Este documento resume os principais conceitos e mudanças na legislação contábil brasileira introduzidas pela Lei das S/A e normas CPCs:
1) Classificação do ativo e passivo em circulante e não circulante.
2) Extinção do grupo ativo permanente e criação do subgrupo intangível no ativo não circulante.
3) Proibição da reavaliação espontânea de ativos e aplicação do teste de impairment anual.
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5. PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
Princípio da Entidade:
O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e
afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio
particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de
pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de
qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência,
nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou
proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
O Patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou
agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova Entidade, mas
numa unidade de natureza econômico-contábil.
Comentário: pelo Princípio da Entidade o patrimônio da entidade não se Confunde
com a de seus sócios.
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6. PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
Princípio da Continuidade:
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no
futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do
patrimônio levam em conta esta circunstância.
Comentário: pelo Princípio da Continuidade, salvo disposição legal, contratual ou
evidências em contrário, presume-se que a vida da entidade é contínua e que ela
deverá desempenhar suas atividades por um período Indeterminado. Se uma
entidade trabalha com presunção de descontinuidade não há sentido na aplicação
do princípio da competência do registro de suas transações
Princípio da Oportunidade:
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação
dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da
informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é
necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da
informação
Comentário: o Princípio da Oportunidade exige o registro de todas as variações
sofridas pelo patrimônio da entidade no momento em que elas ocorrerem, ainda
que sejam considerados valores estimados. A integridade diz respeito à
necessidade de os registros serem confiáveis, isto é, sem faltas ou excessos. A
tempestividade determina que as variações sejam registradas no momento
oportuno, mesmo na hipótese de alguma incerteza de valor. 6
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7. PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
Princípio do Registro pelo Valor Original:
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do
patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das
transações, expressos em moeda nacional.
Comentários:
No caso de aquisição de um ativo deve-se adotar o seu custo histórico para efeito
de registro, ou seja, o valor pago ou a pagar em dinheiro ou o valor justo dos
recursos a serem transferidos ao fornecedor na data da aquisição.
Uma vez integrado ao ativo, o valor do bem (seu custo histórico) pode sofrer
variações em razão dos seguintes fatores:
Custo corrente – Um equipamento inicialmente registrado pelo custo histórico,
terá seu valor corrente como sendo o desembolso necessário para adquiri-lo no
mercado caso seja tomada como base a data das demonstrações. Todavia, é
preciso considerar o ativo no estado em que se encontra, e não o custo de um
bem novo igual ou semelhante.
Valor realizável – Consiste no valor que seria apurado na hipótese de o ativo ser
vendido em condições normais. Já o valor realizável (ou exigível) de um passivo é o
que seria desembolsado, sem desconto a valor presente, para quitá-lo.
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8. PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
O valor do custo histórico do Bem pode variar, ainda, em função
dos fatores:
Valor presente – É o valor atual do fluxo futuro de caixa que o ativo
vai gerar. É o que acontece, por exemplo, no caso do ajuste a valor
presente de contas a receber realizáveis a longo prazo. No caso do
passivo é o valor atual dos pagamentos que serão necessários para
saldá-lo.
Valor justo – Trata-se do valor pelo qual o ativo poderia ser trocado
ou o passivo quitado sem favorecimento entre as partes. Assim, não
pode ser um preço acima ou abaixo do mercado, em benefício ou
prejuízo de uma das partes, como é possível acontecer nas
transações entre pessoas ligadas.
Atualização monetária – Eis aqui o extinto princípio da atualização
monetária, agora como um dos critérios para registro das variações
do custo histórico.
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9. PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
Princípio da Competência:
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros
eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente
do recebimento ou pagamento.
O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de
receitas e de despesas correlatas.
Comentários: conforme o princípio da competência, as receitas e despesas devem
ser registradas no período ao qual pertencem, ainda que não tenham sido
recebidas ou pagas. Segundo esse raciocínio, a receita de venda é realizada quando
da efetiva entrega da mercadoria e a receita de serviço, quando da sua efetiva
prestação. Os valores recebidos antecipadamente, por conta da entrega de
mercadoria ou prestação futura de serviço, devem ser registrados no passivo
exigível.
Princípio da Prudência
Art. 10. O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os
componentes do Ativo e do maior para os do Passivo, sempre que se apresentem
alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais
que alterem o patrimônio líquido
Comentários: Diante de duas ou mais alternativas igualmente possíveis de se
materializar deve ser adotada a opção de que resulte menor valor para o ativo ou
maior valor para o passivo exigível.
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11. CONCEITOS BÁSICOS
CONCEITOS BÁSICOS
1 - Conceito de contabilidade:
A contabilidade é uma ciência social que estuda e pratica as funções de orientação,
controle e registro relativas à atividade econômica, tem por objeto o patrimônio
das entidades e tem por objetivo prover os seus usuários de demonstrações
financeiras que os ajudarão a tomar decisões.
2 - Campo de aplicação: o campo de aplicação da contabilidade é uma Azienda.
Azienda é uma entidade com ou sem fim lucrativo, com objetivo social ou
econômico que possui patrimônio a controlar.
3 - Finalidade: As informações oriundas da Contabilidade são divulgadas através de
Demonstrações Contábeis, tais como:
- Balanço Patrimonial;
- Demonstração do Resultado do Exercício;
- Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;
- Demonstração dos Fluxos de Caixa; e
- Demonstração do Valor Adicionado.
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12. CONCEITOS BÁSICOS
CONCEITOS BÁSICOS
4 - Usuários das informações: as principais pessoas e entidades que utilizam as
informações contábeis são:
- Acionistas, sócios ou proprietários com o objetivo de saber a rentabilidade e a
segurança do seu investimento;
- Administradores da empresa com a finalidade de tomada de decisões.
5 - Bens, Direitos e Obrigações:
Bens – são a parte da riqueza de uma entidade que a ela pertence e que está em
seu poder. São classificados em tangíveis e intangíveis.
Direitos - são a parte da riqueza de uma entidade que a ela pertence, mas está em
poder de terceiros. Logo não estarão disponíveis para utilização imediata.
Obrigações – são os direitos de terceiros em poder da entidade, também
designados de débitos, dívidas ou capital de terceiros em poder da empresa ou
entidade.
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13. CONCEITOS BÁSICOS
CONCEITOS BÁSICOS
6 – Equação fundamental do patrimônio:
Bens + Direitos = Obrigações + Patrimônio Líquido
7 – Equação patrimonial:
Equação fundamental
ATIVO = PASSIVO EXIGÍVEL + PL , onde: da contabilidade
Ativo (A) = o somatório de todos os bens e direitos adquiridos pela entidade
recebem o nome de “Ativo”.
Passivo exigível (PE) = obrigações
PL ou SL = Patrimônio Líquido ou situação líquida sendo PL = A – PE
8- Estados patrimoniais:
Favorável: PL+A>PE
Desfavorável (Passivo a descoberto): PL-A<PE
Equilíbrio Aparente: PL=0 , A=PE
Situação Plena (Propriedade Total dos Ativos): A=PL, PE=0
Inexistência de Ativos: PE=PL , A=0
Em toda entidade sempre vale a relação:
A>=0, PE>=0, SL>0, SL<0, SL=0
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14. CONCEITOS BÁSICOS
CONCEITOS BÁSICOS
9 – Balancete de verificação - Trata-se da representação de todas as contas
devedoras e credoras da entidade, incluindo contas patrimoniais e de resultado:
Onde DV = conta devedora e CR = conta credora
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15. CONCEITOS BÁSICOS
CONCEITOS BÁSICOS
10 – Balanço Patrimonial - Trata-se da representação do ativo, passivo e PL já com
a novas mudanças introduzidas pela lei 11.941/2009 separando o ativo e passivo
pelas partes circulantes e não circulantes.
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16. CONCEITOS BÁSICOS
CONCEITOS BÁSICOS
11-Regime de caixa: considera a existência de uma receita quando a empresa recebe o
valor e considera despesa quando esta for paga.
12-Regime de competência: considera que os efeitos das transações sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou
pagamento.
13-Receita – Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período
contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição
de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não sejam
provenientes de aporte dos proprietários da entidade.
14-Despesa – Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período
contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incrementos em
passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam
provenientes de distribuição aos proprietários da entidade..
15-Ativo - Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos
passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a
entidade.
16-Passivo - Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de
eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de
recursos capazes de gerar benefícios econômicos. 16
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17. LEGISLAÇÃO – MUDANÇAS NA CONTABILIDADE
LEGISLAÇÃO – MUDANÇAS NA CONTABILIDADE
A lei das Sociedades anônimas (lei das S.A.´s) 6.404/76 foi atualizada inicialmente
pela lei 11.638/2007 e posteriormente pela MP 449/2008 convertida em lei pela
11.941/2009 e apresenta as profundas modificações que a Contabilidade
Brasileira sofreu para sua convergência às normas internacionais. As normas CPCs
regulamentam estas mudanças.
