SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
Imagine a cena: a jovem professora alemã ao entrar na classe encontra as meninas na
maior bagunça e falação. Na confusão de sua pouca experiência recorre ao método
Bormann, de disciplina alemã, ordenando-as a levantar e a sentar repetidamente, até
o número de cinco vezes. A jovem professora só consegue exaltar as alunas que, ao
tomarem o castigo por uma boa brincadeira, pulavam ainda mais. Desconcertada, a
professora concluiu que as crianças brasileiras, em absoluto, não devem ser educadas
por alemães; é trabalho perdido.
• O meio sempre interferiu na educação
• Ina é uma de tantas viajantes que
chegaram ao Brasil depois de 1808, com a
abertura dos portos promovida por Dom
João VI.
• Faziam relatos de suas experiências e
vivencias, em crônicas, correspondências,
diários, relatórios etc.
• A maioria das experiências eram queixas
dos mosquitos, calor, falta de cuidado com a
cidade e das crianças.
• "Uma criança brasileira é pior que
mosquito hostil(...) crianças no sentido
inglês não existem no Brasil“
• Criança??
Olhar adulto
• A rotina do mundo adulto que ordenava o
cotidiano infantil e juvenil.
• No século XIX se confirma a infância e a
adolescência como idades da vida.
• Em 1830 o termo criança, adolescente e
menino começam a parecer no dicionário.
• Menina surge primeiro como tratamento
carinhoso e só mais tarde como designativo
de "criança ou pessoa do sexo feminino que
esta no período da meninice.
• Criança e a cria da mulher
 Infância
 Puerícia
 Meninice
Monumentos Infantis e Atributos da Infância e Adolescência
• As fotografias não são janelas que se abrem para o passado, são monumentos, vestígios
de uma vontade de ver perenizada, na superfície sensível do papel, uma determinada
imagem de si próprio e dos seus.
• O que a fotografia mostra é o enquadramento do olhar adulto para o objeto do
olhar: a criança e o adolescente.
• Não existia uma roupa voltada para o adolescente.
• Aos poucos os brinquedos feitos fora de casa passam a se tornar objeto dos desejos
infantis.
Princípios da educação e instrução oitocentista
• A especificidade da infância era motivo
para polêmicas e controvérsias cuja temática
central era a oposição entre educação e
instrução.
• Era no lar que a base moral deveria ser
plantada, sem confundir educação com
instrução.
• No caso da educação dos príncipes
imperiais, a instrução era ministrada por
professores de diferentes disciplinas e
coordenados por um diretor de estudos que
era alicerçada em princípios educacionais
claramente definidos pelo preceptor das
realezas.
Em 1838 Marques de Itanhem escreveu um documento com 12 artigos
que versavam sobre:
1. Autoconhecimento como regra primeira;
2. Ensinar a relação entre natureza física e natureza social, baseado nos
princípios de bondade e justiça;
3. Condenar a tirania e valorizar o amor fraternal;
4. Harmonia entre religião e política;
5. Uma educação eminentemente masculina, sem palavrões de erudição
estéril: “Lembrem-se pois os mestres que o imperador he Homem...”;
6. Priorizar o conhecimento em detrimento da memorização: “saber por meio
das letras”;
7. Nada de grandes devaneios abstratos: “que o imperador, sem abraçar nunca
a nuvem por Juno, comprhenda bem que pão he pão e o queijo he queijo”;
8. O professor de física deverá apresentar suas leis cuja origem é divina;
9. Ensinar o monarca a incentivar o trabalho produtivo;
10. Trabalho como princípio e virtude maior;
11. Encaminhar o imperador “com seu gênio dócil e cordial para a compreensão
da verdade e do bem”;
12. Inculcar na cabeça do imperador que ele é o soberano e que não pode ficar a
mercê dos ministros, portanto deve-se inteirar do que ocorre na Corte tanto
por periódicos, quanto por audiências.
• Os meninos da elite iam para a escola aos
sete anos e só terminavam sua instrução,
dentro ou fora do Brasil, com um diploma de
doutor, geralmente de advogado.
• A educação feminina, iniciada aos sete
anos e terminada na porta da igreja, aos 14
anos. Das meninas da alta sociedade, exigia-
se perfeição no piano, destreza em língua
inglesa e francesa, e habilidade no desenho,
além de bordar e tricotar.
Sentimentos em relação ao nascimento e a morte de crianças no século XIX
• No século XIX a criança passava a ser considerada tanto
