1. Tem início em 7 de setembro de 1822 com a proclamação de Independência do Brasil por D. Pedro I. O término deste período é a
Proclamação da República, ocorrida no RJ, em 15 de novembro de 1889. Durante esta época, o Brasil foi governado por dois imperadores:
D.Pedro I (de 1822 até 1831) e D.Pedro II (de 1840 até 1889). Entre os anos de 1831 e 1840, o Brasil foi governado por regentes.
1.O período a que se refere o texto acima é
(a) Brasil Império (b) Brasil República (c) Brasil Colônia (d) Brasil Pré-colônia
2. Leia os fatos abaixo. Todos fizeram parte da época do Brasil Império, que fato ocorreu primeiro.
(a) D.Pedro I proclama a Independência do Brasil (b) D.Pedro I é aclamado imperador do Brasil.
(c) D.Pedro I outorga a Primeira Constituição Brasileira. (d) O nome oficial do país muda de Brasil para Império do Brasil.
A Primeira Constituição do Brasil definiu leis para o processo eleitoral no país. De acordo com ela, só poderiam votar os grandes proprietários
de terras, do sexo masculino e com mais de 25 anos. Para ser candidato também era necessário comprovar alta renda).
3. Sobre o texto acima, todas as alternativas são verdadeiras.
(a) O voto era censitário e para poucos (c) O voto era universal e para maiores de 25 anos
(b) Negro votava desde que tivesse dinheiro (d) Mulheres de baixa renda não votavam apenas as ricas.
Este foi outro fato que contribuiu para aumentar o descontentamento e a oposição ao governo de D.Pedro I, o Brasil se envolveu em um
conflito no qual uma província brasileira (atual Uruguai) reivindicava a independência. A guerra gerou muitas mortes e gastos financeiros para
o império. Derrotado, o Brasil teve que reconhecer a independência dessa província que passou a se chamar República Oriental do Uruguai.
4. O texto acima refere-se a
(a) Guerra da Cisplatina (b) Confederação do Equador (c) Guerra dos farrapos (d) Independência do Brasil
A Confederação do Equador foi um movimento emancipacionista e republicano. Ganhou este nome, pois o centro do movimento ficava
próximo a Linha do Equador. A revolta teve início em Pernambuco e se espalhou para Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Teve
participação das camadas urbanas, elites regionais, intelectuais e de populares. As causas da revolta foram: Descontentamento com
centralização política, com a influência portuguesa na vida política do Brasil e, além disso, a elite de Pernambuco havia escolhido um
governador e D.Pedro I indicou outro de sua confiança para a província e isso foi o estopim da revolta. Os objetivos da revolta eram a
elaboração de uma nova Constituição de caráter liberal; diminuir a influência do rei nos assuntos políticos regionais; acabar com o tráfico de
escravos; e formar um governo independente. Porém, as forças militares do império colocaram fim ao movimento emancipacionista. Um dos
principais líderes, Frei Caneca, foi condenado ao fuzilamento, outros foram presos e muitos fugiram para o sertão.
5. Sobre o texto acima, considere apenas a afirmativa verdadeira
(a) a Confederação do Equador teve participação exclusiva da camada pobre da população
(b) a Confederação do Equador queria uma nova constituição, o fim da centralização politica e diminuição da influencia do rei na região.
(c) a Confederação do Equador objetivava a independência do Brasil em relação a Portugal e implantação da monarquia no Brasil
(d) Frei caneca foi enforcado e esquartejado para servir de exemplo aos revoltosos.
Nove anos após a Independência do Brasil, a governo de D.Pedro I estava extremamente desgastado. O descontentamento popular com a
situação social do país era grande. O autoritarismo do imperador deixava parte da elite política descontente. A derrota na Guerra da Cisplatina
gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados mortos. Além disso, as revoltas de oposição desgastaram a imagem do
governo imperial. Anda teve o assassinato do jornalista Libero Badaró que era forte crítico do governo, a polícia não encontrou o assassino,
mas a desconfiança recaiu sobre o governo imperial. Em março de 1831, pós retornar de MG, D.Pedro I foi recebido com protestos. Alguns
chegaram a jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como “A Noite das Garrafadas”. D. Pedro não tinha mais autoridade e
forças políticas para se manter no poder, abdicou em favor de seu filho Pedro de Alcântara, com apenas 5 anos e viajou para a Europa.
6. O tema central do texto acima é
(a) a Noite das Garrafadas (c) a insatisfação com o governo de D. Pedro I
(b) a Guerra da Cisplatina (b) o autoritarismo de D. Pedro I
Quando O imperador D. Pedro I abdicou, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. A Constituição
brasileira do período determinava, neste caso, que o país deveria ser governado por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade.