Seguem abaixo algumas das modificações conforme resolução 1159/09:
a) Classificação do Ativo e do Passivo em "Circulante" e "Não Circulante";
b) Extinção do grupo Ativo Permanente (passou a ser sub-grupo)
c) Criação do subgrupo "Intangível" no grupo do Ativo Não Circulante;
d) Proibição da prática da reavaliação espontânea de ativos;
e) Aplicação, ao final de cada exercício social, do teste de recuperabilidade dos
ativos (teste de impairment);
f) Registro, em contas de ativo e passivo, dos contratos de arrendamento
mercantil financeiro (leasing);
g) Extinção do grupo Resultados de Exercícios Futuros;
h) Criação, no Patrimônio Líquido, da conta de "Ajustes de Avaliação Patrimonial";
i) Destinação do saldo de Lucros Acumulados;
j) Alteração da sistemática de contabilização das doações e subvenções fiscais,
anteriormente contabilizadas em conta de Reserva de Capital;
k) Extinção da classificação das Receitas e Despesas em Operacionais e Não
Operacionais;
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18. CPC - CONSELHO DE PRONUNCIAMENTO CONTABIL
CPC - CONSELHO DE PRONUNCIAMENTO CONTABIL
Normas do CPC – Conselho de Pronunciamento Contábil: com a adoção das normas
internacionais de Contabilidade no Brasil, o ensino da matéria contabilidade mudou,
sendo necessário apresentar as inovações. Procuramos neste resumo apresentar os
conceitos atualizados, já que as bancas estão cobrando bastante as atualizações nas
provas de concursos públicos. A idéia é familiarizar o usuário com os novos conceitos,
porém, somente serão retratados os assuntos de forma didática e básica nos pontos
necessários para atualização do em contabilidade básica, mas sem desfocar do objetivo
deste resumo que é um resumo de contabilidade geral e básica. Um trabalho mais
específico sobre cada norma do CPC deve ser feito posteriormente.
Os novos conceitos tratados neste resumo são os seguintes:
Ajuste a valor presente;
“Impairment” ou teste de recuperabilidade;
Ativos intangíveis;
As mudanças no DRE e a extinção das despesas “não operacionais”;
AAP – ajuste de avaliação patrimonial;
Novas reservas de lucros;
O novo conceito de imobilizado;
O novo conceito de provisões.
-As normas específicas CPC que nos trazem os novos conceitos podem ser obtidas no
site: http://www.cpc.org.br/pronunciamentosIndex.php
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20. LANÇAMENTOS E FATOS CONTÁBEIS
LANÇAMENTOS E FATOS CONTÁBEIS
Conceito de débito e crédito:
CREDITANDO CREDITANDO
Os conceitos de débito e crédito das contas em contabilidade podem ser melhor fixados
memorizando as figuras acima. Se debitarmos aumentamos o ativo e se creditarmos
diminuimos o ativo.
Já com o Passivo ocorre o oposto: o débito diminui o valor do passivo e o crédito
aumenta. Este aumento ocorre após um “lançamento contábil”. Estes débitos e créditos
são registrados em uma “razonete” conforme o próximo slide.
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21. LANÇAMENTOS E FATOS CONTÁBEIS
LANÇAMENTOS E FATOS CONTÁBEIS
Debitos e créditos de contas de resultado:
DESPESA RECEITA
No caso das contas de resultado teremos um aumento da despesa ao debitar e ao
creditar um aumento da receita.
Este mecanismo de débitos e créditos é levado para a “razonete” e sempre o Débito é
do lado esquerdo e o Crédito do lado direito na razonete.
As setas indicativas indicam que caso haja um débito haverá diminuição na conta de
resultado gerando uma despesa e diminuindo o saldo ‘positivo” da conta e caso haja
um crédito teremos um aumento do saldo positivo no resultado através de uma receita.
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22. LANÇAMENTOS E FATOS CONTÁBEIS
LANÇAMENTOS E FATOS CONTÁBEIS
Fatos contábeis: Os fatos contábeis podem alterar o patrimônio em quantidade ou
qualidade. Eles podem ser:
Permutativos (qualitativos): podem ou não alterar o patrimônio em quantidade, mas
sempre alteram em qualidade. Nunca alteram o PL. ex: compra de máquina a dinheiro.
Modificativos
aumentativos: são os fatos que aumentam o PL em quantidade e não
somente em qualidade. Ex: aumento de capital com integralização de uma receita.
Modificativosdiminutivos: são fatos que diminuem o PL em quantidade e não
somente em qualidade. Ex: distribuição (declaração) de dividendos.
Nota: a diminuição ou aumento do PL não implica necessariamente em receitas e
despesas, já que este aumento/diminuição pode ser feito através da conta lucros
acumulados ou qualquer outra conta do PL.
Mistos diminutivos: este lançamento é uma combinação do fato permutativo com o
modificativo diminutivo. Ex: contratação de empréstimo com despesa bancária.
Mistos aumentativos: este lançamento é uma combinação do fato permutativo com o
modificativo aumentativo. Ex: venda de mercadoria do estoque com lucro.
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23. LANÇAMENTOS E FATOS CONTÁBEIS
LANÇAMENTOS E FATOS CONTÁBEIS
PLANO DE CONTAS: para organizar as contas utilizadas na contabilidade usa-se em
contabilidade um plano de contas com as respectivas rubricas. Cada conta terá o
seu respectivo local dentro do balanço patrimonial, conforme a sua classificação.
Sendo assim, existem contas de Patrimônio líquido, do ativo e passivo circulante e
não circulante e também de resultados.
Método das partidas dobradas: no lançamento, cada crédito correponde a um
débito, ou vice-versa:
Exemplo de lançamento contábil: DUPLICATAS A PAGAR
Fato contábil: pagamento de uma duplicata com desconto: Debito = 10 000 SI 10 000
Lançamento:
D Duplicatas a pagar 10.000
C L/P acumulados 1.000
C Bancos 9.000
Note que para “zerar o saldo” da conta duplicatas a pagar, na prática, teremos que proceder
o “débito” desta conta credora “duplicatas a pagar” pelo seu valor total.
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24. LANÇAMENTOS E FATOS CONTÁBEIS
LANÇAMENTOS E FATOS CONTÁBEIS
O Lançamento contábil pode ser representado de diversas maneiras:
1) Débitos e créditos:
D Máquinas
D Veículos
C Duplicatas a pagar
2) Usando a expressão “a” que quer dizer “a crédito de”. Caso haja mais de uma
conta usa-se a expressão “diversos”:
a) Mais de uma conta credora: c) Mais de uma conta devedora e credora
Caixa Diversos
“a” diversos “a” diversos
“a” Duplicatas a receber Veículos
“a” Receita de juros Máquinas
“a” Caixa
b) Mais de uma conta devedora: “a” duplicatas a pagar
Diversos
“a” duplicatas a pagar
Máquinas
Veículos
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25. LANÇAMENTOS E FATOS CONTÁBEIS
LANÇAMENTOS E FATOS CONTÁBEIS
Lançamento de primeira Fórmula: Um débito e um crédito:
D D Máquinas
C C Bancos
Lançamento de segunda fórmula: Um débito e + de um crédito:
D D Maquinas
C C Bancos
C C duplicatas a pagar
Lançamento de terceira fórmula + de um débito e um crédito:
D D Caixa
D D Máquinas
C C Integralização de capital
Lançamento de quarta fórmula:
D + de um débito e + de um crédito:
D D Caixa
C D Máquinas
C C Integralização de capital
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26. LANÇAMENTOS E FATOS CONTÁBEIS
LANÇAMENTOS E FATOS CONTÁBEIS
O grande segredo para saber bem contabilidade é conhecer os diversos lançamentos
existentes nas diversas questões de provas. Pensando nisto, o Superprovas separou
diversos exercícios que versam sobre lançamentos para que o usuário fique bom neste
assunto. Trata-se de um assunto “pré-requisito” para a solução de exercícios de
contabilidade.
