SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 52
IMPRESSIONISMO
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
CONTEXTO HISTÓRICO
Revolução Industrial: a burguesia ascende socialmente na
França
Cidades transformam-se no símbolo da vida moderna. A
vida noturna se intensifica devido ao advento da luz
elétrica.
Entre 1875 e 1914, ocorrem algumas alterações:
•crescimento das cidades- Paris se torna protagonista;
•canalizações, esgotos, estações e mercados, bem como
parques, boulevares e edifícios públicos
•iluminação permite a circulação noturna- exposições
podem permanecer abertas até mais tarde
•Cafés continuam sendo centro da vida pública e das
tertúlias artísticas e literárias.
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
CONTEXTO HISTÓRICO
Inovações tecnológicas- exposições para apresentar essas
inovações (telefone, máquina fotográfica, cinema, etc). Paris
torna-se centro da vida artística e cultural ocidental.
Afastamento da arte do religioso e político: tentativa de
aproximação ao indivíduo (criador e consumidor)
Instalado mercado de arte- círculo de críticos de arte.
Revolução das técnicas e objetivos.
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
DEFINIÇÕES
• O impressionismo é um movimento artístico surgido na França no
século XIX que criou uma nova visão conceitual da natureza
utilizando pinceladas soltas dando ênfase na luz e no movimento.
Foi o mais notório fenômeno visual da modernidade.
• Primeira exposição aconteceu no atelier do fotógrafo Nadar,
Boulevard dês Capucines, 35, de 15 de abril a 15 de maio de 1874
• O nome do movimento se originou da obra “Impression, soleil
levant”, de Claude Monet. O jornalista Louis Leroy, como de forma
desdenhosa os nomeou assim, por terem abandonado os meios de
expressão tradicionais para traduzir melhor suas impressões
visuais.
• Substituiu o enfoque conceptual da natureza (ela é o que se vê)
pelo enfoque perceptual (baseado na experiência visual de fato).PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
DEFINIÇÕES
Escolhiam pintar sobre temas cotidianos e pessoas comuns.
Desejavam ser visualmente sinceros, não distorcer as coisas que viam,
e pintavam não como as coisas pareciam ser, mas como elas realmente
eram.
Não possuíam nenhum interesse ideológico ou político comum que
uniam os jovens “ revolucionários” da arte
Aversão pela arte acadêmica dos salons oficiais
Orientação realista
Total desinteresse pelo objeto- preferência pela paisagem e a natureza
morta
Recusa dos hábitos de ateliê de dispor e iluminar os modelos, de
começar desenhando o contorno para depois passar ao chiaroscuro e à
cor
Obras passam a ser executadas ao ar livre, sem voltar para os estúdios
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
CAFÉ
GUERBOIS
Café Guerbois, foi local de
encontro do século XIX de
grande parte dos artistas,
escritores e amantes das
artes do século XIX — os
boêmios, em contraste
com os burgueses.
Manet, Émile Zola,
Bazille,, Degas, Monet,
Renoir, Cézanne, Pissarro
são uns dos nomes que
frequentavam o Café.
Muitos deles são
associados ao
Impressionismo.
Au Cafe Guerbois, Manet, 1869
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
LUZ E SOMBRA
Variações de cores
 pintura deve mostrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz do sol num determinado
momento, pois as cores da natureza mudam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.
É também com isto uma pintura instantânea(captar o momento), recorrendo, inclusivamente à fotografia.
As figuras não devem ter contornos nítidos pois o desenho deixa de ser o principal meio estrutural do
quadro passando a ser a mancha/cor.
As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam. O preto
jamais é usado em uma obra impressionista plena.
Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim
um amarelo próximo a um violeta produz um efeito mais real do que um claro-escuro muito utilizado
pelos academicistas no passado. Essa orientação viria dar mais tarde origem ao pontilhismo
As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo
contrário,devem ser puras e dissociadas no quadro em pequenas pinceladas. É o observador que, ao
admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser
técnica para se tornar óptica.
Preferência pelos pintores em representar uma natureza morta do que um objeto
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
ÊNFASE NA NATUREZA
A busca da imagem ao natural
O volume e solidez – pintura
tradicional
Fidelidade com o objeto
Efeitos do olhar e da mudança
de luz durante o dia:
The stroll, camille monet and her son, Monet
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
A FONTE DAS
CORES ESTÁ
NOS RAIOS DO
SOL.Camille Monet at the window,
Monet
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
SUGESTÃO
DE
FELICIDADE
E VIDA
HARMONIOS
A
O Passeio, Renoir
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
MUDANÇA NO ÂNGULO
Cavalos de corrida numa paisagem, DegasPROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
FRESCOR DA OBRA
Noite estrelada, Van Gogh
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
TÉCNICAS DE PINTURA
A importância
do pincel na
formulação da
obra
PINCELA
DAS
CURTASAuto Retrato, Van Gogh
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
CONTORN
O NÃO
DEFINIDOAt the theater, Degas
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
Movimento
Musée d'Orsay, Paris
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
FOTOGRAFIA
Tentava fixar a imagem da Modernidade. Revelou aos artistas
aspectos desconhecidos do mundo: ângulos desconhecidos, primeiros
planos, decomposição de movimentos. A ela pode-se atribuir em parte
o gosto disseminado da época pela figura pintada ao ar livre.
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
Fotografia
Estação de Saint-Lazare, Monet
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
Sarah Bernhardt - 1862
Self-portrait
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
ARTISTAS
Claude Monet (14/11/1840 - 05/12/1926)
Pintor pariesiense;
O começo de sua carreira artística foi marcado por
dificuldades financeiras;
Na década de 1870, começou a obter sucesso;
Trabalhava de forma harmônica as cores e luzes, criando
imagens belas e fortes;
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
Auto Retrato
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
Vale a pena
destacar
também as
obras de arte
com temas
aquáticos como,
por exemplo, os
murais que
realizou no
Museu
I’orangerie.
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
A LUMINOSIDADE DE MONET –
CATEDRAL DE ROUEN
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
EdgarDegas (19 /07/1834 - 27/07/1917)
Pintor parisiense;
Nunca adotou o leque de cores típico dos impressionistas;
Estilo impressionista - inspirado em Manet - com
inspirações conservadoras, com bases assentes
na Renascença Italiana e no Realismo francês;
Ficou conhecido por pintar bailarinas, cavalos, retratos de
família, cenas do quotidiano parisiense e cenas domésticas,
paisagens e a burguesia de Nova Orleans. Todavia,
durante algum tempo Degas aplicou-se a pintar as tensões
maritais, entre homem e mulher.
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
ARTISTAS
Auto retrato PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
A BANHEIRA, 1886
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
CAVALO DE CORRIDAS DIANTE DAS
TRIBUNAS,1879 PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
Pierre-Auguste Renoir
(25/02/1841 – 03/12/1919)
Pintor francês, nascido em
Limoges;
Seu 1 º contato com a arte foi em
uma fábrica de porcelana dos
Irmãos Lévy onde pintava buquês
e flores em artigos de porcelana.
É influenciado pelo sensualismo
e pela elegância do rococó;
 Possui 3 períodos.
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
ARTISTAS
PERÍODO
IMPRESSIONIST
A –
O
CAMAROTE, 187
4
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
PERÍODO SECO - AS GRANDES
BANHISTAS, 1887
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
PERÍODO IRIDESCENTE – O
JULGAMENTO DE PÁRIS,
1908 PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
NEO-IMPRESSIONISMO
Surge em França por volta de 1880 .
Tem origem no estudo científico da cor.
Os pintores mais representativos são: Paul Signac e Georges Seurat.
Os artistas procuraram dar uma sensação de imagens pulverizadas no espaço.
Tem como característica a colocação das cores puras umas ao lado das
outras, diretamente na tela para que produzam sensações ópticas de novas
cores.
Pontilhismo: Técnica que consiste de decomposição dos tons, justapondo
pequenas pinceladas sob a forma de pontos, em vez de misturar as cores na
palheta. Os neo-impressionistas nomeavam essa técnica de divisio nism o .
Esses pontos de cores em estado primário, quando observados numa
distância calculada, deveriam apresentar o máximo de luminosidade, realidade
de cores e brilho.
Temas: Vida cotidiana, paisagens marítimas e das diversões, tratados em
grandes telas, e executados no atelier a partir de estudos realizados ao ar livre.PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
ARTISTAS
Paul Signac (1863-1935)
 
