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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ
Assunto: Leitura do livro “A Espiral Dourada”, de Carlos Pereira dos Santos, Luís
Tirapicos e Nuno Crato
Tema: O número de ouro
Aluna: Thalita Dias dos Santos Nº37
Série: 3º ano A – Ensino Médio
Professores: Msc. Maria Piedade Teodoro da Silva
Carlos Ossamu Cardoso Narita
Disciplinas: Língua Portuguesa e Matemática
Novembro de 2015
1 INTRODUÇÃO
O estudo em questão intenciona divulgar o misterioso número de ouro,
principalmente para os alunos da Escola Estadual Professor João Cruz, além de
mostrar a importância deste número na natureza e no que consideramos belo.
A pesquisa foi desenvolvida com base nas seguintes questões “Por que o número
de ouro é o representante matemático da perfeição na natureza?” e “Onde podemos
encontrar o número de ouro?”.
O livro “A Espiral Dourada” é uma viagem pela matemática e astronomia, que separa
a realidade da ficção nas referências científicas da obra “O Código da Vinci”. Os
autores, Nuno Crato, Carlos Pereira dos Santos, Luís Tirapicos desvendam o
número de ouro e mostram como este traça uma curva perfeita que os matemáticos
chamam de A Espiral Dourada.
Também conhecido como número Phi, f, 1,61803398..., razão áurea, razão de ouro,
divina proporção, proporção em extrema razão ou divisão de extrema razão, o
número de ouro é estudado desde a antiguidade, muitas construções gregas e obras
artísticas apresentam esse número como base. Muitos o consideram como uma
oferta de Deus ao mundo e a representação da perfeição nas obras de arte, na
geometria, nas diversas plantas e flores, na arquitetura e em muitas outras coisas
que o homem ainda não conseguiu identificar.
Palavras chave: Número de Ouro, Desenho Geométrico, Matemática, História,
Aprendizagem, Geometria.
2 O número de ouro: a mágica por detrás do belo
2.1 História
A história deste enigmático número perde-se na antiguidade. No Egito as pirâmides
de Gizé foram construídas tendo em conta a razão áurea: a razão entre a altura de
uma face e a metade do lado da base da grande pirâmide é igual ao número de
ouro.
Outro exemplo da proporção áurea na antiguidade é o Papiro de Rhind (Egípcio) ou
Ahmes que mede 5,5 metros de comprimento por 0,32 metros de largura, datado
aproximadamente no ano 1650 a.C. onde encontramos um texto matemático na
forma de manual prático que contém 85 problemas copiados em escrita hierática
pelo escriba Ahmes de um trabalho mais antigo. Refere-se a uma «razão sagrada»
que se crê ser o número de ouro. Esta razão ou seção áurea também aparece em
muitas estátuas da antiguidade.
Construído há muitas centenas de anos depois, por volta de 447 e 433 a.C., o
Partenon Grego, templo representativo do século de Péricles contém a razão de
Ouro no retângulo que contem a fachada, o que revela a preocupação de realizar
uma obra bela e harmoniosa. Fídias foi o escultor e arquiteto encarregado da
construção deste templo. A designação adaptada para o número de ouro é a inicial
do nome deste arquiteto - a letra grega Φ (Phi maiúsculo).
Figura 1 Partenon Grego
Os Pitagóricos usaram também a seção de ouro na construção da estrela
Pentagonal.
Os pitagóricos não conseguiram exprimir como quociente entre dois números
inteiros, a razão existente entre o lado do pentágono estrelado e o lado do
pentágono regular inscritos numa circunferência. Quando chegaram a esta
conclusão ficaram muito espantados, pois tudo isto era muito contrário a toda a
lógica que conheciam e defendiam que lhe chamaram irracional. Foi o primeiro
número irracional de que se teve consciência que o era. Este número era o número
ou seção de ouro apesar deste nome só lhe ser atribuído 2000 anos depois.
Posteriormente, os gregos consideraram que o retângulo cujos lados possuíam esta
relação apresentava uma especial harmonia estética e lhe chamaram retângulo
áureo ou retângulo de ouro, considerando esta harmonia como uma virtude
excepcional. Endoxus foi um matemático grego que se tornou conhecido devido à
sua teoria das proporções e ao método da exaustão, criou uma série de teoremas
gerais de geometria e aplicou o método de análise para estudar a seção que se
acredita ser a seção de ouro.
2.2 O Número de Ouro
O número de ouro não é mais do que um valor numérico cujo valor aproximado é
1,618.
Este número irracional é considerado por muitos o símbolo da harmonia. A escola
grega de Pitágoras estudou e observou muitas relações e modelos numéricos que
apareciam na natureza, beleza, estética, harmonia musical e outros, mas
provavelmente a mais importante é a razão áurea, razão divina ou proporção divina.