Sendo assim, convidamos os usuários a resolver as diversas questões de lançamentos
presentes na base de questões do Superprovas:
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28. LIVROS CONTÁBEIS
LIVROS CONTÁBEIS
Livros principais e auxiliares:
LIVROS UTILIDADE NATUREZA FINALIDADE
DIÁRIO PRINCIPAL CRONOLÓGICO OBRIGATÓRIO
RAZÃO PRINCIPAL SISTEMÁTICO OBRIGATÓRIO
LALUR AUXILIAR SISTEMÁTICO OBRIGATÓRIO
CAIXA AUXILIAR SISTEMÁTICO OBRIGATÓRIO
CONTAS-CORRENTES AUXILIAR SISTEMÁTICO FACULTATIVO
Livros específicos nas esferas Federal, municipal e estadual:
ESFERA FEDERAL ESFERA MUNICIPAL ESFERA ESTADUAL
Registro de apuração Registro de Prestação Registro de Apuração
do IPI de Serviços. do ICMS
Registro de apuração Registro de Contratos Registro de
do lucro real (LALUR) de Prestação de Entradas/Saídas de
Serviços Mercadorias
Registro de inventários Registro de Controle de
Produção e do Estoque
Registro de compras
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29. ERROS DE ESCRITURAÇÃO
ERROS DE ESCRITURAÇÃO
Relacionamos a seguir os principais erros de escrituração e sua respectiva correção. Os erros
de escrituração principais são: Lançamento a maior, inversão de conta, lançamento a menor e
Troca de conta:
Erro de escrituração: lançamento a maior:
Lançamento a maior: Correção: Observação: compra de mercadoria
D Mercadoria D Bancos em cheque por 200 mil reais e
C bancos 210.000 C mercadoria 10.000 correção do valor correto através
de um segundo lançamento com
estorno de 10 mil reais
Erro de escrituração: inversão de conta:
Inversão de conta: Correção: Observação: compra de veículo
D Caixa D Veículos 100.000 com o dinheiro em caixa. Se for
C Veiculos 50.000 feito lançamento invertido, no caso
C Caixa 100.000 de haver o erro de inversão de
conta temos que fazer o
lançamento correto duas vezes, por
isto o valor de correção é de 100
mil reais.
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30. ERROS DE ESCRITURAÇÃO
ERROS DE ESCRITURAÇÃO
Erro de escrituração: lançamento a menor
Lançamento a menor: Correção: Observação:
D Mercadoria D Mercadoria Compra de mercadoria em
C bancos 190.000 C Banco 10.000 cheque por 200 mil reais e
correção do lançamento a
menor através de um segundo
lançamento com lançamento
complementar de 10 mil reais.
Erro de escrituração: troca de conta
Troca de conta: Correção: Observação:
D Mercadoria D Fornecedor 1.000 Compra de mercadoria com cheque
C Fornecedor 1.000 e troca da conta bancos por conta
C Banco 1.000 de fornecedor.
Procede se a transferência com o
lançamento a débito de
fornecedores e a crédito de Bancos.
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32. TEORIA DAS CONTAS
TEORIA DAS CONTAS
Teoria das contas: a teoria utilizada comumente em contabilidade na
prática na elaboração do balanço patrimonial é a teoria patrimonialista,
isto porque esta teoria divide as contas em patrimoniais e de resultado.
Porém existem outras teorias que são cobradas de forma conceitual em
algumas provas de concursos públicos. Abaixo os conceitos das teoria
personalista e a teoria materialista, além da Patrimonialista:
Teoria Materialista: as contas integrais envolvem os bens, direitos e
obrigações (B/D/O). Já as contas diferenciais representam as contas de
resultado e de PL.
Teoria Personalista: os bens são representados pelos agentes
consignatários e os direitos e as obrigações são representados pelos
agentes correspondentes. Já os proprietários representam as contas do
PL e de resultado.
Teoria Patrimonialista: as contas são classificadas em contas patrimoniais
e contas de resultado (adotada na prática).
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33. TEORIA DAS CONTAS
TEORIA DAS CONTAS
Tabela resumo da teoria das contas:
TEORIA DAS CONTAS
CONTAS Teoria Personalista Teoria Teoria
Materialista Patrimonialista
Bens Agentes
Ativo Consignatários
Direitos
Agentes Integrais Patrimonial
Passivo Obrigações Correspondente
PL PL Proprietário Diferencial
Resultado Despesas Proprietário Diferencial De Resultado
Receitas
Custos
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34. CONTAS RETIFICADORAS
CONTAS RETIFICADORAS
Contas retificadoras do passivo são contas devedoras que reduzem o passivo.
Contas retificadoras do ativo são contas credoras que reduzem o ativo.
Exemplos de contas retificadoras e sua representação no Balanço Patrimonial:
Contas retificadoras do ativo: Representação no BP (ret. do ativo)
Depreciação Acumulada Veículos (devedora)
Amortização Acumulada (-) depreciação acumulada (credora e
Exaustão Acumulada retificadora do ativo)
Representação no BP (ret. do passivo)
Contas Retificadoras do Passivo:
Fornecedores (credora)
Juros a Vencer
(-) juros a vencer (devedora e
Encargos Financeiros a Transcorrer retificadora do passivo)
Contas Retificadoras do PL: Representação no BP (ret. do PL)
Capital a Realizar Capital Social (credora)
Ações em Tesouraria (-) capital social a realizar (devedora
retificadora do PL)
Ajuste de avaliação patrimonial
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36. CLASSIFICAÇÃO DE CONTAS
CLASSIFICAÇÃO DE CONTAS
Classificar contas consiste em definir se ela é credora ou devedora, ou se é uma
conta retificadora; se pertence ao ativo, ao passivo, ou ao PL e em qual subgrupo
do Balanço Patrimonial ela é representada.
Com a prática, aos poucos, iremos conhecendo as diversas contas e entenderemos
sua classificação. Tão importante quanto saber as características das contas é
conhecer as regras de classificação no ativo (circulante ou não circulante). No
passivo (circulante ou não circulante) ou no PL.
Não basta somente saber se uma conta é devedora ou credora ou a que parte do
Balanço Patrimonial ela pertence. É importante, também, saber quais as regras
que permitem esta identificação. Sendo assim, por exemplo, uma conta de ajuste
de avaliação patrimonial (AAP) possui regras para sua contabilização, ou seja, é
necessário conhecer os critérios de classificação das contas, seus ajustes e o que
ela representa.
Trataremos do ativo, do passivo, dos ajustes a valor presente, do uso da conta AAP
(ajuste de avaliação patrimonial) de aplicações financeiras, das contas do PL e, por
fim, da classificação das contas no Balanço Patrimonial e das classificações a
Débito e a Crédito nestes próximos slides.
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37. ATIVO CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE
ATIVO CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE
O Balanço Patrimonial representa o patrimônio da empresa e está subdividido em:
ativo, passivo e patrimônio líquido.
O Ativo é representado do lado esquerdo do Balanço Patrimonial e está sub-
dividido em dois grande grupos: Ativo Circulante e Ativo não circulante.
Ativo Circulante (AC) : No AC são classificados os valores que a empresa já possui
em dinheiro e os que a empresa pode converter em dinheiro a curto prazo (até o
término do exercício seguinte). Ex: caixa, bancos
Ativo não circulante (ANC) : direitos que a empresa não tem a intenção de
converter em dinheiro a curto prazo, ou seja, só o fará no longo prazo (ARLP), ou
que não pretende converter nem a longo prazo (após o término do exercício
seguinte). Ex: contas a receber no longo prazo.
O ANC se subdivide em quatro sub-grupos:
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38. ATIVO NÃO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Grupo: ATIVO NÃO CIRCULANTE - Subgrupos:
Ativo Realizável a Longo Prazo (ARLP): são os direitos realizáveis após o término
do exercício seguinte. Ex: contas a receber LP, direitos a receber.
Investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos
de qualquer natureza não classificáveis no ativo circulante e que não se destinam
à manutenção da atividade da companhia. Ex: participações societárias, terrenos.
Ativo Imobilizado: direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia (Ex: máquinas, veículos), inclusive os
decorrentes de operações que transfiram à companhia os riscos, benefícios e
controle destes bens.
Nota: os bens utilizados no negócio que são usados na entidade que o são da
entidade na sua “essência” da empresa porque são utilizados como se fossem,
serão registrados no ativo imobilizado. Ex: banco de testes adquirido em forma
de “leasing financeiro”.
Ativo Intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados
à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo
de comércio adquirido. Ex: obras de arte.
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39. OBSERVAÇÕES
OBSERVAÇÕES
Nota 1: também serão alocados no subgrupo investimentos do ativo não
circulante, os bens tangíveis e intangíveis não utilizados pela empresa em suas
atividades, inclusive as propriedades para investimento como por exemplo os
terrenos.
Nota 2: Um atívo intangível deve ser reconhecido apenas se:
a) For provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao
ativo serão gerados em favor da entidade e,
b) O custo do ativo possa ser mensurado com segurança.
Nota 3: no caso de leasing financeiro, a empresa arrendatária deve contabilizar o
BEM no imobilizado, porém as prestações devem ser contabilizadas como dívida
no
passivo.
Nota 4: a MP 449/2.008 extinguiu o ativo Diferido.
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40. PASSIVO
PASSIVO
Passivo: o passivo é representado no lado direito do Balanço Patrimonial .
O Passivo é composto pelo Passivo circulante e pelo Passivo não circulante.
Passivo circulante (PC): são contabilizadas as obrigações de curto prazo, ou seja,
as que vencerem no exercício seguinte. Ex: contas a pagar curto prazo, salários a
pagar.