• Pertenceu ao grupo de artistas designado por Grupo
do s XX.
• Como era amante de barcos, possuiu ao longo da sua
vida cerca de 30 barcos. Isso permitiu-lhe fazer diversas
viagens que o inspiraram no uso de novos tons, porque a
claridade das paisagens é diferente de região para região.
• Em 1899 Signac publicou a obra De Eug è ne De lacro ix
ao Ne o -im pre ssio nism o . Em 1908 foi eleito presidente da
Sociedade dos Artistas Independentes, tendo mantido esse
cargo até 1935, ano em que faleceu.
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
Georges Seurat (1859-1891)
Inventou um método a que deu o nome “pintura óptica”, também conhecida como
divisionismo, neo-impressionismo ou pontilhismo,  no qual as pinceladas colocadas lado a lado
parecem fundir-se ao olhar do observador.
Seurat acreditava que esses pontos de cor intensa, dispostos rigorosamente, imitavam os
efeitos da luz com maior fidelidade que a prática intuitiva e mais aleatória dos impressionistas.
Em vez de misturar tintas na paleta, ele pintava aplicando pinceladas ínfimas e regulares de
cor pura, as quais, quando vistas à distância, criavam uma ilusão óptica.
Se determinadas cores fossem colocadas muito próximas uma das outras, elas realçavam-se
mutuamente e proporcionavam iridescência (produção das cores do arco-iris) e profundidade à
pintura.
Suas obras e princípios mais tarde exerceriam grande influência sobre os movimentos
modernistas do século XX. Artistas como Picasso e Braque foram “impressionados” pelos seus
trabalhos. PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
ARTISTAS
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
SIMBOLISMO
Definição:
• Corrente artística de timbre espiritualista que floresce na França, nas décadas de
1880 e 1890, opondo-se ao Naturtalismo e ao Realismo.
Características:
- Ênfase em temas místicos, imaginários e subjetivos;
- Caráter individualista
- Desconsideração das questões sociais abordadas pelo Realismo e Naturalismo;
- Estética marcada pela musicalidade (a poesia aproxima-se da música);
- Produção de obras de arte baseadas na intuição, descartando a lógica e a razão
- Utilização de recursos literários como, por exemplo, a aliteração (repetição de um
fonema consonantal) e a assonância (repetição de fonemas vocálicos).
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
PÓS-IMPRESSIONISMO
Pintores influenciados pelo
Impressionismo.
Busca de melhorias para a técnica
impressionista.
Vida dos artistas são relacionadas à
sua obra.
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
VINCENT VAN GOGH (1853 –
1890)
Esquizofrênico
Pinceladas esparças e pastosas
Cores expressam sentimentos
Expressionismo
Auto retrato
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
A Noite Estrelada – Van Gogh, 1889PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
PAUL GAUGUIN (1848 –
1903)
Filho de francês e
peruana
Isola-se para pintar
Teorico intelectual de arte
Artista rústico da pintura
Formas e cores simples
Fauvismo
Auto RetratoPROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
PAISAGEM TAITIANA COM
MONTANHA – PAUL GAUGUIN,
1893
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
MULHERES TAITIANAS – PAUL GAUGUIN,
1891 PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
PAUL CÉZANNE (1839 –
1906)
Desistiu de direito para dedicar-
se a pintura
Sistemático
Propôs melhorar o
Impressionismo
Geometrizou as formas
Cores faziam as delimitaçãoes
dos objetos
Cubismo
Auto Retrato
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
VISTA
DE
GARDA
NNE –
PAUL
CÉZANN
E, 1886
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
MONTE
SAINTE-
VICTOIR
E –
PAUL
CÉZANN
E, 1906
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
LIGAÇÕES EXTERNAS
Cinema:
O impressionismo francês surge após a segunda guerra mundial, na década de 20. Contingência econômica
aos realizadores dessa nova vanguarda: realização de grandes produções em contrapartida, já que as grandes
companhias produtoras decidiram apoiar os projetos dos cineastas que se dedicavam a inovação.
Semelhanças entre impressionismo na pintura e no cinema
- Dispensam técnicas tradicionais. No cinema, por exemplo, os impressionistas eram contra a
“boa fotografia” e o modo comportado de filmar. Na pintura, as figuras não deviam ter contornos
nítidos, pois o desenho deixa de ser o principal meio estrutural do quadro que passa a ser a
mancha/cor.
- Buscam o experimentalismo. O experimentalismo pode ser identificado no momento em que
Abel Gance faz com a utilização de câmeras em pêndulos ou em dorsos de cavalos no filme
“Napoleão” (1927). Na pintura, um exemplo de experiência era pintar o efeito da luz com rápidas
pinceladas.
- Exploração máxima da visualidade. A vanguarda cinematográfica é acima de tudo visual, se
caracterizando por várias técnicas estilisticas, e dando importância ao enquadramento e à
montagem ritmica acelerada. A pintura impressionista explora a visualidade a partir da utilização
de várias tonalidades, de contraste de luz e sombra, de cores puras.
- Pesquisas sobre a óptica e os efeitos (ilusões) ópticas. Na pintura existe a pesquisa sobre as
tonalidades das cores e as mudanças que ocorrem dependendo da incidência da luz do sol. No
cinema sobreimpressoões, deformações ópticas são muito utilizados.
- Presença de um olhar móvel. Essa mobilização do olhar é originada da valorização do mundo
natural, visto como palco de fenômenos atmosféricos e efêmeros. Na pintura também há a
valorização das impressões momentâneas e fugazes de seu cotidiano e o aspecto efêmero daPROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
Música:A máxima “sinto, logo sou” de Gide
influencia os músicos na medida que as cores, as
palavras e sons servem ao artista para traduzir as
sensações experimentadas pelo homem.
Claude Debussy reconheceu a interpenetração das
diferentes formas de arte quando escreveu: “Nada
é mais musical do que um por do sol”.
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
Literatura: Poetas e escritores retomam os temas dos
pintores e também cantam a água, a luz, as vibrações, os reflexos, o
vento. André Gide: “O que fez minha alegria nesse dia. Escreverei e
você me compreenderá se eu lhe disser que era a simples exaltação da
luz? Estava sentado neste jardim; não via o sol, mas o ar brilhava de
luz difusa como se o azul do céu se tornasse líquido e chovesse.” (os
frutos da terra)
Marcel Proust personifica o Impressionismo literário. Descreve as
paisagens como um quadro do Impressionismo. (Os prazeres e os
dias)
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
http://www.wetcanvas.com/Museum/Impressionists/CircleFriends/Cafes/index.html
Enciclopédia Itaú Cultural, ARTES VISUAIS.
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?
fuseaction=termos_texto&cd_verbete=331
Salão dos Recusados:
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/historia/historia_trab/i
mpressionismo.htm
DENVIR, Bernard- O Impressionismo
ARGAN, Giulio Carlo- A arte moderna. Companhia das Letras, 1995. São Paulo
SERULLAZ, Maurice- O impressionismo. Editor Jorge Zahar, 1989. Rio de janeiro.
Frascina, Blake, Garb, Fer, Harrison, Modernidade e Modernismo – A pintura
Francesa do século XIX. Editora Cosac Naify, 1998.
Di Cavalcanti, Carlos. História das Artes. Editora Rio, Rio de Janeiro
Francastel, Pierre. Pintura e Sociedade. Martin Fontes, São Paulo.
PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Arte em Portugal finais seculo xix
Arte em Portugal finais seculo xixArte em Portugal finais seculo xix
Arte em Portugal finais seculo xixAna Barreiros
 