pela perenização da linhagem quanto pelo reconhecimento
de certa especialidade dessa etapa da vida. Por tudo isso ela
inspirava carinho e cuidados.
• A ausência de vacinação regular, o limitado
conhecimento de doenças contagiosas e as condições de
higiene pouco favoráveis, deixavam as crianças a mercê de
doenças variadas, entre as mais letais: a tuberculose, a
febre amarela, a febre palustre, a meningite, a congestão
pulmonar e a pneumonia.
• Conforme o sentimento de pesar pela perda de uma
criança, crescia também a preocupação em cuidar para a
sua sobrevivência. Desta tendência surgiu uma série de
procedimentos para as diferentes etapas da infância, com
ênfase especial nos recém-nascidos e crianças até os sete
anos.
Práticas, cuidados e comportamentos em relação á criança e o adolescente no século XIX
• A resposta da sociedade para a pergunta era
única: a mãe, mal havia saído da meninice
trocando os brinquedos por uma criança. Além
da mãe, o pai, a avó, as tias e uma variedade de
coadjuvantes: preceptoras, aias, amas, damas
etc. Habitavam o mundo da criança, quanto
mais ricos e nobres, mais distantes dos pais
estavam às crianças.
• Como a amamentação estava associada a um
trabalho exaustivo, foi rapidamente associado
às Amas de leite. Contrapondo esse costume
havia desde os fins do século XVIII, uma
literatura medica que incentivava as mães a
criar seus filhos com o leite materno para um
crescimento saudável.
• Os chamados Tratados de educação física
dos meninos de Rousseau e Bouffon.
• O que de fato regia os comportamentos era
a tradição das avós: crianças no interior da
casa, bem enroladinhas, protegidas do ar frio
e mamando de uma negra saudável e bem
alimentada.
• No decorrer do século XIX, foi uma gradual
adaptação de preceitos médicos ás condições
de vida no Brasil. Para os médicos o banho
frio era recomendado desde o primeiro ano
de vida. Outra pratica cotidiana era a
presença do pente fino no enxoval dos
nobres meninos da elite. O piolho era uma
verdadeira praga democrática.
• Em relação aos cuidados, eram as avós que recorriam com a sua
experiência acumulada sabiam discernir um choro de dor de um choro
de fome.
As normas interditavam o convívio entre crianças brancas de elite e
filhos de escravos. O modelo era pouco aplicado pelas mães de família,
tanto as que viviam na cidade quanto nas fazendas. Para essas, as
escravas eram uma grande ajuda no trabalho pesado que tinha com
vários filhos nascidos um depois do outro.
• A disciplina doméstica
O batismo
A escolha dos padrinhos
A primeira comunhão
• Na família imperial, a dura disciplina de
estudos das princesas era estabelecida pelo
pai, Dom Pedro II. Isabel, meninos e
meninas do século XIX deixaram registros de
vivências e experiências que recompõem o
passado a partir de um novo olhar.
Passado Recomposto: Vestígios de experiências infantis e juvenis na documentação do
século XIX
• Meninos e meninas deixaram vestígios de
sua existência em memórias, diários,
fotografias e documentos diversos. Do
registro de tais vivências surgem temas como
os espaços vividos, a disciplina, a rotina
domestica relacionamento entre irmãos,
passeios e principais diversões que
preencheram o cotidiano oitocentista.
• Fora de casa, a diversão envolvia passeios
ao zoológico, visitas á casa das irmãs,
compras com a mãe e idas ao teatro. Mas
eram os eventos especiais, familiares e
públicos que mereciam referência em vários
dias, contados em tom de excitação.
Conclusão
Desde cedo, a sociedade aristocrática oitocentista provocava nas crianças e
adolescentes, que deviam se submeter ás prescrições e normas de conduta que
lhes limitavam os movimentos. Nas fotos eram aprisionados á pose, nas festas de
família aos trajes enfeitados nas escolas á disciplina dos estudos e em casa á
moral das orações e aos temores a Deus. Contra tudo isso, levantava-se a energia
infantil potencializada nos momentos de descontração, quando podia dar vazão
ás alegrias e aproveitar o banho de cachoeira, o passeio de barco, a volta de bonde
pelo Jardim Botânico ou as cavalgadas pelo campo.
GRUPO:
Adrielison Ramos
Beatriz Diogo
Hedilene Santos
Izabela Brum
Universidade Severino Sombra
Pesquisa e Prática Pedagógica na Educação Infantil I
Professora: Mônica Teixeira
Pedagogia 2º Período
Vassouras
2013