Passivo não circulante (PNC): são contabilizadas no PNC as obrigações de longo
prazo, ou seja, as que vencerem em prazo além do exercício seguinte. Ex:
empréstimos longo prazo.
Nota: as receitas diferidas são atualmente classificadas no passivo não circulante.
Receitas diferidas são os adiantamentos recebidos de clientes por fornecimento de
produtos e serviços.
As receitas Diferidas
pertenciam ao antigo
REF, agora estão no
Passivo não circulante
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41. AJUSTE A VALOR PRESENTE
AJUSTE A VALOR PRESENTE
De acordo com o CPC 12 – Ajuste a Valor Presente, os elementos integrantes do
ativo e do passivo decorrentes de operações de longo, ou de curto prazo, quando
houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas
de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do
dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas
originais.
O ajuste a valor presente deverá ser contabilizado por meio de uma conta
retificadora da operação que o originou, de modo que o saldo original da conta
principal seja mantido.
São exemplos contas retificadoras de ajuste a valor presente:
- Juros Ativos a Apropriar;
- Juros Ativos a Vencer;
- Receitas Financeiras a Transcorrer;
- Juros Ativos a Transcorrer;
- Juros Passivos a Apropriar;
- Juros Passivos a Vencer;
- Despesas Financeiras a Transcorrer;
- Encargos Financeiros a Transcorrer; e
- Juros Passivos a Transcorrer.
Nota: valor Justo é diferente de Valor presente!!!.
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42. AJUSTE A VALOR PRESENTE
AJUSTE A VALOR PRESENTE
Valor presente do ativo : para calcular o valor presente, deve-se utilizar a fórmula:
Valor nominal/(1+i)^n
Exemplo de ajuste a valor presente:
Venda a prazo no valor de R$ 10.000,00.
Recebimento em Parcela única, com vencimento em 5 anos.
Preço à vista: R$ 6.210,00, o que equivale a um custo financeiro anual de 10%
Taxa de mercado 10% a.a.
Valor Presente: R$ 6.210,00
Pela transação de venda:
D - Contas a receber a longo prazo......10.000
C - Receita bruta de vendas...............10.000
Pelo registro do ajuste a valor presente, no momento em que é realizada a venda:
D - Receita bruta de vendas...................................2.421,25
C - AVP - Receita financeira comercial a apropriar......2.421.25
Lançamento completo:
D - Contas a receber a longo prazo.............................10.000,00
C - AVP - Receita financeira comercial a apropriar..........2.421.25
C - Receita Bruta de vendas.......................................7.578 ,75
Ou seja: o valor de contas a receber a longo prazo foi ajustado a valor presente no valor
De 7.578,75 (10.000-2421,25). 42
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43. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio Líquido (PL) – principais contas:
Capital Social
Capital a realizar
Ações em tesouraria
Reservas de capital
Reservas de lucros
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Prejuízo acumulado
Reservas de lucros: é a parte do lucro que os sócios decidiram não retirar da
empresa, guardando para determinado fim.
Reservas de capital: são recursos de terceiros dados gratuitamente à
empresa e que não transitam pelo resultado. Ex: ágio na venda de ações.
Ajustes de avaliação patrimonial: criada pela lei 11.638/2007 é utilizada para
ajustar aplicações financeiras que não podem ter suas variações positivas ou
negativas levadas ao resultado.
Prejuízo acumulado: antes o nome desta conta era lucros e prejuízos
acumulados, após a Lei 11.638/2007 não é possível mais ter a conta Lucro e
prejuízos acumulados, somente a conta prejuízos acumulados.
43
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45. CAPITAL SOCIAL E CAPITAL SOCIAL A INTEGRALIZAR
CAPITAL SOCIAL E CAPITAL SOCIAL A INTEGRALIZAR
Capital Social: Capital registrado no órgão competente em nome da sociedade.
São as “ações da empresa”.
Capital Subscrito: é o capital que os sócios se comprometeram a integralizar.
Capital Integralizado: Valor que o titular, sócios ou acionistas já pagaram à
entidade, a título de capital.
Capital a Integralizar = Capital Subscrito – Capital Integralizado
Capital Autorizado: limite máximo que o capital social poderá atingir, sem que
haja alteração dos estatutos sociais.
Representação:
Capital Subscrito ------------ R$50.000.00.,00
(-) Capital a integralizar ----- R$20.000.000,00
=====================================
Capital integralizado---------- R$ 30.000.000,00
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46. AÇÕES EM TESOURARIA
AÇÕES EM TESOURARIA
Quando a empresa compra ações dela mesma , ou seja, quando um sócio vende
suas ações para a própria empresa e a empresa remunera o sócio por isto, estas
ações não ficarão no capital social e sim na conta ações em tesouraria. Esta conta
reduz o capital social, tendo em vista que ficarão em tesouraria até que outro
sócio resolva comprá-la.
Representação no Balanço Patrimonial:
Patrimônio Líquido
Capital Social ------------------------- R$ 50.000.000,00
(-) ações em tesouraria ----------- R$ 1.000.000,00
Lançamento:
Ações em tesouraria --------R$ 1.000.000,00
A bancos -----------------------R$ 1.000.000,00
O capital social não muda. Só o PL que irá mudar.
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47. AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
No âmbito na contabilidade internacional a conta “ajustes de avaliação patrimonial” tem
função mais ampla do que as funções permitidas no Brasil. A contabilidade internacional
utiliza essa conta inclusive para contabilizar as reavaliações positivas e negativas dos ativos
fixos, o que no Brasil não é mais permitido. No Brasil ela é usa para computar as diferenças
positivas ou negativas de instrumentos Financeiros que não têm suas variações de valor
computadas no Resultado.
Exemplo de contabilização: um instrumento financeiro disponível para venda adquirido por
R$ 200.000, no final do exercício proporciona ao seu investidor dividendos no valor de R$
5.000 e seu valor de mercado está cotado a 220.000. A contabilização dessa valorização ser
dará da seguinte forma:
Na aplicação:
D Aplicações financeiras --------200.000
C caixa-------------------------------200.000
No pagamento de dividendos e contabilização do ajuste de avaliação patrimonial:
D Aplicações financeiras ---------------------------------------15.000
C AJUSTE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL (PL) -------------------15.000
D Dividendos a receber-------------------------5.000
C Receita de dividendos------------------------5.000
Nota 1: a conta de AAJ – ajuste de avaliação patrimonial é conta do patrimônio líquido,
podendo ajustar o PL para mais ou para menos, conforme o aumento/diminuição da A.F.
Nota2: ao contabilizar os dividendos o investimento ficará em 215.000 (faltando 5.000 para
ficar com o saldo do seu valor de mercado. Após o último lançamento este valor é
registrado. 47
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48. RESERVAS DE LUCROS
RESERVAS DE LUCROS
As reservas de lucros são a parte dos lucros retidos ao final de cada exercício no
Patrimônio Líquido, para finalidades específicas definidas na lei 6.404/76.
Abaixo a relação de reservas de lucros definidas por esta lei:
Reservas de lucros:
Reserva Legal
Reserva de contingências
Reserva estatutária
Reserva de incentivos fiscais
Reserva de retenção de lucros
Reserva de lucros a realizar
Reserva especial de dividendos obrigatórios não
distribuídos
Reserva prêmio na emissão de debêntures
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49. RESERVA LEGAL
RESERVA LEGAL
Constituição da Reserva legal: a cada final de exercício a empresa deverá reservar o
equivalente a 5% do lucro líquido para reserva legal.
Limites para constituição:
O primeiro é chamado de limite obrigatório, pois deve ser compulsoriamente observado. A
Lei diz que a Reserva Legal não excederá o valor de 20% do Capital Social.
Limite Obrigatório : Reserva Legal ≤ 20% do Capital Social.
Limite facultativo a empresa poderá constituir a Reserva Legal ainda que este limite seja
ultrapassado, mas não é obrigada. Segundo a Lei, a companhia poderá deixar de constituir a
Reserva Legal quando o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital,
exceder o valor de 30% do Capital Social.
Limite Facultativo: Reserva Legal + Reservas de Capital ≤ 30% do Capital Social.
Nota: caso a reserva legal existente somada a reserva de capital seja superior à 30% do
capital social a empresa poderá constituir a reserva até completar o limite obrigatório, mas
não é obrigada (limite facultativo).
Nota2: a empresa não poderá constituir reservas além dos 20% do capital social
Nota3: normalmente as bancas usam o de capital social realizado e não o subscrito para
calcular a Reserva Legal.
49
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50. RESERVA DE CONTINGÊNCIAS E ESTATUTÁRIA
RESERVA DE CONTINGÊNCIAS E ESTATUTÁRIA
Reserva de contingências: a empresa em assembléia geral
poderá criar reservas para prevenção de contingências.
Porém caso esta contingência não se realize no final do
exercício deverá haver reversão da reserva de
contingências para lucros e prejuízos acumulados.