Galeria de Arte - Expressionismo e Surrealismo no Brasil
Galeria de Arte - Expressionismo e Surrealismo no BrasilGaleria de Arte - Expressionismo e Surrealismo no Brasil
Galeria de Arte - Expressionismo e Surrealismo no BrasilSuzy Nobre
 
9o. ano final do século xix na europa
9o. ano  final do século xix na europa9o. ano  final do século xix na europa
9o. ano final do século xix na europaArtesElisa
 
Rodin e romantismo, thiao
Rodin e  romantismo, thiaoRodin e  romantismo, thiao
Rodin e romantismo, thiaoIsabella Silva
 
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIXPintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIXCarlos Pinheiro
 
Realismo, Impressionismo, Pós_Impressionismo e Expressionismo
Realismo, Impressionismo, Pós_Impressionismo e ExpressionismoRealismo, Impressionismo, Pós_Impressionismo e Expressionismo
Realismo, Impressionismo, Pós_Impressionismo e ExpressionismoVania Vieira
 
História da Arte - Impressionismo
História da Arte - ImpressionismoHistória da Arte - Impressionismo
História da Arte - ImpressionismoMaiara Giordani
 
A arte do século xx 1
A arte do século xx 1A arte do século xx 1
A arte do século xx 1Carla Teixeira
 
Apresentação sobre Impressionismo
Apresentação sobre ImpressionismoApresentação sobre Impressionismo
Apresentação sobre ImpressionismoC111atiusca
 
O Nascimento Dos Ismos Aula Pronta
O Nascimento Dos Ismos  Aula ProntaO Nascimento Dos Ismos  Aula Pronta
O Nascimento Dos Ismos Aula ProntaMeire Falco
 

Mais procurados (20)

Impressionismo
Impressionismo Impressionismo
Impressionismo
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
Arte em Portugal finais seculo xix
Arte em Portugal finais seculo xixArte em Portugal finais seculo xix
Arte em Portugal finais seculo xix
 
Galeria de Arte - Expressionismo e Surrealismo no Brasil
Galeria de Arte - Expressionismo e Surrealismo no BrasilGaleria de Arte - Expressionismo e Surrealismo no Brasil
Galeria de Arte - Expressionismo e Surrealismo no Brasil
 
9o. ano final do século xix na europa
9o. ano  final do século xix na europa9o. ano  final do século xix na europa
9o. ano final do século xix na europa
 
Rodin e romantismo, thiao
Rodin e  romantismo, thiaoRodin e  romantismo, thiao
Rodin e romantismo, thiao
 
Arte
ArteArte
Arte
 
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIXPintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX
 
Realismo, Impressionismo, Pós_Impressionismo e Expressionismo
Realismo, Impressionismo, Pós_Impressionismo e ExpressionismoRealismo, Impressionismo, Pós_Impressionismo e Expressionismo
Realismo, Impressionismo, Pós_Impressionismo e Expressionismo
 
Fauvismo
FauvismoFauvismo
Fauvismo
 
Auguste Rodin
Auguste RodinAuguste Rodin
Auguste Rodin
 
Trabalho de artes
Trabalho de artesTrabalho de artes
Trabalho de artes
 
Aula 3 Vanguardas Europeias
Aula 3 Vanguardas EuropeiasAula 3 Vanguardas Europeias
Aula 3 Vanguardas Europeias
 
História da Arte - Impressionismo
História da Arte - ImpressionismoHistória da Arte - Impressionismo
História da Arte - Impressionismo
 
A arte do século xx 1
A arte do século xx 1A arte do século xx 1
A arte do século xx 1
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
Apresentação sobre Impressionismo
Apresentação sobre ImpressionismoApresentação sobre Impressionismo
Apresentação sobre Impressionismo
 
Arte século xx 2
Arte século xx  2Arte século xx  2
Arte século xx 2
 
O Nascimento Dos Ismos Aula Pronta
O Nascimento Dos Ismos  Aula ProntaO Nascimento Dos Ismos  Aula Pronta
O Nascimento Dos Ismos Aula Pronta
 

Destaque

Aiguille du Midi en France
Aiguille du Midi  en FranceAiguille du Midi  en France
Aiguille du Midi en FranceBalcon60
 
Introducción a Data Science
Introducción a Data ScienceIntroducción a Data Science
Introducción a Data ScienceCarlos Fuentes
 
DOL Fiduciary Rule Reallocation guide
DOL Fiduciary Rule Reallocation  guideDOL Fiduciary Rule Reallocation  guide
DOL Fiduciary Rule Reallocation guideDon McNeill, ChFC
 
L architecture et les constructions du national geographic
L architecture et les constructions du national geographicL architecture et les constructions du national geographic
L architecture et les constructions du national geographicBalcon60
 
Bia Tatá e Ritinha
Bia Tatá e RitinhaBia Tatá e Ritinha
Bia Tatá e RitinhaNute JPA
 
Aplicaicones de las series de fourier
Aplicaicones de las series de fourierAplicaicones de las series de fourier
Aplicaicones de las series de fouriernorelis15
 
2016 10-04 - prezentace is-integrace - v1
2016 10-04 - prezentace is-integrace - v12016 10-04 - prezentace is-integrace - v1
2016 10-04 - prezentace is-integrace - v1Radek Maca
 
Horizontal drilling
Horizontal drillingHorizontal drilling
Horizontal drillingMubarik Rao
 
Η επανάσταση στην Ήπειρο, Θεσσαλία, Μακεδονία
Η επανάσταση στην Ήπειρο, Θεσσαλία, ΜακεδονίαΗ επανάσταση στην Ήπειρο, Θεσσαλία, Μακεδονία
Η επανάσταση στην Ήπειρο, Θεσσαλία, ΜακεδονίαSpanidou
 
Pintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismoPintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismoAna Barreiros
 

Destaque (16)

Aiguille du Midi en France
Aiguille du Midi  en FranceAiguille du Midi  en France
Aiguille du Midi en France
 
5 13624 51758
5 13624 517585 13624 51758
5 13624 51758
 
Introducción a Data Science
Introducción a Data ScienceIntroducción a Data Science
Introducción a Data Science
 