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Plano de trabalho para Gestão Escolar
Plano de trabalho para Gestão EscolarPlano de trabalho para Gestão Escolar
Plano de trabalho para Gestão Escolar
Belister Paulino
 
A importancia do brincar
A importancia do brincarA importancia do brincar
A importancia do brincar
Jakeline Lemos
 
A HISTÓRIA DO QUADRADINHO
A HISTÓRIA DO QUADRADINHOA HISTÓRIA DO QUADRADINHO
A HISTÓRIA DO QUADRADINHO
Marisa Seara
 
143313395 plano-de-intervencao-pedagogica-2012
143313395 plano-de-intervencao-pedagogica-2012143313395 plano-de-intervencao-pedagogica-2012
143313395 plano-de-intervencao-pedagogica-2012
Selma Coimbra
 
EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES APOSTILA 1.pdf
EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES APOSTILA 1.pdfEDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES APOSTILA 1.pdf
EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES APOSTILA 1.pdf
4444444444ada
 

Mais procurados (20)

PROJETO SEMANA DA PÁTRIA "CULTURA DE PAZ NAS ESCOLAS POR UM MUNDO MELHOR".
PROJETO SEMANA DA PÁTRIA "CULTURA DE PAZ NAS ESCOLAS POR UM MUNDO MELHOR".PROJETO SEMANA DA PÁTRIA "CULTURA DE PAZ NAS ESCOLAS POR UM MUNDO MELHOR".
PROJETO SEMANA DA PÁTRIA "CULTURA DE PAZ NAS ESCOLAS POR UM MUNDO MELHOR".
 
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADE
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADEPPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADE
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADE
 
Tendência crítico social dos conteúdos
Tendência crítico social dos conteúdosTendência crítico social dos conteúdos
Tendência crítico social dos conteúdos
 
Plano de trabalho para Gestão Escolar
Plano de trabalho para Gestão EscolarPlano de trabalho para Gestão Escolar
Plano de trabalho para Gestão Escolar
 
A educação jesuítica no brasil
A educação jesuítica no brasilA educação jesuítica no brasil
A educação jesuítica no brasil
 
A importancia do brincar
A importancia do brincarA importancia do brincar
A importancia do brincar
 
Cultura de Paz
Cultura de PazCultura de Paz
Cultura de Paz
 
Planejamento 1º periodo
Planejamento 1º periodoPlanejamento 1º periodo
Planejamento 1º periodo
 
Reunião de pais
Reunião de paisReunião de pais
Reunião de pais
 
Pcn história
Pcn históriaPcn história
Pcn história
 
Relatório estágio
Relatório  estágioRelatório  estágio
Relatório estágio
 
A HISTÓRIA DO QUADRADINHO
A HISTÓRIA DO QUADRADINHOA HISTÓRIA DO QUADRADINHO
A HISTÓRIA DO QUADRADINHO
 
Família x Escola
Família x EscolaFamília x Escola
Família x Escola
 
Projeto semana da pátria
Projeto semana da pátriaProjeto semana da pátria
Projeto semana da pátria
 
Ficha avaliação educação infantil
Ficha avaliação educação infantilFicha avaliação educação infantil
Ficha avaliação educação infantil
 
143313395 plano-de-intervencao-pedagogica-2012
143313395 plano-de-intervencao-pedagogica-2012143313395 plano-de-intervencao-pedagogica-2012
143313395 plano-de-intervencao-pedagogica-2012
 
A gestão participativa
A gestão participativaA gestão participativa
A gestão participativa
 
EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES APOSTILA 1.pdf
EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES APOSTILA 1.pdfEDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES APOSTILA 1.pdf
EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES APOSTILA 1.pdf
 
Função e Atuação do Gestor Escolar
Função e Atuação do Gestor EscolarFunção e Atuação do Gestor Escolar
Função e Atuação do Gestor Escolar
 
Aula 2 gestão educacional
Aula 2 gestão educacionalAula 2 gestão educacional
Aula 2 gestão educacional
 

Destaque

A história da criança no brasil
A história da criança no brasilA história da criança no brasil
A história da criança no brasil
Daniele Rubim
 