Reserva Estatutária: O estatuto da empresa permite que a
sociedade crie quantas reservas quiser. Porém será
necessário especificar exatamente o propósito, a base de
cálculo e percentual máximo do lucro líquido, ou valor
máximo da reserva.
50
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51. RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS
RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS
Reserva de incentivos fiscais: constituída a partir dos valores apropriados no
resultado com origem em subvenções governamentais.
A subvenção a apropriar é uma receita diferida que deverá ser transferida para o
resultado na proporção de sua utilização pela empresa, proporcionalmente na
mesma razão da depreciação. Caso um terreno tenha sido doado pelo governo
teremos a aplicação deste conceito. Terrenos doados por ente governamental não
são depreciados, embora sejam transferidos para o resultado através da conta
subvenção a apropriar:
TERRENO SUBVENÇÃO A APROPRIAR SUBVENÇÃO A APROPRIAR RECEITA DE DOAÇÃO
500.000 500.000 20.000 500.000 20.000
NO FINAL DO EXERCÍCIO
Calculo: R$ 500.000/25 anos = R$ 20.000, que será apropriado ao resultado após o
primeiro ano. Este valor irá para o resultado a crédito da conta de receita de
doação. 25 anos é o tempo de vida útil de uma construção. O terreno seguirá a
taxa de 1/25 anual para apropriação da subvenção.
52. RESERVA DE CONTINGÊNCIAS E ESTATUTÁRIA
RESERVA DE CONTINGÊNCIAS E ESTATUTÁRIA
Constituição da reserva de incentivos fiscais: tendo em vista que a receita de
doação fará parte do resultado e será transferida para a conta “lucros e prejuízos
acumulados” (hoje chamada de prejuízos acumulados), iremos constituir a reserva
de incentivos fiscais em contrapartida de lucros e prejuízos acumulados, para que
ao distribuir dividendos, este valor fique diferido/segregado e não faça parte da
distribuição dos dividendos.
RECEITA DE DOAÇÃO
20.000
R
tra ecei
n t
p/ sferi a
L/P da
ac
L/P ACUMULADOS RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS
20.000 (1) 1.000.000 20.000 (1)
*(1)
D L/P acumulados
C Reserva Incentivos Fiscais
53. RESERVA DE LUCROS A REALIZAR
RESERVA DE LUCROS A REALIZAR
Reserva de lucros a realizar: é a reserva de lucro criada para preservar as
disponibilidades, evita que a empresa tenha que se endividar para pagar
dividendos.
Lucro realizado: considera-se realizada a parcela do lucro líquido deduzídos o
resultado positivo de equivalência patrimonial e os lucros que serão recebidos no
longo prazo.
Constituição da reserva de lucros a realizar: se o dividendo obrigatório ultrapassar
o lucro realizado, a empresa poderá constituir uma reserva de lucros a realizar com
a diferença do lucro realizado e o valor a ser pago como dividendos aos sócios:
Parcela de dividendos
obrigatórios que excede o
lucro realizado
= Reserva de lucros a
Lucro realizado Dividendo realizar
obrigatório
54. R. RETENÇÃO LUCROS/DIVIDENDOS/PREMIO NA EMISSÃO DEBENTURES
R. RETENÇÃO LUCROS/DIVIDENDOS/PREMIO NA EMISSÃO DEBENTURES
Reserva de retenção de lucros: caso a assembléia geral resolva segregar
parte do lucro para investimento ou expansão, devidamente justificado
poderá ser destinado parte do lucro para constituição da reserva de
retenção de lucros.
Reserva especial de dividendos obrigatórios não distribuídos: caso haja
necessidade de retenção de parte dos dividendos por motivos econômicos
poderá a assembléia geral decida pela retenção poderá ser constituída a
reserva especial de dividendos obrigatórios não distribuídos.
Reserva prêmio na emissão de debêntures: como o prêmio na emissão de
debêntures é isento do pagamento do IR a legislação permite que o valor
apropriado ao resultado seja excluído do lucro líquido do exercício.
Nota: as reservas de lucro terão o seguinte lançamento durante a sua
constituição:
D L/P acumulados
C Reserva de lucros
55. RESERVAS DE CAPITAL
RESERVAS DE CAPITAL
Reserva de capital: são ingressos não tributáveis de recursos
oriundos de terceiros e que não têm relação com o fornecimento de
mercadorias ou prestação de serviços por parte da empresa que
recebeu os recursos. As reservas de capital não transitam pelo
resultado.
As reservas de capital são as seguintes: bônus de subscrição, ágio na
subscrição de ações e partes beneficiárias.
Aplicações das reservas de capital: serão usadas para:
Absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as
reservas de lucros;
Resgate, reembolso ou compra de ações;
Resgate de partes beneficiárias;
Incorporação no Capital Social;
Pagamento de dividendos a ações preferenciais, quando esta
vantagem lhes for assegurada.
56. RESERVAS DE CAPITAL
RESERVAS DE CAPITAL
Ágio na emissão de ações: formará reserva de capital o valor pago a maior do que o valor da
ação no caso da empresa negociar suas ações.
Lançamento:
Bancos
a diversos
a capital social
a reservas de capital (ágio na emissão de ações)
Partes beneficiárias: são títulos emitidos pela empresa para beneficiar pessoas que
prestaram serviços relevantes na vida da sociedade. Emitidos por companhias
exclusivamente de capital fechado.
Lançamento:
Banco
A Reserva de capital (Partes beneficiárias).
Bônus de subscrição: são títulos de créditos emitidos até o limite do capital social
autorizado, que dão aos seus titulares o direito de subscrever ações da empresa mediante
apresentação deste título.
Lançamento:
Bancos
A Reserva de capital (alienação de Bônus de subscrição)
57. BALANÇO PATRIMONIAL
BALANÇO PATRIMONIAL
BALANÇO PATRIMONIAL – REPRESENTAÇÃO DOS
GRUPOS
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO NÃO
ATIVO NÃO CIRCULANTE
CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que irá representar todos os bens,
direitos e obrigações da Entidade. Trata-se da representação “estática” do
patrimônio.
No fechamento do exercício todas as contas de resultado são transferidas para a conta
ARE (de resultado) e posteriormente transferidas para a conta Prejuízos cumulados
localizada no Patrimônio Líquido do balanço patrimonial (antiga conta Lucros e
prejuízos acumulados).
Pelas novas regras não mais poderá haver lucro acumulado em L/P acumulados, cujos
valores devem ser também transferidos para Reservas ou dividendos.
Já a representação detalhada do resultado do exercício é apresentada no DRE –
Demonstração do Resultado do Exercício. 57
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58. PRINCIPAIS CONTAS CLASSIFICADAS NO BP
PRINCIPAIS CONTAS CLASSIFICADAS NO BP
Principais contas do AC: Principais contas do PC:
Caixa Fornecedores
Bancos Impostos a recolher
Disponibilidades Empréstimos
Aplicações de liquidez imediata Adiantamentos de clientes
Contas a receber Salários a pagar
Mercadorias Encargos a pagar
Despesas antecipadas Dividendos a pagar
Títulos a pagar
Principais contas do ANC: Principais contas do PNC:
Aplicações em instrumentos Empréstimos
financeiros Renegociações de dívidas de LP
Contas a receber de clientes Impostos a pagar postergados
Direitos a receber Títulos a pagar de longo prazo
Participações societárias Receitas Diferidas
Máquinas
Veículos Principais contas do PL:
Capital Social
Obras de arte
Ações de tesouraria
Terrenos
Reservas
AAP
Prejuízos acumulados
58
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59. CLASSIFICAÇÃO DE CONTAS
CLASSIFICAÇÃO DE CONTAS
Exemplos de contas classificadas quanto ao DÉBITO, AO CRÉDITO E NO BP:
CONTA DEVEDORA CREDORA CLASSIFICAÇÃO
ALUGUÉIS A PAGAR - CREDORA PASSIVO CIRCULANTE
ALUGUÉIS A VENCER DEVEDORA - AC
EMPRÉSTIMOS
- CREDORA PC/PNC
BANCÁRIOS
VENDAS - CREDORA RECEITA
RESERVA DE LUCROS - CREDORA PL
CAIXA/BANCOS DEVEDORA - AC
CONTAS A PAGAR - CREDORA PC OU PNC
ENERGIA E ÁGUA DEVEDORA - DESPESA
ICMS SOBRE VENDAS DEVEDORA - DESPESA
ICMS A RECOLHER - CREDORA PC
DEPRECIAÇÃO
CREDORA - (ANC) RETIFICADORA
ACUMULADA
59
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61. RECEITAS E DESPESAS
RECEITAS E DESPESAS
Receita – Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período
contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou
diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido e
que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade.
Despesa – Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o
período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou
incrementos em passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido
e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade.