7. O trecho acima se refere
(a) ao inicio do 1o
Reinado (b) ao Período Regencial (c) ao 2o
Reinado (d) a todo período imperial
Durante o período regencial o Brasil passou por crise política e revoltas. A crise política aconteceu por causa da disputa pelo poder entre
diversos grupos políticos: Restauradores que queriam a volta de D. Pedro I; Moderados que defendiam voto só para os ricos e continuação da
Monarquia e Exaltados que queriam reformas para melhorar a vida dos pobres e voto para todos. As revoltas ocorrem por causa das más
condições de vida dos pobres e vontade das elites locais em aumentar seu poder. Principais revoltas do período:
- Cabanagem – motivada pelas péssimas condições de vida no Grão-Pará.
- Balaiada – motivada pela exploração da população pobre do Maranhão.
- Sabinada - motivada pela insatisfação de militares e classe média e rica com o governo regencial.
- Farroupilha – motivada pelo desejo de liberdade para as províncias e reformas econômicas no Rio Grande do Sul.
Todas as revoltas foram contidas pelo império.
8. Sobre as informações acima, considere a alternativa verdadeira
(a) tanto os Exaltados, quanto Moderados e Restauradores exigiam o fim da monarquia e proclamação da república.
(b) todas as revoltas do período regencial aconteceram por causa das más condições de vida da população pobre
(c) todas as revoltas tiveram suas reivindicações atendidas pelo imperador.
(d) a crise política do período regencial aconteceu por causa da disputa pelo poder entre diversos grupos políticos
Os políticos e grande parte da população acreditavam que a crise da regência era fruto da falta de um imperador forte e com poderes para
enfrentar a situação. Em 1840, foi antecipada a maioridade de D. Pedro II (antes de completar 14 anos) e declarado o fim das regências.
Esse episódio ficou conhecido como o Golpe da Maioridade. Foi uma forma de dar poder e autoridade ao jovem imperador para que as
revoltas pudessem ser debeladas e a ordem restaurada no Brasil.
9. O tema central e secundário do texto são
(a) Golpe da Maioridade e fim do Período Regencial (c) Crise regencial e fim da Regência
(b) Golpe da Maioridade e fim do império (d) Revoltas regenciais e restauração do governo de D. Pedro II
2. O 2º Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro II. Teve início em 1840, com a maioridade de Pedro de
Alcântara e terminou em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República.
O governo de D. Pedro II durou 49 anos e foi marcado por muitas mudanças sociais, política e econômicas no Brasil.
A política foi marcada pela disputa entre o Partido Liberal e o Conservador, os dois partidos defendiam quase os mesmos interesses, pois
eram elitistas, nas eleições aconteciam fraudes, compras de votos e até atos violentos.
10. Sobre 2º Reinado é verdade afirmar que
(a) começou em 15 de novembro de 1889
(b) começou logo depois da proclamação da independência do Brasil.
(c) começou depois que D. Pedro I alcançou a maioridade, na época, 21 anos.
(d) começou depois do golpe da maioridade, onde Pedro de Alcântara foi declarado maior de idade ainda com 14 anos
A Guerra dos farrapos foi um conflito regional contrário ao Império e a favor da república. Ocorreu no Rio Grande do Sul e buscava maior
autonomia para as províncias que estava revoltada com os altos impostos cobrados no comércio de couro e charque. Os farroupilhas eram
contrários a entrada (concorrência) do charque e couro de outros países, com preços baratos. Os revolucionários, comandados por Bento
Gonçalves, tomaram a cidade de Porto Alegre, forçando a retirada das tropas imperiais da região. Proclamam República Rio-Grandense no
RS e a República Juliana em Santa Catarina. O governo imperial nomeou Duque de Caxias (Luiz Alves de Lima e Silva) para comandar uma
ação com objetivo de finalizar o conflito separatista no sul do Brasil. Após vários conflitos militares, enfraquecidos, os farroupilhas aceitaram o
acordo proposto por Duque de Caxias e a Guerra dos Farrapos terminou. A República Rio-Grandense foi reintegrada ao Império brasileiro.
11. Sobre a Farroupilha pode se afirmar que
(a) Queria a independência do Brasil em relação a Portugal
(b) Queria acabar com o comercio do charque no Rio Grande do Sul
(c) Conseguiu se tornar independente do Brasil e hoje é uma república independente
(d) Queria a proclamação da república, o fim da concorrência com do charque de outros países.
A Guerra do Paraguai começou em 1864, porque o ditador Francisco Solano Lopes queria aumentar o território paraguaio e obter uma saída
para o Atlântico. Ele iniciou o confronto criando obstáculos às embarcações brasileiras que iam para o Mato Grosso através do Paraguai.
Solano invadiu o MT e Corrientes na argentina. Decididos a não serem dominados por Solano, Argentina, Brasil e Uruguai uniram-se no
acordo chamado Tríplice Aliança, para deterem o Paraguai, que foi vencido na batalha naval de Riachuelo e também na luta de Uruguaiana.