DOL Fiduciary Rule Reallocation guide
DOL Fiduciary Rule Reallocation  guideDOL Fiduciary Rule Reallocation  guide
DOL Fiduciary Rule Reallocation guide
 
L architecture et les constructions du national geographic
L architecture et les constructions du national geographicL architecture et les constructions du national geographic
L architecture et les constructions du national geographic
 
Chap1
Chap1Chap1
Chap1
 
Chap4
Chap4Chap4
Chap4
 
Portafolio de trabajo - Ruben Lasso
Portafolio de trabajo - Ruben LassoPortafolio de trabajo - Ruben Lasso
Portafolio de trabajo - Ruben Lasso
 
Simbolismo sec. xix 3ªº a
Simbolismo sec. xix 3ªº aSimbolismo sec. xix 3ªº a
Simbolismo sec. xix 3ªº a
 
Bia Tatá e Ritinha
Bia Tatá e RitinhaBia Tatá e Ritinha
Bia Tatá e Ritinha
 
Aplicaicones de las series de fourier
Aplicaicones de las series de fourierAplicaicones de las series de fourier
Aplicaicones de las series de fourier
 
2016 10-04 - prezentace is-integrace - v1
2016 10-04 - prezentace is-integrace - v12016 10-04 - prezentace is-integrace - v1
2016 10-04 - prezentace is-integrace - v1
 
Horizontal drilling
Horizontal drillingHorizontal drilling
Horizontal drilling
 
Paul Gauguin
Paul GauguinPaul Gauguin
Paul Gauguin
 
Η επανάσταση στην Ήπειρο, Θεσσαλία, Μακεδονία
Η επανάσταση στην Ήπειρο, Θεσσαλία, ΜακεδονίαΗ επανάσταση στην Ήπειρο, Θεσσαλία, Μακεδονία
Η επανάσταση στην Ήπειρο, Θεσσαλία, Μακεδονία
 
Pintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismoPintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismo
 

Semelhante a O Impressionismo e suas técnicas

O Impressionismo
O ImpressionismoO Impressionismo
O ImpressionismoMeire Falco
 
Material de Apoio Termo III (8° Ano)
Material de Apoio Termo III (8° Ano)Material de Apoio Termo III (8° Ano)
Material de Apoio Termo III (8° Ano)kamismilonas
 
9o. ano os ismos da arte moderna- Os Impressionistas: monet- renoir- degas)...
9o. ano  os ismos da arte moderna-  Os Impressionistas: monet- renoir- degas)...9o. ano  os ismos da arte moderna-  Os Impressionistas: monet- renoir- degas)...
9o. ano os ismos da arte moderna- Os Impressionistas: monet- renoir- degas)...elisabhp
 
Trabalho De Historia
Trabalho De HistoriaTrabalho De Historia
Trabalho De Historiaguest2932aa
 
2c15 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 2012
2c15 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 20122c15 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 2012
2c15 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 2012www.historiadasartes.com
 
Impressionismo e Pós-Impressionismo
Impressionismo e Pós-ImpressionismoImpressionismo e Pós-Impressionismo
Impressionismo e Pós-Impressionismocamilagarciaia
 
2º a literatura 3 bimestre realismo naturalismo
2º a  literatura 3 bimestre realismo naturalismo2º a  literatura 3 bimestre realismo naturalismo
2º a literatura 3 bimestre realismo naturalismoMarileizoletrotta
 

Semelhante a O Impressionismo e suas técnicas (20)

Impressionismo
Impressionismo Impressionismo
Impressionismo
 
impressionismo.pdf
impressionismo.pdfimpressionismo.pdf
impressionismo.pdf
 
O Impressionismo
O ImpressionismoO Impressionismo
O Impressionismo
 
HistóRia
HistóRiaHistóRia
HistóRia
 
HistóRia
HistóRiaHistóRia
HistóRia
 
Material de Apoio Termo III (8° Ano)
Material de Apoio Termo III (8° Ano)Material de Apoio Termo III (8° Ano)
Material de Apoio Termo III (8° Ano)
 
9o. ano os ismos da arte moderna- Os Impressionistas: monet- renoir- degas)...
9o. ano  os ismos da arte moderna-  Os Impressionistas: monet- renoir- degas)...9o. ano  os ismos da arte moderna-  Os Impressionistas: monet- renoir- degas)...
9o. ano os ismos da arte moderna- Os Impressionistas: monet- renoir- degas)...
 
Impressionismo e Expressionismo - 3ª A - 2011
Impressionismo e Expressionismo - 3ª A - 2011Impressionismo e Expressionismo - 3ª A - 2011
Impressionismo e Expressionismo - 3ª A - 2011
 
12 impressionismo 2020
12 impressionismo 202012 impressionismo 2020
12 impressionismo 2020
 
Trabalho De Historia
Trabalho De HistoriaTrabalho De Historia
Trabalho De Historia
 
Trabalho De Historia
Trabalho De HistoriaTrabalho De Historia
Trabalho De Historia
 
2c15 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 2012
2c15 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 20122c15 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 2012
2c15 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 2012
 
Impressionismo e Pós-Impressionismo
Impressionismo e Pós-ImpressionismoImpressionismo e Pós-Impressionismo
Impressionismo e Pós-Impressionismo
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
Cursinho novo1
Cursinho novo1Cursinho novo1
Cursinho novo1
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
HISTÓRIA DA ARTE - REVISÃO 02
HISTÓRIA DA ARTE - REVISÃO 02HISTÓRIA DA ARTE - REVISÃO 02
HISTÓRIA DA ARTE - REVISÃO 02
 