DEFINIÇOES IMPORTANTES:
REGIME DE COMPETENCIA REGIME CAIXA
RECEITAS REALIZADAS (GANHAS E RECEBIDAS) SIM SIM
RECEITAS REALIZADAS (GANHA) E NÃO RECEBIDA SIM NÃO
RECEITAS NÃO REALIZADAS (NÃO GANHA) E
NÃO SIM
RECEBIDAS
DESPESAS INCORRIDAS E PAGAS SIM SIM
DESPESAS INCORRIDAS E NÃO PAGAS SIM NÃO
DESPESAS NÃO INCORRIDAS E PAGAS NÃO SIM
61
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62. RECEITAS E DESPESAS
RECEITAS E DESPESAS
A evidenciação das contas de receitas e despesas se dará no DRE. No balanço
patrimonial teremos só a representação do seu somatório. O valor total das
receitas e despesas será transferido para a conta ARE (ver próximo slide) e depois
para a conta Lucros e prejuízos acumulados no PL (atualmente com a rubrica
Prejuízos acumulados porque todo o lucro deve ser distribuído no final do
exercício).
A distribuição de lucros consiste em se transferir os lucros para as reservas e a
dividendos a pagar. Nenhum lucro deve ficar na conta L/P acumulados, somente
deverá ficar saldo nesta conta para representar prejuízos acumulados de
exercícios anteriores.
A conta L/P acumulados pertence ao Patrimônio Liquido do Balanço Patrimonial.
A demonostração das contas de resultado se dará na DRE - demonstração de
lucros do exercício que será apresentada nos próximos slides.
62
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63. DISTRIBUIÇÃO DO RESULTADO
DISTRIBUIÇÃO DO RESULTADO
DESPESAS RECEITAS ARE
20 000 B A 10 000 B A
Receitas e despesas para
a conta ARE
DIVIDENDOS
ARE PREJUÍZOS
ACUMULADOS
PARTE DO BALANÇO
SALDO
PATRIMONIAL
B A SALDO ATIVO PASSIVO
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
PASSIVO
SALDO ATIVO NÃO
NÃO
RESERVAS CIRCULANTE
CIRCULANTE
PATRIMÔNI
PARTE DO O LÍQUIDO
SALDO
O Saldo do ARE vai
para a conta Prejuízos Aqui ocorre a distribuição
Acumulados do Resultado, zerando a
conta Prejuízos acumulados
e transferindo o saldo para
Dividendos e Reservas. As contas de Dividendos são
localizadas no PE e as contas
de Reservas são Localizadas
63
no Patrimônio Líquido do BP
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64. DIVIDENDOS
DIVIDENDOS
Na distribuição do resultado, conforme comentado anteriormente, percebemos
que parte do lucro é distribuído em forma de dividendos aos sócios.
Por ocasião da declaração dos dividendos, temos o seguinte lançamento:
Contabilização:
D Lucros ou prejuízos acumulados (PL)
C Dividendos a pagar (PC)
Já no pagamento dos dividendos, temos o seguinte lançamento:
D Dividendos a pagar
C Caixa
Após a declaração os dividendos devem ser pagos aos sócios em até 60 dias.
64
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65. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO (DRE) e DEMONSTRAÇÃO DOS
RESULTADOS ABRANGENTES (DRA)
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66. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Estrutura conforme lei 6.404/76:
Faturamento
IPI
Receita Bruta de venda ou serviços
(-) Devoluções e cancelamentos de vendas
(-) Descontos e abatimentos
(-) Impostos sobre venda ou serviços
---------------------------------------
Receita Líquida
(-) CMV
----------------------------------------
Lucro Bruto
(-) Despesas administrativas/financeiras/comerciais
(+) Receitas Financeiras
(+/-) Outras receitas/despesas operacionais e não operacionais
(-) Imposto de Renda e CSLL (contribuições sociais sobre o lucro)
(-) Participações Societárias
----------------------------------------
Lucro Líquido do exercício
Lucro Líquido por ação
66
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67. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
A DRE – demonstração do resultado do exercício é construída a partir dos saldos do
encerramento de todas as contas de resultado. Os itens pertencentes ao DRE são os
seguintes:
Faturamento com IPI – No caso de empresa industrial Faturamento é a soma da receita
bruta com IPI. No caso de empresa comercial o faturamento não embute o IPI porque IPI é
um imposto por fora, ou seja, é calculado por fora e há a representação separada
Faturamento + IPI.
Receita Bruta: é a soma de todas as receitas da atividade principal da empresa
Deduções da Receita: são as devoluções e cancelamentos de vendas + descontos e
abatimentos + Impostos sobre venda ou serviços. Ao fazer estas deduções temos a Receita
Líquida.
Impostos sobre venda: ICMS, IPI, Pis e Confins
CMV = custo de mercadorias vendidas: todas as despesas de vendas são representadas por
esta rubrica. Já as demais despesas são representadas posteriormente.
Lucro bruto = receita líquida (–) CMV. Representa o resultado das vendas/serviços, ou seja,
o obtido com as atividades de vendas/prestação de serviços.
67
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68. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Despesas administrativas: são as despesas administrativas gerais: conta de água, luz, telefone,
salários, material de expediente, aluguéis.
Despesas financeiras: são os juros passivos, desconto concedidos.
Despesas comerciais: são as despesas com publicidade, comissões.
Receitas administrativas: juros ativos, descontos obtidos.
Outras receitas e despesas operacionais: são os aluguéis ativos, dividendos de participações
societárias, resultado de equivalência patrimonial, reversão de PCLD.
Outras receitas e despesas não operacionais: ganhos/perdas na venda do imobilizado.
IR e CSLL: imposto de renda e contribuição social sobre lucro líquido calculados sobre o
resultado.
Participações societárias:
Participações dos Debenturistas;
Participações dos Empregados;
Participações dos Administradores;
Participações das Partes Beneficiárias e
Participações dos Fundos de assistência ou previdência a empregados.
Segundo o artigo 189 da lei das SA´s: do resultado do exercícios serão deduzidos, antes de
qualquer participação, os prejuízos acumulados e provisão do imposto de renda.
68
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69. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Estrutura conforme o CPC 26:
Receita Líquida
(-) CMV
----------------------------------------
Lucro Bruto
(-) Despesas com vendas/gerais/administrativas
(+) Receitas Financeiras
(+/-) Outras receitas/despesas
GEP ou PEP
Resultado antes do Resultado Financeiro
(+/-) Receitas e Despesas financeiras
Resultado antes do IR/CSLL
(-) Imposto de Renda e CSLL (contribuições sociais sobre o lucro)
(-) Participações Societárias
----------------------------------------
Resultado de operações continuadas
Ganhos e perdas de operações descontinuadas
Lucro Líquido do período
A orientação do CPC 26 é quanto a separação do resultado continuado do não continuado
em substituição ao resultado operacional e não operacional. Os itens classificados com
continuados são os mesmos dos operacionais. Porém a classificação das contas de operações
descontinuadas não é a mesma que as classificadas como “não operacionais”. Estes últimos
estão vinculados ao resultado apurado em operações com ativo ou grupo de ativos cujas
operações estão em vias de serem ou foram descontinuadas e, por isso, deixarão de causar
efeito no caixa e nos equivalentes de caixa da entidade. 69
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70. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE
O CPC 26 nos apresenta uma nova demonstração contábil: trata-se da demonstração do
resultado abrangente (DRA).
O resultado abrangente além de incluir o Resultado Líquido obtido pela DRE apresenta também
uma série de ajustes que alteram o Patrimônio líquido e que poderão ou não afetar o Resultado
no futuro.
Resultados abrangentes – principais ajustes:
Variações nas reservas de reavaliação quando permitidas
legalmente (CPC 27).
Ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício
definido reconhecidos conforme CPC 33).
Ganhos e perdas derivados da conversão de demonstrações
contábeis de operação no exterior (CPC 02).
Ajuste de avaliação patrimonial relativos aos ganhos e perdas
na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda
(CPC 38).
Ajuste de avaliação patrimonial relativo à efetiva parcela de
ganhos ou perdas de instrumentos de hedge em hedge de fluxo
de caixa (CPC 38). 70
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71. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE
DRE
Faturamento
IPI
Receita Bruta de venda ou serviços
(-) Devoluções e cancelamentos de vendas
(-) Descontos e abatimentos
DRA
(-) Impostos sobre venda ou serviços
---------------------------------------
Receita Líquida
(-) CMV
----------------------------------------
RECEITA DE VENDAS
Lucro Bruto
(-) Despesas
(-) CUSTOS
administrativas/financeiras/comerciais
(+) Receitas Financeiras
-----------------------------------------
(+/-) Outras receitas/despesas
(-) Imposto de Renda e CSLL (contribuições
LUCRO
sociais sobre o lucro)
(-) Participações Societárias
(-) Despesas incorridas
----------------------------------------
Lucro Líquido do exercício
-----------------------------------------
Lucro Líquido por ação RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Resultado líquido do exercício
(+) Outros ganhos e ajustes
abrangentes
=======================
Resultado abrangente do
período
A DRA deve ser apresentada em separado do DRE ou em conjunto com a DLPA
71
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73. PROVISÕES E PASSIVOS CONTINGENTES
PROVISÕES E PASSIVOS CONTINGENTES
Provisão é um passivo de prazo ou de valor incerto. São distintas de outros passivos porque há
incerteza quanto ao pagamento. Provisão é uma reserva de um valor para atender a despesas
que se esperam. A provisão visa a cobertura de um gasto já considerado certo ou de grande
possibilidade de ocorrência.
A CPC 25 criou uma nova forma de reconhecimento de provisões . São contrapartidas que
reduzem o valor do ativo, sendo sempre credoras, mas sempre classificadas no ativo como
redutoras. A contabilização tradicional de provisões não tem mais base técnica, muito embora
as bancas continuem elaborando questões aplicando os conceitos em desuso.
Se a saída de recursos for provável, então é necessária a contabilização da provisão.
Exemplos de contas classificadas como provisões:
Provisão para contingência trabalhistas
Provisão para contingências cíveis
Provisão para cobertura de garantias
Provisão para danos ambientais
Provisão para retirada de ativos
Provisão para reestruturação
Provisão para contingências fiscais
Provisão para compensação por quebra de contrato
As provisões devem ser revistas quando da elaboração de uma demonstração financeira.
Lançamento:
D despesa de provisão
C provisão 73
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74. PROVISÕES E PASSIVOS CONTINGENTES
PROVISÕES E PASSIVOS CONTINGENTES
Não devem ser mais utilizadas com o Designações apropriadas (contas
nome de provisões credoras redutoras do ativo)
PDD o PCLD – provisão para devedores Perdas estimadas com clientes
duvidosos ou provisão para crédito de
liquidação duvidosa
PPI – provisão para perdas em investimentos Perdas estimadas em investimentos
Provisão para perdas em estoques Perdas estimadas em estoques
Provisão para perda ao valor recuperável Perdas estimadas por valor não
recuperável
Reconhecimento de uma provisão: para se constituir uma provisão devem ser
atendidas as seguintes condições: a obrigação deve ser presente, deve ser provável a
saída de recursos e deve haver uma estimativa confiável do valor da obrigação.
Caso o fato não preencha estas condições será um passivo contingente e não uma
provisão e deverá evidenciado em notas explicativas caso seja remota a possibilidade
de desembolso.
Entende-se por passivo contingente uma obrigação possível ou obrigação presente
que pode (mas provavelmente não fará) requerer uma saída de recursos. 74
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75. REDUÇÕES DE VALOR NO ATIVO
NÃO CIRCULANTE PERMANENTE
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76. DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO/EXAUSTÃO E IMPAIRMENT
DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO/EXAUSTÃO E IMPAIRMENT
Depreciação de um bem é o registro da redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de
utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
Depreciação a conforme a norma CPC 27 (conselho de pronunciamentos contábeis):
A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no
local e em condições de funcionamento . A depreciação de um ativo deve cessar na data em
que o ativo é classificado como mantido para venda (ativo circulante mantido para venda e
operação descontinuada), ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer
primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do
uso normal. A não ser que o ativo esteja totalmente depreciado.
Métodos de depreciação:
Método linear: depreciar de forma linear é depreciar com alíquota constante, dividindo o
valor do bem pelo seu tempo de vida útil . 76
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77. DEPRECIAÇÃO
DEPRECIAÇÃO
Bens não depreciáveis:
Bens que não perdem o valor (obra de arte, antiguidade);
Terrenos (a construção pode ser depreciada);
Imóveis não alugados ou destinados à venda;
Bens para os quais sejam registradas quotas de exaustão;
Bens cujo tempo de vida útil seja menor que 1 ano e
Bens com valor inferior a R$ 326,61.
Base de cálculo: custo de aquisição, incluindo os gastos necessários à colocação do
bem em funcionamento, e acréscimos posteriores, como correção monetária.
Lançamento:
Despesa de depreciação
a depreciação acumulada
Valor contábil: é a diferença entre o custo de aquisição (este pode sofrer
acréscimos posteriores) e a depreciação acumulada.
Valor residual: é o valor da provável realização do bem, após totalmente
depreciado. em geral, é considerado zero, mas se for estimado um valor diferente
de zero, este deverá ser subtraído do custo de aquisição, a fim de que a taxa de
depreciação incida nessa diferença. 77
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78. DEPRECIAÇÃO
DEPRECIAÇÃO
Valor depreciável: é o valor contábil menos o valor residual.
Métodos de depreciação:
Método das quotas constantes (método linear/taxa de depreciação constante)
1ª forma: aplica-se taxa constante sobre o valor a ser depreciado.
2ª forma: divide-se o valor a ser depreciado pelo tempo de vida útil.
Método da soma dos dígitos (método de cole) = não linear= soma das quotas
decrescentes:
1ª etapa: somar os algarismos que compõem o no de anos de vida útil.
2ª etapa: multiplicar o valor a ser depreciado a cada ano pela fração cujo denominador
é a soma da 1ª etapa, e numerador, p/ 1º ano é n (tempo de vida), p/ o 2º ano, n-1, 3º
ano, n-2, até 1.
Ex: valor do bem = 180 000
Tempo de vida útil = 5 anos
Soma dos dígitos dos anos = 1+2+3+4+5 = 15 anos
Depreciação do primeiro ano = 5/15 x 180.000 (valor depreciável)=60.000,
Depreciação do segundo ano = 4/15 x 180.000 (valor depreciável) = 48.000
Depreciação do segundo ano = 3/15 x 180.000 (valor depreciável) =36.000
Depreciação do segundo ano = 2/15 x 180.000 (valor depreciável) =24.000
Depreciação do segundo ano = 1/15 x 180.000 (valor depreciável) =12.000
==============================================================
180.000
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No final de cinco anos teremos todo o bem depreciado de forma não linear.
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79. DEPRECIAÇÃO
DEPRECIAÇÃO
Depreciação = taxa de depreciação x valor depreciável
A cada exercício este valor de depreciação irá para o resultado através do lançamento
abaixo:
ANO 1
Despesa de depreciação
A depreciação acumulada 60.000
ANO 2
Despesa de depreciação
A depreciação acumulada 48.000
Os valores de depreciação serão somados ao longo dos anos e formarão o saldo da conta
depreciação acumulada que aparecerá no Balanço Patrimonial como uma conta retificadora
do ativo permanente:
Conta depreciação acumulada no Balanço Patrimonial
ANO 1:
Ativo Permanente 180.000
(-) Depreciação acumulada 60.000
Método da quotas crescentes = não linear
Não tem fundamento doutrinário, mas aparece em algumas provas de concursos. É o
contrário do método de cole que é um método decrescente. O método das quotas
crescentes terá como quota o valor de 1/soma dos dígitos (ex:1/15) até o valor do tempo de
79
vida/soma dos dígitos (ex: 5/15).
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80. DEPRECIAÇÃO ACELERADA
DEPRECIAÇÃO ACELERADA
Depreciação acelerada: Trata-se da aceleração da taxa normal de depreciação, em função da
utilização em mais de um turno de um bem. Os acréscimos serão de de 50% até 100% além
da utilização normal conforme tabela abaixo:
1 turno de 8 horas Taxa de depreciação normal x 1,0
2 turnos de 8 horas Taxa de depreciação normal x 1,5
3 turnos de 8 horas Taxa de depreciação normal x 2,0
Os conceitos para o cálculo da depreciação são os mesmos da depreciação a taxas
normais. O que muda é o valor da taxa que sofre um aumento conforme o turno de
utilização. Sendo assim, calcula-se a depreciação multiplicando-se o valor depreciável
pela taxa de depreciação acelerada, achando o valor da depreciação do período. Porém
neste caso usamos a taxa de depreciação com um fator de aceleração (x1,5 ou x2,0)
conforme a tabela acima.
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81. AMORTIZAÇÃO
AMORTIZAÇÃO
Amortização: tem o mesmo efeito prático de depreciar. Porém, consiste em registrar a
perda de valor de direitos registrados no intangível ou no diferido (enquanto existir saldo
porque diferido já foi extinto).
A taxa de amortização será determinada em função do tempo restante do usufruto dos
benefícios do direito.
Exemplos de itens amortizáveis:
Bens amortizáveis: benfeitorias em bens de terceiros com cláusula de ressarcimento.
Direitos amortizáveis:
Concessões públicas;
Direitos autorais;
Compras de tecnologia;
Patentes de invenção;
Direitos do uso e marca;
Contratos de exploração de florestas de terceiros.
Lançamento:
D Amortização
C amortização acumulada
O cálculo da amortização depende da duração do contrato. Divide-se o valor total do
contrato pelo tempo em anos e tem-se o valor da amortização anual.
