O documento resume os principais eventos que levaram à independência do Brasil, incluindo a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808, a elevação do Brasil à condição de Reino Unido em 1815, e a declaração final de independência em 1822, liderada por D. Pedro I.

1. INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Professora: Suelem
Turma: 8° anos

2. Relações Portugal e Inglaterra
• Possuíam vários acordos comerciais:
• Por exemplo no século XVIII:
• Portugal vendia vinho e azeite e comprava tecidos;
• Inglaterra: grande compradora de açúcar, fumo e algodão.

3. D. Maria I + D. Pedro III

4. D. João VI + Carlota Joaquina

5. Transferência da Família Real Portuguesa
• O príncipe regente (D. João) tentou manter Portugal “em cima
do muro”;
• Napoleão Bonaparte invadiu Portugal;
• 1808 - A família real e a corte portuguesa desembarcam no
Brasil;
• D. João desembarcou em Salvador, onde assinou a abertura
dos portos às nações amigas (Inglaterra);
• Isso significou o fim do exclusivo colonial.

6. Tratados de 1810
• Tratado de Navegação e Comércio:
Produtos ingleses pagavam 15% de impostos e produtos
portugueses pagavam 16%;
• Tratado de Aliança e Amizade:
D. João prometia reduzir e abolir o tráfico de escravos, dava
liberdade religiosa aos ingleses, proibia a Inquisição no Brasil,
e dava direito aos ingleses retirarem madeira das matas
brasileiras.

7. Mudanças no Rio de Janeiro
• A sede do governo português se instalou no Rio de Janeiro;
• Fundação do Banco do Brasil;
• Imprensa Régia (primeiro jornal oficial: Gazeta do Rio de
Janeiro);
• Horto Real (atual Jardim Botânico);
• Biblioteca Real (atual Biblioteca Nacional);
• Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios (atual Escola de Belas-
Artes);

9. • Academia Real Militar (Rio de Janeiro);
• Escola de Anatomia, Cirurgia e Medicina;
• Fábrica de Pólvora;
• Museu Real (atual Museu Nacional);
• Permissão de instalação de indústrias no Brasil.

10. 1810 - Biblioteca Nacional (RJ)

11. 1818- Museu Nacional (RJ)

12. 1808 - Jardim Botânico (RJ)

13. • O cotidiano da cidade do Rio de Janeiro mudou com a
chegada da corte portuguesa;
• Aumento da população;
• Mudança nos hábitos - Moda europeia.

14. Brasil: Reino Unido a Portugal e Algarves
• Após o fim das guerras napoleônicas, D. João deveria retornar a
Portugal;
• Muitos portugueses relutavam em retornar;
• D. João eleva o Brasil à condição de Reino Unido (1815);
• A permanência do rei no Brasil e a elevação da colônia à
condição de Reino Unido desagradou os portugueses em
Portugal.

15. Revolução Pernambucana (1817)
• De março a maio de 1817;
• D. João VI fez melhorias no centro-sul do país, a custo de muitos impostos;
• Situação de Pernambuco na época: reclamação pelos altos impostos, a
população criticava o controle dos portugueses sobre o comércio varejista e
a preferência dada aos militares portugueses em caso de promoção;
• 1816 – Forte seca e aumento no preço dos alimentos e fome;
• Militares pernambucanos começaram uma rebelião que depôs e expulsou o
governador de Pernambuco Caetano Pinto de Miranda Montenegro. Os
rebeldes Proclamaram uma República e formaram um governo com
diferentes grupos sociais;
• A noticia da República em Pernambuco chegou às províncias da Paraíba, Rio
Grande do Norte, Ceará e à comarca das Alagoas, seguindo os exemplos de
Pernambuco;

16. • O governo de Pernambuco:
• Criou uma bandeira própria;
• Aboliu vários impostos;
• Aumentou os salários dos soldados e adotou a liberdade de consciência, de
imprensa e a tolerância religiosa (embora o catolicismo fosse a religião
oficial);
• Os envolvidos discordavam em abolir a escravidão, fato que enfraqueceu o
movimento;
• Resultado: As tropas de D. João VI acabaram com movimento e os
envolvidos foram enforcados.