2º a literatura 3 bimestre realismo naturalismo
2º a  literatura 3 bimestre realismo naturalismo2º a  literatura 3 bimestre realismo naturalismo
2º a literatura 3 bimestre realismo naturalismo
 
Impressionismo.2 novo
Impressionismo.2 novoImpressionismo.2 novo
Impressionismo.2 novo
 

Mais de Willians Martins (14)

Vikmuniz
VikmunizVikmuniz
Vikmuniz
 
Composição de um quadro
Composição de um quadroComposição de um quadro
Composição de um quadro
 
Arquitetura barroca no brasil
Arquitetura barroca no brasilArquitetura barroca no brasil
Arquitetura barroca no brasil
 
Futurismo
FuturismoFuturismo
Futurismo
 
Composição de um quadro
Composição de um quadroComposição de um quadro
Composição de um quadro
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
Comunicação visual
Comunicação visualComunicação visual
Comunicação visual
 
Dadaismo e duchamp
Dadaismo e duchampDadaismo e duchamp
Dadaismo e duchamp
 
Arte gótica 131
Arte gótica 131Arte gótica 131
Arte gótica 131
 
Arte pre colombiana maias
Arte pre colombiana maiasArte pre colombiana maias
Arte pre colombiana maias
 
Arte na grécia
Arte na gréciaArte na grécia
Arte na grécia
 
Arte na pré história 131
Arte na pré história 131Arte na pré história 131
Arte na pré história 131
 
Arte na pré historia
Arte na pré historiaArte na pré historia
Arte na pré historia
 