Esta guerra durou seis anos. O Brasil além de ter que enfrentar o inimigo, sofreu com falta de alimentos, comunicação e doenças. Diante
deste quadro, Caxias foi chamado para liderar o exército brasileiro. Sob seu comando, a tropa conquistou várias vitórias. Apesar disso, a
última batalha foi liderada pelo Conde D`Eu (genro de D. Pedro II). Em 1870, a guerra chega ao fim com a morte de Solano. Antes da guerra,
o Paraguai era uma potência econômica e era independente da Europa. Para a Inglaterra, ele era um exemplo que não deveria ser seguido
pelos demais países latino-americanos, que eram totalmente dependentes do império inglês. Por isso ficou do lado da Tríplice Aliança,
emprestando dinheiro e apoio militar. A indústria paraguaia ficou arrasada após a guerra. O Paraguai nunca mais voltou a ter bom índice de
desenvolvimento industrial e econômico e hoje passa por dificuldades. Cerca de 70% da população morreu. O Brasil, embora tenha saído
vitorioso teve prejuízos, os gastos da guerra foram custeados com empréstimos estrangeiros, fazendo com que aumentasse a dívida externa
e a dependência de países ricos como a Inglaterra; O exército brasileiro ficou fortalecido no aspecto bélico, pois ganhou experiência e
modernização e passou a ser uma importante força no cenário político nacional.
12. Sobre a guerra do Paraguai considere as alternativas verdadeiras
I- ( ) O Paraguai, antes da guerra tinha uma indústria forte e sua economia não dependia da Europa.
II- ( ) Solano Lopes, era presidente do Paraguai, foi um ditador e tinha como objetivo aumentar o território paraguaio.
III- ( ) Para não serem mais dominados pelo Paraguai, Brasil, Uruguai e Argentina fizeram um acordo chamado tríplice Aliança e venceram o Paraguai.
IV- ( ) A Inglaterra financiou a guerra contra o Paraguai porque ele era o único país da América do Sul que era independente
economicamente da Europa e, além disso, tinha sua própria indústria.
V- ( ) Uma das consequências da guerra foi que o Paraguai nunca mais voltou a ter bom índice de desenvolvimento industrial e econômico
VI- ( ) Uma das consequências da guerra do Paraguai para o Brasil foi sua dívida externa aumentada, principalmente com a Inglaterra.
VII- ( ) Com a guerra do Paraguai o exército brasileiro passou a ser valorizado.
No século XIX, o café tornou-se o principal produto de exportação brasileiro. Os fazendeiros (barões do café), principalmente paulistas,
fizeram fortuna com o comércio do produto. As mansões da Avenida Paulista refletiam bem este sucesso. Boa parte dos lucros do café foi
investida na indústria, principalmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, favorecendo o processo de industrialização do Brasil. Muitos
imigrantes europeus, principalmente italianos, chegaram para aumentar a mão-de-obra nos cafezais de São Paulo, a partir de 1850. Vieram
para, aos poucos, substituírem a mão-de-obra escrava que, devido as pressões da Inglaterra, começava a entrar em crise.
13. Sobre as informações acima podemos inferir que
(a)O lucro do café financiou a industrialização no Brasil. (c) O Brasil se tornou um país desenvolvido, com a economia cafeeira.
(b) O café gerou lucro para Portugal (d) O café fixou o povo principalmente os barões do café na área rural.
14. Das alternativas abaixo, qual representa a lei abolicionista que extinguiu a escravidão no Brasil.
(a) - Lei Áurea: assinada pela Princesa Isabel, aboliu a escravidão no Brasil..
(b) - Lei do Ventre Livre: tornou livre os filhos de escravos nascidos após a promulgação da lei.
(c) - Lei dos Sexagenários: dava liberdade aos escravos ao completarem 65 anos de idade.
(d) - Lei Eusébio de Queiróz: extinguiu oficialmente o tráfico de escravos no Brasil
A crise do 2º Reinado pode ser entendida através de algumas questões:
- Interferência de D.Pedro II em questões religiosas, gerando um descontentamento da Igreja Católica;
- Críticas e oposição feitas pelo Exército que estava descontente com a corrupção existente na corte.
- A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) desejava mais liberdade e
maior participação nos assuntos políticos, por isso apoiava a República;
- Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam maior poder político, já que tinham
grande poder econômico, alem da insatisfação com a abolição da escravatura que diminuiu os lucros dos fazendeiros.
Em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República. No dia 18, D.Pedro II e a família imperial voltaram
para a Europa. Era o começo da República Brasileira com Marechal Deodoro da Fonseca assumindo a presidencia do Brasil
De acordo com o texto acima pode se inferir que, exceto
a) a abolição da escravidão foi uma das causas da crise do II Império.
b) A proclamação da república foi a principal consequência da crise do império
c) Marechal Deodoro do Fonseca foi apoiado por monarquistas e republicanos.
d) Os cafeicultores e a classe media apoiavam a republica porque queria mais participação na politica do país.(a)