O documento descreve a arte grega nos períodos arcaico, clássico e helenístico. A pintura grega é analisada, começando pelo período geométrico e orientalizante, quando os vasos eram decorados com motivos geométricos e figuras estilizadas. No período arcaico surgiram as técnicas de figuras negras e vermelhas, e os pintores assinavam seus trabalhos. A pintura clássica privilegiava a linha e o espaço vazio, enquanto poucos
2. Antiguidade clássica:
O temo antiguidade clássica é utilizado para caracterizar a antiguidade europeia, circunscrita
entre, aproximadamente o século X a.C. e o século V d.C. Este período corresponde ao intervalo
entre o apogeu da cultura grega e a decadência do império romano.
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3. GRÉCIA CLÁSSICA
QUEM ERAM OS GREGOS
Dórios – continente;
Jônios – ilhas do mar Egeu;
• O período de formação da civilização grega abarca cerca de 400 anos – 1100 a 700 a.C.;
• Foi a partir de 800 a.C. que os gregos emergem rapidamente à plena luz da história;
• Os gregos não eram unidos como no Egito.
• A Grécia era dividida em muitas cidades estados e viviam em constante conflitos;
• A intensa rivalidade desses estados – militar, política e comercial – estimulou o
desenvolvimento das ideias e das instituições;
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4. GRÉCIA CLÁSSICA
PERÍODOS DA HISTÓRIA GREGA
Pré-Homérico - entre 2000 e 1.100 a.C.;
Homérico - entre 1.100 e 700 a.C.;
- 776 a.C. – instituição dos jogos olímpicos e ponto de partida da cronologia grega;
- Nesta época surge o estilo geométrico – caracteristicamente grego;
- Ilíada e Odisséia;
Arcaico - entre 700 e 500 a.C.
- Estilo orientalizante;
- Surge as pólis (cidades-estados) com uma elite social, econômica e militar;
- Eclosão do gênio artístico da Grécia: Pintura de vasos, escultura e arquitetura monumental
(as ordens dórica e jônica);
Clássico - entre 500 e 326 a.C.
- Apogeu da civilização grega e de sua arte;
- Época de grande desenvolvimento econômico, cultural, social e político;
- Surge a ordemcoríntia;
- Guerras médicas;
- Guerra do Peloponeso;
Helenístico - entre 326 e 31 a.C.
- Domínio macedônico;
- Decadência do império grego;
- Decadência da arte grega – internacionalização;
- Classe média emergente – nova clientela para a arte;
- Surgemvários estilos artísticos e as oficinas de cópias.
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5. ARTE GREGA
Existem 3 fontes diferentes de informações para se estudar a arte grega:
-Os próprios monumentos gregos – fonte segura, mas insuficiente;
-As cópias romanas – importantes para se conhecer obras perdidas;
-Fontes literárias – os gregos foram os primeiros a redigir textos sobre artistas.
Em suma, a arte grega foi marcada pela separação do poder sacerdotal, mas isso não significa
que não teve ligação com a religião. Na verdade, eles reinventaram a religião à luz da vida
humana e a arte foi um modo de provocar esse encontro, tendo funções políticas e religiosas: a
propaganda dos jogos oficiais e a narrativa da história dos deuses.
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6. ARTE GREGA
Características essenciais da arte grega:
- Autonomia;
- Ideal de beleza e perfeição;
- Íntima ligação com as narrativas heroicas, mitos e lendas, que representam o
resultado da mistura de divindades e heróis locais.
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7. ARTE GREGA
Arcaico - entre 700 e 500 a.C.
- Pintura
- Escultura
- Arquitetura
Clássico - entre 500 e 326 a.C.
- Pintura
- Escultura
- Arquitetura
Helenístico - entre 326 e 31
a.C.
- Pintura
- Escultura
- ArquiteturaPROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM - ARTES
8. PINTURA GREGA
Estilo proto-geométrico (2000 – 1100 a.C.);
• motivos naturalistas e a influência creto-micénica;
• Introdução de formas geométricas básicas tais como
os losangos, os círculos, as linhas, entre outras;
Estilo geométrico (1100 – 700 a.C.);
• uso de motivos geométricos numa decoração
simples e sóbria;
• Os motivos eram dispostos à volta do corpo dos
vasos, compondo bandas ou frisos;
Representada essencialmente por vasos cerâmicos:
Ânfora grega do séc. IXPROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM - ARTES
9. PINTURA GREGA
Vaso de Dipylon,
séc. VIII a.C. (c. 750-700 a.C.).