Se quiséssemos dividir um segmento AB em duas partes, teríamos uma infinidade
de maneiras de o fazer. Existe uma, no entanto, que parece ser mais agradável à
vista, como se traduzisse uma operação harmoniosa para os nossos sentidos.
Relativamente a esta divisão, o matemático alemão Zeizing formulou, em 1855, o
seguinte princípio:
“Para que um todo dividido em duas partes desiguais pareça
belo do ponto de vista da forma, deve apresentar a parte menor
e a maior à mesma relação que entre esta e o todo."
2.3 A Razão Áurea e O Número de Ouro
De uma forma mais simplificada podemos chegar ao numero de ouro e para isso
vamos utilizar o seguinte processo: Considere o segmento de reta, cujas duas
extremidades se denominarão de A e C, e colocando um ponto B entre A e C (neste
caso o ponto B estará mais perto de A), de maneira que a razão do segmento de
reta menor (AB) para o maior (BC) seja igual à razão do maior segmento (BC) para o
segmento todo (AC):
A razão entre os comprimentos destes segmentos designa-se habitualmente por
seção áurea. Então, tem-se que:
(AB) / (BC) = (BC) / (AC)
Pode-se então definir o número de ouro se fizer:
AB = y
BC = x
AC = x + y
O número de ouro vai ser a razão entre x e y:
y / x = x / ( x + y )
Se ainda substituir y por 1 tem-se:
1 / x = x / ( x + 1 )
Multiplicando ambos os lados por x ( x + 1 ), obtém-se:
x² - x - 1 = 0
Resolvendo esta equação quadrática, obtém-se as seguintes soluções:
x1 = ( 1 + 5 ) / 2
x2 = ( 1 - 5 ) / 2
Não se irá considerar o segundo valor (x2), tendo em conta que o comprimento de
um polígono, nunca poderá ser negativo. Chega-se então, ao que se pretende, isto
é, encontrou-se o tão esperado número de ouro Ф (Phi):
Ф = ( 1 + 5 ) / 2
2.4 Representante da Perfeição na Natureza
Os números de Fibonacci podem ser usados para caracterizar diversas
propriedades na Natureza. O modo como as sementes estão dispostas no centro de
diversas flores é um desses exemplos. A Natureza "arrumou" as sementes do
girassol sem intervalos, na forma mais eficiente possível, formando espirais
logarítmicas que tanto curvam para a esquerda como para a direita. O curioso é que
os números de espirais em cada direção são (quase sempre) números vizinhos na
sequência de Fibonacci. O raio destas espirais varia de espécie para espécie de flor.
Figura 2 Fibonacci
O número de ouro tem também, através dos tempos, influenciado a arte através do
retângulo áureo que é considerado perfeito, pois é o retângulo mais agradável à
visão. Nesse retângulo, a razão entre o lado maior e o lado menor é o número de
ouro. Esta razão recebeu o nome Número de Ouro dos Gregos, mais
especificamente do escultor grego Phidias.
2.5 Onde Encontrar o Número de Ouro
Não se pode saber a quantidade de aplicações possíveis para o número de ouro. Ao
que parece, ele foi mesmo um presente de Deus para a humanidade. O número F
pode ser encontrado em flores, plantas diversas, em triângulos e retângulos.
Também o encontramos em obras de arte, construções, na música, no corpo
humano, em diversos elementos da natureza, enfim, em tantas outras coisas quanto
o homem ainda não conseguiu acompanhar.
3 Considerações Finais
Único e intrigante número, talvez o mais misterioso da história da humanidade e
particularmente da matemática, o Número de Ouro é considerado por muitos
estudiosos o símbolo da harmonia. Pode ser encontrado em nosso cotidiano, de
forma real e em muitos monumentos históricos. Aparece na natureza, na arte,
arquitetura, música e nos seres humanos. Surgiu da necessidade que os antigos
tinham de utilizar a contagem como forma matemática para aplicá-las em seus
negócios. Todos esses exemplos nos levam a perceber quão grande é a importância
deste número que por este motivo foi chamado “de ouro”.
4 Referências Bibliográficas
CRATO, Nuno. SANTOS, Carlos Pereira dos. TIRAPICOS, Luis. Gradiva. A Espiral
Dourada. Lisboa. Portugal. Gradiva
Disponível em: <http://www.uff.br/cdme/rza/rza-html/rza-br.html>
Disponível em:<http://www.infoescola.com/matematica/o-numero-de-ouro/ >
Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Propor%C3%A7%C3%A3o_%C3%A1urea>
Disponível em: <http://pnld.moderna.com.br/2012/08/21/o-numero-de-ouro/>

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Artigo O número de ouro - Thalita Dias

  • 1. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ Assunto: Leitura do livro “A Espiral Dourada”, de Carlos Pereira dos Santos, Luís Tirapicos e Nuno Crato Tema: O número de ouro Aluna: Thalita Dias dos Santos Nº37 Série: 3º ano A – Ensino Médio Professores: Msc. Maria Piedade Teodoro da Silva Carlos Ossamu Cardoso Narita Disciplinas: Língua Portuguesa e Matemática Novembro de 2015
  • 2. 1 INTRODUÇÃO O estudo em questão intenciona divulgar o misterioso número de ouro, principalmente para os alunos da Escola Estadual Professor João Cruz, além de mostrar a importância deste número na natureza e no que consideramos belo. A pesquisa foi desenvolvida com base nas seguintes questões “Por que o número de ouro é o representante matemático da perfeição na natureza?” e “Onde podemos encontrar o número de ouro?”. O livro “A Espiral Dourada” é uma viagem pela matemática e astronomia, que separa a realidade da ficção nas referências científicas da obra “O Código da Vinci”. Os autores, Nuno Crato, Carlos Pereira dos Santos, Luís Tirapicos desvendam o número de ouro e mostram como este traça uma curva perfeita que os matemáticos chamam de A Espiral Dourada. Também conhecido como número Phi, f, 1,61803398..., razão áurea, razão de ouro, divina proporção, proporção em extrema razão ou divisão de extrema razão, o número de ouro é estudado desde a antiguidade, muitas construções gregas e obras artísticas apresentam esse número como base. Muitos o consideram como uma oferta de Deus ao mundo e a representação da perfeição nas obras de arte, na geometria, nas diversas plantas e flores, na arquitetura e em muitas outras coisas que o homem ainda não conseguiu identificar. Palavras chave: Número de Ouro, Desenho Geométrico, Matemática, História, Aprendizagem, Geometria.
  • 3. 2 O número de ouro: a mágica por detrás do belo 2.1 História A história deste enigmático número perde-se na antiguidade. No Egito as pirâmides de Gizé foram construídas tendo em conta a razão áurea: a razão entre a altura de uma face e a metade do lado da base da grande pirâmide é igual ao número de ouro. Outro exemplo da proporção áurea na antiguidade é o Papiro de Rhind (Egípcio) ou Ahmes que mede 5,5 metros de comprimento por 0,32 metros de largura, datado aproximadamente no ano 1650 a.C. onde encontramos um texto matemático na forma de manual prático que contém 85 problemas copiados em escrita hierática pelo escriba Ahmes de um trabalho mais antigo. Refere-se a uma «razão sagrada» que se crê ser o número de ouro. Esta razão ou seção áurea também aparece em muitas estátuas da antiguidade. Construído há muitas centenas de anos depois, por volta de 447 e 433 a.C., o Partenon Grego, templo representativo do século de Péricles contém a razão de Ouro no retângulo que contem a fachada, o que revela a preocupação de realizar uma obra bela e harmoniosa. Fídias foi o escultor e arquiteto encarregado da construção deste templo. A designação adaptada para o número de ouro é a inicial do nome deste arquiteto - a letra grega Φ (Phi maiúsculo). Figura 1 Partenon Grego Os Pitagóricos usaram também a seção de ouro na construção da estrela Pentagonal.
  • 4. Os pitagóricos não conseguiram exprimir como quociente entre dois números inteiros, a razão existente entre o lado do pentágono estrelado e o lado do pentágono regular inscritos numa circunferência. Quando chegaram a esta conclusão ficaram muito espantados, pois tudo isto era muito contrário a toda a lógica que conheciam e defendiam que lhe chamaram irracional. Foi o primeiro número irracional de que se teve consciência que o era. Este número era o número ou seção de ouro apesar deste nome só lhe ser atribuído 2000 anos depois. Posteriormente, os gregos consideraram que o retângulo cujos lados possuíam esta relação apresentava uma especial harmonia estética e lhe chamaram retângulo áureo ou retângulo de ouro, considerando esta harmonia como uma virtude excepcional. Endoxus foi um matemático grego que se tornou conhecido devido à sua teoria das proporções e ao método da exaustão, criou uma série de teoremas gerais de geometria e aplicou o método de análise para estudar a seção que se acredita ser a seção de ouro. 2.2 O Número de Ouro O número de ouro não é mais do que um valor numérico cujo valor aproximado é 1,618. Este número irracional é considerado por muitos o símbolo da harmonia. A escola grega de Pitágoras estudou e observou muitas relações e modelos numéricos que apareciam na natureza, beleza, estética, harmonia musical e outros, mas provavelmente a mais importante é a razão áurea, razão divina ou proporção divina. Se quiséssemos dividir um segmento AB em duas partes, teríamos uma infinidade de maneiras de o fazer. Existe uma, no entanto, que parece ser mais agradável à vista, como se traduzisse uma operação harmoniosa para os nossos sentidos. Relativamente a esta divisão, o matemático alemão Zeizing formulou, em 1855, o seguinte princípio: “Para que um todo dividido em duas partes desiguais pareça belo do ponto de vista da forma, deve apresentar a parte menor e a maior à mesma relação que entre esta e o todo."