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82. EXAUSTÃO
EXAUSTÃO
Exaustão: tem o mesmo efeito prático de depreciar e amortizar, diferenciando-se dos bens a
que se aplicam: recursos minerais e florestais. Consiste em registrar como exaustão quando
corresponder à perda do valor decorrente de sua exploração de direitos.
Sua valorização pode ser feito por estimativa ou em função da exploração efetiva:
Em função da estimativa (prazo):
Ex: gasto de aquisição: R$ 1.000.000,00, prazo de concessão=20 anos:
Quota de exaustão = R$ 1.000.000,00/20 anos = 50.000 por ano.
Lançamento:
Exaustão
A Exaustão acumulada 50.000
Em função da exploração efetiva:
Ex: Possança = capacidade de exploração no período = R$ 400.000 e capacidade de
exploração anual=10 000 toneladas e custos+direito de explorar = R$1.000.000
Quota de exaustão= extração anual / possança = 10.000/400.000=0,025 ou 2,5% por ano
Exaustão= R$1.000.000 x 2,5% = 25.000
Lançamento:
Exaustão
A exaustão acumulada 25.000
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83. TESTE DE RECUPERABILIDADE - IMPAIRMENT
TESTE DE RECUPERABILIDADE - IMPAIRMENT
Teste de recuperabilidade: é feito predominantemente para itens do imobilizado e
do intangível e, em algumas situações, para itens do investimento e do diferido. É
um teste que deve ser feito pelo menos uma vez em cada em exercício em todos os
ativos classificados no “não circulante” , para verificar se o valor contábil pode ser
recuperado de alguma forma. O objetivo não é reavaliar o bem, aumentando o seu
valor e sim verificar permanemente qualquer redução que deva ser feita para
ajustar o valor contábil ao valor de venda do bem ou ao valor que o bem pode
gerar para a empresa.
Não é mais permitida a criação da reserva de reavaliação, avaliando o bem para um
valor maior. Já o teste de recuperabilidade irá diminuir o valor contábil do bem
através de perdas por valor não recuperável, através de uma conta retificadora de
mesmo nome, retificando o valor contábil do ativo.
A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente no
resultado do período.
Depois do reconhecimento da perda por desvalorização as despesas de
depreciação, amortização ou exaustão devem ser ajustadas em períodos futuros
para alocar o novo valor contábil gerado pelo teste de reavaliação.
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84. TESTE DE RECUPERABILIDADE - IMPAIRMENT
TESTE DE RECUPERABILIDADE - IMPAIRMENT
Valor em uso (VU): é o valor presente em fluxos de caixas futuros estimados que devem
resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora do caixa.
Valor líquido de venda (VL): é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma
unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras
e interessadas subtraídas as despesas estimadas de venda.
Valor recuperável de um ativo (VR): é o maior valor entre o valor líquido de venda de um
ativo e seu valor em uso. VR maior valor entre VL e VU.
Registro da perda por desvalorização: ocorre o registro do ajuste de perda por
desvalorização quando o valor contábil do bem do ativo permanente for maior que o valor
recuperável. (sendo o valor recuperável o maior valor entre o valor em uso e o valor líquido
de venda). Caso o valor contábil for maior que o maior dentre estes valores haverá registro
de perda por desvalorização):
VC REGISTRO DE PERDA POR DESVALORIZAÇÃO
VR Perdas por desvalorização (despesa)
< a perdas por valor não recuperável (redutora do ativo)
VR Não há registro de perda
> VC
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85. TESTE DE RECUPERABILIDADE - IMPAIRMENT
TESTE DE RECUPERABILIDADE - IMPAIRMENT
Unidade geradora de caixa: é o menor grupo identificável de ativos que gera as entradas de
caixa, que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou de
grupos de ativos.
Vida útil: é o período de tempo pelo qual a entidade espera usar um ativo ou o número de
unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo.
Determinação do Valor em uso:
Para o caso de determinação do valor em uso em função das entradas em caixa temos: Se
um ativo gera receitas para os anos de X1 e X2 no valor de $ 100.000,00, ao final de cada
ano o valor de uso em X0 para uma taxa de desconto de 10% será:
Valor de uso: Σ (Receita Esperada em n/(1+i)^n)
Receita Esperada = 100.000
N=1 em X1
E N=2 em X2
Logo, o nosso valor de uso será: 100.000/1,1^1 + 100.000/1,1^2 = 90.909,10 +
82.644,60 = R$ 173.553,70
Valor em uso = R$ 173.553,70
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86. TESTE DE RECUPERABILIDADE - IMPAIRMENT
TESTE DE RECUPERABILIDADE - IMPAIRMENT
Supondo que o valor líquido de vendas seja: 200.000 e os custo e despesas de venda +
manutenção = 10.000 reais calculamos o valor líquido de venda = 200.000 – 10.000 =
190.000.
O valor contábil do bem é dado pela diferença entre o custo do bem menos a depreciação
acumulada:
Custo do bem ----------------300.000
Depreciação acumulada = (50.000)
-----------------------------------------------
Valor contábil = 250.000
Teremos então os valores para o teste de recuperabilidade: Valor em uso (VU) = R$
173.553,70, Valor líquido de venda (VL) = 190.000, Valor contábil (VC) = 250.000.
A comparação entre estes valores para saber se devemos registrar a perda por
desvalorização chamamos de TESTE DE RECUPERABILIDADE. Abaixo os passos deste teste:
1) Identificar o maior valor entre o valor de uso (VU) e o valor líquido de vendas (VL). VL ok?
2) Sendo o valor contábil maior que o valor dos valores no passo 1 acima haverá
necessidade de se registrar a perda por desvalorização. E o valor será de R$ 250.000 –
R$190.000 = 60.000. Faremos, então, o registro:
REGISTRO DE PERDA POR DESVALORIZAÇÃO
D Perdas por desvalorização (despesa) -----------------------------60.000
C perdas por valor não recuperável (redutora do ativo) --------60.000
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89. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Este tema envolve a contabilização de empréstimos e aplicações financeiras de títulos e
algumas definições que serão tratadas abaixo:
Instrumento financeiro: é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro para a
entidade e um passivo financeiro ou instrumento patrimonial para outra entidade.
Instrumento patrimonial: é qualquer contrato que evidencie uma participação nos ativos de
uma entidade após a dedução de todos os seus passivos.
Ativo Financeiro: é qualquer ativo que seja:
Caixa
Instrumento patrimonial de outra entidade
Direito contratual:
De receber Caixa ou outro ativo financeiro de outra entidade
De troca de ativos financeiros ou passivos financeiros com outra entidade
Um contrato que seja ou passa vir a ser liquidado por instrumentos patrimoniais da própria
entidade.
Passivo Financeiro: é qualquer passivo que seja:
Obrigação contratual de:
Entregar caixa ou outro ativo financeiro a uma entidade
Trocar ativos financeiros ou passivos financeiros com outra entidade sob condições
que são potencialmente desfavoráveis para a entidade.
Contrato que será ou poderá ser liquidado por instrumentos patrimoniais da própria
entidade. 89
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90. APLICAÇÕES PREFIXADAS COM JUROS E SEM CM
APLICAÇÕES PREFIXADAS COM JUROS E SEM CM
Para explorar este tema será utilizada uma explanação inovadora. Ao invés de muita
exposição teórica preferimos expor este assunto através de lançamentos contábeis nas
diversas situações tais como: na data da aplicação, na data do balanço e no dia do resgate:
No dia da aplicação Em 31/12
Lançamento contábil: Receita Financeira a Transcorrer
Aplicação financeira a Receita Financeira (juros ativos) *
a diversos
a Bancos
a Receita Financeira a Transcorrer * Ocorre a realização da receita de juros.
No dia do resgate
Receita Financeira a Transcorrer
a Receita Financeira (pelos juros remanescentes após 31/12)
IR a compensar
a aplicação financeira (pela cobrança do IR)
Banco
a Aplicação Financeira (pelo resgate)
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91. APLICAÇÕES PREFIXADAS COM JUROS E CM
APLICAÇÕES PREFIXADAS COM JUROS E CM
Para o caso de aplicações prefixadas c/Juros e CM temos os seguintes lançamentos:
No dia da aplicação Em 31/12
Aplicação financeira VM ativa a Transcorrer
a diversos a variação monetária ativa
a Bancos
a VM* ativa a transcorrer Juros ativos a transcorrer
a Juros ativos a transcorrer a Juros ativos*
*VM = variação monetária * ocorre a realização da receita de
juros
No dia do resgate
Variação monetária ativa a transcorrer
a variação monetária ativa (pelo restante da VM ativa até o dia do resgate)
Juros ativos a transcorrer
a juros ativos (pelo restante dos juros até o dia do resgate) Os juros e
correções
monetárias são
Imposto de renda a compensar pagos no
resgate mas
a aplicação financeira (cobrança do IR) contabilizados
antes
Banco
a Aplicação Financeira (pelo resgate) 91
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