Estilo geométrico (1100 – 700 a.C.);
•Por volta de 800 a.C. começaram a
aparecer figuras humanas e de animais no
esquema geométrico;
•Nos exemplares mais evoluídos, as
figuras já estão associadas em cenas
coerentes;
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10. Período arcaico (700 – 500 a.C.);
Fase orientalizante
• Período de experiências e de transição do
estilo geométrico para o arcaico;
• A geometrização fica limitada as zonas
periféricas: pé, asas e rebordo;
• Representam uma tentativa uniforme de
compreender o mundo;
• Os gregos acreditavam no destino e no
caráter humano;
• Os heróis do passado eram maiores do
que os homens da época e eram filhos
dos deuses;
• Os temas caracterizam-se pelo regresso
ao figurativo (necessidade de narrar e
representar) e pelo aparecimento
de cenas de caráctermitológico;
PINTURA GREGA
O Cegamento de Polifemo e
Górgonas, Ânfora de Elêusis. Séc.
VII a.C. (c. 675-650 a.C.).
Detalhe do gargalo da
ânfora – o cegamento
As figuras são representadas como
silhuetas maciças, ou como simples
contornos, ou com uma combinação das
duas maneiras
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11. Período arcaico (700 – 500 a.C.);
Fase orientalizante
PINTURA GREGA
Vaso Chigi ou Olpe Chigi, séc. VII a.C. (c. 640-630 a.C.)
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12. Período arcaico (700 – 500 a.C.);
Fase orientalizante
• Representação de animais míticos ou lendários e
de figuras híbridas como grifos (animais mitológicos,
misto de leão e águia), esfinges (figura mitológica com
cabeça de mulher, corpo de leão, cauda de serpente
e asas de águia) e górgonas (figura mitológica, mulher
com a cabeça armada de serpentes, o mesmo que
Medusa);
• Representação de elementos vegetais e naturalistas,
como lótus e palmetas, e animalistas.
• Figuras de grande tamanho, tratadas ainda
em silhueta estilizada, mas incluindo a técnica da
incisão - pequenos traços realçados a branco ou
vermelho que compunham pormenores anatómicos ou
de vestuário;
• A maioria das silhuetas eram representadas da
maneira antiga - lei da frontalidade - rosto e pernas
de perfil, olho e tronco de frente e ancas a três
quartos.
PINTURA GREGA
Ânfora de Melos, séc. VII a.C.
(c. 650 a.C.)PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM - ARTES
13. Período arcaico (700 – 500 a.C.);
Fase arcaica
• Vasos menores;
• Decoração mais acentuadamente figurativa;
• Enorme variedade de cenas da mitologia, da
lenda e da vida cotidiana;
• Qualidade elevada em muitos exemplares,
especialmente em Atenas;
• Por volta do séc. VI a.C. os melhores vasos
ostentam a assinatura de seus autores;
• A pintura cerâmica arcaica nos fez conhecer
as primeiras personalidades claramente
definidas de toda a história da arte;
• Fizeram também afrescos e painéis –
fragmentos.
PINTURA GREGA
Kylix grega, pintada por Amasis,
séc. VI a.C. (c. 540-530 a.C.)
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14. Período arcaico (700 – 500 a.C.);
Fase arcaica
• aparecimento da cerâmica decorada com a técnica
das figuras pintadas a negro, que favoreceu um
efeito decorativo e bidimensional;
• O estilo “de figuras negras” surgiu em Ática,
técnica em que os pintores traçavam silhuetas
negras sobre o barro vermelho;
PINTURA GREGA
Kylix ático de figuras
negras, Exéquias. Dionísio
num barco. c. 540 a.C.
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15. Período arcaico (700 – 500 a.C.);
Fase arcaica
• figuras negras.
• Os detalhes internos eram feitos mediante
raspagem da tinta preta, e às vezes, preenchidos
com tinta branca ou roxa;
• Início do abandono das representações antigas.
PINTURA GREGA
Ânfora ática. Psíax. Hércules
matando o Leão de Neméia
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16. Período arcaico (700 – 500 a.C.);
Fase arcaica
• figuras vermelhas
PINTURA GREGA
Pintor da Fundição, O Lápita e o Centauro, pintura do
interior de um Kylix ático.PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM - ARTES
17. PINTURA GREGA
Período clássico (500 – 326 a.C.)