Vida quotidiana cidade século xix
Vida quotidiana cidade   século xixVida quotidiana cidade   século xix
Vida quotidiana cidade século xix
cameloburro
 
INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO
INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃOINDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO
INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO
UEMA
 
Aula01 org.e metodologia-ed.inf-2013-2
Aula01 org.e metodologia-ed.inf-2013-2Aula01 org.e metodologia-ed.inf-2013-2
Aula01 org.e metodologia-ed.inf-2013-2
Elisa Maria Gomide
 
Sociedade portuguesa no século XIX
Sociedade portuguesa no século XIXSociedade portuguesa no século XIX
Sociedade portuguesa no século XIX
maria40
 
HistóRia Da EducaçãO No Brasil Da Colonia Ao ImpéRio
HistóRia Da  EducaçãO No  Brasil  Da Colonia Ao ImpéRioHistóRia Da  EducaçãO No  Brasil  Da Colonia Ao ImpéRio
HistóRia Da EducaçãO No Brasil Da Colonia Ao ImpéRio
Nila Michele Bastos Santos
 
A Sociedade no Século XIX
A Sociedade no Século XIXA Sociedade no Século XIX
A Sociedade no Século XIX
José Ferreira
 

Destaque (20)

A história da criança no brasil
A história da criança no brasilA história da criança no brasil
A história da criança no brasil
 
Historia da criança no brasil
Historia da criança no brasilHistoria da criança no brasil
Historia da criança no brasil
 
INSTITUIÇÕES ESCOLARES NO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL Art12 28
INSTITUIÇÕES ESCOLARES NO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL Art12 28INSTITUIÇÕES ESCOLARES NO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL Art12 28
INSTITUIÇÕES ESCOLARES NO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL Art12 28
 
Brasil império
Brasil  impérioBrasil  império
Brasil império
 
Método alemão
Método alemãoMétodo alemão
Método alemão
 
História da educação infantil no Brasil e no Mundo
História da educação infantil no Brasil e no MundoHistória da educação infantil no Brasil e no Mundo
História da educação infantil no Brasil e no Mundo
 
Nova República
Nova RepúblicaNova República
Nova República
 
Educação infantil
Educação infantilEducação infantil
Educação infantil
 
Histórico Ed Infantil
Histórico Ed InfantilHistórico Ed Infantil
Histórico Ed Infantil
 
"Entrevista com Coordenadora Pedagógica"
"Entrevista com Coordenadora Pedagógica""Entrevista com Coordenadora Pedagógica"
"Entrevista com Coordenadora Pedagógica"
 
Vida quotidiana cidade século xix
Vida quotidiana cidade   século xixVida quotidiana cidade   século xix
Vida quotidiana cidade século xix
 
A burguesia xix
A burguesia xixA burguesia xix
A burguesia xix
 
INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO
INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃOINDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO
INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO
 
Aula01 org.e metodologia-ed.inf-2013-2
Aula01 org.e metodologia-ed.inf-2013-2Aula01 org.e metodologia-ed.inf-2013-2
Aula01 org.e metodologia-ed.inf-2013-2
 
Sociedade portuguesa no século XIX
Sociedade portuguesa no século XIXSociedade portuguesa no século XIX
Sociedade portuguesa no século XIX
 
Características do ensino jesuítico no Brasil Colônia
Características do ensino jesuítico no Brasil ColôniaCaracterísticas do ensino jesuítico no Brasil Colônia
Características do ensino jesuítico no Brasil Colônia
 
HistóRia Da EducaçãO No Brasil Da Colonia Ao ImpéRio
HistóRia Da  EducaçãO No  Brasil  Da Colonia Ao ImpéRioHistóRia Da  EducaçãO No  Brasil  Da Colonia Ao ImpéRio
HistóRia Da EducaçãO No Brasil Da Colonia Ao ImpéRio
 
A Sociedade no Século XIX
A Sociedade no Século XIXA Sociedade no Século XIX
A Sociedade no Século XIX
 
Um pouquinho sobre Educação Infantil
Um pouquinho sobre Educação InfantilUm pouquinho sobre Educação Infantil
Um pouquinho sobre Educação Infantil
 
Metodologia da educação infantil
Metodologia da educação infantilMetodologia da educação infantil
Metodologia da educação infantil
 

Semelhante a A vida das crianças de elite durante o Império

Letramento nos primórdios do brasil
Letramento nos primórdios do brasilLetramento nos primórdios do brasil
Letramento nos primórdios do brasil
Lari Aveiro
 
Historia educacao_geral_2
 Historia educacao_geral_2 Historia educacao_geral_2
Historia educacao_geral_2
Joemio Freire
 
Histórias de crianças e infâncias
Histórias de crianças e infânciasHistórias de crianças e infâncias
Histórias de crianças e infâncias
Taís Ferreira
 
Historia3surdosbrasilimperio 100927180523-phpapp01
Historia3surdosbrasilimperio 100927180523-phpapp01Historia3surdosbrasilimperio 100927180523-phpapp01
Historia3surdosbrasilimperio 100927180523-phpapp01
Elton Neves
 
Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...
Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...
Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...
Renata Cunha
 
Concepção de infancia
Concepção de infanciaConcepção de infancia
Concepção de infancia
Fatinha Bretas
 
HistóRia Social Da CriançA E Da FamíLia
HistóRia Social Da CriançA E Da FamíLiaHistóRia Social Da CriançA E Da FamíLia
HistóRia Social Da CriançA E Da FamíLia
SILVANA Fernandes
 
07082021020126-quarto.dia.a.historia.social.da.infancia.pdf
07082021020126-quarto.dia.a.historia.social.da.infancia.pdf07082021020126-quarto.dia.a.historia.social.da.infancia.pdf
07082021020126-quarto.dia.a.historia.social.da.infancia.pdf
RicardoGabriel55
 
A historia da criança e da familia aries
A historia da  criança e da familia   ariesA historia da  criança e da familia   aries
A historia da criança e da familia aries
Daniele Rubim
 

Semelhante a A vida das crianças de elite durante o Império (20)

As relações familiares em grandes esperanças
As relações familiares em grandes esperançasAs relações familiares em grandes esperanças
As relações familiares em grandes esperanças
 
Educao grega
Educao grega Educao grega
Educao grega
 
Imagens de Infancias
Imagens de InfanciasImagens de Infancias
Imagens de Infancias
 
16594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_4
16594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_416594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_4
16594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_4
 
Letramento nos primórdios do brasil
Letramento nos primórdios do brasilLetramento nos primórdios do brasil
Letramento nos primórdios do brasil
 
Historia educacao_geral_2
 Historia educacao_geral_2 Historia educacao_geral_2
Historia educacao_geral_2
 
A infância ao longo do tempo
A infância ao longo do tempoA infância ao longo do tempo
A infância ao longo do tempo
 
Eca
EcaEca
Eca
 
Currículo nos anos inicias
Currículo nos anos iniciasCurrículo nos anos inicias
Currículo nos anos inicias
 
Histórias de crianças e infâncias
Histórias de crianças e infânciasHistórias de crianças e infâncias
Histórias de crianças e infâncias
 
Histórias de crianças e infâncias
Histórias de crianças e infânciasHistórias de crianças e infâncias
Histórias de crianças e infâncias
 
A criança e o brincar
A criança e o brincarA criança e o brincar
A criança e o brincar
 
Historia3surdosbrasilimperio 100927180523-phpapp01
Historia3surdosbrasilimperio 100927180523-phpapp01Historia3surdosbrasilimperio 100927180523-phpapp01
Historia3surdosbrasilimperio 100927180523-phpapp01
 
Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...
Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...
Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...
 
Concepção de infancia
Concepção de infanciaConcepção de infancia
Concepção de infancia
 
HistóRia Social Da CriançA E Da FamíLia
HistóRia Social Da CriançA E Da FamíLiaHistóRia Social Da CriançA E Da FamíLia
HistóRia Social Da CriançA E Da FamíLia
 
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
 
07082021020126-quarto.dia.a.historia.social.da.infancia.pdf
07082021020126-quarto.dia.a.historia.social.da.infancia.pdf07082021020126-quarto.dia.a.historia.social.da.infancia.pdf
07082021020126-quarto.dia.a.historia.social.da.infancia.pdf
 
Dia das crianças a infância no Brasil de antigamente.
Dia das crianças a infância no Brasil de antigamente.Dia das crianças a infância no Brasil de antigamente.
Dia das crianças a infância no Brasil de antigamente.
 
A historia da criança e da familia aries
A historia da  criança e da familia   ariesA historia da  criança e da familia   aries
A historia da criança e da familia aries
 

Último

QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
AntonioVieira539017
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 

Último (20)

Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 

A vida das crianças de elite durante o Império

  • 1.
  • 2. Imagine a cena: a jovem professora alemã ao entrar na classe encontra as meninas na maior bagunça e falação. Na confusão de sua pouca experiência recorre ao método Bormann, de disciplina alemã, ordenando-as a levantar e a sentar repetidamente, até o número de cinco vezes. A jovem professora só consegue exaltar as alunas que, ao tomarem o castigo por uma boa brincadeira, pulavam ainda mais. Desconcertada, a professora concluiu que as crianças brasileiras, em absoluto, não devem ser educadas por alemães; é trabalho perdido. • O meio sempre interferiu na educação • Ina é uma de tantas viajantes que chegaram ao Brasil depois de 1808, com a abertura dos portos promovida por Dom João VI. • Faziam relatos de suas experiências e vivencias, em crônicas, correspondências, diários, relatórios etc. • A maioria das experiências eram queixas dos mosquitos, calor, falta de cuidado com a cidade e das crianças. • "Uma criança brasileira é pior que mosquito hostil(...) crianças no sentido inglês não existem no Brasil“ • Criança??
  • 3. Olhar adulto • A rotina do mundo adulto que ordenava o cotidiano infantil e juvenil. • No século XIX se confirma a infância e a adolescência como idades da vida. • Em 1830 o termo criança, adolescente e menino começam a parecer no dicionário. • Menina surge primeiro como tratamento carinhoso e só mais tarde como designativo de "criança ou pessoa do sexo feminino que esta no período da meninice. • Criança e a cria da mulher  Infância  Puerícia  Meninice
  • 4. Monumentos Infantis e Atributos da Infância e Adolescência • As fotografias não são janelas que se abrem para o passado, são monumentos, vestígios de uma vontade de ver perenizada, na superfície sensível do papel, uma determinada imagem de si próprio e dos seus.
  • 5. • O que a fotografia mostra é o enquadramento do olhar adulto para o objeto do olhar: a criança e o adolescente.
  • 6. • Não existia uma roupa voltada para o adolescente.
  • 7. • Aos poucos os brinquedos feitos fora de casa passam a se tornar objeto dos desejos infantis.
  • 8. Princípios da educação e instrução oitocentista • A especificidade da infância era motivo para polêmicas e controvérsias cuja temática central era a oposição entre educação e instrução. • Era no lar que a base moral deveria ser plantada, sem confundir educação com instrução. • No caso da educação dos príncipes imperiais, a instrução era ministrada por professores de diferentes disciplinas e coordenados por um diretor de estudos que era alicerçada em princípios educacionais claramente definidos pelo preceptor das realezas.
  • 9. Em 1838 Marques de Itanhem escreveu um documento com 12 artigos que versavam sobre: 1. Autoconhecimento como regra primeira; 2. Ensinar a relação entre natureza física e natureza social, baseado nos princípios de bondade e justiça; 3. Condenar a tirania e valorizar o amor fraternal; 4. Harmonia entre religião e política; 5. Uma educação eminentemente masculina, sem palavrões de erudição estéril: “Lembrem-se pois os mestres que o imperador he Homem...”; 6. Priorizar o conhecimento em detrimento da memorização: “saber por meio das letras”; 7. Nada de grandes devaneios abstratos: “que o imperador, sem abraçar nunca a nuvem por Juno, comprhenda bem que pão he pão e o queijo he queijo”; 8. O professor de física deverá apresentar suas leis cuja origem é divina; 9. Ensinar o monarca a incentivar o trabalho produtivo; 10. Trabalho como princípio e virtude maior; 11. Encaminhar o imperador “com seu gênio dócil e cordial para a compreensão da verdade e do bem”; 12. Inculcar na cabeça do imperador que ele é o soberano e que não pode ficar a mercê dos ministros, portanto deve-se inteirar do que ocorre na Corte tanto por periódicos, quanto por audiências.
  • 10. • Os meninos da elite iam para a escola aos sete anos e só terminavam sua instrução, dentro ou fora do Brasil, com um diploma de doutor, geralmente de advogado. • A educação feminina, iniciada aos sete anos e terminada na porta da igreja, aos 14 anos. Das meninas da alta sociedade, exigia- se perfeição no piano, destreza em língua inglesa e francesa, e habilidade no desenho, além de bordar e tricotar.
  • 11. Sentimentos em relação ao nascimento e a morte de crianças no século XIX
  • 12. • No século XIX a criança passava a ser considerada tanto pela perenização da linhagem quanto pelo reconhecimento de certa especialidade dessa etapa da vida. Por tudo isso ela inspirava carinho e cuidados. • A ausência de vacinação regular, o limitado conhecimento de doenças contagiosas e as condições de higiene pouco favoráveis, deixavam as crianças a mercê de doenças variadas, entre as mais letais: a tuberculose, a febre amarela, a febre palustre, a meningite, a congestão pulmonar e a pneumonia. • Conforme o sentimento de pesar pela perda de uma criança, crescia também a preocupação em cuidar para a sua sobrevivência. Desta tendência surgiu uma série de procedimentos para as diferentes etapas da infância, com ênfase especial nos recém-nascidos e crianças até os sete anos.
  • 13. Práticas, cuidados e comportamentos em relação á criança e o adolescente no século XIX • A resposta da sociedade para a pergunta era única: a mãe, mal havia saído da meninice trocando os brinquedos por uma criança. Além da mãe, o pai, a avó, as tias e uma variedade de coadjuvantes: preceptoras, aias, amas, damas etc. Habitavam o mundo da criança, quanto mais ricos e nobres, mais distantes dos pais estavam às crianças. • Como a amamentação estava associada a um trabalho exaustivo, foi rapidamente associado às Amas de leite. Contrapondo esse costume havia desde os fins do século XVIII, uma literatura medica que incentivava as mães a criar seus filhos com o leite materno para um crescimento saudável.
  • 14. • Os chamados Tratados de educação física dos meninos de Rousseau e Bouffon. • O que de fato regia os comportamentos era a tradição das avós: crianças no interior da casa, bem enroladinhas, protegidas do ar frio e mamando de uma negra saudável e bem alimentada. • No decorrer do século XIX, foi uma gradual adaptação de preceitos médicos ás condições de vida no Brasil. Para os médicos o banho frio era recomendado desde o primeiro ano de vida. Outra pratica cotidiana era a presença do pente fino no enxoval dos nobres meninos da elite. O piolho era uma verdadeira praga democrática.
  • 15. • Em relação aos cuidados, eram as avós que recorriam com a sua experiência acumulada sabiam discernir um choro de dor de um choro de fome. As normas interditavam o convívio entre crianças brancas de elite e filhos de escravos. O modelo era pouco aplicado pelas mães de família, tanto as que viviam na cidade quanto nas fazendas. Para essas, as escravas eram uma grande ajuda no trabalho pesado que tinha com vários filhos nascidos um depois do outro. • A disciplina doméstica O batismo A escolha dos padrinhos A primeira comunhão • Na família imperial, a dura disciplina de estudos das princesas era estabelecida pelo pai, Dom Pedro II. Isabel, meninos e meninas do século XIX deixaram registros de vivências e experiências que recompõem o passado a partir de um novo olhar.
  • 16. Passado Recomposto: Vestígios de experiências infantis e juvenis na documentação do século XIX • Meninos e meninas deixaram vestígios de sua existência em memórias, diários, fotografias e documentos diversos. Do registro de tais vivências surgem temas como os espaços vividos, a disciplina, a rotina domestica relacionamento entre irmãos, passeios e principais diversões que preencheram o cotidiano oitocentista. • Fora de casa, a diversão envolvia passeios ao zoológico, visitas á casa das irmãs, compras com a mãe e idas ao teatro. Mas eram os eventos especiais, familiares e públicos que mereciam referência em vários dias, contados em tom de excitação.
  • 17. Conclusão Desde cedo, a sociedade aristocrática oitocentista provocava nas crianças e adolescentes, que deviam se submeter ás prescrições e normas de conduta que lhes limitavam os movimentos. Nas fotos eram aprisionados á pose, nas festas de família aos trajes enfeitados nas escolas á disciplina dos estudos e em casa á moral das orações e aos temores a Deus. Contra tudo isso, levantava-se a energia infantil potencializada nos momentos de descontração, quando podia dar vazão ás alegrias e aproveitar o banho de cachoeira, o passeio de barco, a volta de bonde pelo Jardim Botânico ou as cavalgadas pelo campo.
  • 18. GRUPO: Adrielison Ramos Beatriz Diogo Hedilene Santos Izabela Brum Universidade Severino Sombra Pesquisa e Prática Pedagógica na Educação Infantil I Professora: Mônica Teixeira Pedagogia 2º Período Vassouras 2013