Tipos de trabalho
Tipos de trabalhoTipos de trabalho
Tipos de trabalho
 

O Impressionismo e suas técnicas

  • 3. CONTEXTO HISTÓRICO Revolução Industrial: a burguesia ascende socialmente na França Cidades transformam-se no símbolo da vida moderna. A vida noturna se intensifica devido ao advento da luz elétrica. Entre 1875 e 1914, ocorrem algumas alterações: •crescimento das cidades- Paris se torna protagonista; •canalizações, esgotos, estações e mercados, bem como parques, boulevares e edifícios públicos •iluminação permite a circulação noturna- exposições podem permanecer abertas até mais tarde •Cafés continuam sendo centro da vida pública e das tertúlias artísticas e literárias. PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 4. CONTEXTO HISTÓRICO Inovações tecnológicas- exposições para apresentar essas inovações (telefone, máquina fotográfica, cinema, etc). Paris torna-se centro da vida artística e cultural ocidental. Afastamento da arte do religioso e político: tentativa de aproximação ao indivíduo (criador e consumidor) Instalado mercado de arte- círculo de críticos de arte. Revolução das técnicas e objetivos. PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 5. DEFINIÇÕES • O impressionismo é um movimento artístico surgido na França no século XIX que criou uma nova visão conceitual da natureza utilizando pinceladas soltas dando ênfase na luz e no movimento. Foi o mais notório fenômeno visual da modernidade. • Primeira exposição aconteceu no atelier do fotógrafo Nadar, Boulevard dês Capucines, 35, de 15 de abril a 15 de maio de 1874 • O nome do movimento se originou da obra “Impression, soleil levant”, de Claude Monet. O jornalista Louis Leroy, como de forma desdenhosa os nomeou assim, por terem abandonado os meios de expressão tradicionais para traduzir melhor suas impressões visuais. • Substituiu o enfoque conceptual da natureza (ela é o que se vê) pelo enfoque perceptual (baseado na experiência visual de fato).PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 6. DEFINIÇÕES Escolhiam pintar sobre temas cotidianos e pessoas comuns. Desejavam ser visualmente sinceros, não distorcer as coisas que viam, e pintavam não como as coisas pareciam ser, mas como elas realmente eram. Não possuíam nenhum interesse ideológico ou político comum que uniam os jovens “ revolucionários” da arte Aversão pela arte acadêmica dos salons oficiais Orientação realista Total desinteresse pelo objeto- preferência pela paisagem e a natureza morta Recusa dos hábitos de ateliê de dispor e iluminar os modelos, de começar desenhando o contorno para depois passar ao chiaroscuro e à cor Obras passam a ser executadas ao ar livre, sem voltar para os estúdios PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 7. CAFÉ GUERBOIS Café Guerbois, foi local de encontro do século XIX de grande parte dos artistas, escritores e amantes das artes do século XIX — os boêmios, em contraste com os burgueses. Manet, Émile Zola, Bazille,, Degas, Monet, Renoir, Cézanne, Pissarro são uns dos nomes que frequentavam o Café. Muitos deles são associados ao Impressionismo. Au Cafe Guerbois, Manet, 1869 PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 8. LUZ E SOMBRA Variações de cores  pintura deve mostrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz do sol num determinado momento, pois as cores da natureza mudam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol. É também com isto uma pintura instantânea(captar o momento), recorrendo, inclusivamente à fotografia. As figuras não devem ter contornos nítidos pois o desenho deixa de ser o principal meio estrutural do quadro passando a ser a mancha/cor. As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam. O preto jamais é usado em uma obra impressionista plena. Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim um amarelo próximo a um violeta produz um efeito mais real do que um claro-escuro muito utilizado pelos academicistas no passado. Essa orientação viria dar mais tarde origem ao pontilhismo As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário,devem ser puras e dissociadas no quadro em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se tornar óptica. Preferência pelos pintores em representar uma natureza morta do que um objeto PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 9. ÊNFASE NA NATUREZA A busca da imagem ao natural O volume e solidez – pintura tradicional Fidelidade com o objeto Efeitos do olhar e da mudança de luz durante o dia: The stroll, camille monet and her son, Monet PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 10. A FONTE DAS CORES ESTÁ NOS RAIOS DO SOL.Camille Monet at the window, Monet PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 11. SUGESTÃO DE FELICIDADE E VIDA HARMONIOS A O Passeio, Renoir PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 12. MUDANÇA NO ÂNGULO Cavalos de corrida numa paisagem, DegasPROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 13. FRESCOR DA OBRA Noite estrelada, Van Gogh PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM TÉCNICAS DE PINTURA A importância do pincel na formulação da obra