• Representação do espaço pictórico;
• enorme liberdade criativa entre os modeladores
e decoradores das peças cerâmicas;
• Mistura de figuras vermelhas e negras com
fundos amarelados ou brancos, figuras negras
com brancas, etc..
• Lécitos gregos (lekythoi) – maiores
representantes;
• O fundo branco é tratado como espaço vazio de
onde as formas desenhadas parecem emergir,
definidas exclusivamente pela linha de contorno,
traçada com precisão;
• a decoração primava pela austeridade – o
chamado estilo belo. Musa Tocando a Cítera, pintura
de um Lekythos
grego, atribuída ao pintor de
Aquiles, séc. V a.C. (c. 445 a.C.)
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18. PINTURA GREGA
Período clássico (500 – 326 a.C.)
Lekythos grego com cena
funerária, pintor de Aquiles,
séc. V a.C. (c. 450 a.C.)
Lekythos grego, séc.
V a.C. (c. 470-460 a.C.)
Em alguns casos, surgiram novas
colorações, chegando à policromia.
Lekythos grego, séc. V a.C.
(c. 450 a.C.)
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19. Pintura Funerária afresco, encontrada no Túmulo de Tuffatore,
em Pesto. Séc. V a.C. (c. 490-470 a.C.).
Sabemos pelas fontes escritas que a pintura era muito difundida na Grécia.
Era realizada sobre vários suportes: (madeira, paredes, estátuas, métopas, frisos etc.), mas, com
o passar do tempo, a maioria se perdeu; o clima úmido do continente helênico destruiu a maior
parte das obras em madeira.
Assim, a pintura é o aspecto menos conhecido da arte grega.
Todavia, aos olhos dos contemporâneos era considerada como uma forma sublime de
expressão.
PINTURA GREGA
Período clássico (500 – 326 a.C.)
Tumba do mergulhador
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20. PINTURA GREGA
Período clássico (500 – 326 a.C.)
Mergulhador (tuffatore), laje de cobertura, Tomba del Tuffatore, Paestum,
Salerno, séc. IV a.C.
Tumba do mergulhador
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21. PINTURA GREGA
Período clássico (500 – 326 a.C.)
As únicas pinturas originais
provenientes da cultura
grega chegadas até nós
foram encontradas por
escavações arqueológicas;
são afrescos feitos em lajes
da "Tomba del tuffatore"
(tumba do mergulhador),
descobertos em 1968 numa
necrópole próxima a
Paestum (Salerno, Itália).
Tumba do mergulhador
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22. PINTURA GREGA
Período clássico (500 – 326 a.C.)
Trata-se de um repertório de origem magno-grega (a Magna Grécia é a região meridional da Itália
de ocupação grega), no qual estão presentes elementos evidentes de uma interessante
interseção com a arte campana e etrusca.
Tais características, unidas ao caráter episódico do conjunto, não nos serve como um protótipo
das técnicas pictóricas tradicionais do mundo grego.
Tumba do mergulhador
Parede sul com cena de simpósio, Tomba del Tuffatore, Paestum, séc. IV a.C.PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM - ARTES
23. PINTURA GREGA
Período clássico (500 – 326 a.C.)
Tumba do mergulhador
Parede norte com cena de simpósio, Tomba del Tuffatore, Paestum, séc. IV a.C.
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24. Período Helenístico (326 – 31 a.C.).
PINTURA GREGA
• Na época helenística, por várias razões, a cerâmica grega perdeu o
seu prestígio, qualidade artística e encanto, acabando por se banalizar;
• A pintura helenística, como a escultura, buscou maior dramatização das cenas, mas
não conseguiu isto nos vasos;
• Representada pela pintura mural, a pintura grega deste período deve seu estudo às
cópias romanas;
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25. Período Helenístico (326 – 31 a.C.).
PINTURA GREGA
Um exemplo é o Mosaico de Alexandre, mostrando o confronto do jovem conquistador e o
Grande Rei Dario III na Batalha de Issus, um mosaico que adorna as paredes da Casa do
Fauno, em Pompéia.
Acredita-se ser uma cópia da pintura descrita por Plínio, o Velho.
