O Primeiro Reinado no Brasil (1822-1831) foi marcado por conflitos entre D. Pedro I e a oposição, que se opunha às suas políticas autoritárias. O Brasil se tornou uma monarquia enquanto os outros países da América do Sul eram repúblicas. D. Pedro I abdicou do trono em 1831 em meio a crescentes tensões políticas.
2. O Primeiro Reinado foi um
período da História do Brasil
marcado por sérios conflitos de
interesses.
3. • No seu reinado no
Brasil D. Pedro I, por
sua política
autoritária, sofreu
forte oposição da
imprensa e na Câmara
dos Deputados.
4. Em 1824, Estados Unidos foi o primeiro país a
reconhecer a independência do Brasil.
O Brasil se tornou a
única monarquia do
continente, os outros
países eram
repúblicas.
5. O Brasil negociou com a Grã-Bretanha e aceitou
pagar indenizações de 2 milhões de libras
esterlinas a Portugal num acordo conhecido
como Tratado de Amizade e Aliança firmado
entre Brasil e Portugal, onde esse aceitou a
independência do Brasil. A Grã-Bretanha saiu
lucrando, tendo início o endividamento
externo do Brasil.
6. No início do seu governo D. Pedro
I não aceitou o anteprojeto liberal
que lhe daria menos poderes
(Projeto de Constituição de 1823),
D. Pedro I dissolveu a Assembleia
Constituinte e em 1824 uma nova
Constituição foi outorgada .
8. Composição Partidária do Período
Liberais
Conservador
Português
Os partidos nesse período estavam
longe de representar a opinião
pública, logo suas participações
no poder governamental
dependiam do relacionamento
com imperador e dos esquemas
de fraudes que predominavam
nas eleições políticas. O partido
que se encontrasse no poder
utilizava-se da máquina do
governo para manter tal posição. É
claro que esse jogo político
dependia exclusivamente de
uma única peça: o imperador.
9. Constituição
de 1824
Principais aspectos:
Foi instituído o voto
censitário;
O Senado era vitalício;
A Igreja Católica manteve as
regalias do padroado;
A escravidão não foi abolida.
11. Em 1824, eclodiu a revolta.
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
Recife em 1824.
Autoritarismo de D. Pedro I;
Ela retomava os objetivos da
Insurreição Pernambucana de 1817.
Altos impostos de D.
João VI.
12. A revolta eclodiu quando os
pernambucanos não aceitaram o
presidente de província escolhido
por D. Pedro I.
Revolta separatista, com ideais
republicanos e antilusitanos.
Em dois meses a revolta foi
esmagada.
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
Recife em 1824.
13. O movimento teve grande adesão
popular, o que foi crucial, porque
colocou as oligarquias e o povo em
conflito.
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
Recife em 1824.
14. Divididos e enfraquecidos foram reprimidos
violentamente e seus líderes foram presos.
Exército Imperial do Brasil ataca as forças confederadas no Recife em 1824.
17. Em 1826, D. João VI
morreu em Portugal ,
provocando a ideia que
D. Pedro I pretendia
recolonizar o Brasil.
18. Assim, na madrugada do dia 7 de abril de 1831, declarou
sua abdicação ao trono em favor do filho, o príncipe
imperial D. Pedro de Alcântara.
Abdicação do Imperador D. Pedro I, 1831 de
Aurélio de Figueiredo.
19. O Imperador Pedro II aos 12 anos de
idade vestindo o uniforme imperial de
gala, 1838
D. Pedro II do Brasil
quando bebê.
20. O Brasil governado por regentes
Operíodoregencialfoimarcadoporcrisespolíticaserevoltaspopulares
• Conforme a constituição de 1824, até que D. Pedro II atingisse a
maioridade o Brasil seria governado por regentes nomeados
por deputados e senadores;
• O Ato Adicional
• Lei aprovada em 1834, extinguia o poder moderador;
• Criou as assembleias provinciais, que dava autonomia as
províncias;
• Seria eleito um regente de 4 em 4 anos;
21. Tendênciaspolíticas
• Restauradores: portugueses, militares e comerciantes.
Lutavam pela volta de D. Pedro I, porém perderam influência
em 1834;
• Liberais Moderados: maior grupo da época, composto por
regentes e outros políticos. Apoiavam a manutenção do poder
monárquico, desde que o poder do imperador fosse limitado;
• Liberais exaltados: participavam membros da camada média
urbanas, comerciantes, artesãos, funcionários públicos,
militares e profissionais liberais. Defendiam a autonomia das
províncias e as liberdades individuais, alguns defendiam o
sistema republicano;
22. O levante dos Malês
• Período Regencial – maior parte da população baiana era de
escravos;
• 24 e 25/01/1835 - Salvador;
• Malês – africano mulçumanos;
• Motivos: os escravos e ex-escravos exigiam melhores
condições de vida;
• Liderança: nagôs e Hauçás (grupos de regiões da África
convertida ao islã);
• Revolta reprimida pelo governo.
23. Cabanagem
• Local: Pará;
• Envolveu grupos pobres do Pará, descontentes com a
cobrança de impostos e os preços elevados nas mercadorias
manufaturadas;
• 1833 – foi nomeado Bernardo Lobo de Souza como
governador do Pará, extremamente autoritário;
• 1835- o grupo de revoltosos invadiu a província e executou o
governador, nomeando Eduardo Angelim;
• Até 1840 muitos combates com as tropas do governo;
24. A RevoluçãoFarroupilha
• Motivos: Impostos cobrados pelo governo central sobre o
charque gaúcho e os gaúcho queriam eleger seu governador
provincial;;
• Líder: Bento Gonçalves;
• 1835 – Bento Gonçalves liderou a ocupação de Porto Alegre;
• 1842 – Luis Alves de Lima e Silva, o barão de Caxias, nomeado
governador do RS, tinha objetivo de negociar a paz e
reincorporar a província;
• 1845 – negociada a paz através do acordo Ponche Verde.
26. O Brasilnaépocade D. PedroII
1840-1889
• Golpe da maioridade, organizado por um grupo de políticos
liberais em junho de 1840;
• Aspectos gerais:
• Economia: exportação de café;
• Mão de obra: escrava até o final do século XIX;
• Para escoar o café houve a expansão das ferrovias;
• Na metade do século XIX, a mão de obra livre começou a ser
utilizada;
27. A Revolução Praieira
• Local: Província de Pernambuco;
• Conflito entre Liberais (praieiros) X Conservadores;
• Objetivo dos praieiros: nacionalizar o comércio, acabar com
cargos vitalícios no Senado e com o poder Moderador,
descentralizando o poder e dando maior autonomia para a
província;
• No dia 01/01/1849, os praieiros divulgaram o Manifesto ao
Mundo. Ver pg. 158
• 1850 a revolta foi sufocada.
28. A expansão cafeeira
• Surgimento no Brasil em 1727 (Pará), foi introduzido pelo
sargento Francisco de Melo Palheta;
• 1770 inicio do cultivo comercial no RJ – ver mapa pg. 159;
• 1830-1850 os cafezais avançaram SP, substituindo as lavouras
de cana-de-açúcar;
• Século XIX – consumo de café aumentou na Europa e nos EUA;
• Haiti- queda na produção do café, beneficiou o Brasil.
29. O trabalho escravo nos cafezais
• Século XIX o trabalho escravo era essencial para agricultura ver pg.
160;
• 1850 – entrava anualmente no Brasil cerca de 20 mil africanos;
• Pressões inglesas para o fim do tráfico:
• 1831 – primeira lei proibindo a entrada de escravos;
• 1845 – Lei Bill Aberdeen, possibilitava à esquadra britânica
aprisionar navios que praticassem o tráfico de escravos;
• 1850 - o governo brasileiro aprova a Lei Euzébio de Queiróz, que
abolia o tráfico internacional de escravos para o Brasil.
• Resistência dos escravos: Fugas, revoltas violentas, quilombos.
31. A Guerra do Paraguai
1864-1870
• Bacia do Prata possuía importância estratégica no século XIX,
gerava disputa por vários países da região pelo controle da área;
Paraguai: tinham interesse nos rios da região platina, pois era a
única ligação do país com o mar, possibilitava a circulação das
mercadorias;
Brasil: os rios eram importantes vias de comunicação entre a
província do Mato Grosso e a região Sul do país;
Argentina e Uruguai: disputavam o domínio dos rios e das terras
daquela região;
32.
33. O Conflito
• Uruguai governado pelos blancos, grupo aliado ao Paraguai;
• Brasil e Argentina apoiavam os colorados;
• 1864 – invasão do Brasil ao Uruguai para apoiar os colorados;
• Solano López, ordenou, em novembro de 1864, a apreensão
do navio brasileiro Marquês de Olinda, após invasão da
província do Mato Grosso;
• 1865- Formação da Tríplice Aliança por Brasil, Argentina e
Uruguai;
34. • Tropas brasileiras: maioria de origem negra ou mestiça, as
mulheres também tiveram participação;
• Após inúmeras baixas do exercito da Tríplice Aliança, em 1870,
Solano López foi morto;