1. Av. Mariana Caligiori Ronchetti, 1051 07.02.2016 às 17h.Lição 6
Escola Bíblica Dominical
O Consolo de Deus em meio à aflição
2. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que
não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra
da verdade. (2Tm 2.15)
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3. “Bendito seja o Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo, o Pai das
misericórdias e o Deus de toda
consolação” (2 Co 1.3).
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4. As aflições nos ensinam a lidar com
as circunstâncias e a depender
inteiramente de Deus, nosso auxílio
e consolo.
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5. Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
I. Compreender que as aflições por que passamos nos
ensinam a lidar com as circunstâncias e a depender de
Deus, que nos ajuda e consola.
II. Conscientizar se de que o crente fiel também
enfrenta lutas e tribulações.
III. Saber que a confiança em Deus garante consolo e
vitória.
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6. I. UMA SAUDAÇÃO ESPECIAL E INSPIRADORA (1.1,2)
1. Sua identificação pessoal e os destinatários (1.1)
2. O apostolado paulino e a vontade de Deus (1.1)
3. Sua saudação especial (v.2)
II – AFLIÇÃO E CONSOLO (1.3-7)
1. Paulo, sua fé e gratidão
2. O consolo divino e o consolo comunitário
3. A aflição na experiência cristã (vv.5,6)
III – AMARGURA E LIBERTAÇÃO (1.8-11)
1. Paulo enfrenta uma terrível tribulação (v.8)
2. Paulo confia em Deus para sua libertação (v.10)
3. Paulo confiou em Deus e foi liberto (v.11)
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7. Consolação: Do grego paraklēsis;
alívio, conforto.
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9. A Segunda Epístola aos Coríntios foi escrita
quase um ano depois da primeira carta, e
contém a apologética mais uniforme da
autoridade apostólica de Paulo. O apóstolo
achava-se contristado por causa da oposição
que lhe moviam os falsos irmãos. Afinal,
aquela igreja era fruto do seu trabalho
missionário (1 Co 4.14,15; 2 Co 10.13,14). A
carta também inclui alguns temas
doutrinários, como é o caso da morte e
ressurreição do crente (2 Co 5.1-10).
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10. Neste texto, o apóstolo expõe o seu coração;
revela, de forma vívida, os sentimentos que
envolviam sua alma e sua fé. Ele confronta
as calúnias e a deslealdade dos falsos
irmãos, refutando suas atitudes carnais; bem
como enfrenta os falsos apóstolos, que
tinham por objetivo corromper a verdade do
evangelho de Cristo, a qual o apóstolo
pregava com toda sinceridade e dedicação.
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12. 1. Sua identificação pessoal e os destinatários (1.1)
2. O apostolado paulino e a vontade de Deus (1.1)
3. Sua saudação especial (v.2)
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13. O apóstolo dos gentios,
como de praxe, inicia o texto
com o seu primeiro nome,
Paulo, seguindo uma forma
predominante na época em
que aparecia o nome do
autor, o nome do destinatário
e, finalmente, a saudação.
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1. Sua identificação pessoal e os destinatários (1.1)
14. Em seguida, Paulo destaca o
seu apostolado, através do seu
poderoso e frutífero ministério
no seio da igreja, como alguém
que fora chamado e
autorizado a ser portador do
evangelho pelo próprio Jesus
(At 9.15). Já no versículo
primeiro ele enfatiza o fato de o
seu apostolado ser um
chamamento divino (v.1).
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1. Sua identificação pessoal e os destinatários (1.1)
15. Nesta sua saudação à igreja de
Corinto, Paulo inclui Timóteo,
que cooperava com ele em
suas atividades missionárias.
Timóteo, um jovem obreiro, foi
um companheiro leal de Paulo
durante todo o seu ministério
(At 16.1-3; 17.14,15; 1 Co
4.17).
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1. Sua identificação pessoal e os destinatários (1.1)
16. No texto de Atos 18.5 vemos
que Timóteo e Silas foram
enviados a Corinto para servir a
igreja. Posteriormente, Paulo
enviou o jovem pastor de Éfeso
a Corinto (1 Co 4.17; 16.10). A
despeito dos problemas que
essa igreja possuía, é digno de
menção a forma utilizada por
Paulo ao dirigir esta sua nova
carta a Corinto:
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1. Sua identificação pessoal e os destinatários (1.1)
17. a) “À igreja de Deus que está em Corinto” (v.1).