  • 5. 2.3 A Razão Áurea e O Número de Ouro De uma forma mais simplificada podemos chegar ao numero de ouro e para isso vamos utilizar o seguinte processo: Considere o segmento de reta, cujas duas extremidades se denominarão de A e C, e colocando um ponto B entre A e C (neste caso o ponto B estará mais perto de A), de maneira que a razão do segmento de reta menor (AB) para o maior (BC) seja igual à razão do maior segmento (BC) para o segmento todo (AC): A razão entre os comprimentos destes segmentos designa-se habitualmente por seção áurea. Então, tem-se que: (AB) / (BC) = (BC) / (AC) Pode-se então definir o número de ouro se fizer: AB = y BC = x AC = x + y O número de ouro vai ser a razão entre x e y: y / x = x / ( x + y ) Se ainda substituir y por 1 tem-se: 1 / x = x / ( x + 1 ) Multiplicando ambos os lados por x ( x + 1 ), obtém-se: x² - x - 1 = 0 Resolvendo esta equação quadrática, obtém-se as seguintes soluções: x1 = ( 1 + 5 ) / 2 x2 = ( 1 - 5 ) / 2
  • 6. Não se irá considerar o segundo valor (x2), tendo em conta que o comprimento de um polígono, nunca poderá ser negativo. Chega-se então, ao que se pretende, isto é, encontrou-se o tão esperado número de ouro Ф (Phi): Ф = ( 1 + 5 ) / 2 2.4 Representante da Perfeição na Natureza Os números de Fibonacci podem ser usados para caracterizar diversas propriedades na Natureza. O modo como as sementes estão dispostas no centro de diversas flores é um desses exemplos. A Natureza "arrumou" as sementes do girassol sem intervalos, na forma mais eficiente possível, formando espirais logarítmicas que tanto curvam para a esquerda como para a direita. O curioso é que os números de espirais em cada direção são (quase sempre) números vizinhos na sequência de Fibonacci. O raio destas espirais varia de espécie para espécie de flor. Figura 2 Fibonacci O número de ouro tem também, através dos tempos, influenciado a arte através do retângulo áureo que é considerado perfeito, pois é o retângulo mais agradável à visão. Nesse retângulo, a razão entre o lado maior e o lado menor é o número de ouro. Esta razão recebeu o nome Número de Ouro dos Gregos, mais especificamente do escultor grego Phidias. 2.5 Onde Encontrar o Número de Ouro
  • 7. Não se pode saber a quantidade de aplicações possíveis para o número de ouro. Ao que parece, ele foi mesmo um presente de Deus para a humanidade. O número F pode ser encontrado em flores, plantas diversas, em triângulos e retângulos. Também o encontramos em obras de arte, construções, na música, no corpo humano, em diversos elementos da natureza, enfim, em tantas outras coisas quanto o homem ainda não conseguiu acompanhar.
  • 8. 3 Considerações Finais Único e intrigante número, talvez o mais misterioso da história da humanidade e particularmente da matemática, o Número de Ouro é considerado por muitos estudiosos o símbolo da harmonia. Pode ser encontrado em nosso cotidiano, de forma real e em muitos monumentos históricos. Aparece na natureza, na arte, arquitetura, música e nos seres humanos. Surgiu da necessidade que os antigos tinham de utilizar a contagem como forma matemática para aplicá-las em seus negócios. Todos esses exemplos nos levam a perceber quão grande é a importância deste número que por este motivo foi chamado “de ouro”.
  • 9. 4 Referências Bibliográficas CRATO, Nuno. SANTOS, Carlos Pereira dos. TIRAPICOS, Luis. Gradiva. A Espiral Dourada. Lisboa. Portugal. Gradiva Disponível em: <http://www.uff.br/cdme/rza/rza-html/rza-br.html> Disponível em:<http://www.infoescola.com/matematica/o-numero-de-ouro/ > Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Propor%C3%A7%C3%A3o_%C3%A1urea> Disponível em: <http://pnld.moderna.com.br/2012/08/21/o-numero-de-ouro/>