  • 14. PINCELA DAS CURTASAuto Retrato, Van Gogh PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 15. CONTORN O NÃO DEFINIDOAt the theater, Degas PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 16. Movimento Musée d'Orsay, Paris PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 17. FOTOGRAFIA Tentava fixar a imagem da Modernidade. Revelou aos artistas aspectos desconhecidos do mundo: ângulos desconhecidos, primeiros planos, decomposição de movimentos. A ela pode-se atribuir em parte o gosto disseminado da época pela figura pintada ao ar livre. PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 18. Fotografia Estação de Saint-Lazare, Monet PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 19. Sarah Bernhardt - 1862 Self-portrait PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 20. ARTISTAS Claude Monet (14/11/1840 - 05/12/1926) Pintor pariesiense; O começo de sua carreira artística foi marcado por dificuldades financeiras; Na década de 1870, começou a obter sucesso; Trabalhava de forma harmônica as cores e luzes, criando imagens belas e fortes; PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 21. Auto Retrato PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 22. Vale a pena destacar também as obras de arte com temas aquáticos como, por exemplo, os murais que realizou no Museu I’orangerie. PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 23. A LUMINOSIDADE DE MONET – CATEDRAL DE ROUEN PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 24. EdgarDegas (19 /07/1834 - 27/07/1917) Pintor parisiense; Nunca adotou o leque de cores típico dos impressionistas; Estilo impressionista - inspirado em Manet - com inspirações conservadoras, com bases assentes na Renascença Italiana e no Realismo francês; Ficou conhecido por pintar bailarinas, cavalos, retratos de família, cenas do quotidiano parisiense e cenas domésticas, paisagens e a burguesia de Nova Orleans. Todavia, durante algum tempo Degas aplicou-se a pintar as tensões maritais, entre homem e mulher. PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM ARTISTAS
  • 25. Auto retrato PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 26. A BANHEIRA, 1886 PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 27. CAVALO DE CORRIDAS DIANTE DAS TRIBUNAS,1879 PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 28. Pierre-Auguste Renoir (25/02/1841 – 03/12/1919) Pintor francês, nascido em Limoges; Seu 1 º contato com a arte foi em uma fábrica de porcelana dos Irmãos Lévy onde pintava buquês e flores em artigos de porcelana. É influenciado pelo sensualismo e pela elegância do rococó;  Possui 3 períodos. PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM ARTISTAS
  • 30. PERÍODO SECO - AS GRANDES BANHISTAS, 1887 PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 31. PERÍODO IRIDESCENTE – O JULGAMENTO DE PÁRIS, 1908 PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 32. NEO-IMPRESSIONISMO Surge em França por volta de 1880 . Tem origem no estudo científico da cor. Os pintores mais representativos são: Paul Signac e Georges Seurat. Os artistas procuraram dar uma sensação de imagens pulverizadas no espaço. Tem como característica a colocação das cores puras umas ao lado das outras, diretamente na tela para que produzam sensações ópticas de novas cores. Pontilhismo: Técnica que consiste de decomposição dos tons, justapondo pequenas pinceladas sob a forma de pontos, em vez de misturar as cores na palheta. Os neo-impressionistas nomeavam essa técnica de divisio nism o . Esses pontos de cores em estado primário, quando observados numa distância calculada, deveriam apresentar o máximo de luminosidade, realidade de cores e brilho. Temas: Vida cotidiana, paisagens marítimas e das diversões, tratados em grandes telas, e executados no atelier a partir de estudos realizados ao ar livre.PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 33. ARTISTAS Paul Signac (1863-1935)   • Pertenceu ao grupo de artistas designado por Grupo do s XX. • Como era amante de barcos, possuiu ao longo da sua vida cerca de 30 barcos. Isso permitiu-lhe fazer diversas viagens que o inspiraram no uso de novos tons, porque a claridade das paisagens é diferente de região para região. • Em 1899 Signac publicou a obra De Eug è ne De lacro ix ao Ne o -im pre ssio nism o . Em 1908 foi eleito presidente da Sociedade dos Artistas Independentes, tendo mantido esse cargo até 1935, ano em que faleceu. PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 36. Georges Seurat (1859-1891) Inventou um método a que deu o nome “pintura óptica”, também conhecida como divisionismo, neo-impressionismo ou pontilhismo,  no qual as pinceladas colocadas lado a lado parecem fundir-se ao olhar do observador. Seurat acreditava que esses pontos de cor intensa, dispostos rigorosamente, imitavam os efeitos da luz com maior fidelidade que a prática intuitiva e mais aleatória dos impressionistas. Em vez de misturar tintas na paleta, ele pintava aplicando pinceladas ínfimas e regulares de cor pura, as quais, quando vistas à distância, criavam uma ilusão óptica. Se determinadas cores fossem colocadas muito próximas uma das outras, elas realçavam-se mutuamente e proporcionavam iridescência (produção das cores do arco-iris) e profundidade à pintura. Suas obras e princípios mais tarde exerceriam grande influência sobre os movimentos modernistas do século XX. Artistas como Picasso e Braque foram “impressionados” pelos seus trabalhos. PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM ARTISTAS