Apesar dos falatórios dos rebeldes da igreja de Corinto
contra o apóstolo, ele tratou a igreja como um todo, como
parte da Igreja universal. Por isso, a denomina “igreja de
Deus”.
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1. Sua identificação pessoal e os destinatários (1.1)
Não havia templos
construídos naqueles
primeiros tempos do
cristianismo; a igreja
reunia-se em casas
particulares ou ao ar livre.
Note que Paulo não está se
dirigindo a uma casa, mas
“à igreja de Deus que está
em Corinto”.
18. b) “[...] Todos os santos
que estão em toda a
Acaia” (v.1). Os romanos
haviam dividido a Grécia em
duas grandes províncias; ao
sul, Acaia e, ao norte,
Macedônia. Corinto era a
capital da Acaia ao sul, onde
residia o procônsul romano
(At 18.12).
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1. Sua identificação pessoal e os destinatários (1.1)
19. O apóstolo acrescenta à sua
saudação um apêndice
tipicamente neotestamentário:
“os santos que estão em toda
a Acaia”. Os crentes são
tratados como “santos”
porque, independentemente
da sua estatura espiritual,
haviam sido separados da
vida mundana para formar
o povo de Deus, a Igreja.
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1. Sua identificação pessoal e os destinatários (1.1)
20. Àqueles rebeldes que incitavam
os cristãos de Corinto contra seu
apostolado, Paulo não receou
identificar-se como tal, porque
esse título não resultou de uma
autoatribuição ou
autonomeação, mas foi-lhe
outorgado pela vontade de Deus,
que sabia quem era Paulo e, por
meio de sua soberania, o
chamou e o comissionou para
essa obra.
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2. O apostolado paulino e a vontade de Deus (1.1)
21. No autêntico e bíblico ministério
cristão, só há lugar para os que
são chamados literalmente pelo
Senhor. Paulo explica seu
apostolado da parte de Jesus
Cristo usando a expressão “pela
vontade de Deus”, justamente
para enfatizar a origem de sua
vocação e de sua posição de
apóstolo (Gl 1.15).
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2. O apostolado paulino e a vontade de Deus (1.1)
22. O apóstolo utiliza a palavra “paz”,
típica nas saudações dos judeus
(hb. shālôm), e a acrescenta à
graça que é charis, em grego. A
“graça” é a demonstração do favor
soberano de Deus mediante o ato
salvífico de Jesus no Calvário. Essa
graça especial promoveu a paz que
não havia entre Deus e o homem
(Rm 5.1; Ef 2.14-17).
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3. Sua saudação especial (v.2)
23. Por isso, a Igreja é o conjunto
universal de judeus e gentios,
redimidos pelo sangue de
Jesus, onde não pode haver
discriminação alguma.
Graça e paz são dádivas, tanto
do Pai como do Filho.
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3. Sua saudação especial (v.2)
24. RESUMO DO TÓPICO (1)
Para os rebeldes que incitavam os cristãos de
Corinto contra o apostolado de Paulo, ele não
receou identificar-se como tal, porque esse título
não resultou de uma autonomeação, mas foi-lhe
outorgado pela vontade de Deus e, portanto, está
diretamente relacionado à soberania do Eterno,
que sabia quem era Paulo e, por isso, o chamou e
o comissionou para essa obra.
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25. 1. Paulo, sua fé e gratidão
2. O consolo divino e o consolo comunitário
3. A aflição na experiência cristã (vv.5,6)
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26. A seguir, o apóstolo agradece a Deus usando a seguinte
expressão: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor
Jesus Cristo”. Tal forma de expressar-se fala de sua
gratidão a Deus e também comunica uma riqueza
doutrinária.
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1. Paulo, sua fé e gratidão
27. Deus é aqui revelado como "o
Pai das misericórdias",
indicando que esse Deus
Todo-Poderoso é aquEle que
nos perdoa. Suas
misericórdias são expressões
do seu caráter justo e santo,
que pune o erro, mas se
compadece do pecador
arrependido (Sl 103.13-18).
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1. Paulo, sua fé e gratidão
28. Deus Pai não é apenas um
Deus que se compadece de
nós em nossas tribulações,
mas aquEle que alivia nossos
sofrimentos com o bálsamo
da consolação do seu Espírito
(At 9.31), pois é o "Deus de
toda consolação" (2 Co 1.3).
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2. O consolo divino e o consolo comunitário
29. A força da palavra
"consolação" (gr. paraklēsis),
neste versículo, está no termo
grego paraklētos ("advogado",
"consolador"), utilizado no
Novo Testamento em relação
à Pessoa do Espírito Santo
como “o outro consolador”,
prometido por Jesus antes de
ascender aos céus (Jo 14.16;
16.13,14).
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2. O consolo divino e o consolo comunitário
30. No versículo 4, Paulo dá
testemunho do consolo divino,
afirmando que Deus “nos
consola em toda a nossa
tribulação”, em uma clara
referência às suas várias lutas
vividas naqueles dias ante as
perseguições e calúnias que
sofrera.
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2. O consolo divino e o consolo comunitário
31. Na sequência, o apóstolo esclarece
que o consolo que recebemos de
Deus, em meio aos sofrimentos, serve
de bênçãos para nós mesmos e para
os outros, uma vez que aprendemos a
lidar com as circunstâncias e nos
tornamos canais de consolo divino
para os outros. Na verdade, a Bíblia
fala-nos aqui da responsabilidade do
crente em relação aos seus irmãos em
Cristo, quando enfrentam tribulações,
lutas, sofrimentos e dificuldades.
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2. O consolo divino e o consolo comunitário
32. Aflição é uma palavra bíblica que
anula o falso conceito da Teologia da
Prosperidade, segundo a qual o
crente santo e fiel não passa por
dificuldades (Jo 16.33). Os
sofrimentos e provações que
enfrentamos produzem perseverança
e esperança (Rm 5.3,4). As aflições
são inevitáveis em nossa vida,
porém, o consolo divino - bem
como o apoio dos nossos irmãos -
vem como um rio caudaloso trazendo
refrigério e descanso.
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3. A aflição na experiência cristã (vv.5,6)
33. RESUMO DO TÓPICO (2)
Deus Pai não é apenas um Deus que
se compadece de nós em nossas
tribulações, mas aquEle que alivia
nossos sofrimentos com o bálsamo da
consolação do seu Espírito, pois é o
“Deus de toda a consolação”.
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34. 1. Paulo enfrenta uma terrível tribulação (v.8)
2. Paulo confia em Deus para sua libertação (v.10)
3. Paulo confiou em Deus e foi liberto (v.11)
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35. O apóstolo passou por uma
tribulação esmagadora na Ásia;
talvez em Éfeso, a capital da
província (At 19.22-28). Nenhum
servo de Deus está livre dessas
experiências. Ameaças de morte
não faltaram em todo o
ministério paulino. O que chama
a atenção no texto é que a
aflição sofrida foi tão forte que
Paulo a considerou algo
superioras suas forças.
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1. Paulo enfrenta uma terrível tribulação (v.8)
36. A despeito da tenacidade desse
homem, sua estrutura
emocional era humana e
limitada, e ele parecia não
encontrar saída para escapar ao
problema. Entretanto, Paulo
entendeu que essa era uma
prova em que ele deveria confiar,
não em suas próprias forças,
mas em Deus que “ressuscita os
mortos” (v.9).
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1. Paulo enfrenta uma terrível tribulação (v.8)
37. O texto diz: “o qual nos livrou de
tão grande morte e livrará; em
quem esperamos que também
nos livrará ainda”. A expressão
“tão grande morte” indica que o
seu fim parecia-lhe inevitável,
mas Deus o livrara. A experiência
dava-lhe consolo e ânimo para,
em todas as situações, crer e
esperar em um Deus que é
também o nosso Pai amoroso.
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2. Paulo confia em Deus para sua libertação (v.10)
38. O apóstolo agradece a Deus pelo
livramento e apela à igreja de
Corinto que ore e interceda pelos
seus ministros. Assim, ela
também terá motivos para
glorificar ao Senhor pelo
livramento que dará aos seus
servos. Não existem limites para
o poder da oração
intercessória em nome de
Jesus.
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3. Paulo confiou em Deus e foi liberto (v.11)
39. RESUMO DO TÓPICO (3)
Paulo enfrenta uma terrível
tribulação, mas confia em Deus
e recebe o livramento.
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40. Conclusão:
Nesta lição, aprendemos que o cristão passa por
muitas aflições, mas o Senhor sempre o ajuda a
enfrentá-las. Ele está conosco, antes, durante e
após as provações. O Senhor Jesus Cristo não
nos desampara nunca (Mt 28.20).
Av. Mariana Caligiori Ronchetti, 1051 – São Paulo - SP