No mosaico, admira-se a escolha das cores, a composição do conjunto com o movimento e a
expressividade facial.
Descobertas arqueológicas recentes trouxeram à luz algumas obras originais, como por
exemplo, a tumba que parece ser de Felipe II.
O Período Helenístico é igualmente a época do desenvolvimento do mosaico.
Mosaico de Alexandre, vista geral. PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM - ARTES
26. Período Helenístico (326 – 31 a.C.).
PINTURA GREGA
Mosaico com Caça ao Veado de Pella, cópia romana
de um original grego do séc. III a.C. (c. 300 a.C.).
Mosaico com Pombas, cópia romana
de um original grego do séc. II ou I a.C.
(c. 190-100 a.C.).
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27. ESCULTURA GREGA
A escultura foi a arte mais nobre da Grécia antiga;
Cumpriu funções religiosas, políticas, honoríficas, funerárias e ornamentais e possuía
uma temática exclusivamente humana;
Os artistas puderam expressar a busca pela beleza através do tema mais importante para ele:
o corpo humano;
A partir da escultura podemos compreender o que significa a expressão “naturalismo grego”,
a principal característica e herança da arte grega.
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28. ESCULTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.);
• Escultura de pedra: Kouroi e Korai;
• Influências do Oriente Antigo: Egito e Mesopotâmia;
• Altos e baixos-relevos;
• Escultura arquitetural – que se encontram sobretudo nos frisos, métopas e tímpanos
dos templos (neste caso os temas eram principalmente mitológicos dado que os
templos serviam para o culto divino);
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29. Kroisos (Kouros de
Anavysos). Mármore.
600 a.C.
ESCULTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.)
570 a.C. 525 a.C.
Moscóforo (O Homem
com o Vitelo). Mármore.
560 a.C.
Estátua Funerária
de um Jovem da
Ática (Kouros).
Mármore.
Cabeça Rampim.
Mármore.
•Kouroi
Sorriso arcaico
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30. Koré com Peplos
530 – 520 a.C.650 a.C.
Dama ou Koré de
Auxerre. Pedra
calcária.
ESCULTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.)
520 – 510 a.C.
Koré de Chios.
570 a.C.
Hera de Samos.
Mármore.
•Korai;
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32. ESCULTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.);
• altos e baixos-relevos e a escultura arquitetural:
- Influência do Oriente Antigo: Egito, Micenas;
- Em vez de ser esculpida na parede, como acontecia anteriormente, é um elemento
autônomo, apesar de também ser integrada na construção;
- Encontram sobretudo nos frisos, métopas e tímpanos dos templos (neste caso os
temas eram principalmente mitológicos dado que os templos serviam para o culto
divino).
Templo de Artemisa, Corfu
Porta dos Leões, Micenas, 1250 a.C.PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM - ARTES
33. ESCULTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.)
Templo de Artemisa
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34. ESCULTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.)
O Tesouro de Siphnos
• altos e baixos-relevos e a escultura
arquitetural:
Baixos-relevos do Friso Setentrional do
Tesouro de Siphnos, séc. VI a.C. (c. 530 a.C.).
Mármore. Batalha dos Deuses e dos Gigantes. PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM - ARTES
35. ESCULTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.)
O Templo de Égina
• altos e baixos-relevos e a escultura
arquitetural:
Guerreiro Moribundo, do Frontão Oriental do Templo
de Afaia, séc. V a.C. (c. 480 a.C.). Mármore. Hércules Ajoelhado, do frontão
oriental do Templo de Égina.
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36. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Realismo ao representar movimento ou repouso : maior expressividade nos rostos, gestos e
movimentos e uma preocupação com as proporções, devido à influência dos cânones. ;
- Apogeu da escultura grega;
- Maior elegância e naturalismo;
- Idealização da beleza do ser humano, em busca da perfeição total, com esculturas de jovens
nus atléticos e belos.
- O bronze e o mármore branco são os materiais usados em praticamente todas as esculturas.
- Estilo severo – V a.C. início;
- Estilo clássico (Fídias) – V a.C.;
- Estilo clássico tardio – IV a.C..
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37. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo severo – V a.C. início;
Efebo de Kritios, antes de 480 a.C. Mármore.
• Abandono da frontalidade e da
rigidez dos Kouroi arcaicos;
• Presença do contrapposto:
perna apoiada e perna livre;
• Expressão séria e pensativa.
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38. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo severo – V a.C. início;
O Auriga de Delfos,
Bronze.
470 a.C.450-440 a.C.
Doríforo, o
lanceiro. Cópia
por Policleto.
460 a.C.
Doríforo – Porte de estudado equilíbrio, precisão dos
pormenores anatômicos e, acima, de tudo as
harmoniosas proporções da figura a deram fama de
“encarnação modelar do ideal clássico do corpo
masculino”. Passou a ser conhecido como o canon
absoluto.
Templo de Zeus – maior conjunto
escultórico do estilo severo, Olímpia.
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39. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo severo – V a.C. início;
Templo de Zeus
Outra conquista do estilo:
- emoções refletidas no semblante.
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40. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo severo – V a.C. início;
A suprema realização do estilo severo:
•Estatuária monumental emmovimento.
O Discóbolo (O Lançador do
Disco), cópia romana de um
original do grego Míron, séc . V
a.C. (c . 4 5 0 a.C.). Mármore. PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM - ARTES
41. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico
Nióbida Moribunda, c. 450-440 a.C.
Tímpano de um templo dórico. Mármore.
O mais antigo nu feminino da arte grega.
• Maturidade da escultura grega;
• Domínio dos movimentos;
• Estátuas de vulto redondo;
• Esculturas de frontões dotadas de liberdade;
• Novo sentido espacial, de fluidez e de equilíbrio;
• Pathos – sofrimento, que nos impressiona, sem causar horror;
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42. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;
• Os restos da decoração plástica do Partenon (438-432 a.C.) formam o maior e mais belo
conjunto de escultura clássica;
• As estátuas apresentam amplidão e absoluta naturalidade de movimento;
• Profundo sentimento poético do ser.
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43. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;
Partenon
A autoria das estátuas do Partenon está associada a Fídias, o principal dirigente dos
empreendimentos artísticos patrocinados por Péricles, governador de Atenas.
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44. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;
Partenon- Pormenor do frontão, dos frisos e das colunas do templo
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45. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;
Partenon – Cavaleiros do friso ocidental. Mármore.
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46. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;
Partenon – As três deusas, frontão oriental. Mármore.
- Estilo clássico;
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47. Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;
Nike de Paionios, reconstrução de um original
grego do séc. V a.C.. Mármore.
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48. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo de Fídias – V a.C. final;
- Partenon (438-432 a.C.);
- Templo de Atena Nike (449 e 425
a.C.);
- Propileus (entrada monumental para a
acrópole);
- Estela funerária de Hegeso;
Reconstituição do Templo de Atena Nike feita
a computador mostrando a aspecto original do
templo com a balaustrada á volta
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49. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo de Fídias – V a.C. final; Templo de Atena Nike 410-407 a.C.
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50. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo de Fídias – V a.C. final;
Nike da balaustrada do Templo de
Atena Nike 410-407 a.C.
Nos frontões a decoração possuía uma temática diferente:
a este, a dos gigantes, e a oeste, a das Amazonas.
A decoração esculpida deste templo é um verdadeiro hino
à beleza e à harmonia.
Um dos seus mais famosos relevos é a "Nike
desapertando a Sandália".
Nos frisos, batalhas entre gregos e persas e procissões de
vitórias aladas.
Templo de Atena Nike 410-407 a.C.
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51. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo de Fídias – V a.C. final;
Estela funerária de Hegeso. 410-400 a.C. Mármore.
- Traçado harmonioso e doce melancolia;
- Trabalho delicado;
- Aparência de superfície transparente, de
espaço vazio.
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52. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Também tratado como pré-helenístico:
período de75 anos entre o fim da Guerra do
Peloponeso e a subida de Alexandre Magno
no poder.
Mausoléu de Halicarnasso
O programa escultórico do Mausoléu era
constituído por três frisos representando os
combates dos centauros contra os lápidas e
dos gregos contra as amazonas, além de
corridas de carros, filas de leões-sentinelas
e grande número de grandes estátuas,
incluindo retratos dos falecidos.
Influência egípcia e assíria.
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53. ESCULTURA GREGA
Mausoléu de Halicarnasso
Diferencia-se do estilo clássico pelas suas
principais características de:
•Violência, física e emocional, manifestada
pela tensão dos movimentos e expressões
faciais;
•Estilo explosivo e enérgico;
•O retrato reflete a personalidade do modelo;
•Aparência individual.
Desempenha papel importante na
época helenística.
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Mausolo, do Mausoléu de
Halicarnasso, séc . I V a.C . (c . 3
5 9 -3 5 1 a.C .). Mármore.
Batalha entre gregos e amazonas, friso oriental
do Mausoléu.
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54. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Deméter de Cnido, s éc . IV a.C. (c. 340
-330 a.C.). Mármore.
Praxíteles:
Mestre da graça feminina e da
evocação sensual da carne.
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55. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Afrodite de Cnido. Séc. IV a.C. (c. 370 a.C.).
Mármore.
Praxíteles
A Afrodite de Cnido alcançou tal
fama que é muitas vezes citada
na literatura antiga como
sinônimo de perfeição absoluta.
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56. Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Hermes e Dionísio, Cópia romana
de um original de 330-320 a.C..
Mármore.
Hermes é a escultura mais “praxiteliana” que
se conhece:
•Esbeltas proporções;
•Sinuosa curva do tronco;
•Jogo de curvas suaves, atitude serenamente
descontraída.
Praxíteles
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57. Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Praxíteles
Afrodite de Arles, cópia romana de um original
do grego de c. 360 a.C. Mármore.
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58. Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Apolo Beldevere, cópia romana de um
original grego em bronze do séc . I V a.C . (c.
320 a.C.). Mármore.
Considerado por alguns renascentistas dos
séculos XVIII e XIX o exemplar perfeito da beleza
clássica.
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59. ESCULTURA GREGA
Período Helenístico (326 e 31 a.C.)
Praticamente, o conjunto de trabalhos artísticos patrocinados por Alexandre Magno;
Período em que a arte grega estava sendo produzida num vasto território;
Grande interação de tendências locais e internacionais.
O Gaulês Moribundo, (c. 230 - 220 a.C.), provavelmente uma cópia romana do original grego.PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM - ARTES
60. ESCULTURA GREGA
Período Helenístico (326 e 31 a.C.)
Fauno Barberini, cópia de um original
grego de c. 200 a.C.). Mármore.
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61. ESCULTURA GREGA
Período Helenístico (326 e 31 a.C.)
Atena e Alcioneus. Pormenor de alguns re le vo s e e sculturas do Altar de Pé rg am o . C. 180 a.C..
Mármore.
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62. ESCULTURA GREGA
Período Helenístico (326 e 31 a.C.)
Vitória Alada de Samotrácia, provavelmente
de um artista de Rodes , séc. II a.C . (c. 160
a.C.). Mármore.
Força invisível do vento;
Relação ativa entre a
estátua e o espaço que a
envolve.
Maior obra prima de toda
escultura Helenística.
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63. ESCULTURA GREGA
Período Helenístico (326 e 31 a.C.)
O Grupo Laocoonte, cópia de um original
grego em bronze do séc. I a.C. (c. 50
a.C.). Mármore.
Para os renascentistas, como
Michelangelo, é complementar de
Apolo de Belvedere;
Apolo representa a beleza harmoniosa
e Laocoonte a tragédia sublime.
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64. ESCULTURA GREGA
Período Helenístico (326 e 31 a.C.)
A bailarina velada, c.200 a.C. Estatueta de bronze.
A estatuária helenística apresentou uma enorme
variedade de pequenas peças produzidas para
colecionadores;
Mendigos, saltimbancos, camponeses, jovens
elegantes, etc..
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65. Em síntese, a arte grega representa um ideal de perfeição, equilíbrio, harmonia e beleza, ao
representar a natureza, corrigindo suas imperfeições;
O naturalismo grego se difere do naturalismo primitivo do paleolítico, pois acrescenta uma
reflexão idealizada sobre a natureza percebida, ou seja, uma projeção sobre o que a natureza
poderia ser em seu mais alto grau de desenvolvimento;
Para o artista grego, a natureza se concentrava basicamente no corpo humano. Este era o
exemplo mais refinado desta, sua maior possibilidade de expressão;
Desse modo, o maior tema representativo da Grécia antiga foi o corpo humano no seu estágio
mais elevado de desenvolvimento, praticado pela cultura do físico (fisiculturismo);
Não se tinham idosos ou crianças como modelos, pois os últimos viviam a decadência do corpo
e as crianças não tinham este ainda completamente formado.
ARTE GREGA
Síntese
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