  • 38. SIMBOLISMO Definição: • Corrente artística de timbre espiritualista que floresce na França, nas décadas de 1880 e 1890, opondo-se ao Naturtalismo e ao Realismo. Características: - Ênfase em temas místicos, imaginários e subjetivos; - Caráter individualista - Desconsideração das questões sociais abordadas pelo Realismo e Naturalismo; - Estética marcada pela musicalidade (a poesia aproxima-se da música); - Produção de obras de arte baseadas na intuição, descartando a lógica e a razão - Utilização de recursos literários como, por exemplo, a aliteração (repetição de um fonema consonantal) e a assonância (repetição de fonemas vocálicos). PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 39. PÓS-IMPRESSIONISMO Pintores influenciados pelo Impressionismo. Busca de melhorias para a técnica impressionista. Vida dos artistas são relacionadas à sua obra. PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 40. VINCENT VAN GOGH (1853 – 1890) Esquizofrênico Pinceladas esparças e pastosas Cores expressam sentimentos Expressionismo Auto retrato PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 41. A Noite Estrelada – Van Gogh, 1889PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 43. PAUL GAUGUIN (1848 – 1903) Filho de francês e peruana Isola-se para pintar Teorico intelectual de arte Artista rústico da pintura Formas e cores simples Fauvismo Auto RetratoPROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 44. PAISAGEM TAITIANA COM MONTANHA – PAUL GAUGUIN, 1893 PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 45. MULHERES TAITIANAS – PAUL GAUGUIN, 1891 PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 46. PAUL CÉZANNE (1839 – 1906) Desistiu de direito para dedicar- se a pintura Sistemático Propôs melhorar o Impressionismo Geometrizou as formas Cores faziam as delimitaçãoes dos objetos Cubismo Auto Retrato PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 49. LIGAÇÕES EXTERNAS Cinema: O impressionismo francês surge após a segunda guerra mundial, na década de 20. Contingência econômica aos realizadores dessa nova vanguarda: realização de grandes produções em contrapartida, já que as grandes companhias produtoras decidiram apoiar os projetos dos cineastas que se dedicavam a inovação. Semelhanças entre impressionismo na pintura e no cinema - Dispensam técnicas tradicionais. No cinema, por exemplo, os impressionistas eram contra a “boa fotografia” e o modo comportado de filmar. Na pintura, as figuras não deviam ter contornos nítidos, pois o desenho deixa de ser o principal meio estrutural do quadro que passa a ser a mancha/cor. - Buscam o experimentalismo. O experimentalismo pode ser identificado no momento em que Abel Gance faz com a utilização de câmeras em pêndulos ou em dorsos de cavalos no filme “Napoleão” (1927). Na pintura, um exemplo de experiência era pintar o efeito da luz com rápidas pinceladas. - Exploração máxima da visualidade. A vanguarda cinematográfica é acima de tudo visual, se caracterizando por várias técnicas estilisticas, e dando importância ao enquadramento e à montagem ritmica acelerada. A pintura impressionista explora a visualidade a partir da utilização de várias tonalidades, de contraste de luz e sombra, de cores puras. - Pesquisas sobre a óptica e os efeitos (ilusões) ópticas. Na pintura existe a pesquisa sobre as tonalidades das cores e as mudanças que ocorrem dependendo da incidência da luz do sol. No cinema sobreimpressoões, deformações ópticas são muito utilizados. - Presença de um olhar móvel. Essa mobilização do olhar é originada da valorização do mundo natural, visto como palco de fenômenos atmosféricos e efêmeros. Na pintura também há a valorização das impressões momentâneas e fugazes de seu cotidiano e o aspecto efêmero daPROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 50. Música:A máxima “sinto, logo sou” de Gide influencia os músicos na medida que as cores, as palavras e sons servem ao artista para traduzir as sensações experimentadas pelo homem. Claude Debussy reconheceu a interpenetração das diferentes formas de arte quando escreveu: “Nada é mais musical do que um por do sol”. PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 51. Literatura: Poetas e escritores retomam os temas dos pintores e também cantam a água, a luz, as vibrações, os reflexos, o vento. André Gide: “O que fez minha alegria nesse dia. Escreverei e você me compreenderá se eu lhe disser que era a simples exaltação da luz? Estava sentado neste jardim; não via o sol, mas o ar brilhava de luz difusa como se o azul do céu se tornasse líquido e chovesse.” (os frutos da terra) Marcel Proust personifica o Impressionismo literário. Descreve as paisagens como um quadro do Impressionismo. (Os prazeres e os dias) PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM
  • 52. http://www.wetcanvas.com/Museum/Impressionists/CircleFriends/Cafes/index.html Enciclopédia Itaú Cultural, ARTES VISUAIS. http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm? fuseaction=termos_texto&cd_verbete=331 Salão dos Recusados: http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/historia/historia_trab/i mpressionismo.htm DENVIR, Bernard- O Impressionismo ARGAN, Giulio Carlo- A arte moderna. Companhia das Letras, 1995. São Paulo SERULLAZ, Maurice- O impressionismo. Editor Jorge Zahar, 1989. Rio de janeiro. Frascina, Blake, Garb, Fer, Harrison, Modernidade e Modernismo – A pintura Francesa do século XIX. Editora Cosac Naify, 1998. Di Cavalcanti, Carlos. História das Artes. Editora Rio, Rio de Janeiro Francastel, Pierre. Pintura e Sociedade. Martin Fontes, São Paulo. PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM