, não passando pelo crivo dos
postulados metodológicos.
 Gerado por meio da educação informal, baseado em
imitação e experiência pessoal e sem conhecimento
técnico. (conhecimento popular e senso comum)
TIPOS DE CONHECIMENTO
 4. POPULAR/EMPÍRICO (características)
 Superficial – conforma-se com a aparência, com aquilo
que se pode comprovar simplesmente estando junto das
coisas. Usam-se frases como: “Eu vi”, “Eu estive presente”, “Porque
disseram”, “Porque todo mundo diz”.
 Sensitivo – refere-se às vivências, aos estados de ânimo e
às emoções da vida diária da pessoa. Essas vivências não são
plausíveis de comprovação e de mensuração.
 Subjetivo – é o próprio sujeito que organiza suas
experiências e os seus conhecimentos.
 Assistemático – a organização da experiência não visa a
uma sistematização das ideias e da forma de adquiri-las
nem à tentativa de validá-las.
TIPOS DE CONHECIMENTO
 5. CIENTÍFICO
 O conhecimento científico procura desvelar os
fenômenos: suas causas e as leis que os regem.
 É adquirido pelo MÉTODO CIENTÍFICO e pode ser
submetido a testes e aperfeiçoar-se, reformular-se ou
até mesmo avantajar-se mediante o mesmo método.”
TIPOS DE CONHECIMENTO
 5. CIENTÍFICO (características)
 Real – lida com ocorrências, fatos, isto é, com toda forma
de existência que se manifesta de algum modo;
 Contingente – suas proposições ou hipóteses têm a sua
veracidade ou falsidade conhecida por meio da
experimentação, e não pela razão, como ocorre no
conhecimento filosófico;
 Sistemático – saber ordenado logicamente, formando um
sistema de ideias (teoria), e não conhecimentos dispersos e
desconexos;
 Verificável – as hipóteses que não podem ser
comprovadas não pertencem ao âmbito do conhecimento
científico;
 Falível – não é definitivo, absoluto ou final;
TIPOS DE CONHECIMENTO
 5. CIENTÍFICO (critérios de cientificidade)
Para que um conhecimento adquira o status de científico,
deve seguir alguns critérios internos:
 COERÊNCIA (ausência de contradições);
 CONSISTÊNCIA (capacidade de resistir a argumentos
contrários);
 ORIGINALIDADE; relevância (espera-se que traga
alguma contribuição ao conhecimento acumulado pela
comunidade científica);
 OBJETIVIDADE (capacidade de reproduzir a realidade
como ela é, e não como o cientista gostaria que fosse -
evitar formulações ideológicas).
TIPOS DE CONHECIMENTO
CONHECIMENTO
FILOSÓFICO
CONHECIMENTO
TEOLÓGICO
CONHECIMENTO
EMPÍRICO
CONHECIMENTO
CIENTÍFICO
VALORATIVO VALORATIVO VALORATIVO REAL
(FACTUAL)
SISTEMÁTICO SISTEMÁTICO ASSISTEMÁTICO SISTEMÁTICO
NÃO
VERIFICÁVEL
NÃO
VERIFICÁVEL
VERIFICÁVEL VERIFICÁVEL
INFALÍVEL INFALÍVEL FALÍVEL FALÍVEL
EXATO EXATO INEXATO EXATO
APROXIMADAMENTE
RACIONAL INSPIRACIONAL REFLEXIVO CONTIGENTE
 A palavra ciência etimologicamente tem origem
latina, scientia, que significa “aprender ou alcançar
conhecimento”, e grega, scirem, “conhecimento
criticamente fundamentado.”
 A ciência caracteriza-se pelo conhecimento racional,
sistemático, exato, verificável, lógico, objetivo e falível.
 Contudo é apenas mais uma das maneiras de ler e
interpretar o mundo físico e social.
 É um conjunto de regras quanto à maneira correta de
colher, organizar quantificar e trabalhar as
informações constitutivas da análise (métodos)
CIÊNCIA
CIÊNCIA (características)
 CONHECIMENTO PELAS CAUSAS
 FINALIDADE PRÁTICA E TEÓRICA – da pesquisa
fundamental e da descoberta da verdade decorrem
inúmeras consequências práticas;
 OBJETO FORMAL
 MÉTODO E CONTROLE – é uma investigação
rigorosamente metódica e controlada, derivando-se daí a
razão da confiança nas conclusões científicas;
 EXATIDÃO – a ciência pode demonstrar, por via de
experimentação ou evidência dos fatos objetivos,
observáveis e controláveis, o mérito dos seus enunciados.
 CIÊNCIA É:
É TODO UM CONJUNTO DE ATITUDES E
ATIVIDADES RACIONAIS, DIRIGIDAS AO
SISTEMÁTICO CONHECIMENTO COM
OBJETO LIMITADO, CAPAZ DE SER
SUBMETIDO A VERIFICAÇÃO
TRUJILLO FERRARI
A investigação científica depende de um
“conjunto de procedimentos intelectuais e
técnicos” para que seus objetivos sejam
atingidos: os métodos científicos.
Método científico é o conjunto de processos
ou operações mentais que se devem empregar
na investigação. É a linha de raciocínio
adotada no processo de pesquisa. (elaboração da
teoria e verificação da mesma)
MÉTODO CIENTÍFICO
 É o caminho, a forma , o modo de pensamento. E a forma
de abordagem (do assunto) em nível de abstração dos
fenômenos.
 Esclarecem os procedimentos lógicos que deveram ser
seguidos no processo de investigação científica.
 Quanto a abordagem, podemos classificá-los em:
a) Dedutivo
b) Indutivo
c) Dialético
d) Fenomenológico
MÉTODO CIENTÍFICO
A utilização de um ou outro método
depende de muitos fatores: da natureza
do objeto que pretendemos pesquisar,
dos recursos materiais disponíveis e do
nível de abrangência do estudo
A. DEDUTIVO
 proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibniz
pressupõe que só a razão é capaz de levar ao conhecimento
verdadeiro.
 Por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem
descendente, de análise do geral para o particular, chega a
uma conclusão.
 Usa o silogismo, a construção lógica para, a partir de duas
premissas, retirar uma terceira logicamente decorrente das
duas primeiras, denominada de conclusão.
MÉTODO CIENTÍFICO
IMPORTANTE
O MÉTODO DEDUTIVO encontra ampla
aplicação em ciências como a Física e a
Matemática, cujos princípios podem ser
enunciados como leis. Já nas ciências sociais e
humanas, o uso desse método é bem mais
restrito, em virtude da dificuldade para obter
argumentos gerais, cuja veracidade não possa ser
colocada em dúvida.
B. INDUTIVO
 É um método responsável pela generalização, isto é,
partimos de algo particular para uma questão mais ampla,
mais geral.
 No raciocínio indutivo, a generalização deriva de
observações de casos da realidade concreta. As
constatações particulares levam à elaboração de
generalizações.
 Nesse método, partimos da observação de fatos ou
fenômenos cujas causas desejamos conhecer. A seguir,
procuramos compará-los com a finalidade de descobrir as
relações existentes entre eles. Por fim, procedemos à
generalização, com base na relação verificada entre os
fatos ou fenômenos.
MÉTODO CIENTÍFICO
COMPARANDO
 DEDUTIVO
Todo homem é mortal.............. (premissa maior)
Pedro é homem ........................ (premissa menor)
Logo, Pedro é mortal .................(conclusão)
 INDUTIVO
João é mortal.
Paulo é mortal.
...
Carlos é mortal.
Ora, Antônio, João, Paulo ... e Carlos são homens.
Logo, (todos) os homens são mortais.
IMPORTANTE
 [...] diferentemente do que ocorre com a
dedução. Assim, se por meio da dedução
chega-se a conclusões verdadeiras, já que
baseadas em premissas igualmente
verdadeiras, por meio da indução chega-se
a conclusões que são apenas prováveis.
(GIL, 2008, p. 11).
 QUANTO AO TIPO:
 INDUTIVO
 Dados particulares Verdade geral
constatados ou universal
 DEDUTIVO
 Resultados constatado pelas
premissas
MÉTODO CIENTÍFICO
As premissas conduzem apenas a conclusões
prováveis
As premissas explicam/justificam as
conclusões
 INDUTIVO X DEDUTIVO
MÉTODO CIENTÍFICO
INDUTIVO DEDUTIVO
1. SE TODAS AS PREMISSAS
SÃO VERDADEIRAS, A
CONCLUSÃO É
PROVAVELMENTE
VERDADEIRA
1. SE TODAS AS PREMISSAS
SÃO VERDADEIRAS, A
CONCLUSÃO DEVE SER
VERDADEIRA
2. A CONCLUSÃO ENCERRA
INFORMAÇÃO QUE NÃO
ESTAVA , NEM
IMPLICITAMENTE NAS
PREMISSAS
2. TODA INFORMAÇÃO OU
CONTEÚDO FATUAL DA
CONCLUSÃO JÁ ESTAVA,
PELO MENOS
IMPLICITAMENTE, NAS
PREMISSAS
C. DIALÉTICO
 Platão o utilizou no sentido de arte do diálogo
 O método dialético, que atingiu seu auge com Hegel,
depois reformulado por Marx, busca interpretar a
realidade partindo do pressuposto de que todos os
fenômenos apresentam características contraditórias
organicamente unidas e indissolúveis.
 no universo tudo é movimento e transformação e as
transformações das ideias determinam as
transformações da matéria.
MÉTODO CIENTÍFICO
C. DIALÉTICO
 Empregado em pesquisa qualitativa, é um método de
interpretação dinâmica e totalizante da realidade, pois
considera que os fatos não podem ser relevados fora de um
contexto social, político, econômico ,etc.
• todo objeto estudado é dinâmico (está em
movimento e não isolado) se transforma.
• Ele vai crescendo através das negações.
Um fato interfere em outro que por sua vez resiste a mudança
que por sua vez responde influenciando o estado inicial
MÉTODO CIENTÍFICO
o método dialético parte da
premissa de que, na natureza,
tudo se relaciona, transforma-se
e há sempre uma contradição
inerente a cada fenômeno. Nesse
tipo de método, para conhecer
determinado fenômeno ou
objeto, o pesquisador precisa
estudá-lo em todos os seus
aspectos, suas relações e
conexões, sem tratar o
conhecimento como algo rígido,
já que tudo no mundo está
sempre em constante mudança.
 como a dialética privilegia as mudanças
qualitativas, opõe-se naturalmente a
qualquer modo de pensar em que a ordem
quantitativa se torne norma. Desse modo,
as pesquisas fundamentadas no método
dialético distinguem-se claramente das
pesquisas desenvolvidas segundo a visão
positivista, que enfatiza os procedimentos
quantitativos.
 QUANTO AO PROCEDIMENTO:
 Diferentes dos métodos de abordagem, os métodos de
procedimentos (considerados às vezes também em relação
às técnicas) são etapas da investigação.
 Estão relacionados com os procedimentos técnicos a serem
seguidos pelo pesquisador dentro de determinada área de
conhecimento.
 SÃO ELES:
A. HISTÓRICO
B. EXPERIMENTAL
C. OBSERVACIONAL
D. COMPARATIVO
MÉTODO CIENTÍFICO
 A. HISTÓRICO
 O foco está na investigação de acontecimentos ou
instituições do passado, para verificar sua influência
na sociedade de hoje; considera que é fundamental
estudar suas raízes visando à compreensão de sua
natureza e função
 Esse método é típico dos estudos qualitativos.
MÉTODO CIENTÍFICO (quanto ao procedimento)
 A. EXPERIMENTAL
 O método experimental consiste, especialmente, em
submeter os objetos de estudo à influência de certas
variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo
investigador, para observar os resultados que a variável
produz no objeto
 Nas ciências sociais e humanas esse método só é
aplicado em poucos casos, visto que situações éticas e
técnicas impedem sua utilização.
MÉTODO CIENTÍFICO (quanto ao procedimento)
 A. OBSERVACIONAL
 “Por um lado, pode ser considerado como o mais
primitivo e, consequentemente, o mais impreciso.
Mas, por outro lado, pode ser tido como um dos mais
modernos, visto ser o que possibilita o mais elevado
grau de precisão nas ciências sociais.”
MÉTODO CIENTÍFICO (quanto ao procedimento)
 A. COMPARATIVO
 O método comparativo ocupa-se da explicação dos
fenômenos e permite analisar o dado concreto,
deduzindo desse “os elementos constantes, abstratos e
gerais.”
 Centrado em estudar semelhanças e diferenças, esse
método realiza comparações com o objetivo de
verificar semelhanças e explicar divergências.
MÉTODO CIENTÍFICO (quanto ao procedimento)
Comparativo
• É empregado em estudo de largo alcance e de
setores concretos, assim como para estudos
qualitativos e quantitativos
• Pode ser usado em todas as fases e níveis de
investigação em estudos descritivos ou
explicativos
MÉTODO CIENTÍFICO (quanto aos procedimentos)
PESQUISA CIENTÍFICA
CONCEITO:
 É um conjunto de ações, propostas para encontrar a
solução para um problema, as quais têm por base
procedimentos racionais e sistemáticos. A pesquisa é
realizada quando temos um problema e não temos
informações para solucioná-lo.
 “um procedimento formal com método de
pensamento reflexivo que requer um tratamento
científico e se constitui no caminho para se conhecer
a realidade ou para descobrir verdades parciais.” Lakatos
e Marconi (2007)
 CARACTERÍSTICAS
A pesquisa, como atividade científica completa, é mais do
que um simples questionamento, pois percorre, desde a
formulação do problema até a apresentação dos
resultados, a seguinte sequência de fases:
a) preparação da pesquisa: seleção, definição e delimitação
do tópico ou problema a ser investigado; planejamento de
aspectos logísticos para a realização da pesquisa; formulação de
hipóteses e construção de variáveis;
b) trabalho de campo (coleta de dados);
c) processamento dos dados (sistematização e
classificação dos dados);
d) análise e interpretação dos dados;
e) elaboração do relatório da pesquisa.
PESQUISA CIENTÍFICA
TIPOS DE PESQUISA
 QUANTO A FORMA DE ABORDAGEM DO PROBLEMA
a) Qualitativa
b) Quantitativa
 QUANTO AOS FINS
a. Exploratória
b. Descritiva
c. Explicativa
 QUANTO AOS PROCEDIMENTOS
 Bibliográfica
 Documental
 Experimental
 Estudo de campo
 Estudo de caso
TIPOS DE PESQUISA
 QUANTO A FORMA DE ABORDAGEM DO PROBLEMA
 QUANTITATIVA
 considera que tudo pode ser quantificável, o que significa
traduzir em números opiniões e informações para
classificá-las e analisá-las.
 Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas
(percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de
correlação, análise de regressão etc.).
 No desenvolvimento da pesquisa de natureza quantitativa,
devemos formular hipóteses e classificar a relação entre as
variáveis para garantir a precisão dos resultados, evitando
contradições no processo de análise e interpretação.
TIPOS DE PESQUISA
 QUANTO A FORMA DE ABORDAGEM DO PROBLEMA
a) QUALITATIVA
 A interpretação dos fenômenos e a atribuição de
significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa.
 O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o
pesquisador é o instrumento-chave.
 Tal pesquisa é descritiva.
 Os pesquisadores tendem a analisar seus dados
indutivamente.
 O processo e seu significado são os focos principais de
abordagem.
 Preocupa-se muito mais com o processo do que com o
produto.
TIPOS DE PESQUISA
 QUANTO AOS OBJETIVOS
a. EXPLORATÓRIA
 Quando a pesquisa se encontra na fase preliminar,
tem como finalidade proporcionar mais informações
sobre o assunto que vamos investigar.
 Assume, em geral, as formas de pesquisas bibliográficas
e estudos de caso.
TIPOS DE PESQUISA
 QUANTO AOS OBJETIVOS
B. DESCRITIVA
 Quando o pesquisador apenas registra e descreve os fatos
observados sem interferir neles.
 Visa a descrever as características de determinada
população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações
entre variáveis.
 Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados:
questionário e observação sistemática.
 Nas pesquisas descritivas, os fatos são observados,
registrados, analisados, classificados e interpretados, sem
que o pesquisador interfira sobre eles
TIPOS DE PESQUISA
 QUANTO AOS OBJETIVOS
C. EXPLICATIVA
 Procura explicar os porquês das coisas e suas causas, por
meio do registro, da análise, da classificação e da
interpretação dos fenômenos observados.
 Visa a identificar os fatores que determinam ou contribuem
para a ocorrência dos fenômenos e assim aprofunda o
conhecimento.
 Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do
método experimental e, nas ciências sociais, requer o uso
do método observacional.
 além de registrar, analisar, classificar e interpretar os
fenômenos estudados, têm como preocupação central
identificar seus fatores determinantes
 QUANTO AOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
1. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA:
- Elaborada a partir de material já publicado;
- É interessante utilizar as fichas de leitura
- Para a realização da pesquisa bibliográfica:
1) escolha do tema;
2) levantamento bibliográfico preliminar;
3) formulação do problema;
4) elaboração do plano provisório do assunto;
5) busca das fontes;
6) leitura do material;
7) fichamento;
8) organização lógica do assunto;
9) redação do texto.
PESQUISA CIENTÍFICA
 TIPOS
2. PESQUISA DOCUMENTAL
- É elaborada a partir de materiais que não receberam
tratamento analítico ou podem ser reelaborados.
 documento é qualquer registro que possa ser usado
como fonte de informação, por meio de investigação,
que engloba:
a) Observação (crítica dos dados na obra)
b) Leitura (crítica da garantia, da interpretação e do
valor interno da obra);
c) Reflexão (crítica do processo e do conteúdo da obra);
d) Crítica (juízo fundamentado sobre o valor do material
utilizável para o trabalho científico).
PESQUISA CIENTÍFICA
 TIPOS
3. EXPERIMENTAL
 frequente nas ciências tecnológicas e nas ciências
biológicas. Tem como objetivo demonstrar como e por
que determinado fato é produzido.
 O pesquisador procura refazer as condições de um fato
a ser estudado, para observá-lo sob controle.
caracteriza-se por manipular diretamente as variáveis
relacionadas com o objeto de estudo.
Embora o experimento predomine no laboratório, é
possível utilizá-lo também nas ciências humanas e
sociais. Nesse caso, o pesquisador faz seu experimento
em campo.
PESQUISA CIENTÍFICA
4. DE CAMPO
- Consiste na observação de fatos e fenômenos tal como
ocorrem espontaneamente.
- É utilizada com o objetivo de conseguir informações
e/ou conhecimentos acerca de um problema para o qual
procuramos uma resposta, ou de uma hipótese, que
queiramos comprovar.
As fases da pesquisa:
 a realização de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema
em questão.
 determinamos as técnicas que serão empregadas na
coleta de dados e na definição da amostra.
 estabelecer as técnicas de registro desses dados como
também as técnicas que serão utilizadas em sua análise
posterior.
PESQUISA CIENTÍFICA
ESTUDO DE CASO
 Quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um
ou poucos objetos de maneira que permita o seu amplo
e detalhado conhecimento.
 Possui uma metodologia de pesquisa classificada como
Aplicada, na qual se busca a aplicação prática de
conhecimentos para a solução de problemas sociais.
 O estudo de caso consiste em coletar e analisar
informações sobre determinado indivíduo, uma família,
um grupo ou uma comunidade.
 É uma estratégia de pesquisa que busca examinar um
fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto.
PESQUISA CIENTÍFICA
MODELO DO
PRÉ-PROJETO
ELEMENTOS TEXTUAIS DO
PRÉ PROJETO
ELEMENTOS TEXTUAIS DO PRÉ PROJETO
1. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA
2. OBJETIVOS E METAS
3. METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE AÇÃO
4. RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS
5. RISCOS E DIFICULDADES
6. CRONOGRAMA
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Visão global do assunto tratado
(contextualização)
 Definição clara, concisa e objetiva do
tema
 Delimitação precisa das fronteiras do
estudo em relação ao campo selecionado
 Problema
Objetivos a serem estudados.
PARTE INTRODUTÓRIA
Apresenta o problema ou tema
central do estudo ou da pesquisa,
contextualiza-o, destacando sua
importância e seus limites quanto à
extensão e à profundidade.
(SILVA; TAFNER, 2006).
INTRODUÇÃO
TEXTUAL (INTRODUÇÃO)
PROJETO DE PESQUISA
1) TEMA
• Disponibilidade de tempo e de recursos para a pesquisa;
• Existência de bibliografia disponível no assunto;
• Experiência individual do pesquisador
• Possibilidade de orientação e supervisão adequada dentro do
assunto;
• Relevância e fecundidade do assunto (reflexivo)
DELIMITAR O TEMA
Delimitar é indicar a abrangência do estudo, estabelecendo
os limites extencionais e conceituais do tema. (LEONEL,2002)
2.FORMULAÇÃO DO PROBLEMA (claro e objetivo)
 Este é um dos primeiros itens elaborados em uma
pesquisa. É quem vai nortear a pesquisa.
 Pesquisa deve apresentar uma ou mais perguntas de
pesquisa, que são os questionamentos que surgem
naturalmente a partir da descrição do problema.
 o problema deve referir-se especificamente ao interesse a
ser investigado pelo autor.
 não significa uma dificuldade, um obstáculo real à ação
ou à compreensão, mas sim ao foco, ao assunto, ao tema
específico delimitado e formulado pelo pesquisador para
ser alvo de seu estudo e de sua prática.
PROJETO DE PESQUISA
2. PROBLEMA
“QUESTÃO NÃO SOLVIDA E QUE É OBJETO DE
DISCUSSÃO, EM QUALQUER DOMÍNIO DE
CONHECIMENTO”
Dicionário Aurélio
• Tem que ser passível de tratamento científico.
(envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis)
• Qual o problema ou a questão central do projeto
a que questão (s) se pretende responder.
PROJETO DE PESQUISA
 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Algumas interrogações devem ser feitas antes da definição de
um problema:
a) O problema poder ser resolvido pelo processo de pesquisa
científica?
b) É suficientemente relevante?
c) É factível?
d) Tenho competência para planejar e executar um estudo desse
tipo?
e) Os dados que a pesquisa exige poder ser realmente obtidos?
f) Existem recursos financeiros disponíveis?
g) O tempo é adequado para a execução do projeto?
PROJETO DE PESQUISA
 HIPÓTESES
 Uma hipótese é a resposta prévia da questão
formulada, é sinônimo de suposição
 As hipóteses constituem “respostas” supostas e
provisórias ao problema. A principal resposta é
denominada hipótese básica, podendo ser
complementada por outras, que recebem a
denominação de secundárias.
 Toda hipótese deve conter duas variáveis: a variável
independente, que é a causa, e a dependente, que é o
efeito.
PROJETO DE PESQUISA
 JUSTIFICATIVA
 Deve informar ao seu leitor sobre a importância da
discussão sobre o tema, abordando sua visão de forma
geral para a específica sobre o assunto tratado. Em
conjunto a isto, devem-se utilizar citações diretas e
indiretas. (CERVO; BERVIAN, 2002).
Deve ser elaborada tendo em vista o seguinte (SILVA, 2008):
• Por que se pretender realiza esta investigação? (Propósito
ou intenção);
• Possibilidades (formação, experiência) no
desenvolvimento desta;
• Importância do tema (utilidade ou necessidade da
investigação).
PROJETO DE PESQUISA
OBJETIVOS (para que?)
Geral:
 O objetivo geral relaciona-se diretamente ao problema.
Esclarecendo e direcionando o foco central da pesquisa
de maneira ampla.
 É redigido em uma frase, utilizando o verbo no
infinitivo.
 Procura dar uma visão global e abrangente do tema,
definindo de modo amplo, o que se pretende alcançar.
 Quando alcançado dá a resposta ao problema.
PROJETO DE PESQUISA
OBJETIVOS (para que?)
Específicos:
 explicitarão os detalhes, sendo um desdobramento do
objetivo geral
 Os objetivos específicos caracterizam etapas ou fases
de um projeto
 apresentam caráter mais concreto. Têm função
intermediária e instrumental, permitindo, de um
lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar este a
situações particulares.
PROJETO DE PESQUISA
 4. JUSTIFICATIVA
ESTE ITEM SERÁ CARACTERIZADO
COMO DEFENSOR DA NECESSIDADE
DE SE EFETIVAR O TRABALHO
1. ADOÇÃO
 O Perfil da mãe que deixa o filho recém-nascido para
a adoção.
 Quais condições exercem mais influência na decisão
das mães em dar o filho recém-nascido para a adoção?
 As condições que representam fatores formadores de
atitudes exercem maior influência na decisão das
mães em dar o filho recém nascido para a adoção do
que as condições que representam fatores biológicos
e socioeconômicos.
EXERCÍCIO
 VIOLÊNCIA
 A família carente e a sua influência na
origem da marginalização social.
 O grau da organização interna da família
carente influi na conduta (marginalização)
do menor?
 Se elevado índice de migração de grupos
familiares carentes, então elevado grau de
desorganização familiar.
 ENSINO SUPERIOR
 A influência do mercado de trabalho na
formação do professor educador
 Como o mercado de trabalho interfere no
processo de formação do docente do ensino
superior
 A necessidade urgente de atender o
mercado de trabalho acaba por limitar uma
formação universal e libertadora do
docente do ensino superior.
OBRIGADO!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula Sobre MéTodos E TéCnicas De Pesquisa
Aula Sobre MéTodos E TéCnicas De PesquisaAula Sobre MéTodos E TéCnicas De Pesquisa
Aula Sobre MéTodos E TéCnicas De PesquisaJonathas Carvalho
 
Senso Comum e Ciência
Senso Comum e CiênciaSenso Comum e Ciência
Senso Comum e CiênciaJorge Barbosa
 
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSCSlide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSCCândido Silva
 
Como formular um problema de pesquisa
Como formular um problema de pesquisaComo formular um problema de pesquisa
Como formular um problema de pesquisaLaércio Góes
 
Apostila de metodologia científica
Apostila de metodologia científicaApostila de metodologia científica
Apostila de metodologia científicaProjovem Urbano
 
Ética em pesquisa científica e boas práticas
Ética em pesquisa científica e boas práticasÉtica em pesquisa científica e boas práticas
Ética em pesquisa científica e boas práticasJuliana Lima
 
Competências e habilidades
Competências e habilidadesCompetências e habilidades
Competências e habilidadesMari_Saracchini
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoHelena Serrão
 
Resumo - O que é Ciência afinal?
Resumo - O que é Ciência afinal?Resumo - O que é Ciência afinal?
Resumo - O que é Ciência afinal?Airton Fernandes
 
Didática relação professor /aluno
Didática relação professor /alunoDidática relação professor /aluno
Didática relação professor /alunotaniaamorim23
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientificajaddy xavier
 
Métodos e tipos de pesquisa
Métodos e tipos de pesquisaMétodos e tipos de pesquisa
Métodos e tipos de pesquisaIsabella Marra
 
Slides Tendência Pedagógica Renovada Progressivista
Slides Tendência Pedagógica Renovada Progressivista Slides Tendência Pedagógica Renovada Progressivista
Slides Tendência Pedagógica Renovada Progressivista Ana Mara Oliveira de Sousa
 
O ensino de ciências e suas metodológias
O ensino de ciências e suas metodológiasO ensino de ciências e suas metodológias
O ensino de ciências e suas metodológiasRenato De Souza Abelha
 
Pedagogia e educação
Pedagogia e educaçãoPedagogia e educação
Pedagogia e educaçãoJosé Barros
 
Resenha crítica modelo
Resenha crítica   modeloResenha crítica   modelo
Resenha crítica modelotaise_paz
 

Mais procurados (20)

Aula Sobre MéTodos E TéCnicas De Pesquisa
Aula Sobre MéTodos E TéCnicas De PesquisaAula Sobre MéTodos E TéCnicas De Pesquisa
Aula Sobre MéTodos E TéCnicas De Pesquisa
 
Senso Comum e Ciência
Senso Comum e CiênciaSenso Comum e Ciência
Senso Comum e Ciência
 
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSCSlide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
 
Como formular um problema de pesquisa
Como formular um problema de pesquisaComo formular um problema de pesquisa
Como formular um problema de pesquisa
 
Apostila de metodologia científica
Apostila de metodologia científicaApostila de metodologia científica
Apostila de metodologia científica
 
O que é ciência
O que é ciênciaO que é ciência
O que é ciência
 
Ética em pesquisa científica e boas práticas
Ética em pesquisa científica e boas práticasÉtica em pesquisa científica e boas práticas
Ética em pesquisa científica e boas práticas
 
Competências e habilidades
Competências e habilidadesCompetências e habilidades
Competências e habilidades
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científico
 
Ciência - conceitos iniciais
Ciência - conceitos iniciaisCiência - conceitos iniciais
Ciência - conceitos iniciais
 
Resumo - O que é Ciência afinal?
Resumo - O que é Ciência afinal?Resumo - O que é Ciência afinal?
Resumo - O que é Ciência afinal?
 
Didática relação professor /aluno
Didática relação professor /alunoDidática relação professor /aluno
Didática relação professor /aluno
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientifica
 
Métodos e tipos de pesquisa
Métodos e tipos de pesquisaMétodos e tipos de pesquisa
Métodos e tipos de pesquisa
 
Slides Tendência Pedagógica Renovada Progressivista
Slides Tendência Pedagógica Renovada Progressivista Slides Tendência Pedagógica Renovada Progressivista
Slides Tendência Pedagógica Renovada Progressivista
 
Metodos e tecnicas de pesquisa
Metodos e tecnicas de pesquisaMetodos e tecnicas de pesquisa
Metodos e tecnicas de pesquisa
 
Modelo de Projeto de Pesquisa
Modelo de Projeto de PesquisaModelo de Projeto de Pesquisa
Modelo de Projeto de Pesquisa
 
O ensino de ciências e suas metodológias
O ensino de ciências e suas metodológiasO ensino de ciências e suas metodológias
O ensino de ciências e suas metodológias
 
Pedagogia e educação
Pedagogia e educaçãoPedagogia e educação
Pedagogia e educação
 
Resenha crítica modelo
Resenha crítica   modeloResenha crítica   modelo
Resenha crítica modelo
 

Destaque

Pesquisa científica
Pesquisa científicaPesquisa científica
Pesquisa científicacostafranklin
 
Tipos de conhecimentos aula
Tipos de conhecimentos aulaTipos de conhecimentos aula
Tipos de conhecimentos aulamaloa
 
Formas de Conhecimento
Formas de ConhecimentoFormas de Conhecimento
Formas de ConhecimentoRobson Santos
 
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico Edimar Sartoro
 
Métodos de Pesquisa - Questionário Unidade II
Métodos de Pesquisa - Questionário Unidade IIMétodos de Pesquisa - Questionário Unidade II
Métodos de Pesquisa - Questionário Unidade IITheeh Juh
 
O processo de pesquisa
O processo de pesquisaO processo de pesquisa
O processo de pesquisarogerio carpi
 
Tipos de conhecimento
Tipos de conhecimentoTipos de conhecimento
Tipos de conhecimentojanaroza
 
CONHECIMENTOS NÃO - CIENTÍFICOS E CIENTÍFICOS
CONHECIMENTOS NÃO - CIENTÍFICOS E CIENTÍFICOSCONHECIMENTOS NÃO - CIENTÍFICOS E CIENTÍFICOS
CONHECIMENTOS NÃO - CIENTÍFICOS E CIENTÍFICOSSuelen Carvalho
 
Conhecimento Empirico X Conhecimento Cientifico
Conhecimento Empirico X Conhecimento CientificoConhecimento Empirico X Conhecimento Cientifico
Conhecimento Empirico X Conhecimento CientificoJulio Siqueira
 
Metodologia pesquisa reposio (1)
Metodologia pesquisa reposio (1)Metodologia pesquisa reposio (1)
Metodologia pesquisa reposio (1)Mailson63951414
 
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO CIENTÍFICOCONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO CIENTÍFICONet Viva
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Dylan Bonnet
 
METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...
METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...
METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...IFSC
 
Exercicio de metodologia cpma.comunidades.net
Exercicio de metodologia   cpma.comunidades.netExercicio de metodologia   cpma.comunidades.net
Exercicio de metodologia cpma.comunidades.netProf. Antonio Carmo
 

Destaque (20)

Senso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científicoSenso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científico
 
Pesquisa científica
Pesquisa científicaPesquisa científica
Pesquisa científica
 
Tipos de conhecimentos aula
Tipos de conhecimentos aulaTipos de conhecimentos aula
Tipos de conhecimentos aula
 
Formas de Conhecimento
Formas de ConhecimentoFormas de Conhecimento
Formas de Conhecimento
 
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico
 
Tipos de conhecimento
Tipos de conhecimentoTipos de conhecimento
Tipos de conhecimento
 
Métodos de Pesquisa - Questionário Unidade II
Métodos de Pesquisa - Questionário Unidade IIMétodos de Pesquisa - Questionário Unidade II
Métodos de Pesquisa - Questionário Unidade II
 
O processo de pesquisa
O processo de pesquisaO processo de pesquisa
O processo de pesquisa
 
Tipos de conhecimento
Tipos de conhecimentoTipos de conhecimento
Tipos de conhecimento
 
CONHECIMENTOS NÃO - CIENTÍFICOS E CIENTÍFICOS
CONHECIMENTOS NÃO - CIENTÍFICOS E CIENTÍFICOSCONHECIMENTOS NÃO - CIENTÍFICOS E CIENTÍFICOS
CONHECIMENTOS NÃO - CIENTÍFICOS E CIENTÍFICOS
 
Metodologia
MetodologiaMetodologia
Metodologia
 
Tema 3 alguns tipos de conhecimento
Tema 3  alguns tipos de conhecimentoTema 3  alguns tipos de conhecimento
Tema 3 alguns tipos de conhecimento
 
Conhecimento Empirico X Conhecimento Cientifico
Conhecimento Empirico X Conhecimento CientificoConhecimento Empirico X Conhecimento Cientifico
Conhecimento Empirico X Conhecimento Cientifico
 
Metodologia pesquisa reposio (1)
Metodologia pesquisa reposio (1)Metodologia pesquisa reposio (1)
Metodologia pesquisa reposio (1)
 
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO CIENTÍFICOCONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
 
Metodologia da pesquisa
Metodologia da pesquisaMetodologia da pesquisa
Metodologia da pesquisa
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11
 
METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...
METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...
METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...
 
Bibliotecas Digitais e Serviços de Preservação
Bibliotecas Digitais e Serviços de PreservaçãoBibliotecas Digitais e Serviços de Preservação
Bibliotecas Digitais e Serviços de Preservação
 
Exercicio de metodologia cpma.comunidades.net
Exercicio de metodologia   cpma.comunidades.netExercicio de metodologia   cpma.comunidades.net
Exercicio de metodologia cpma.comunidades.net
 

Semelhante a Metodologia de pesquisa i 2015

Curso de Epistemologia 4/6
Curso de Epistemologia 4/6Curso de Epistemologia 4/6
Curso de Epistemologia 4/6Luiz Miranda-Sá
 
Senso comum e conhecimento científico.pptx
Senso comum e conhecimento científico.pptxSenso comum e conhecimento científico.pptx
Senso comum e conhecimento científico.pptxrogerioxavier22
 
Doença e diagnóstico nosológico em psiquiatria
Doença e diagnóstico nosológico em psiquiatriaDoença e diagnóstico nosológico em psiquiatria
Doença e diagnóstico nosológico em psiquiatriaLuiz-Salvador Miranda-Sa
 
Alberto antonio nhatirre, turma r9, numero 01
Alberto antonio nhatirre, turma r9, numero 01Alberto antonio nhatirre, turma r9, numero 01
Alberto antonio nhatirre, turma r9, numero 01Alberto Nhatirre
 
Apostila de introdução ao conhecimento
Apostila de introdução ao conhecimentoApostila de introdução ao conhecimento
Apostila de introdução ao conhecimentoRobert Cesar
 
Apresentação e Aula Introdutória.pptx
Apresentação e Aula Introdutória.pptxApresentação e Aula Introdutória.pptx
Apresentação e Aula Introdutória.pptxLuiz Eduardo
 
MIC-Métodos-2021.pptx
MIC-Métodos-2021.pptxMIC-Métodos-2021.pptx
MIC-Métodos-2021.pptxVenncioCorreia
 
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdf
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdfDIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdf
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdfAteliAryPersonalizad
 
Aula 01 - Conhecimento Científico
Aula 01 - Conhecimento CientíficoAula 01 - Conhecimento Científico
Aula 01 - Conhecimento CientíficoGhiordanno Bruno
 
Metodologia do trabalho científico
Metodologia do trabalho científicoMetodologia do trabalho científico
Metodologia do trabalho científicodayenimelo
 
Introdução a Metodologia Científica.pdf
Introdução a Metodologia Científica.pdfIntrodução a Metodologia Científica.pdf
Introdução a Metodologia Científica.pdfGabrielDominguesRoch
 
Os quatro tipos_de_conhecimento
Os quatro tipos_de_conhecimentoOs quatro tipos_de_conhecimento
Os quatro tipos_de_conhecimentoAlberto Nhatirre
 
Os quatro tipos_de_conhecimento
Os quatro tipos_de_conhecimentoOs quatro tipos_de_conhecimento
Os quatro tipos_de_conhecimentoAna Greff
 
Produção do conhecimento
Produção do conhecimentoProdução do conhecimento
Produção do conhecimentoKaires Braga
 
Apontamentos sobre Metodologia Científica
Apontamentos sobre Metodologia CientíficaApontamentos sobre Metodologia Científica
Apontamentos sobre Metodologia CientíficaCarla Ferreira
 
Curso de Epidtrmologia 1/6
Curso de Epidtrmologia 1/6Curso de Epidtrmologia 1/6
Curso de Epidtrmologia 1/6Luiz Miranda-Sá
 

Semelhante a Metodologia de pesquisa i 2015 (20)

Filosofia, filosofias
Filosofia, filosofias Filosofia, filosofias
Filosofia, filosofias
 
Curso de Epistemologia 4/6
Curso de Epistemologia 4/6Curso de Epistemologia 4/6
Curso de Epistemologia 4/6
 
Senso comum e conhecimento científico.pptx
Senso comum e conhecimento científico.pptxSenso comum e conhecimento científico.pptx
Senso comum e conhecimento científico.pptx
 
Doença e diagnóstico nosológico em psiquiatria
Doença e diagnóstico nosológico em psiquiatriaDoença e diagnóstico nosológico em psiquiatria
Doença e diagnóstico nosológico em psiquiatria
 
Alberto antonio nhatirre, turma r9, numero 01
Alberto antonio nhatirre, turma r9, numero 01Alberto antonio nhatirre, turma r9, numero 01
Alberto antonio nhatirre, turma r9, numero 01
 
Apostila de introdução ao conhecimento
Apostila de introdução ao conhecimentoApostila de introdução ao conhecimento
Apostila de introdução ao conhecimento
 
Apresentação e Aula Introdutória.pptx
Apresentação e Aula Introdutória.pptxApresentação e Aula Introdutória.pptx
Apresentação e Aula Introdutória.pptx
 
Alberto Nhatirre
Alberto NhatirreAlberto Nhatirre
Alberto Nhatirre
 
MIC-Métodos-2021.pptx
MIC-Métodos-2021.pptxMIC-Métodos-2021.pptx
MIC-Métodos-2021.pptx
 
Filosofia, filosofias
  Filosofia, filosofias  Filosofia, filosofias
Filosofia, filosofias
 
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdf
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdfDIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdf
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdf
 
Revisão
RevisãoRevisão
Revisão
 
Aula 01 - Conhecimento Científico
Aula 01 - Conhecimento CientíficoAula 01 - Conhecimento Científico
Aula 01 - Conhecimento Científico
 
Metodologia do trabalho científico
Metodologia do trabalho científicoMetodologia do trabalho científico
Metodologia do trabalho científico
 
Introdução a Metodologia Científica.pdf
Introdução a Metodologia Científica.pdfIntrodução a Metodologia Científica.pdf
Introdução a Metodologia Científica.pdf
 
Os quatro tipos_de_conhecimento
Os quatro tipos_de_conhecimentoOs quatro tipos_de_conhecimento
Os quatro tipos_de_conhecimento
 
Os quatro tipos_de_conhecimento
Os quatro tipos_de_conhecimentoOs quatro tipos_de_conhecimento
Os quatro tipos_de_conhecimento
 
Produção do conhecimento
Produção do conhecimentoProdução do conhecimento
Produção do conhecimento
 
Apontamentos sobre Metodologia Científica
Apontamentos sobre Metodologia CientíficaApontamentos sobre Metodologia Científica
Apontamentos sobre Metodologia Científica
 
Curso de Epidtrmologia 1/6
Curso de Epidtrmologia 1/6Curso de Epidtrmologia 1/6
Curso de Epidtrmologia 1/6
 

Metodologia de pesquisa i 2015

  • 2. CONHECIMENTO  O conhecimento é o ato de adquirir informações e dados sobre um determinado assunto.  Envolve o sujeito e o objeto. O sujeito é o indivíduo capaz de conhecer (desvelar) enquanto o objeto é tudo que pode ser conhecido (refletido, criticado), podendo ser algo físico ou um fenômeno. “É UM PROCESSO DE REFLEXÃO CRÍTICA CUJO OBJETIVO É O DESVELAMENTO DE UM OBJETO.” (BARROS; LEHFELD, 2000).
  • 3. O conhecimento é perceptível através da experiência de 3 elementos: o SUJEITO COGNOSCENTE, o OBJETO e a IMAGEM Sujeito Conhecimento Objeto
  • 4.  O ser humano busca o conhecimento ao problematizar o mundo vivido, sua relação com o meio e com os seus semelhantes.  O conhecimento é uma forma de representação da realidade. Ao produzir/buscar conhecimento, se cria uma representação possível da realidade.  São muitas as variáveis da relação entre sujeito e objeto do conhecimento. Para conhecer, o sujeito utiliza os referenciais que estão a sua disposição.  Daí o surgimento de TIPOS DE CONHECIMENTO CONHECIMENTO
  • 5. É toda informação adquirida proveniente de experiências entre o ser e sua relação com o meio, observando sua influência sobre a nossa realidade (observação, interpretação e vivência). CONHECIMENTO
  • 7. 1. MITOLÓGICO  O conhecimento mítico busca o entendimento da realidade com base no sobrenatural e na tradição.  É um tipo de conhecimento que faz uso da intuição para explicar a realidade, as origens e a cosmologia de um grupo.  cria uma representação do real, atribuindo sentido, significado para as manifestações da natureza e para as tradições culturais. TIPOS DE CONHECIMENTO
  • 8.  2. FILOSÓFICO  O conhecimento filosófico pode ser entendido como resultado do esforço racional, sistemático e lógico de busca de conhecimento sem recorrer à experimentação.  “o conhecimento filosófico conduz à reflexão crítica sobre os fenômenos e possibilita informações coerentes. Seu objetivo é o desenvolvimento funcional da mente, procurando educar o raciocínio”. FACHIN (2003, p. 7),  Nesse tipo de conhecimento, é a razão que permite a coordenação, a análise e a síntese em uma visão clara e ordenada TIPOS DE CONHECIMENTO
  • 9.  2. FILOSÓFICO (CARACTERÍSTICAS)  Valorativo - seu ponto de partida consiste em hipóteses, que não poderão ser submetidas à observação, não se baseiam na experimentação;  Não-verificável – As hipóteses filosóficas não podem ser confirmados nem refutados;  Racional -conjunto de enunciados logicamente correlacionados;  Sistemático - suas hipóteses e enunciados visam a uma representação coerente da realidade estudada.  Infalível e exato - suas hipóteses e postulados não são submetidos ao decisivo teste da observação e da experimentação. TIPOS DE CONHECIMENTO
  • 10.  3. TEOLÓGICO (RELIGIOSO)  O conhecimento religioso/teológico (do grego theos, que significa Deus, e logos, que significa tratado/discurso) está relacionado com a fé e a crença divina.  Apresenta verdades indiscutíveis e infalíveis. O que funda o conhecimento religioso/teológico é a fé, não sendo necessário ter evidências para crer.  O conhecimento religioso/teológico apoia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas, valorativas, as quais foram ou são reveladas pelo sobrenatural e por isso são proposições exatas  No conhecimento religioso/teológico, um corpo coerente de crenças pode se transformar em religião. Já a religião é o uso de forma sistematizada e institucionalizada dessas crenças. TIPOS DE CONHECIMENTO
  • 11.  4. POPULAR/EMPÍRICO  nesse tipo de conhecimento, a maneira de conhecer ocorre de forma superficial por informações ou por experiência casual.  é adquirido por acaso ou pelas tradições ou transmitido de geração para geração, não passando pelo crivo dos postulados metodológicos.  Gerado por meio da educação informal, baseado em imitação e experiência pessoal e sem conhecimento técnico. (conhecimento popular e senso comum) TIPOS DE CONHECIMENTO
  • 12.  4. POPULAR/EMPÍRICO (características)  Superficial – conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar simplesmente estando junto das coisas. Usam-se frases como: “Eu vi”, “Eu estive presente”, “Porque disseram”, “Porque todo mundo diz”.  Sensitivo – refere-se às vivências, aos estados de ânimo e às emoções da vida diária da pessoa. Essas vivências não são plausíveis de comprovação e de mensuração.  Subjetivo – é o próprio sujeito que organiza suas experiências e os seus conhecimentos.  Assistemático – a organização da experiência não visa a uma sistematização das ideias e da forma de adquiri-las nem à tentativa de validá-las. TIPOS DE CONHECIMENTO
  • 13.  5. CIENTÍFICO  O conhecimento científico procura desvelar os fenômenos: suas causas e as leis que os regem.  É adquirido pelo MÉTODO CIENTÍFICO e pode ser submetido a testes e aperfeiçoar-se, reformular-se ou até mesmo avantajar-se mediante o mesmo método.” TIPOS DE CONHECIMENTO
  • 14.  5. CIENTÍFICO (características)  Real – lida com ocorrências, fatos, isto é, com toda forma de existência que se manifesta de algum modo;  Contingente – suas proposições ou hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade conhecida por meio da experimentação, e não pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico;  Sistemático – saber ordenado logicamente, formando um sistema de ideias (teoria), e não conhecimentos dispersos e desconexos;  Verificável – as hipóteses que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito do conhecimento científico;  Falível – não é definitivo, absoluto ou final; TIPOS DE CONHECIMENTO
  • 15.  5. CIENTÍFICO (critérios de cientificidade) Para que um conhecimento adquira o status de científico, deve seguir alguns critérios internos:  COERÊNCIA (ausência de contradições);  CONSISTÊNCIA (capacidade de resistir a argumentos contrários);  ORIGINALIDADE; relevância (espera-se que traga alguma contribuição ao conhecimento acumulado pela comunidade científica);  OBJETIVIDADE (capacidade de reproduzir a realidade como ela é, e não como o cientista gostaria que fosse - evitar formulações ideológicas). TIPOS DE CONHECIMENTO
  • 16. CONHECIMENTO FILOSÓFICO CONHECIMENTO TEOLÓGICO CONHECIMENTO EMPÍRICO CONHECIMENTO CIENTÍFICO VALORATIVO VALORATIVO VALORATIVO REAL (FACTUAL) SISTEMÁTICO SISTEMÁTICO ASSISTEMÁTICO SISTEMÁTICO NÃO VERIFICÁVEL NÃO VERIFICÁVEL VERIFICÁVEL VERIFICÁVEL INFALÍVEL INFALÍVEL FALÍVEL FALÍVEL EXATO EXATO INEXATO EXATO APROXIMADAMENTE RACIONAL INSPIRACIONAL REFLEXIVO CONTIGENTE
  • 17.  A palavra ciência etimologicamente tem origem latina, scientia, que significa “aprender ou alcançar conhecimento”, e grega, scirem, “conhecimento criticamente fundamentado.”  A ciência caracteriza-se pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável, lógico, objetivo e falível.  Contudo é apenas mais uma das maneiras de ler e interpretar o mundo físico e social.  É um conjunto de regras quanto à maneira correta de colher, organizar quantificar e trabalhar as informações constitutivas da análise (métodos) CIÊNCIA
  • 18. CIÊNCIA (características)  CONHECIMENTO PELAS CAUSAS  FINALIDADE PRÁTICA E TEÓRICA – da pesquisa fundamental e da descoberta da verdade decorrem inúmeras consequências práticas;  OBJETO FORMAL  MÉTODO E CONTROLE – é uma investigação rigorosamente metódica e controlada, derivando-se daí a razão da confiança nas conclusões científicas;  EXATIDÃO – a ciência pode demonstrar, por via de experimentação ou evidência dos fatos objetivos, observáveis e controláveis, o mérito dos seus enunciados.
  • 19.  CIÊNCIA É: É TODO UM CONJUNTO DE ATITUDES E ATIVIDADES RACIONAIS, DIRIGIDAS AO SISTEMÁTICO CONHECIMENTO COM OBJETO LIMITADO, CAPAZ DE SER SUBMETIDO A VERIFICAÇÃO TRUJILLO FERRARI
  • 20.
  • 21. A investigação científica depende de um “conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos” para que seus objetivos sejam atingidos: os métodos científicos. Método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que se devem empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa. (elaboração da teoria e verificação da mesma) MÉTODO CIENTÍFICO
  • 22.  É o caminho, a forma , o modo de pensamento. E a forma de abordagem (do assunto) em nível de abstração dos fenômenos.  Esclarecem os procedimentos lógicos que deveram ser seguidos no processo de investigação científica.  Quanto a abordagem, podemos classificá-los em: a) Dedutivo b) Indutivo c) Dialético d) Fenomenológico MÉTODO CIENTÍFICO A utilização de um ou outro método depende de muitos fatores: da natureza do objeto que pretendemos pesquisar, dos recursos materiais disponíveis e do nível de abrangência do estudo
  • 23. A. DEDUTIVO  proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibniz pressupõe que só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro.  Por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de análise do geral para o particular, chega a uma conclusão.  Usa o silogismo, a construção lógica para, a partir de duas premissas, retirar uma terceira logicamente decorrente das duas primeiras, denominada de conclusão. MÉTODO CIENTÍFICO
  • 24. IMPORTANTE O MÉTODO DEDUTIVO encontra ampla aplicação em ciências como a Física e a Matemática, cujos princípios podem ser enunciados como leis. Já nas ciências sociais e humanas, o uso desse método é bem mais restrito, em virtude da dificuldade para obter argumentos gerais, cuja veracidade não possa ser colocada em dúvida.
  • 25. B. INDUTIVO  É um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular para uma questão mais ampla, mais geral.  No raciocínio indutivo, a generalização deriva de observações de casos da realidade concreta. As constatações particulares levam à elaboração de generalizações.  Nesse método, partimos da observação de fatos ou fenômenos cujas causas desejamos conhecer. A seguir, procuramos compará-los com a finalidade de descobrir as relações existentes entre eles. Por fim, procedemos à generalização, com base na relação verificada entre os fatos ou fenômenos. MÉTODO CIENTÍFICO
  • 26. COMPARANDO  DEDUTIVO Todo homem é mortal.............. (premissa maior) Pedro é homem ........................ (premissa menor) Logo, Pedro é mortal .................(conclusão)  INDUTIVO João é mortal. Paulo é mortal. ... Carlos é mortal. Ora, Antônio, João, Paulo ... e Carlos são homens. Logo, (todos) os homens são mortais.
  • 27. IMPORTANTE  [...] diferentemente do que ocorre com a dedução. Assim, se por meio da dedução chega-se a conclusões verdadeiras, já que baseadas em premissas igualmente verdadeiras, por meio da indução chega-se a conclusões que são apenas prováveis. (GIL, 2008, p. 11).
  • 28.  QUANTO AO TIPO:  INDUTIVO  Dados particulares Verdade geral constatados ou universal  DEDUTIVO  Resultados constatado pelas premissas MÉTODO CIENTÍFICO As premissas conduzem apenas a conclusões prováveis As premissas explicam/justificam as conclusões
  • 29.  INDUTIVO X DEDUTIVO MÉTODO CIENTÍFICO INDUTIVO DEDUTIVO 1. SE TODAS AS PREMISSAS SÃO VERDADEIRAS, A CONCLUSÃO É PROVAVELMENTE VERDADEIRA 1. SE TODAS AS PREMISSAS SÃO VERDADEIRAS, A CONCLUSÃO DEVE SER VERDADEIRA 2. A CONCLUSÃO ENCERRA INFORMAÇÃO QUE NÃO ESTAVA , NEM IMPLICITAMENTE NAS PREMISSAS 2. TODA INFORMAÇÃO OU CONTEÚDO FATUAL DA CONCLUSÃO JÁ ESTAVA, PELO MENOS IMPLICITAMENTE, NAS PREMISSAS
  • 30. C. DIALÉTICO  Platão o utilizou no sentido de arte do diálogo  O método dialético, que atingiu seu auge com Hegel, depois reformulado por Marx, busca interpretar a realidade partindo do pressuposto de que todos os fenômenos apresentam características contraditórias organicamente unidas e indissolúveis.  no universo tudo é movimento e transformação e as transformações das ideias determinam as transformações da matéria. MÉTODO CIENTÍFICO
  • 31. C. DIALÉTICO  Empregado em pesquisa qualitativa, é um método de interpretação dinâmica e totalizante da realidade, pois considera que os fatos não podem ser relevados fora de um contexto social, político, econômico ,etc. • todo objeto estudado é dinâmico (está em movimento e não isolado) se transforma. • Ele vai crescendo através das negações. Um fato interfere em outro que por sua vez resiste a mudança que por sua vez responde influenciando o estado inicial MÉTODO CIENTÍFICO
  • 32. o método dialético parte da premissa de que, na natureza, tudo se relaciona, transforma-se e há sempre uma contradição inerente a cada fenômeno. Nesse tipo de método, para conhecer determinado fenômeno ou objeto, o pesquisador precisa estudá-lo em todos os seus aspectos, suas relações e conexões, sem tratar o conhecimento como algo rígido, já que tudo no mundo está sempre em constante mudança.
  • 33.  como a dialética privilegia as mudanças qualitativas, opõe-se naturalmente a qualquer modo de pensar em que a ordem quantitativa se torne norma. Desse modo, as pesquisas fundamentadas no método dialético distinguem-se claramente das pesquisas desenvolvidas segundo a visão positivista, que enfatiza os procedimentos quantitativos.
  • 34.  QUANTO AO PROCEDIMENTO:  Diferentes dos métodos de abordagem, os métodos de procedimentos (considerados às vezes também em relação às técnicas) são etapas da investigação.  Estão relacionados com os procedimentos técnicos a serem seguidos pelo pesquisador dentro de determinada área de conhecimento.  SÃO ELES: A. HISTÓRICO B. EXPERIMENTAL C. OBSERVACIONAL D. COMPARATIVO MÉTODO CIENTÍFICO
  • 35.  A. HISTÓRICO  O foco está na investigação de acontecimentos ou instituições do passado, para verificar sua influência na sociedade de hoje; considera que é fundamental estudar suas raízes visando à compreensão de sua natureza e função  Esse método é típico dos estudos qualitativos. MÉTODO CIENTÍFICO (quanto ao procedimento)
  • 36.  A. EXPERIMENTAL  O método experimental consiste, especialmente, em submeter os objetos de estudo à influência de certas variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo investigador, para observar os resultados que a variável produz no objeto  Nas ciências sociais e humanas esse método só é aplicado em poucos casos, visto que situações éticas e técnicas impedem sua utilização. MÉTODO CIENTÍFICO (quanto ao procedimento)
  • 37.  A. OBSERVACIONAL  “Por um lado, pode ser considerado como o mais primitivo e, consequentemente, o mais impreciso. Mas, por outro lado, pode ser tido como um dos mais modernos, visto ser o que possibilita o mais elevado grau de precisão nas ciências sociais.” MÉTODO CIENTÍFICO (quanto ao procedimento)
  • 38.  A. COMPARATIVO  O método comparativo ocupa-se da explicação dos fenômenos e permite analisar o dado concreto, deduzindo desse “os elementos constantes, abstratos e gerais.”  Centrado em estudar semelhanças e diferenças, esse método realiza comparações com o objetivo de verificar semelhanças e explicar divergências. MÉTODO CIENTÍFICO (quanto ao procedimento)
  • 39. Comparativo • É empregado em estudo de largo alcance e de setores concretos, assim como para estudos qualitativos e quantitativos • Pode ser usado em todas as fases e níveis de investigação em estudos descritivos ou explicativos MÉTODO CIENTÍFICO (quanto aos procedimentos)
  • 40.
  • 41. PESQUISA CIENTÍFICA CONCEITO:  É um conjunto de ações, propostas para encontrar a solução para um problema, as quais têm por base procedimentos racionais e sistemáticos. A pesquisa é realizada quando temos um problema e não temos informações para solucioná-lo.  “um procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais.” Lakatos e Marconi (2007)
  • 42.  CARACTERÍSTICAS A pesquisa, como atividade científica completa, é mais do que um simples questionamento, pois percorre, desde a formulação do problema até a apresentação dos resultados, a seguinte sequência de fases: a) preparação da pesquisa: seleção, definição e delimitação do tópico ou problema a ser investigado; planejamento de aspectos logísticos para a realização da pesquisa; formulação de hipóteses e construção de variáveis; b) trabalho de campo (coleta de dados); c) processamento dos dados (sistematização e classificação dos dados); d) análise e interpretação dos dados; e) elaboração do relatório da pesquisa. PESQUISA CIENTÍFICA
  • 43.
  • 44. TIPOS DE PESQUISA  QUANTO A FORMA DE ABORDAGEM DO PROBLEMA a) Qualitativa b) Quantitativa  QUANTO AOS FINS a. Exploratória b. Descritiva c. Explicativa  QUANTO AOS PROCEDIMENTOS  Bibliográfica  Documental  Experimental  Estudo de campo  Estudo de caso
  • 45. TIPOS DE PESQUISA  QUANTO A FORMA DE ABORDAGEM DO PROBLEMA  QUANTITATIVA  considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las.  Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão etc.).  No desenvolvimento da pesquisa de natureza quantitativa, devemos formular hipóteses e classificar a relação entre as variáveis para garantir a precisão dos resultados, evitando contradições no processo de análise e interpretação.
  • 46. TIPOS DE PESQUISA  QUANTO A FORMA DE ABORDAGEM DO PROBLEMA a) QUALITATIVA  A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa.  O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave.  Tal pesquisa é descritiva.  Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente.  O processo e seu significado são os focos principais de abordagem.  Preocupa-se muito mais com o processo do que com o produto.
  • 47.
  • 48. TIPOS DE PESQUISA  QUANTO AOS OBJETIVOS a. EXPLORATÓRIA  Quando a pesquisa se encontra na fase preliminar, tem como finalidade proporcionar mais informações sobre o assunto que vamos investigar.  Assume, em geral, as formas de pesquisas bibliográficas e estudos de caso.
  • 49. TIPOS DE PESQUISA  QUANTO AOS OBJETIVOS B. DESCRITIVA  Quando o pesquisador apenas registra e descreve os fatos observados sem interferir neles.  Visa a descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis.  Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática.  Nas pesquisas descritivas, os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira sobre eles
  • 50. TIPOS DE PESQUISA  QUANTO AOS OBJETIVOS C. EXPLICATIVA  Procura explicar os porquês das coisas e suas causas, por meio do registro, da análise, da classificação e da interpretação dos fenômenos observados.  Visa a identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos e assim aprofunda o conhecimento.  Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método experimental e, nas ciências sociais, requer o uso do método observacional.  além de registrar, analisar, classificar e interpretar os fenômenos estudados, têm como preocupação central identificar seus fatores determinantes
  • 51.  QUANTO AOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS 1. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA: - Elaborada a partir de material já publicado; - É interessante utilizar as fichas de leitura - Para a realização da pesquisa bibliográfica: 1) escolha do tema; 2) levantamento bibliográfico preliminar; 3) formulação do problema; 4) elaboração do plano provisório do assunto; 5) busca das fontes; 6) leitura do material; 7) fichamento; 8) organização lógica do assunto; 9) redação do texto. PESQUISA CIENTÍFICA
  • 52.  TIPOS 2. PESQUISA DOCUMENTAL - É elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico ou podem ser reelaborados.  documento é qualquer registro que possa ser usado como fonte de informação, por meio de investigação, que engloba: a) Observação (crítica dos dados na obra) b) Leitura (crítica da garantia, da interpretação e do valor interno da obra); c) Reflexão (crítica do processo e do conteúdo da obra); d) Crítica (juízo fundamentado sobre o valor do material utilizável para o trabalho científico). PESQUISA CIENTÍFICA
  • 53.  TIPOS 3. EXPERIMENTAL  frequente nas ciências tecnológicas e nas ciências biológicas. Tem como objetivo demonstrar como e por que determinado fato é produzido.  O pesquisador procura refazer as condições de um fato a ser estudado, para observá-lo sob controle. caracteriza-se por manipular diretamente as variáveis relacionadas com o objeto de estudo. Embora o experimento predomine no laboratório, é possível utilizá-lo também nas ciências humanas e sociais. Nesse caso, o pesquisador faz seu experimento em campo. PESQUISA CIENTÍFICA
  • 54. 4. DE CAMPO - Consiste na observação de fatos e fenômenos tal como ocorrem espontaneamente. - É utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema para o qual procuramos uma resposta, ou de uma hipótese, que queiramos comprovar. As fases da pesquisa:  a realização de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema em questão.  determinamos as técnicas que serão empregadas na coleta de dados e na definição da amostra.  estabelecer as técnicas de registro desses dados como também as técnicas que serão utilizadas em sua análise posterior. PESQUISA CIENTÍFICA
  • 55. ESTUDO DE CASO  Quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que permita o seu amplo e detalhado conhecimento.  Possui uma metodologia de pesquisa classificada como Aplicada, na qual se busca a aplicação prática de conhecimentos para a solução de problemas sociais.  O estudo de caso consiste em coletar e analisar informações sobre determinado indivíduo, uma família, um grupo ou uma comunidade.  É uma estratégia de pesquisa que busca examinar um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto. PESQUISA CIENTÍFICA
  • 58. ELEMENTOS TEXTUAIS DO PRÉ PROJETO 1. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA 2. OBJETIVOS E METAS 3. METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE AÇÃO 4. RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS 5. RISCOS E DIFICULDADES 6. CRONOGRAMA 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 59.  Visão global do assunto tratado (contextualização)  Definição clara, concisa e objetiva do tema  Delimitação precisa das fronteiras do estudo em relação ao campo selecionado  Problema Objetivos a serem estudados. PARTE INTRODUTÓRIA
  • 60. Apresenta o problema ou tema central do estudo ou da pesquisa, contextualiza-o, destacando sua importância e seus limites quanto à extensão e à profundidade. (SILVA; TAFNER, 2006). INTRODUÇÃO
  • 62.
  • 63. PROJETO DE PESQUISA 1) TEMA • Disponibilidade de tempo e de recursos para a pesquisa; • Existência de bibliografia disponível no assunto; • Experiência individual do pesquisador • Possibilidade de orientação e supervisão adequada dentro do assunto; • Relevância e fecundidade do assunto (reflexivo) DELIMITAR O TEMA Delimitar é indicar a abrangência do estudo, estabelecendo os limites extencionais e conceituais do tema. (LEONEL,2002)
  • 64. 2.FORMULAÇÃO DO PROBLEMA (claro e objetivo)  Este é um dos primeiros itens elaborados em uma pesquisa. É quem vai nortear a pesquisa.  Pesquisa deve apresentar uma ou mais perguntas de pesquisa, que são os questionamentos que surgem naturalmente a partir da descrição do problema.  o problema deve referir-se especificamente ao interesse a ser investigado pelo autor.  não significa uma dificuldade, um obstáculo real à ação ou à compreensão, mas sim ao foco, ao assunto, ao tema específico delimitado e formulado pelo pesquisador para ser alvo de seu estudo e de sua prática. PROJETO DE PESQUISA
  • 65. 2. PROBLEMA “QUESTÃO NÃO SOLVIDA E QUE É OBJETO DE DISCUSSÃO, EM QUALQUER DOMÍNIO DE CONHECIMENTO” Dicionário Aurélio • Tem que ser passível de tratamento científico. (envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis) • Qual o problema ou a questão central do projeto a que questão (s) se pretende responder. PROJETO DE PESQUISA
  • 66.  FORMULAÇÃO DO PROBLEMA Algumas interrogações devem ser feitas antes da definição de um problema: a) O problema poder ser resolvido pelo processo de pesquisa científica? b) É suficientemente relevante? c) É factível? d) Tenho competência para planejar e executar um estudo desse tipo? e) Os dados que a pesquisa exige poder ser realmente obtidos? f) Existem recursos financeiros disponíveis? g) O tempo é adequado para a execução do projeto? PROJETO DE PESQUISA
  • 67.  HIPÓTESES  Uma hipótese é a resposta prévia da questão formulada, é sinônimo de suposição  As hipóteses constituem “respostas” supostas e provisórias ao problema. A principal resposta é denominada hipótese básica, podendo ser complementada por outras, que recebem a denominação de secundárias.  Toda hipótese deve conter duas variáveis: a variável independente, que é a causa, e a dependente, que é o efeito. PROJETO DE PESQUISA
  • 68.  JUSTIFICATIVA  Deve informar ao seu leitor sobre a importância da discussão sobre o tema, abordando sua visão de forma geral para a específica sobre o assunto tratado. Em conjunto a isto, devem-se utilizar citações diretas e indiretas. (CERVO; BERVIAN, 2002). Deve ser elaborada tendo em vista o seguinte (SILVA, 2008): • Por que se pretender realiza esta investigação? (Propósito ou intenção); • Possibilidades (formação, experiência) no desenvolvimento desta; • Importância do tema (utilidade ou necessidade da investigação). PROJETO DE PESQUISA
  • 69. OBJETIVOS (para que?) Geral:  O objetivo geral relaciona-se diretamente ao problema. Esclarecendo e direcionando o foco central da pesquisa de maneira ampla.  É redigido em uma frase, utilizando o verbo no infinitivo.  Procura dar uma visão global e abrangente do tema, definindo de modo amplo, o que se pretende alcançar.  Quando alcançado dá a resposta ao problema. PROJETO DE PESQUISA
  • 70. OBJETIVOS (para que?) Específicos:  explicitarão os detalhes, sendo um desdobramento do objetivo geral  Os objetivos específicos caracterizam etapas ou fases de um projeto  apresentam caráter mais concreto. Têm função intermediária e instrumental, permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar este a situações particulares. PROJETO DE PESQUISA
  • 71.  4. JUSTIFICATIVA ESTE ITEM SERÁ CARACTERIZADO COMO DEFENSOR DA NECESSIDADE DE SE EFETIVAR O TRABALHO
  • 72. 1. ADOÇÃO  O Perfil da mãe que deixa o filho recém-nascido para a adoção.  Quais condições exercem mais influência na decisão das mães em dar o filho recém-nascido para a adoção?  As condições que representam fatores formadores de atitudes exercem maior influência na decisão das mães em dar o filho recém nascido para a adoção do que as condições que representam fatores biológicos e socioeconômicos. EXERCÍCIO
  • 73.  VIOLÊNCIA  A família carente e a sua influência na origem da marginalização social.  O grau da organização interna da família carente influi na conduta (marginalização) do menor?  Se elevado índice de migração de grupos familiares carentes, então elevado grau de desorganização familiar.
  • 74.  ENSINO SUPERIOR  A influência do mercado de trabalho na formação do professor educador  Como o mercado de trabalho interfere no processo de formação do docente do ensino superior  A necessidade urgente de atender o mercado de trabalho acaba por limitar uma formação universal e libertadora do docente do ensino superior.