17. Revolução do Porto (1820 – Portugal)
• Movimento revolucionário português que exigia:
• Uma constituição para Portugal que limitasse os poderes do
rei;
• A volta do rei D. João VI para Portugal;
• D. João VI retorna para Portugal em abril de 1821;
• Deixou seu filho (herdeiro): D. Pedro como príncipe regente.

18. A PRESSÃO DAS CORTES PORTUGUESAS
• Às cortes portuguesas começaram a exigir a volta de D. Pedro para Portugal,
as elites do centro-sul iniciou um movimento para convencer D. Pedro a
ficar;
• 09/01/1822 - Dia do Fico;
• 04/05/1822 - D. Pedro determinou que qualquer ordem vinda de Portugal
só seria obedecida com o seu “cumpra-se”, a elite ia tomando força;
• Surgem dois grupos: um liderado por Gonçalves Ledo (defendia a
convocação de uma assembleia Constituinte com a limitação do poder
imperial), outro por José Bonifácio (defendia maiores poderes para o
príncipe);
• 07/09/1822 – Emancipação Politica;
• A independência política do Brasil foi liberada pela elite do Centro-Sul (São
Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais), interessada em manter a liberdade de
comércio, ampliar a autonomia administrativa e conservar seus privilégios.

19. François-René Moreaux (1844)

20. Capítulo 10
• O REINADO DE D. PEDRO: UMA
CIDADANIA LIMITADA

21. As lutas pela independência
• Na época, a independência não foi aceita no país todo. Em várias províncias
brasileiras como Bahia, Piauí, Grão-Pará, Maranhão e Província Cisplatina, o
povo pegou em armas pra combater militares fiéis a Portugal;
• O Reconhecimento e o preço da independência
• Estados Unidos (1824);
• Portugal (1825) – Exigiu o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas
(moeda inglesa);
• Inglaterra (1827) – Porém exigiu:
• Renovação do Tratado de Comércio e Navegação por mais quinze anos;
• Extinção do tráfico negreiro no prazo de três anos.

22. Uma Constituição para o Brasil
• 1823 convocação da Assembleia Constituinte para elaborar uma Constituição
para o Brasil;
• O projeto de Constituição limitava os poderes de D. Pedro I, proibindo-o de
dissolver a Câmara dos Deputados. O projeto não chegou a ser aprovado;
• A Constituição do Império
• A Primeira Constituição do Brasil foi outorgada por D.Pedro I em 25 de março
de 1824;
• Adotou Monarquia hereditária e estabeleceu os quatro poderes: Executivo,
Legislativo, Judiciário e Moderador (exclusivo do imperador);

23. Características da Constituição de 1824

24. A Confederação do Equador (1824)
• Motivos: autoritarismo de D. Pedro I,
• Crise econômico-financeira, altas constantes nos preços dos alimentos e dos
aluguéis castigavam a população pobre;
• Frei Caneca dizia: “O poder moderador é a chave mestra da opressão da
nação brasileira”;
• D. Pedro I demitiu o presidente da província de Pernambuco; os
pernambucanos reagiram e Proclamaram uma República (2 de julho de julho
de 1824) e formaram uma Junta Governativa;
• Recebeu o nome de Confederação do Equador;
• Frei Caneca e Lázaro de Souza, defendiam o fim da escravidão, porém a
maioria era escravista. Isso dividiu e enfraqueceu a liderança do movimento;
• D. Pedro I conseguiu reprimir o movimento com auxilio financeiro dos Ingleses.

25. D. Pedro I, cada vez mais impopular
• Motivos:
• Autoritarismo, crise econômico-financeira, balança comercial brasileira
apresentava-se negativa, endividamento com os ingleses (inflação);
• 1829 – o Banco do Brasil, entrou em falência.
• A Questão Cisplatina (atual Uruguai)
• Cisplatina anexada por D. João VI;
• Cisplatinos – descendentes de indígenas e espanhóis;
• Cisplatinos e Argentinos lutaram contra o Brasil;
• 25/08/1828 – Independência do Uruguai.

26. Abdicação de D. Pedro I
• 1826 – Sucessão do trono português;
• Março de 1831 – Noite das Garrafadas (RJ);
• 07/04/1831 – Abdicação de D. Pedro I, o trono passou para seu filho Pedro
de Alcântara (5 anos de idade).

27. • Fonte: Livro História “Sociedade & Cidadania (8° ano) – Capítulo 09 e
10
• Editora: FTD